AXA segura reconstrutores de Notre Dame

  • ECO Seguros
  • 13 Maio 2019

A Axa deu a medida da sua ligação a Notre Dame: segura artefactos de arte e dois reconstrutores. O mercado reagiu bem à iniciativa da seguradora.

A Axa divulgou um comunicado em que lembra que a catedral de Notre Dame é classificada como monumento histórico desde 1862 e, como todas as propriedades que pertencem ao Estado, é auto-segurada pelo Estado.

Após o incêndio que consumiu uma parte da histórica catedral suspeitou-se que a maior seguradora francesa, a Axa, estivesse envolvida na vastidão das perdas. A seguradora encarregou-se de prontamente esclarecer a situação.

A Axa informou ainda que segura, no domínio da responsabilidade civil, duas empresas que trabalham os projetos de reconstrução, a Europa Echafauge e Le Bras Fréres.
Além disso, a AXA Art está envolvida no seguro de certos artefactos e objetos cerimoniais que se encontram em Notre-Dame. A causa do incêndio ainda é desconhecida e está a ser investigada.

A verdade é que o mercado reagiu bem à atitude da seguradora, sobretudo por acreditar que esta conta um contrato de resseguro adequado, mas também por ficar a saber que a Axa segura dois empreiteiros das obras de restauração da catedral.

A 15 de abril deste ano desencadeou-se um violento incêndio na Catedral de Notre Dame de Paris, datada do séc. XII e um dos mais míticos monumentos do património mundial, com o colapso da agulha central e do telhado e a danos causados em vários artefactos.

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Tesla entra no sector segurador

  • ECO Seguros
  • 13 Maio 2019

O bilionário Elon Musk, líder da construtora de carros elétricos, agastado com os prémios cobrados aos seus clientes por algumas seguradoras, vai, num mês, criar uma empresa de seguros própria

Elon Musk, o bilionário diretor executivo da Tesla, pioneira em carros elétricos, continua a expandir os seus negócios para além do setor automóvel, das energias limpas e aeroespacial. Anunciou há poucos dias, na teleconferência em que divulgou os resultados da Tesla, que a empresa irá criar o seu próprio produto de seguros, adiantando que espera que ele seja lançado no mercado em menos de um mês.

Registe-se que Musk já há anos que se vem mostrando agastado com os prémios cobrados pelas seguradoras a alguns clientes da construtora de veículos elétricos. Irritou-se especialmente com o facto de a seguradora AAA ter subido o valor do prémio dos veículos Tesla em alguns mercados devido à frequência e ao custo com os sinistros envolvendo automóveis da marca. O custo suportado por proprietários de carros Tesla para assegurar a cobertura de riscos colide com a filosofia da empresa de que os seus automóveis são mais seguros, e que o seu Autopilot ajuda os condutores e evitar colisões.

O produto de seguros da Tesla será, assegura Musk, “muito mais convincente que qualquer outro”. “Temos um conhecimento direto do perfil de risco dos clientes em função do automóvel, pelo que estes terão de aceitar, se desejarem comprar um seguro da Tesla, que não podem conduzir de uma forma insensata. Ou podem, mas, nesse caso, o custo do seguro subirá”, acrescentou.

Registe-se que a Tesla anunciou, em outubro de 2017, a sua associação à Liberty Mutual Insurance, oferecendo um plano designado InsureMyTesla. A Liberty tem-se escusado a comentar a sua associação com a Tesla.

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Marques Mendes: “Nacionalização da SIRESP não deverá avançar”

Fim de semana trouxe novidades, assegura Marques Mendes. O comentador afirma que "estão em curso negociações" no sentido de o Estado adquirir ações da SIRESP.

A nacionalização da SIRESP não deverá, afinal, avançar, adiantou Marques Mendes no habitual comentário de domingo, na SIC. De acordo com o comentador, “estão em cursos negociações no sentido de o Estado adquirir ações da SIRESP” mas a nacionalização não deverá avançar.

