Portugal emite 1,5 mil milhões de euros com juros mais negativos

IGCP voltou ao mercado para colocar bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses. Emissão acontece numa altura em que Portugal tem beneficiado de uma redução das yields da dívida.

Portugal voltou a financiar-se a curto prazo com juros negativos. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP emitiu 1,5 mil milhões de euros em bilhetes do Tesouro (BT) a seis e 12 meses, num leilão duplo realizado esta quarta-feira. Em ambos os prazos, conseguiu taxas negativas e, no caso dos títulos com prazo mais longo, foi ainda mais baixa que no último leilão.

No caso das BT a 12 meses, foram colocados 1.100 milhões de euros, com uma taxa de juro de -0,366%. O valor compara com os -0,363% conseguidos pelo país no último leilão comparável, realizado a 16 de janeiro, e aproxima-se dos mínimos históricos conseguidos há um ano: -0,389%.

Já nas BT a seis meses, o IGCP emitiu 400 milhões de euros, a uma taxa de -0,393%, ligeiramente menos negativa que os -0,399% da última colocação.

Os investidores mostraram também maior apetite pela dívida portuguesa a curto prazo. A procura superou a oferta em 2,14 vezes nos títulos a 12 meses, em comparação com as 1,82 vezes da emissão anterior. Na dívida a seis meses, a procura foi 2,31 vezes superior à oferta, face às anteriores duas vezes.

“Foi mais um leilão com sucesso para o IGCP, que continua a beneficiar do ambiente de taxas de juro negativas que vivemos na Europa”, afirmou Filipe Silve, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa. “Estas taxas historicamente baixas foram também suportadas pela subida de rating feita pela Standard and Poor’s na semana passada. Estes leilões de dívida de curto prazo continuam a contribuir para a redução do custo do serviço de dívida que o país tem”.

A emissão acontece numa altura de quebra nos juros pagos por Portugal. Nos leilões de BT, Portugal tem conseguido sempre juros negativos em novas emissões e nas Obrigações do Tesouro a 10 anos nunca se financiou a um custo tão baixo, em linha com a performance em mercado secundário. A yield da dívida portuguesa a 10 anos negoceia esta quarta-feira em 1,31%, após ter tocado o mínimo histórico de 1,26% esta semana.

Além de fatores externos, como a política monetária expansionista do Banco Central Europeu, um dos principais fatores apontados para a descida nos juros é a subida no rating da República. Na passada sexta-feira, foi a Standard and Poor’s a fazer um upgrade a Portugal e o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse à Lusa que o Estado já poupou 1.270 milhões de euros com as emissões de dívida desde setembro de 2017, altura em que o país voltou a ter uma notação de investimento.

Esta será a última colocação de BT no primeiro trimestre do ano. Segundo o IGCP, o montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado para todo o ano de 2019 deverá situar-se em cerca de 8,6 mil milhões de euros. Destes, quatro mil milhões foram logo na primeira colocação, através de dívida sindicada.

(Notícia atualizada às 16h)

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Habitação vitalícia traz “custos brutais”

  • ECO
  • 20 Março 2019

A ALP alerta para custos "brutais" implicado no novo regime de habitação vitalícia, tanto para proprietários (por via do IRS), como para os moradores (por via da caução).

O texto colocado pelo Executivo de António Costa em consulta pública para criar o Direito de Habitação Duradoura (DHD) vai ter custos “brutais” para proprietários e inquilinos. Isto segundo os cálculos da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), que explica à TSF que os moradores passam a ficar obrigados a pagar o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) pela caução de 10% a 20% do valor do imóvel. Essa caução fará, por outro lado, aumentar o IRS a pagar pelos donos das casa.

Em causa está a criação de um novo regime entre o arrendamento e a compra que dá direito a viver de forma vitalícia numa casa. A ALP sublinha que o decreto-lei em consulta pública ainda tenta isentar esta caução do IRS dos proprietários, mas tal não pode ser feito sem que a Assembleia da República altere o Código deste imposto.

