MetLife disponibiliza plataforma inteligente a 200 agentes

  • ECO Seguros
  • 20 Novembro 2019

A ferramenta permite o acesso a conteúdos de formação da seguradora em tempo real, em qualquer dispositivo, lugar ou hora. Utiliza inteligência artificial e pode ser personalizada.

A MetLife, empresa de seguros de Vida e Acidentes Pessoais, está a anunciar a implementação da sua plataforma digital “Distribution Advantage Platform” (DAP) que disponibilizará conteúdos de e-learning a 200 agentes que colaboram com a Seguradora.

A plataforma, assente em tecnologia de Inteligência Artificial de última geração, permite o acesso a conteúdos personalizados, em tempo real, em qualquer dispositivo, lugar ou hora. O conteúdo de formação é constituído por material fornecido pela própria MetLife, assim como por fontes externas selecionadas, como por exemplo, podcasts e bibliotecas de código aberto.

O agente recebe da plataforma DAP sugestões de conteúdo de e-learning que sejam do seu interesse, baseados no seu desempenho e em utilizadores com um perfil digital semelhante ao seu. Desta forma, integrando tecnologia de Inteligência Artificial, a plataforma digital promove a proficiência em vendas, produtividade e formação contínua aos seus agentes.

Gonçalo Castro Pereira, diretor Face to Face da MetLife na Iberia, explica que esta “plataforma é diferenciadora porque funciona como um ‘Netflix’ da formação, ou seja, à medida que o agente vai pesquisando conteúdos, recebe sugestões sobre o tipo de formação que deve seguir”. Por outro lado, acrescenta o gestor “os agentes podem igualmente pesquisar outros conteúdos que sejam relevantes para o seu desempenho como por exemplo, aceder a informação que otimize a base de prospeção conclui”.

Com a implementação da plataforma DAP, a MetLife pretende fortalecer a capacidade da sua rede de agentes em Portugal com formação contínua, mantendo a aposta na estratégia de digitalização da companhia.

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EUA prolonga programa de seguros contra terrorismo

  • ECO Seguros
  • 20 Novembro 2019

Ciberataques é a novidade no Programa de Seguros de risco de Terrorismo na sua quarta renovação após ter sido lançado por George W. Bush em 2002.

A Câmara dos Representante dos EUA aprovou o prolongamento do Programa de Seguro de Risco de Terrorismo (TRIA) que criou, em 2002, um sistema de compensação de perdas resultantes de um ato de terrorismo. Uma das novidades previstas é a realização de um estudo sobre ciberataques.

O documento, que terá ainda de ser votado no Senado dos EUA onde também deve merecer parecer favorável, foi aprovado com 385 votos a favor e 22 contra. Uma das novidades deste prolongamento que recebeu agora luz verde é o de incluir um estudo sobre os efeitos dos ciberataques.

Este estudo deve analisar as vulnerabilidades gerais e os custos potenciais dos ciberataques cibernéticos às infraestruturas dos EUA. Por exemplo, se “a responsabilidade cibernética sob uma linha de seguro de propriedade e acidentes é uma cobertura adequada para um ato de ciberterrorismo”, se os riscos cibernéticos podem ter um preço adequado e se o mecanismo de partilha de riscos no TRIA é apropriado para ato de ciberataque.

Deve também conter recomendações sobre como o Congresso poderia alterar o atual programa para “responder à próxima geração de ameaças cibernéticas”. A TRIA criou um programa federal temporário que fornece um sistema transparente de compensação pública e privada compartilhada por certas perdas seguradas resultantes de um ato de terrorismo certificado.

O TRIA oi criado em 26 de novembro de 2002, pelo presidente George W. Bush. e foi renovado várias vezes e por diversos presidentes em 2005, 2007 e 2015.

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Sabe o que aconteceu nos mercados na 4ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 20 Novembro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Tecnologia: uma em cada dez mulheres é o único elemento feminino na sua equipa

Primeiro estudo "Pioneers" é apresentado esta tarde, em Lisboa. Conclusões incluíram respostas de mais de 500 mulheres a trabalhar na área tecnológica, em Portugal.

Uma em cada dez mulheres a trabalhar em tecnologia, em Portugal, é o único elemento feminino da sua equipa. A conclusão é do estudo Pioneers, o primeiro feito no país sobre a representatividade feminina no setor tech e divulgado pela comunidade Portuguese Women in Tech (PWiT).