As mudanças surgem na sequência na notícia publicada pelo jornal Público deste sábado, que dava conta de que, em cima da mesa, poderiam estar a requisição civil e a nacionalização. “Nas últimas semanas têm acontecido várias reuniões para resolver o diferendo entre o Governo e a SIRESP, a empresa que gere a rede de emergência nacional”, descrevia o jornal.

No entanto, segundo Marques Mendes, aquilo que era uma “verdade” transformou-se, durante o fim de semana. Assim, de acordo com o comentador, as negociações “estão bem encaminhadas”, o que deverá dar lugar, em breve, a uma “aquisição amigável“.

A relação entre o Governo e a PT/Altice, principal acionista da SIRESP, estaria, segundo o Público, a chegar a um ponto de rutura, que coincide com o início da época qunte. A SIRESP terá mesmo lançado um ultimato ao Executivo, exigindo o pagamento dos 11 milhões de euros que estão em dívida, em troca da manutenção do sinal que assegura a rede de emergência nacional por satélite.

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Como “trocar por miúdos” os impostos dos graúdos

Nem sempre os graúdos conseguem esclarecer à medida das crianças o que está em causa quando se fala em impostos ou em IRS. Mas pode não ser assim tão difícil fazê-lo. E quanto mais cedo for melhor.

“A Joaninha ouve falar muito do IRS. Ela não sabe bem o que é… é um imposto, mas afinal o que é um imposto? Falam tão mal dos impostos. O pai, a mãe, os avôs, os amigos, todos dizem que pagam muitos impostos, mas será para quê? Será que recebem alguma coisa em troca? O quê?”. Questões como essas provavelmente rondam as cabeças dos mais pequenos, sobretudo em períodos como o atual, em que decorre a entrega do IRS. O que nem sempre os graúdos conseguem é “trocar por miúdos” e esclarecer à medida das crianças o que está em causa quando se fala em impostos ou em IRS. Mas pode não ser assim tão difícil fazê-lo. E uma coisa parece ser certa: quanto mais cedo melhor.

As questões colocadas acima são um excerto de um pequeno livro publicado no final de 2015 no âmbito de uma iniciativa da Ordem dos Contabilistas Certificados e pensado para crianças entre os sete e os 12 anos. Conta a história da Joaninha, uma menina de oito anos que houve frequentemente os pais falarem sobre impostos, sobre a subida dos preços, e que se questiona sobre o que são os impostos e porque é que as pessoas os têm de pagar. O livro procura dar respostas à altura da compreensão das crianças.

“Pensei que havia a necessidade de chegar de uma forma mais didática e pedagógica junto dos cidadãos em geral, e uma das camadas privilegiadas é sem dúvida a população mais jovem, a partir dos sete ou oito anos“, afirmou Clotilde Palma, autora do livro, ao ECO para justificar a escrita desse pequeno livro, salientando ainda que os mais novos “são um veículo privilegiado junto das famílias”.

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Acha que sabe o que são e para que servem os impostos?

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Quem pagou as obras da escola da Joaninha?

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Para que servem os impostos?

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Todos pagam os mesmos impostos?

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O que é o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares?

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Quando compramos uma casa pagamos impostos?

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As crianças pequenas pagam impostos?

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Neste âmbito, Clotilde Palma diz que aquilo que é importante é “que as crianças e os adultos percebam que com os impostos se cria uma relação de reciprocidade”. “Nós pagamos, mas em contrapartida vamos ter um sistema de educação e de saúde que funcionam, etc. No fundo, o que pretendo é tornar as crianças em cidadãos mais conscientes das suas obrigações e dos seus direitos“, explica.

E isso pode ser trabalhado desde idades muitos jovens e sobretudo nas escolas. “Pode e deve ser logo na escola primária, inserido em noções de cidadania e de uma forma muito soft, falando de uma forma geral que existem impostos e para o que é que eles servem. Para ficarem de uma forma geral com a perceção de ‘o porquê do imposto?’ e de ‘o que é um imposto?'”, esclarece a fiscalista.