Apesar de este regime pretender dar às famílias uma habitação mais estável (mediante pagamento ao proprietário da tal caução e de uma prestação por cada mês de duração de contrato), a Associação Nacional de Proprietários já fez saber que não está nada otimista.

Já a Associação Portuguesa de Proprietários acredita no sucesso do diploma, reconhecendo que o novo regime terá mais custos com impostos, mas notando que este instrumento se destina sobretudo a fundos de investimento imobiliário e não ao pequeno senhorio.

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Revista de imprensa internacional

A primeira-ministra britânica prepara-se para pedir mais tempo ao Conselho Europeu. No mundo das empresas, a Disney conclui a compra da 21st Century Fox por mais de 60 mil milhões de euros.

Theresa May vai pedir esta quarta-feira um “curto adiamento” do Brexit ao Conselho Europeu. Ao que tudo indica, esse adiamento não deverá ultrapassar os três meses. No mundo das empresas, a Disney tem o negócio fechado: compra a 21st Century Fox, por mais de 60 mil milhões de euros. Já a Google entrou na corrida do streaming dos videojogos ao apresentar a plataforma Stadia, que estará disponível ainda este ano.

Financial Times

Theresa May vai pedir à União Europeia “curto adiamento” do Brexit

A primeira-ministra britânica deverá, ainda esta quarta-feira, pedir formalmente a extensão do Artigo 50.º, que dita o adiamento do Brexit. Theresa May estará à procura apenas de “um curto adiamento”, uma margem três meses, para poder renegociar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Downing Street confirmou esta manhã que a primeira-ministra britânica não pretende protelar por muito tempo esta situação, sobretudo perante as ameaças dos eurocéticos de que podem deixar o cargo caso o Brexit seja adiado indefinidamente.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Negócio fechado. Disney compra 21st Century Fox por mais de 60 mil milhões de euros

Walt Disney fechou a compra do grupo de media e entretenimento 21st Century Fox, por 71,3 mil milhões de dólares (o equivalente a 61,5 mil milhões de euros). A fusão, que prevê uma enorme transformação na indústria do entretenimento, aguardava a aprovação de vários reguladores, depois de acionistas dos dois grupos terem chegado a acordo, em julho do ano passado. A aquisição de uma parte significativa do negócio da rival, assim como dos conteúdos envolvidos, abrem caminho para o lançamento, ainda este ano, do serviço de assinatura Disney+.plataforma com a qual a Walt Disney pretende competir com a Netflix, líder do setor.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Engadget

Com Stadia, Google entra na corrida do streaming dos videojogos

Descartou as consolas e passou diretamente para os jogos. Assim foi a entrada da Google no mundo dos videojogos. Stadia, assim se chama a plataforma de streaming da gigante tecnológica, que será apta para qualquer dispositivo — computador, tablet ou smartphone — e estará disponível ainda este ano. A tecnologia baseada na cloud faz com que o utilizador consiga jogar de forma imediata, sem qualquer necessidade de descarregar o jogo ou instalar atualizações.

Leia a notícia completa em Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Já pode esquecer o PIN. Em breve, chegarão os cartões de crédito com leitor de impressão digital

A MasterCard, a Visa e outas empresas do setor de pagamentos estão a desenvolver cartões que incorporam leitores de impressão digital. O objetivo passa por assegurar que é o próprio quem faz, de facto, o pagamento e evitar que os utilizadores precisem de memorizar e digitar os números do PIN na máquina. Ao vincular a conta a uma característica singular, o nível de segurança dos pagamentos aumenta. Este é um sistema que não é, contudo, somente utilizado no setor bancário. Na China, por exemplo, está a ser testado um sistema de pagamento através do reconhecimento facial nas estações de metro. Já nos Estados Unidos da América (EUA), está a ser desenvolvido um sistema de reconhecimento facial nos principais aeroportos.

Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Business Insider

Inditex e MIT juntos para desenvolver projetos de economia circular

O grupo Inditex assinou um acordo que o junta ao Massachussetts Institute of Technology (MIT) para desenvolverem projetos de economia circular, que visam impulsionar iniciativas mais sustentáveis, através da reciclagem de materiais têxteis, por exemplo. O investimento neste projeto vai ultrapassar os quatro milhões de dólares, o equivalente a 3,5 milhões de euros. Este montante tem, contudo, mais um destino. Servirá, também, para desenvolver áreas de investigação relacionadas à análise de datos aplicados ao negócio da moda. Não é a primeira vez que a Inditex e a MIT trabalham juntas, antes já colaboraram em projetos relacionados com logística e engenharia de operações.

Leia a notícia completa em Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

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CMVM quer ser mais eficiente. Investe 940 mil euros para melhorar software

Concurso público foi publicado esta quarta-feira. CMVM quer desenvolver uma solução de suporte à tomada de decisão nos próximos dois anos.

O regulador dos mercados financeiros vai investir no desenvolvimento tecnológico de apoio à tomada de decisão. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) lançou, esta quarta-feira, um concurso público no valor de 940 mil euros para encontrar uma solução de business intelligence.

O contrato de aquisição de serviços diz respeito à “configuração e desenvolvimento em software previamente adquirido, de uma solução de suporte à tomada de decisão (business intelligence, doravante designado por BI) para a CMVM, incluindo formação funcional e técnica aos utilizadores, apoio ao arranque do projeto, entrega de toda a documentação de projeto”, de acordo com informações publicadas em Diário da República.

Business intelligence diz respeito ao processamento e organização de dados como forma de aumentar a eficiência da atividade empresarial, nomeadamente para facilitar a análise de grandes volumes de informação. O preço base da oferta é de 939.576,00 euros e será executado por dois anos e três meses. Os candidatos devem apresentar propostas nos próximos 30 dias.

O desenvolvimento tecnológico tem sido um dos focos da CMVM. Nas prioridades definidas para este ano, incluem-se, entre outros pontos, o reforço da capacidade tecnológica e de gestão. Este programa de transformação tecnológica é cofinanciado por fundos europeus, no âmbito do COMPETE 2020.

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Já era hora para um co-branding Atlântico

A precisão da alta relojoaria Suíça junta-se à arte centenária da Vista Alegre, na criação de uma peça exclusiva apresentada no mercado nacional.

Chama-se Atlântico — numa alusão ao espírito de aventura e descoberta — e é uma edição limitada de um relógio que junta o mestre em complicações Franck Muller à não menos exclusiva Vista Alegre.

Num projeto que envolveu a Torres Distribuição, a marca suíça de alta relojoaria e a centenária Vista Alegre, o Franck Muller Atlântico foi apresentado no Museu da marca em Ílhavo. Limitado a apenas a 20 peças, o relógio em ouro conta com os numerais icónicos da marca em azul cinza.

A marca portuguesa, reconhecida internacionalmente pelas suas coleções em cristais e porcelanas, foi responsável pelo desenvolvimento da redoma e a taça, ambas produzidas a sopro, com os numerais e inscrições que são uma assinatura da manufatura suíça e que, neste caso, foram gravados e pintados à mão com tinta de ouro.

Um co-branding que faz sentido já que se juntam duas marcas de luxo a nível mundial reconhecidas pelas suas edições especiais e exclusivas e que, neste projeto, nos remetem para um sentimento de pertença ao vasto azul, à união entre o céu e o mar.

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Fundo Elliott continua a pressionar EDP para vender negócio no Brasil

  • ECO
  • 20 Março 2019

Fundo ativista considera que a elétrica ignora a oportunidade de vender a EDP Brasil, por 2,3 mil milhões de euros. Critica ainda que não haja urgência em fazer face à 'underperformance' da empresa.

O fundo Elliott continua a pressionar a EDP para vender os ativos no Brasil. O fundo ativista criado por Paulo Singer tinha já feito essa sugestão à gestão da elétrica, mas o plano estratégico apresentado na semana passada não prevê essa opção. Fontes próximas citadas pela Bloomberg (conteúdo em inglês) garantem que o Elliott não vai desistir por considerar que esta é a melhor forma de “desbloquear valor” para os acionistas.