Segundo os resultados, e no que diz respeito à remuneração, 38% das inquiridas refere ter sentido que ganhava menos do que os seus pares apenas por ser mulher e 49% sentiu discriminação nos processos de promoção. A falta de reconhecimento pelas conquistas por ser mulher já foi também sentida por 40% das participantes.

Apresentação do estudo Pioneers, na sede da Deloitte em Lisboa.Portuguese Women in Tech

O estudo conclui que o lento crescimento salarial e a baixa possibilidade de crescimento na carreira são fatores que afastam as mulheres do setor e que justificam a baixa presença feminina nas equipas tecnológicas. Por outro lado, a remuneração competitiva, o crescimento profissional, e o equilíbrio entre vida laboral e pessoal (por esta ordem) são fatores que atraem.

O sexismo foi também um dos tópicos tratados no estudo: 78% das inquiridas admite que já sofreu observações, piadas ou gestos sexistas pelo menos uma vez e 74% já ouviu suposições sobre a sua carreira com base no facto de ser mulher. O estudo também avança que 72% das mulheres sentiu que não foi ouvida até que um homem dissesse o mesmo e, uma em cada cinco mulheres afirma passar por estas situações “com frequência”.

De acordo com as conclusões do estudo, as oportunidades de crescimento, remuneração competitiva e flexibilidade são os aspetos mais valorizados pelas mulheres no setor tecnológico.

As conclusões do estudo, realizado em parceria com a Polar Insight e com o apoio da Deloitte, foram divulgadas esta tarde, em Lisboa, tendo contado com a participação de mais de meio milhar de mulheres que trabalham no setor tecnológico, em Portugal.

“Este estudo é o culminar de um trabalho que temos vindo a desenvolver desde 2016 (…). Pela primeira vez, temos números e insights concretos sobre a realidade nacional e podemos agora lançar mais projetos e iniciativas que respondam da melhor forma às necessidades e desafios identificados”, afirma Inês Santos Silva, cofundadora da comunidade PWiT.

Tecnologia por paixão

Quase metade das inquiridas (48%) revela que enveredou por uma carreira na área tecnológica por paixão. No entanto, a escolha de uma carreira nesta área nem sempre foi pacífica, considerando os setores tradicionalmente associados ao género oposto. Assim, quase metade das mulheres entrevistadas afirma que paixão genuína pela área tecnológica foi o “principal motivo para a opção pelo setor”, seguindo-se razões como a “estabilidade” (uma em cada três mulheres refere este tópico como principal). Terem um trabalho “intelectualmente estimulante” e também a “oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de novos conhecimentos” são as razões que ocupam o terceiro e quarto lugares, respetivamente.

“A aposta na qualificação e valorização de profissionais altamente especializados na área das tecnologias de informação é uma prioridade na estratégia de negócio. Acreditamos que o nosso papel, como líderes de mercado, é de agente de mudança e apoio à diversidade e inclusão”, assinala Gonçalo Simões, sócio e líder de talento da Deloitte.

Já a Polar Insight assinada que retratar as mulheres que trabalham em tecnológica, em Portugal, é uma ajuda à concretização da sua missão enquanto empresa. “O propósito da Polar Insight é criar ambientes de trabalho de confiança ​​e resilientes, onde as pessoas se sintam incluídas e realizadas. Acreditamos que este estudo contribui para essa missão e fornece um banco de dados extremamente necessário, com o qual as equipas se podem inspirar, identificando áreas nas suas próprias organizações que ainda exigem transformações”, sublinha James Tattersfield, managing director da Polar Insight em Portugal.

Quando se fala em procura de novas oportunidades de trabalho, mais de metade chegam às trabalhadoras via LinkedIn (52%) e através de familiares, amigos ou colegas (37%) sendo que, do total de inquiridas, apenas 11% usa plataformas especializadas para procurar trabalho.

“As mulheres inquiridas ainda se mostram muito conservadoras na procura de novo emprego, preocupando-se com a capacidade em preencher todos os requisitos da vaga. De forma geral, candidatam-se a uma posição idêntica àquela que já têm, e muitas vezes vão para empresas concorrentes”, explica o estudo.