"É importante que as crianças e os adultos percebam que com os impostos se cria uma relação de reciprocidade. Nós pagamos, mas em contrapartida vamos ter um sistema de educação e de saúde que funcionam, etc.”

Clotilde Palma

Fiscalista

E é isso que procura fazer no livro “A Joaninha e os impostos”. Dividido em cinco partes distribuídas por 49 páginas, descreve várias dúvidas relacionadas com o tema dos impostos com que a Joaninha se depara em diferentes acontecimentos do seu dia-a-dia. Essas acabam por ser esclarecidas na fase final do livro num encontro que tem com o fisquinho.

“Os impostos. Todos nós em todo o mundo precisamos de estradas, pontes, hospitais, escolas, transportes públicos… Tudo isto é muito caro e precisa de ser pago por todos aqueles que os usam e os podem pagar”, esclarece o fisquinho, depois de explicar à Joaninha que “os impostos foram criados há muito, muito tempo e servem para pagar as despesas que o Estado tem com a educação, a saúde, a segurança (a polícia), a defesa (os militares), a justiça (os tribunais) e tantas outras…”. Nesse encontro é também explicado o que é, por exemplo, o IRS e o IRC, as diferenças entre os dois impostos, bem como o que é o IMI, o IMT ou o IVA, e as situações em que se aplicam. Em paralelo foi também feito um filme e um quiz para testar os conhecimentos apreendidos.

“Se a criança perceber que um imposto é algo que pagamos porque contribui para a construção da própria escola, para que tenham melhores condições ao nível dos transportes ou da saúde, será a própria criança que de uma forma mais esclarecida já aborda os pais e se vai empenhar nos conhecimentos sobre essas matérias. Isto é um dado a nível internacional”, refere a este propósito Clotilde Palma.

"Se a criança perceber que um imposto é algo que pagamos porque contribui para a construção da própria escola, para que tenham melhores condições ao nível dos transportes ou da saúde, será a própria criança que de uma forma mais esclarecida já aborda os pais e se vai empenhar nos conhecimentos sobre essas matérias.”

Clotilde Palma

Fiscalista

Também a linguagem de transmissão dos conceitos associados aos impostos se deve moldar à idade do público-alvo. Daí terem sido publicados dois outros livros de “A Joaninha e os Impostos”, um deles vocacionado para adolescentes, da autoria de Ana Maria Rodrigues, e outro para jovens universitários, este escrito por Cidália Lopes, e que nesse caso pode ser vir mesmo de apoio a estudantes universitários

O trabalho não deve ser só das escolas

Mas o trabalho de cultivar os conhecimentos sobre impostos não se esgota da escola primária à universidade. “Devemos começar também dentro da própria casa“, defende Clotilde Palma, referindo-se aos pais, apesar de lembrar que essa missão nem sempre é fácil, já que “eles próprios têm de saber porquê”, o que nem sempre acontece.

"Pessoas que têm formação académica superior, e muitas delas até com funções públicas de elevada responsabilidade mesmo na área das Finanças, é incrível como é que ainda assim me pedem para preencher as declarações. Isso é muito sintomático.”

Clotilde Pama

Fiscalista

A fiscalista considera que “em geral”, os pais portugueses são pouco conhecedores sobre a envolvente dos impostos, referindo que tal “também se prende com uma política deficitária em termos de cidadania e educação fiscal”. Ainda assim acredita que tal está a mudar, lembrando que a própria Autoridade Tributária (AT) está a investir nisso. “Não é por acaso que a AT resolveu criar um link na página principal do seu site sobre cidadania fiscal”, diz.

A difícil relação com os impostos é transversal a muitos adultos. “Pessoas que têm formação académica superior, e muitas delas até com funções públicas de elevada responsabilidade mesmo na área das Finanças, é incrível como é que ainda assim me pedem para preencher as declarações. Isso é muito sintomático”, explica.

Uma das frases mais conhecidas de Einstein abordava precisamente essa relação difícil: “A coisa mais difícil de compreender no mundo é o imposto sobre o rendimento”.