O plano estratégico da EDP implica a venda de dois mil milhões de euros em ativos, até 2022, especialmente em Portugal e Espanha. O Elliott, que detém 2,9% do capital da empresa desde novembro e que se manifestou publicamente sobre o assunto em fevereiro, considera que a estratégia ignora a oportunidade de vender a participação de 51% na EDP Brasil, de acordo com a Bloomberg.

O negócio no Brasil era uma das bases da carta enviadas pelo fundo ativista. Sugeria à EDP a alienação de 51,2% (ou seja, a totalidade da participação) da EDP Brasil, que poderia render 2,3 mil milhões de euros e ajudar a diminuir o custo médio da dívida (que é mais elevada no mercado brasileiro que nos restantes mercados). Mas os planos da elétrica não só não fazem referência a esta hipótese, como falam da expansão no país.

Até 2022, a EDP quer investir 25% do total de CAPEX para os três anos de 12 mil milhões de euros no Brasil, ou seja, três mil milhões de euros. Só para energia solar descentralizada, são previstos um investimento de 150 milhões de reais (cerca de 35 milhões de euros) por ano. O país é classificado como um “mercado-chave”, onde pretende “manter a exposição e opção de crescimento”.

Na secção sobre crescimento em geografias onde já tem atividade, aponta para os “fortes fundamentos (por exemplo vento) e tamanho considerável do mercado” brasileiro. Quanto ao posicionamento estratégico no país, aponta ainda para “uma execução superior de projetos existentes e uma melhoria contínua das operações”,acrescentando que está “aberto a consolidação e valorização de oportunidades de crescimento”.

O Brasil é o segundo mercado onde a EDP tem maior número de clientes (3,5 milhões), apenas atrás de Portugal (5 milhões). Na conferência de imprensa que se seguiu à publicação do plano, o CEO António Mexia não fechou a porta a alterações na atividade no Brasil, tendo garantido apenas que tomará as decisões necessárias para criar valor para o grupo.

O fundo ativista critica ainda que o plano não tenha a urgência necessária para fazer face à underperformance da empresa, acrescentaram, à Bloomberg, as mesmas fontes, que pediram para não ser identificadas porque as considerações não foram tornadas públicas.

Na carta de fevereiro, o Elliott afirmou que a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges é limitativa para a empresa e defendeu que o plano alternativo poderia levar o preço da ação para os 4,33 euros, contra os 3,26 euros por ação oferecidos pelo acionista chinês e aos 3,35 euros em que negoceia esta quarta-feira na bolsa de Lisboa. O fundo queria ainda que a remuneração acionista crescesse até aos 0,24 euros até 2021, face aos atuais 0,19 euros.

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Theresa May vai pedir à União Europeia “curto adiamento” do Brexit

A primeira-ministra britânica deverá enviar, ainda esta quarta-feira, um pedido formal de adiamento do Brexit. Esse adiamento deverá ser por apenas três meses.

A primeira-ministra britânica deverá, ainda esta quarta-feira, pedir formalmente a extensão do Artigo 50.º, que dita o adiamento do Brexit. Theresa May estará à procura apenas de “um curto adiamento”, uma margem três meses, para poder renegociar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Downing Street confirmou esta manhã que a primeira-ministra britânica não está à procura de um longo adiamento, sobretudo perante as ameaças dos eurocéticos de que podem deixar o cargo caso o Brexit seja adiado indefinidamente, avança o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). A concretizar-se o adiamento, o Brexit volta a estar nos calendários uns meses depois, em junho.

Ainda hoje, a primeira-ministra Theresa May vai enviar uma carta ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, com o objetivo de fazer um pedido formal do adiamento do processo de saída do Reino Unido da UE. A decisão do curto adiamento, que poderá ser até ao dia 30 de junho, afasta, assim, o risco de uma rebelião dos ministros eurocéticos. De acordo com o Financial Times, em Bruxelas, chegou-se a falar num adiamento que ultrapassava os nove meses.