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Portugal com menos um terço de crianças e jovens nos últimos 30 anos

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Em Portugal perdeu-se um terço da população infantil e jovens nos últimos 30 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em Portugal nasce-se cada vez menos e, apesar de a taxa de mortalidade ter diminuído, perdeu-se um terço da população infantil e jovens nos últimos 30 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Dados INE fornecidos no dia em que se assinalam os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança referem que em 1989 a população portuguesa entre os 0 e os 17 anos era de 2.594 milhões e 2018 era de 1.729 milhões.

O declínio da natalidade foi acompanhado pelo aumento da idade das mães no primeiro filho, em cerca de cinco anos, bem como as alterações nas estruturas familiares, passando a proporção de nascimentos fora do casamento de 14,5% para 55,9%.

Em contrapartida, a gravidez na adolescência apresentou uma quebra significativa em três décadas, passando de 2,7% dos nascimentos a ocorreram em mães com menos de 18 anos para 0,7% em 2018.

Nos últimos 30 anos também a taxa de mortalidade infantil decresceu passando de 12,1 óbitos por mil nascimentos para 3,3 por mil e a esperança de vida à nascença aumentou sete anos.

No que diz respeito ao indicador do trabalho, o número de empregados com menos de 18 anos diminuiu significativamente nos últimos 30 anos, passando de 5,2% da população empregada total em 1989 – altura em que era possível estar empregado partir dos 12 anos – para 0,1% no último ano.

Também o risco de pobreza tem vindo a diminuir significativamente desde 2013 (de 25,6% para 19,0% em 2017), após 10 anos em que as trajetórias destes indicadores se pautaram por descidas e subidas.

Nos últimos 26 anos tem-se assistido a um aumento expressivo da escolaridade da população em geral: em 1992, apenas 16,1% da população com 15 ou mais anos tinha o ensino secundário e em 2018 essa percentagem subiu para 40,6%.

No dia em que se assinalam os 30 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, o Presidente da República pediu atenção da sociedade como um todo para as que ainda estão em situação ou risco de pobreza.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “tem de ser a sociedade a exigir mais, a chamar a atenção para este problema” e a questionar “por que é que há aquela bolsa de pobreza de crianças” ou “por que é que ali funciona e ali funciona mal”.

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Operadoras em acordo. Atraso na chegada do 5G deve-se a condições externas

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Os administradores tecnológicos das três principais empresas de telecomunicações em Portugal concordaram que o dossiê do 5G está atrasado por causa de condições externas. Apontam o dedo à Anacom.

Os administradores com pelouro da tecnologia da Altice Portugal, Nos e Vodafone Portugal foram esta quarta-feira unânimes em afirmar que o 5G está atrasado no país porque não estão reunidas as condições externas às empresas, nomeadamente espetro. João Nascimento, administrador tecnológico (CTO) da Vodafone Portugal, Jorge Graça, CTO da Nos, e Luís Alveirinho, CTO da Altice Portugal, falavam no painel The future of 5G, no 29.º congresso da APDC.

“Do ponto de vista de pôr as mãos na massa, estamos bem”, começou por dizer o CTO da Vodafone, apontando que Portugal sempre esteve “no pelotão da frente” do 3G e 4G. “Há uma vontade inegável dos operadores, desse ponto de vista estamos bem, do resto, estamos atrasados”, acrescentou João Nascimento. “Acho que do ponto de vista da tecnologia estamos prontos, do restante estamos atrasados”, resumiu o administrador da Vodafone Portugal.

Também Jorge Graça considerou que, no que respeita ao know-how “e de montar redes, não há atraso”, mas sim no restante. “Gostava de estar a ser desafiado pelas empresas desde país” para desenvolver produtos e serviços assente em 5G, acrescentou. Isto porque a tecnologia vai “disponibilizar novas funções ao tecido empresarial português e aí nós sentimos o atraso”, afirmou o CTO da Nos.

Por sua vez, Luís Alveirinho, da Altice Portugal, disse que quando se fala em atraso é preciso ter em consideração o momento tecnológico. “Enquanto engenheiro, custa-me ter uma tecnologia disponível, clientes altamente expectantes e depois estou agarrado porque não posso fazer”, afirmou o responsável. “Não estão criadas condições externamente aos operadores para que possamos lançar este tipo de serviços. Estamos atrasados (…) porque não foram criadas condições objetivas”, uma vez que ainda não foram atribuídas as licenças de espetro, rematou.