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É o regresso da Festa do Cinema. De 13 a 15 de maio os bilhetes vão custar 2,5 euros

O evento, que decorre em Portugal desde 2015, conseguiu um recorde de espectadores no ano passado. Mais de 246 mil espectadores aproveitaram os descontos para ir às salas de cinema do país.

Vêm aí três dias de descontos nas salas de cinema de Portugal. Depois da adesão dos espectadores às edições anteriores, a Festa do Cinema volta, agora, nos dias 13, 14 e 15 de maio, para levar os portugueses às salas de cinema por 2,5 euros, valor que compara com os habituais valores que rondam os sete euros.

No ano passado, de acordo com o site do evento, a Festa do Cinema conseguiu o maior número de visitantes de sempre, aumentando em 13,17% para um total de 246.221 espectadores. Em 2018, houve mais 28.649 visitantes do que nos três dias da Festa do Cinema de 2017.

“Foram batidos todos os recordes diários das edições anteriores e foi quebrada uma marca histórica no terceiro dia da edição de 2018: pela primeira vez, a Festa do Cinema levou mais de 100 mil espectadores às salas de todo o país num só dia, naquela que foi a melhor quarta-feira do ano”, lê-se no site do evento que nasceu em Portugal em 2015.

São centenas de salas de cinema aderentes, espalhadas de norte a sul do país, mas pode consultar a lista completa através do site oficial do evento, onde também pode ver a lista de filmes em exibição nas salas de cinema.

O objetivo do evento, que vai concretizar já a quinta edição, é “promover o envolvimento do público com o ato cultural de assistência cinematográfica em sala, uma prática social por excelência que queremos cada vez mais desenvolver no nosso mercado”, refere a organização do evento.

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Cristas responde a Costa e fala na “má cara” de Pedro Marques

  • Lusa
  • 12 Maio 2019

A presidente do CDS referiu-se a Pedro Marques como "a cara do desinvestimento, da má execução dos fundos, e de uma governação perdida para o desenvolvimento nosso país".

A presidente do CDS-PP atacou este domingo Pedro Marques, a “má cara do candidato do PS” às europeias e do “desinvestimento, da má execução dos fundos”, em resposta a António Costa que criticou os “candidatos engraçadinhos” da direita.

Um dia depois de ouvir Costa atacar PSD e CDS por apresentarem “candidatos que são muito engraçadinhos para debates de televisão”, Assunção Cristas aproveitou para dar a resposta num discurso para cerca de duas centenas de apoiantes, durante um almoço de campanha, em Meda, Guarda.

“Só posso esboçar um sorriso porque António Costa tem um cabeça de lista que é a cara do desinvestimento, a cara da má execução dos fundos, que é a cara lamentável de uma governação perdida para o desenvolvimento nosso país, do mundo rural e do Interior. É essa a má cara do candidato PS”, afirmou Cristas, num breve discurso antes do “grande Nuno Melo”, o cabeça de lista do CDS às europeias de 26 de maio.

A líder centrista elogiou os atributos do candidato centrista, por entre sorrisos da assistência, e afirmou que o CDS “tem uma cara engraçada”, tentando contrapor a diferença com os candidatos socialistas: “[Nuno Melo] é a cara da voz de Portugal na Europa e dos interesses portugueses na Europa”.

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Candidato europeu do PSD e CDS não tem perdão, diz Costa

  • Lusa
  • 12 Maio 2019

"Não podemos ter à frente da Europa quem nos quis castigar e punir, como se a austeridade já não tivesse sido castigo suficiente para Portugal", disse Costa sobre o candidato europeu do PSD e CDS.

O secretário-geral do PS considerou este domingo sem perdão a “falta de respeito” do candidato europeu do PSD e CDS-PP por Portugal, ao pretender sancionar o país, depois de o ter posto sob o “jugo da austeridade”.