Michael Barnier, negociador-chefe para a saída do Reino Unido da UE, já tinha feito um aviso a May: o atraso do prazo definido para o Brexit (29 de março) teria de ser justificado com um “plano concreto” para acabar com o impasse. Já Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, afirma que será muito difícil tomar uma decisão sobre o Brexit ainda esta semana.

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Empresas da Zona Franca da Madeira tiveram isenção fiscal de 77 milhões em 2017

  • Lusa
  • 20 Março 2019

A taxa de IRC de 5% de que beneficiam as empresas do Centro Internacional de Negócios da Zona Franca da Madeira gerou isenção de 76,2 milhões de euros em 2017, o valor mais baixo desde 2010.

As isenções fiscais concedidas às empresas instaladas no Centro de Negócios da Zona Franca da Madeira ascenderam a 77 milhões de euros em 2017 e dizem respeito, quase na totalidade, a benefícios de IRC. A Comissão Europeia decidiu dar início a uma investigação aprofundada às isenções fiscais concedidas a empresas na Zona Franca da Madeira (ZFM).

No relatório preliminar em que baseia esta decisão, recentemente divulgado, manifesta “sérias dúvidas quanto à compatibilidade do regime executado por Portugal com o mercado interno”, concluindo que “constitui um auxílio ilegal” por poder haver incumprimento das regras aplicáveis aos auxílios estatais.

Em concreto, a Comissão quer saber se os lucros das empresas que beneficiaram de reduções do imposto sobre o rendimento (IRC) foram obtidos exclusivamente de atividades realizadas naquela zona franca e se as empresas beneficiárias criaram e mantiveram efetivamente empregos na região.

O culminar da investigação e a conclusão de que houve efetivamente incumprimento das condições poderá implicar a devolução dos benefícios fiscais em causa por parte das empresas que não tenham cumprido.

Os dados oficiais disponíveis indicam que a taxa de IRC de 5% de que beneficiam as empresas instaladas no Centro Internacional de Negócios da Zona Franca da Madeira resultou numa isenção de imposto de 76,2 milhões de euros em 2017, sendo este o valor mais baixo desde 2010 – último ano para o qual existe informação publicada.

O Ministério das Finanças disse que a Autoridade Tributaria e Aduaneira (AT) e a Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais da Madeira (AT-RAM) têm desenvolvido “processos inspetivos” direcionados aos postos de trabalho das empresas instaladas na Zona Franca da Madeira.

“No exercício das suas competências, quer a AT, quer a AT-RAM, procedem à análise da informação declarativa fiscal e contributiva disponível relativamente às empresas licenciadas na Zona Franca da Madeira [ZFM] e têm vindo a desenvolver, em ações regulares, processos inspetivos, também direcionados aos postos de trabalho de empresas auditadas”, referiu à Lusa fonte oficial do ministério tutelado por Mário Centeno.

Administrações beneficiaram dos incentivos

Entre 1987 (ano em que a zona franca foi criada) e 2014, a Comissão Europeia aprovou várias versões do regime de auxílios à ZFM, no âmbito das disposições comunitárias que regem este tipo de auxílios. No que foi aprovado em 2007 (conhecido por Regime III), para o período entre 2007 e 2013, foi decidido que as empresas registadas antes de 31 de dezembro de 2013 podem beneficiar das vantagens fiscais da ZFM até ao final de 2020.

Pelo meio foram afinados alguns critérios: a taxa de IRC subiu para 3% (entre 2007 e 2009), para 4% (de 2010 a 2012) e 5% (de 2013 a 2020) e as instituições financeiras deixaram de poder beneficiar do regime. Além disso, foram apertados os critérios de criação e manutenção de emprego para que se possa beneficiar daquela taxa de imposto reduzida. Estas alterações explicam em grande parte que o valor das isenções fiscais concedidas em sede de IRC tenha caído de 813,9 milhões de euros em 2011 para 159,9 milhões de euros no ano seguinte.