O presidente da Anacom, João Cadete de Matos, afirmou esta quarta-feira, na sua intervenção no mesmo congresso, que “não existe qualquer atraso” nos trabalhos preparatórios do 5G.

Portugal está no top dos dez países da União Europeia com mais testes da tecnologia móvel de 5G, com projetos-pilotos em três cidades, mas ainda não faz parte dos Estados-membros com planos nacionais, segundo dados de Bruxelas.

A informação consta de um relatório de setembro (o mais recente) do Observatório Europeu para o 5G, estrutura criada no ano passado pela Comissão Europeia, que revela que “os 10 principais países europeus onde estão a ser promovidos testes [relativos à tecnologia] são Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Holanda, Portugal, Estónia e Roménia”.

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Remessas dos emigrantes caem 5,23% em setembro para 308,89 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

As remessas dos emigrantes caíram 5,23% em setembro, para 308,89 milhões de euros. As verbas enviadas pelos imigrantes em Portugal para os seus países de origem também diminuiu.

As remessas dos emigrantes caíram 5,23% em setembro, para 308,89 milhões de euros, tendência também verificada nas verbas enviadas pelos trabalhadores estrangeiros em Portugal, que baixaram 18,23%, para 37,09 milhões de euros.

De acordo com os dados do Banco de Portugal, divulgados esta quarta-feira na página do regulador bancário, as remessas enviadas pelos portugueses a trabalhar no estrangeiro baixaram de 325,95 milhões de euros, em setembro do ano passado, para 308,89 milhões em setembro deste ano, o que representa uma quebra de 5,23%.

Igualmente em baixa, as verbas enviadas pelos imigrantes em Portugal para os seus países de origem diminuíram de 45,36 milhões de euros em setembro do ano passado para 37,09 milhões de euros no mesmo período deste ano, representando uma quebra de 18,23%.

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Alibaba espera encaixar 11,6 mil milhões de euros com admissão na bolsa de Hong Kong

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

Alibaba espera encaixar até 11.686 milhões de euros em ações com a sua admissão na Bolsa de Hong, no que será a maior operação bolsista mundial efetuada este ano, até agora.

O gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba anunciou esta quarta-feira que espera encaixar até 11.686 milhões de euros em ações com a sua admissão na Bolsa de Hong, no que será a maior operação bolsista mundial efetuada este ano, até agora.

Num comunicado publicado na sua página na Internet, o grupo explica que vai oferecer 500 milhões de ações ao preço unitário de 176 dólares de Hong Kong (20,3 euros) e que os subscritores internacionais poderão exercer uma opção de compra de outros 75 milhões de ações.

Cada ação cotada na bolsa de Hong Kong equivalerá a oito ações na bolsa de Nova Iorque – onde foi a protagonista em 2014 da maior admissão à cotação em bolsa na História.

De acordo com a Alibaba, cada ‘pacote’ de oito ações de Hong Kong será vendido a 180 dólares (162,7 euros), o que permitirá um desconto 2,8% face às ações cotadas em Nova Iorque.

A empresa explicou em 15 de novembro que as ações se negociariam em lotes de 100 e seriam “completamente fungíveis” com as cotadas em Nova Iorque.

A Alibaba espera que em 26 de novembro os títulos sejam cotados na praça de Hong Kong, com o código “9988”, cuja pronúncia em chinês tem uma fonética similar à frase “prosperidade para sempre”.

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PSI-20 fecha com perdas em dia de maré vermelha na Europa

O índice de referência da Bolsa de Lisboa fechou com perdas, com 16 das 18 cotadas a encerrar com perdas. Sonae perdeu mais de 2%. Na Europa, só a Bolsa de Milão fechou em valores positivos.

A Bolsa de Lisboa encerrou esta quarta-feira em queda, com quase todas as cotadas no principal índice da praça lisboeta a terminarem o dia com perdas. Destaque para a Sonae, que encerrou as negociações a perder mais de 2%, e o peso pesado BCP, cujas ações fecharam o dia a desvalorizar 1,21%. Só a Corticeira Amorim e a EDP Renováveis escaparam às perdas. Na Europa, só a Bolsa de Milão fechou com ganhos, com os investidores receosos sobre a incapacidade de Estados Unidos e China de chegarem a um acordo que coloque um ponto final à guerra comercial.