António Costa lançou este ataque ao candidato do Partido Popular Europeu (PPE), o alemão Manfred Weber, no final de uma longa série de intervenções no almoço comício do PS, em Mangualde, no distrito de Viseu. Na parte final do seu discurso, o líder socialista deixou “um apelo a todos os que amam a pátria, Portugal e querem o melhor para o nosso país”.

“Não podemos ter à frente da Europa quem nos quis castigar e punir, como se a austeridade já não tivesse sido castigo suficiente para Portugal. Não podemos ter à frente da Comissão Europeia quem teve desprezo total pela pobreza que cresceu em Portugal, pelos milhares de desempregados gerados pela austeridade e pelos milhares de portugueses que foram obrigados a emigrar”, declarou.

Mas o secretário-geral do PS foi ainda mais longe no ataque ao candidato do PSD e CDS à Comissão Europeia.”Nós não podemos perdoar. Nós nunca perdoaremos a quem, depois de nos ter posto sob o jugo da austeridade, ainda nos quis castigar. Nós não desculpamos, nós não perdoamos”, acentuou.

Na sua intervenção, António Costa respondeu também indiretamente à cabeça de lista do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, que o criticara por ter relações políticas próximas com o Presidente francês, Emmanuel Macron, contra-argumentando que o PS “não é um partido fechado na sua família politica”. O secretário-geral do PS invocou então a sua proximidade face ao chefe de Estado francês, mais ao centro, mas também com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, este mais à esquerda.

“Queremos construir uma grande frente progressista”, sustentou, já depois de ter deixado um recado aos setores que, de acordo com o líder socialista, pensaram que o PS estava em baixo na presente campanha europeia.

“Aqueles que diziam que Viseu era o cavaquistão e que esta campanha não está a correr bem ao PS, pois é aqui, neste distrito de Viseu, em Mangualde, que nós mostramos a força, a energia e a mobilização do PS”, numa alusão às cercas de duas mil pessoas presentes no almoço comício – de acordo com dados da organização.

Ainda numa mensagem para os que entendem que os socialistas poderão estar em queda, António Costa contrapôs que, “quem diz isso, é quem não conhece o PS”. “É quem não se recorda que este partido não nasceu na comodidade da democracia já conquistada, mas ainda na clandestinidade contra a ditadura e que, após o 25 de Abril de 1974, se forjou de novo nas ruas em defesa da liberdade e da democracia”, acrescentou.

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Pedro Marques acusa Paulo Rangel de ser o “candidato fake”

  • Lusa
  • 12 Maio 2019

"Paulo Rangel é um candidato fake. Em dez anos no Parlamento Europeu, não lhe conhecemos nenhum trabalho relevante para Portugal", disse o cabeça de lista europeu do PS.

O cabeça de lista europeu do PS, Pedro Marques, acusou este domingo o “número um” social-democrata, Paulo Rangel, de ser “um candidato fake [falso]” ao Parlamento Europeu (PE), dizendo que não se conhece dele uma única medida favorável a Portugal.

Pedro Marques falava no almoço comício do PS em Mangualde, que antecedeu uma intervenção do candidato socialista à presidência da Comissão Europeia, o holandês Frans Timmerman, na qual, numa nota de demarcação face à direita conservadora, deixou a garantia que o seu bloco político progressista e de centro-esquerda “nunca aceitará que os fascistas cheguem a Governos”.

Tal como em anteriores intervenções, o “número um” da lista europeia do PS procurou traçar um cenário de bipolarização nestas eleições europeias, considerando que de “um lado” estão “os partidos da austeridade” e “do outro” o PS com uma proposta de “novo contrato social” e que pretende aplicar na Europa a solução “alternativa” que tem no Governo português. “Na direita são os mesmos de sempre e a mesma receita do passado: austeridade, cortes e sanções”, insistiu, antes de fazer um ataque direto ao cabeça de lista do PSD.

“Paulo Rangel é um candidato fake. É um deputado que fez um relatório legislativo em cinco anos no Parlamento Europeu. Em dez anos no PE, não lhe conhecemos nenhum trabalho relevante para Portugal, uma medida ou uma ação que tenha melhorado a vida dos portugueses”, afirmou.