Em 2013 e 2014, aqueles montantes registariam uma ligeira subida, para os 168 milhões e 201 milhões de euros, respetivamente. De 2015 em diante a tendência tem sido de queda, com a isenção do imposto que incide sobre o lucro as empresas a diminuir para os 135 milhões de euros naquele ano, para os 103 milhões de euros no seguinte e para os 76,2 milhões de euros em 2017 – ano em que o valor total das isenções de IRC rondou os 1,08 mil milhões de euros.

As empresas instaladas na ZFM podem também beneficiar de alguns benefícios em sede de Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT) e Imposto do Selo. De acordo com o último relatório da Despesa Fiscal, em 2016 estavam instaladas no Centro Internacional de Negócios da Zona Franca da Madeira um total de 1.498 entidades, das quais 1.006 reportaram ter trabalhadores residentes naquela Região Autónoma. O número total destes trabalhadores era de 3.195.

No relatório preliminar da Comissão Europeia é referido que, em 2012, 40% dos empregos das empresas beneficiárias da ZFM relativamente aos quais foram concedidos benefícios fiscais referem-se a membros de Conselhos de Administração. Em 2013, aquela percentagem foi de 30%.

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Galp trava bolsa portuguesa. Pharol continua a brilhar

As principais praças europeias estão no vermelho. Em Lisboa, retalho e banca tentam compensar a queda da Galp Energia.

Lisboa segue a tendência de perdas nas principais praças europeias, com o PSI-20 a perder 0,07% para 5.296,60 pontos. A Galp Energia penaliza o índice, enquanto o BCP trava as perdas. Após o disparo de 15% na última sessão, a Pharol continua em alta.

Os títulos da petrolífera tombam 1,09% para 14,56 euros, numa altura em que o futuro do mercado petrolífero continua a estar em destaque. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) garantiu que irá manter o acordo de cortes de produção, mas fez alertas sobre o impacto da desaceleração do crescimento económico. O Brent negociado em Londres sobe 0,27% para 67,79 dólares e o crude WTI de Nova Iorque avança 0,1% para 59,09 dólares.

Também em baixa no PSI-20 segue o grupo EDP, com a casa-mãe a deslizar 0,09% e a eólica a ceder 0,23%. No papel, a Altri perde 0,55%, a Semapa 0,53% e a Navigator 0,32%.

Em sentido contrário, o BCP trava as perdas, a avançar 0,35% para 0,23 euros por ação. No retalho, tanto a Jerónimo Martins como a Sonae ganham 0,52%.

A Pharol volta a ser a cotada que mais sobe. Já na última sessão a empresa beneficiou dos fortes ganhos da operadora Oi — detida pela Pharol em 5,1% — bolsa de São Paulo, que, por sua vez, ultrapassou a barreira dos 100.000 pontos e renovou máximos históricos. Esta quarta-feira, os títulos da companhia portuguesa valorizam 4,15% para 0,215 euros.

“Na pré-abertura, os índices do Velho Continente apresentavam algumas perdas. A sessão será dividida em duas partes. Durante a manhã, os investidores deverão reagir aos resultados de duas empresas particularmente sensíveis ao comércio mundial e à economia chinesa (Hermés e BMW). Posteriormente, a aproximação da reunião da Reserva Federal dos EUA deverá gerar uma postura expectante entre os investidores europeus, o que se traduzirá num menor volume transacionado”, referem os analistas do BPI, numa nota de abertura do mercado.

Entre os principais índices, o pan-europeu Stoxx 600 perde 0,16%, o alemão DAX recua 0,71%, o francês CAC 40 desvaloriza 0,15%, o espanhol IBEX 35 cede 0,23% e o italiano FTSE MIB recua 0,33%.

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Negócio fechado. Disney compra 21st Century Fox por mais de 60 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Março 2019

A fusão aguardava a aprovação de vários reguladores para se tornar efetiva, depois de acionistas dos dois grupos terem chegado a acordo, em julho do ano passado.