O PSI-20, índice de referência da Bolsa de Lisboa, fechou o dia a desvalorizar 0,77%, para os 5.219,58 pontos. Das 18 empresas atualmente cotadas no PSI-20, 16 fecharam com perdas. Entre estas 16, estão pesos pesados como a EDP, que desvalorizou 0,32%, a Galp, que perdeu 0,85%, e o BCP, que desvalorizou 1,21%.

Destaque ainda para a Sonae. O grupo liderado por Cláudia Azevedo foi o que pior desempenho teve na sessão desta quarta-feira, desvalorizando 2,04%.

Na Europa, também houve uma maré de vermelho. O principal índice da Bolsa de Londres caiu 0,84%, Frankfurt caiu 0,48%, Paris 0,25% e Madrid 0,37%. O índice Stoxx600, composto por 600 empresas de várias dimensões e de vários países europeus, apresentou uma desvalorização de 0,41%.

Entre as principais praças europeias, só Itália escapou à maré de vermelho. O principal índice da Bolsa de Milão, o FTSE MIB, fechou a valorizar 0,10%.

Os investidores voltaram a demonstrar receio quanto à incapacidade dos responsáveis norte-americanos e chineses chegarem a um acordo que coloque um ponto final à guerra comercial que colocou frente a frente as duas maiores economias do mundo, e que está a pesar sobre os fluxos de comércio mundial.

Apesar de algumas aproximações noticiadas recentemente, os responsáveis chineses e norte-americanos continuam a não conseguir fechar o acordo de princípio que deveria, pelo menos, estabilizar as relações entre as duas economias, para depois se negociar um acordo comercial abrangente.

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Rentabilidade das empresas diminuiu ligeiramente em 2018

  • Lusa
  • 20 Novembro 2019

De acordo com o Banco de Portugal, a rentabilidade das empresas diminuiu ligeiramente em 2018, enquanto a autonomia financeira e os rácios de financiamento aumentaram.

A rentabilidade das empresas diminuiu ligeiramente em 2018, enquanto aumentou a autonomia financeira e melhoraram os rácios de financiamento, segundo os indicadores económico-financeiros das empresas não financeiras divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

O banco central divulgou os quadros do setor relativos a 2018, que incorporam os dados recolhidos na Informação Empresarial Simplificada. Segundo esses dados, a rentabilidade do ativo (que mede o EBITDA [lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] em percentagem do ativo) das empresas não financeiras fixou-se em 7,9% em 2018, menos 0,1 pontos percentuais do que em 2017.

Também a rentabilidade dos capitais próprios (resultado líquido em percentagem do capital próprio) se reduziu, neste caso 0,4 pontos percentuais para 8,4%. Já avaliando a autonomia financeira das empresas, que mede o capital próprio em percentagem do ativo, esta aumentou 2,2 pontos percentuais para 35,4% em 2018.

Ainda em 2018, o peso do capital próprio superou o peso dos financiamentos obtidos no ativo, que desceu 2,1 pontos percentuais para 34,0%, divulgou o BdP. O custo da dívida (que mede os gastos de financiamento em percentagem dos financiamentos obtidos) também desceu (0,3 pontos percentuais), situando-se em 2018 em 3,3%.

Melhoraram ainda os rácios de financiamento, com o rácio de cobertura de gastos de financiamento (EBITDA face a gastos de financiamento) a aumentar de 6,2 para 7,0 e o rácio de financiamentos obtidos sobre o EBITDA a diminuir 0,2, para 4,3 em 2018.

O BdP diz ainda que, em 2018, houve redução da proporção de empresas com capital próprio negativo (menos 0,4 pontos percentuais para 26,2%) e com gastos de financiamento superiores ao EBITDA (menos 0,1 pontos para 14,5%). Contudo, houve um aumento da percentagens de empresas com EBITDA negativo (mais 0,5 pontos percentuais para 30,8%) e com resultado líquido negativo (mais 0,4 pontos para 36,7%).

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Cinco respostas sobre o erro do Fisco que vai obrigar contribuintes a devolver 3,5 milhões

10 mil declarações de IRS relativas a 2015 foram corrigidas pelo Fisco, depois de ter sido detetado um erro no valor de 3,5 milhões de euros. Confuso? O ECO explica tudo.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) detetou um erro na liquidação de dez mil declarações de IRS relativas ao ano de 2015, estando agora a exigir aos contribuintes a devolução de 3,5 milhões de euros.