Segundo Pedro Marques, como Paulo Rangel “tem invocado os muitos cargos que tem no PPE (Partido Popular Europeu), então será bom explicar qual a razão por que não conseguiu influenciar a sua família política europeia quando foram pedidas sanções com força máxima contra Portugal“. “Essa direita europeia tem de ser sancionada nas urnas”, concluiu.

Depois, o candidato socialista à presidência da Comissão Europeia, Frans Timmermans, disse que ele, António Costa e George Clooney têm duas características em comum: nasceram em 1961 e têm mulheres que lutam pela justiça, pela igualdade de género e pelos direitos sociais. Na sua breve intervenção, o socialista holandês procurou salientar a forma incisiva como, em 2016, junto da Comissão Europeia, o secretário-geral do PS deixou a seguinte mensagem: “Temos de parar a austeridade”. “Tenho de dar resposta às necessidades do meu povo e já”, referiu, citando o primeiro-ministro português.

Após o elogio a António Costa e referências à oposição cerrada que o primeiro-ministro português encontrou da parte do bloco do PPE nas instituições europeias, Timmermans fez um veemente apelo ao voto e procurou traçar uma linha de demarcação face à direita conservadora, partindo do exemplo da constituição do novo Governo na Andaluzia (Espanha). “Uma aliança inaceitável com a extrema-direita. Nós não queremos confrontação e fascismo. Temos um grande desafio na Europa de hoje, que é o de parar o fascismo. Nunca autorizaremos que o fascismo comande”, acentuou.

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“Não é fácil lutar pelos de baixo” com maiorias absolutas, diz Catarina Martins

  • Lusa
  • 12 Maio 2019

"Não é fácil [fazer política] numa região com maioria absoluta do PS. Aqui sabe-se como é difícil lutar pelos de baixo quando há uma maioria absoluta", disse Catarina Martins, em visita aos Açores.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) defendeu este domingo que “não é fácil lutar pelos de baixo” quando existem maiorias absolutas, como a socialista que governa os Açores, onde o BE organizou um almoço-comício para as europeias.

“Não é fácil [fazer política] numa região com maioria absoluta do PS, e onde tantas vezes as questões essenciais (…) são esquecidas. Aqui sabe-se como é difícil lutar pelos de baixo quando há uma maioria absoluta”, vincou Catarina Martins, falando perante algumas dezenas de bloquistas reunidos na cidade da Lagoa, na ilha de São Miguel.

Sobre os Açores, a coordenadora bloquista chamou a atenção para o “enorme perigo que é a privatização da SATA”, um “serviço público essencial” que não deve ficar na mão dos privados, e lembrou ainda os dados da pobreza na região, considerando que este é um “atentado aos direitos humanos”. “Está tudo por fazer, é preciso lutar por quem tem menos, e é por isso que aqui estamos”, disse ainda Catarina Martins.

Depois, a dirigente do BE definiu a crise climática como o “maior problema” que o “país e o planeta se debruçam neste momento”. “Mesmo nos Açores”, uma zona que tem sentido uma menor pressão climática, “sabe-se que há uma urgência ambiental”, defendeu Catarina Martins. E concretizou: “Assumamos as nossas responsabilidades coletivas”.

A cabeça de lista do Bloco na lista ao Parlamento Europeu, Marisa Matias, marca também presença no almoço-comício nos Açores, estando acompanhada pelo número dois da candidatura europeia, José Gusmão, e a açoriana na lista do BE a Bruxelas, Alexandra Manes. As eleições europeias acontecem em Portugal no dia 26 de maio.

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Macan está mais Cayenne. E tem mais motor

Se a Porsche já tinha o Cayenne, para quê mais um SUV? Se dúvidas havia, o sucesso do Macan dissipou-as. É o "best seller". E em fórmula vencedora mexe-se muito pouco.