A Walt Disney fechou esta quarta-feira a compra do grupo de media e entretenimento 21stCenturyFox, por 71,3 mil milhões de dólares (o equivalente a 61,5 mil milhões de euros), depois de ter recebido luz verde dos reguladores de vários países. A fusão, que prevê uma enorme transformação na indústria do entretenimento, aguardava a aprovação de vários reguladores para se tornar efetiva, depois de acionistas dos dois grupos terem chegado a acordo, em julho do ano passado.

A aquisição de uma parte significativa do negócio da rival, assim como dos conteúdos envolvidos, como “Star Wars”, Marvel, Pixar, “The Simpsons” e “Avatar”, abrem caminho para o lançamento, ainda este ano, do serviço de assinatura Disney+, plataforma com a qual a Walt Disney pretende competir com a Netflix, líder do setor.

A Disney assumirá o controlo, entre outros, do estúdio de cinema 20th Century Fox, dos canais FX e National Geographic, e ainda 30% do serviço de assinatura Hulu. “A combinação da riqueza do conteúdo criativo e do talento da Disney e da 21st Century Fox cria uma empresa de entretenimento global proeminente, bem posicionada para liderar numa era incrivelmente dinâmica e transformadora”, afirmou o diretor executivo da Disney, Bob Iger.

A Disney prometeu aos acionistas uma poupança de dois mil milhões de dólares até 2021. Algumas estimativas apontaram para demissões em massa, que poderão afetar quatro mil trabalhadores. Com a aquisição, a Disney absorve 15.400 trabalhadores da 20th Century Fox.

Apesar da venda do grupo de entretenimento, o até então proprietário do império Fox, o magnata Rupert Murdoch, vai manter a Fox News e a Fox Sports 1 (FS1), agrupadas sob a Fox Corporation, com foco em notícias e no desporto.

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Queixas por fraude bancária disparam no Ministério Público e Banco de Portugal

  • ECO
  • 20 Março 2019

No ano passado, o supervisor da banca enviou 20 participações ao Ministério Público, face a apenas seis em 2017. A PGR registou 284 inquéritos por burla com fraude bancária.

O aumento das queixas por fraude bancária que chegaram ao Banco de Portugal (BdP) em 2018 levaram a instituição a emitir um “alerta público” sobre crédito fácil. Segundo o Público (acesso condicionado), foram 60 reclamações, contra apenas 35 no ano anterior. As situações também são mais graves, com algumas “extremamente lesivas” para os particulares, nomeadamente com juros de 300% ou perda de bens dados como garantia.

Não só as queixas subiram, como houve um “aumento das ofertas detetadas no âmbito da monitorização desenvolvida pelo BdP”, referiu a entidade liderada por Carlos Costa. O supervisor bancário viu-se, assim, obrigado a aumentar as comunicações à Procuradoria-Geral da República (PGR), sendo que “cada comunicação pode ter como objeto indícios da prática de diversos ilícitos criminais por várias pessoas”, explicou ao Público.

No ano passado, foram enviadas 20 participações ao Ministério Público, face a apenas seis em 2017. Além destas, a PGR confirmou ao jornal que foram registados 284 inquéritos por burla com fraude bancária, nem todas relacionadas com concessão de crédito ilegal.

No alerta lançado em fevereiro, o BdP mostrou-se preocupado a concessão de crédito fácil através de propostas de empréstimo que “configuram, muito frequentemente, uma tentativa de obtenção de um benefício ilegítimo por entidades não autorizadas a conceder crédito”. Sublinhou que são usada estratégias “ardilosas”, que se aproveitam de situações “de especial necessidade das pessoas”.

De acordo com o BdP, os contactos são normalmente feitos através da publicitação de ofertas de concessão de crédito a pessoas que necessitam com urgência de “liquidez”, através da internet (redes sociais) ou em anúncios de jornais de grande tiragem.