Que contribuintes podem esperar na sua caixa de correio uma carta do Fisco? E estão ou não isentos de juros e coimas? O ECO explica tudo, ponto por ponto.

  • Que contribuintes foram abrangidos por este erro?

Em causa estão contribuintes que iniciaram em 2014 uma atividade empresarial ou profissional, e que foram tributados em 2015 pelo regime simplificado.

Uma mudança nas regras de liquidação de IRS — que entrou em vigor em 1 janeiro de 2015, com a reforma do IRS — trouxe uma redução do imposto a pagar nos dois primeiros anos do exercício de atividade relativamente a rendimentos empresariais e profissionais resultantes de prestações de serviços de pessoas singulares que estão no regime simplificado.

Essa redução deveria ter abrangido, contudo, somente os contribuintes que tivessem iniciado a sua atividade após a entrada em vigor da norma e não os que em 1 de janeiro de 2015 já a tinham iniciado. Ou seja, os contribuintes que tinham iniciado em 2014 não deveriam ter sido alvo de desconto, aquando da liquidação das declarações de IRS relativas ao ano de 2015, o que acabou por acontecer e está agora ser corrigido.

  • Quando têm os contribuintes de devolver o imposto?

Depois de serem notificados para o pagamento do imposto em causa, os contribuintes têm 30 dias para o fazer. Podem fazê-lo através de Multibanco, MB Way, homebanking ou CTT através da referência que lhes será enviada.

  • É possível pagar em prestações o imposto devido?

De acordo com o anexo enviado aos contribuintes em causa e a que o ECO teve acesso, o contribuinte pode solicitar o pagamento em prestações para dívidas entre os 204 euros e os 5.000 euros através da opção “Planos Prestacionais – Cobrança Voluntária” disponível no Portal das Finanças. Para tal, o contribuinte não precisa nem de prestar garantia, nem de se deslocar a um serviço de Finanças.

  • E é preciso pagar juros compensatórios?

“Sendo um erro imputável à administração, não lhe serão exigidos juros”, garante o anexo que foi enviado aos contribuintes.

De acordo com o artigo 35º da Lei Geral Tributária, apesar de o imposto estar em atraso há vários anos, os juros compensatórios só poderiam ser exigidos se esse adiamento fosse justificado “por fato por facto imputável ao sujeito passivo”, o que não é o caso.

  • Os contribuintes vão ser alvo de coimas?

Fonte oficial do Ministério das Finanças garantiu ao ECO que não será exigida aos contribuintes em causa qualquer coima por causa do atraso no imposto. Isto porque — e mais uma vez — o erro foi da própria Autoridade Tributária e não do sujeito passivo.

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Fisco deteta erro em declarações de IRS. Esta é a carta que os contribuintes estão a receber

Dez mil notas de liquidação adicionais foram enviadas aos contribuintes, face a um erro detetado na liquidação do IRS de 2015.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) detetou um erro na liquidação de dez mil declarações de IRS relativas a 2015. Perante a falha, o Fisco está agora a enviar aos contribuintes notas de liquidação adicionais, anexadas às quais segue uma comunicação a explicar o erro.

Uma mudança nas regras de liquidação de IRS — que entrou em vigor a 1 janeiro de 2015, com a reforma do IRS — trouxe uma redução do imposto a pagar nos dois primeiros anos do exercício de atividade relativamente a rendimentos empresariais e profissionais resultantes de prestações de serviços de pessoas singulares que estão no regime simplificado.

Essa redução deveria ter abrangido, contudo, somente os contribuintes que tivessem iniciado a sua atividade após a entrada em vigor da norma e não os que em 1 de janeiro de 2015 já a tinham iniciado. Ou seja, os contribuintes que tinham iniciado em 2014 não deveriam ter sido alvo de desconto, aquando da liquidação das declarações de IRS relativas ao ano de 2015, o que acabou por acontecer e está agora ser corrigido.

A nota que foi enviada aos contribuintes — e que pode ler abaixo — explica também como proceder ao pagamento do imposto em falta, como pedir o pagamento em prestações da dívida e garante que não haverá lugar a juros compensatórios.

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