“Algumas vezes, estas ofertas de crédito não são feitas diretamente pela pessoa que concede o empréstimo, surgindo uma entidade intermediária que, após alegadamente procurar soluções de crédito junto do sistema financeiro, informa o cliente dessa impossibilidade em face da sua taxa de endividamento e sugere-lhe a proposta alternativa de financiamento junto de ‘particulares’”, alertou ainda.

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Hoje nas notícias: fraude bancária, Navigator e Parvalorem 

  • ECO
  • 20 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Navigator foi procurar terras com eucalipto em Espanha, para a aquisição de madeira do grupo. E já tem até um projeto para a região da Galiza. Já a Parvalorem divulgou as contas de 2017. A entidade pública reduziu prejuízos, mas tem um buraco de 3,9 mil milhões de euros. Isto quando o Banco de Portugal e o Ministério Público veem as queixas por fraude bancária aumentar exponencialmente, o que já fez o supervisor lançar um “alerta público”.

Queixas por fraude bancária disparam

Em 2018, a Procuradoria Geral da República (PGR) registou 284 inquéritos por burla com fraude bancária. Já as queixas que chegaram ao Banco de Portugal (BdP) quase duplicaram, passando de 35, registadas em 2017, para 60, relativas ao ano passado. Os números explicam o “alerta público” emitido recentemente pelo supervisor bancário sobre crédito fácil, associado a práticas de crimes como usura, burla, fraude fiscal, falsificação, ameaça e extorsão.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

 

Navigator procura terras com eucalipto em Espanha. Já tem um projeto na Galiza

A Navigator procurou em Espanha alternativas às restrições portuguesas à área destinada à plantação de eucaliptos. A Galiza e a Andaluzia são duas regiões estratégicas para a aquisição de madeira do grupo, que já iniciou com um projeto de arrendamento para gestão florestal. “Aqui mesmo ao lado, em Espanha, encontramos duas regiões estratégicas para a aquisição de madeira: Galiza e Andaluzia”, revela o relatório e contas de 2018 da Navigator, que será apresentado na assembleia-geral da empresa a 9 de abril. “Por se situar a uma grande proximidade e apresentar características, em termos de terrenos florestais muito semelhantes ao Norte de Portugal, a Galiza foi alvo, em 2018, de um projeto específico”, explica.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

 

Parvalorem reduz prejuízos. Tem buraco de 3,9 mil milhões

A Parvalorem, entidade pública que gere os ativos tóxicos do antigo BPN, divulgou finalmente as contas referentes a 2017. Teve prejuízos de 78,75 milhões de euros, um valor bastante inferior ao registado no ano anterior, no qual os prejuízos atingiram os 190 milhões de euros, beneficiando do encaixe com os Miró. No entanto, os capitais próprios agravaram-se. Apresentava um buraco de mais de 3,9 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

Mutualista subscreve dívida de 65 milhões de euros das participadas

No ano passado, o Montepio Geral – Associação Mutualista subscreveu a totalidade de emissões de dívida realizadas tanto pela Lusitânia Seguros, como pelo Banco Montepio. O objetivo for reforçar os rácios de capital da seguradora e do banco através de operações cujo montante ultrapassou os 60 milhões de euros. O reforço iniciou-se em maio, mês em que a Lusitânia Seguros emitiu dez milhões de euros em obrigações subordinadas, com uma taxa de juro de 10%.

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Habitação vitalícia: proprietários e inquilinos vão ter “custos brutais”

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) considera que o texto colocado pelo Executivo em consulta pública com objetivo de criar o Direito de Habitação Duradoura (DHD) arrisca-se a ir para o “museu das curiosidades jurídicas”. Luís Menezes Leitão, presidente da ALP, diz que, na prática, o decreto-lei — que é um novo regime entre o arrendamento e a compra que dá direito a viver de forma vitalícia numa casa — vai obrigar os futuros moradores que adquiram um título de DHD sobre uma casa a pagar IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) pela caução de 10% a 20% do valor do imóvel. Luís Menezes fala em custos “brutais” com impostos e salienta que além dos moradores também os donos das casas irão pagar bastante às Finanças.

Leia a notícia completa em TSF (acesso livre).

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