A Porsche não podia passar ao lado da tendência. Daí que tenha sido uma das primeiras fabricantes de automóveis desportivos a apostar nos SUV. Começou com o Cayenne, mas acabou por aumentar a família com um modelo mais compacto, o Macan. Foi em 2014 que nasceu aquele que viria a tornar-se num “best seller” da marca, aproveitando a boleia dos motores gasóleo. Agora, já sem o diesel, quer manter o estatuto com motores mais potentes. E, claro, um visual renovado.

Como em fórmula vencedora mexe-se muito pouco, as mudanças estéticas são mínimas. Mas são suficientes para dar um aspeto bem mais moderno ao coqueluche da fabricante de Estugarda. A grelha redesenhada, mas também às novas entradas de ar conferem ao Macan um look mais desportivo, rematado pelas jantes de maiores dimensões — agora passam a estar disponíveis até às 21 polegadas, havendo pneus de diferentes dimensões à frente e atrás.

Se na dianteira passa a contar com óticas com tecnologia LED — em opção há o Porsche Dynamic Light System Plus que distribuiu a luz de forma adaptativa –, é na traseira que as mudanças se tornam mais substanciais. O Macan segue o desenho do Cayenne, passando a contar com farolins interligados com fazem parecer o SUV menos compacto do que o que na realidade é. É tudo em LED, incluindo os quatro pontos que se acendem na travagem.

Mais tecnologia, mas com muitos botões

As mudanças prosseguem no interior, mas a Porsche poderia ter ido um pouco mais longe. Salta à vista automaticamente o ecrã de grandes dimensões que ocupa grande parte do tablier. Centra atenções, sendo também, além de fonte de entretenimento, o centro de comando para muitas das ajudas à condução do Macan. O que não está no ecrã, está mais abaixo, numa consola central repleta de botões.

Se a Porsche poderia ter aproveitado para “limpar” um pouco mais o Macan, fez bem em manter tudo o resto. Os bancos generosos garantem conforto a quem conduz, mas também aos restantes ocupantes, oferecendo bom apoio lateral para quando quem tem o volante entre mãos — especialmente o do S, que parece saído diretamente de um carro de competição –, decide carregar a sério no pedal da direita.

Apesar de ser um SUV, a posição de condução, mesmo garantindo uma visão privilegiada sobre a estrada, não dá uma sensação de vertigem. Pelo contrário. Apesar das dimensões, tem uma suspensão firme quanto baste para permitir entradas em curva a velocidades acima do habitual. Não há surpresas, por mais longa ou apertada que a curva seja, como as que encontramos na Serra da Arrábida, em Setúbal.

Muita alma debaixo do capot. E o híbrido?

Para acelerar na Arrábida, a Porsche colocou no Macan dois motores a gasolina. O primeiro, e menos potente, é um 2.0 de 245 cv, que não compromete, mas não é o mais entusiasmante. Quando se tem um Porsche entre mãos quer ouvir-se aquele ronronar… Para isso, há agora um novo motor V6, um 3.0 que já conta com 345 cv.

Se no 2.0 já se consegue boas prestações, com a caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades, a PDK, a dar uma boa ajuda para espremer todos os cavalos, com o 3.0 o Macan mostra a raça da marca. É rápido. É rápido a arrancar, a recuperar, em estrada direta, em subidas, em qualquer que seja o desafio que lhe coloquemos. É um “brinquedo” para gente grande que vê nestes SUV a conjugação ideal entre um carro de família durante a semana e um desportivo nas horas vagas.

Toda esta potência tem custos. Não só os 80 mil euros pedidos pelo 2.0 ou os 89 mil euros do 3.0, mas também os vários litros de combustível que consome. Ir de Lisboa até à Arrábida, passar para Tróia e regressar a Lisboa pela autoestrada, leva o consumo médio aos 100 km para a casa dos 12, 13 ou 14 litros… a gasolina. Falta o híbrido para ajudar a “matar a sede” ao SUV. E para o tornar mais “verde”. Mais verde que o Mamba Green Metallic, uma das novas cores do Macan.

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Rangel desafia Costa a “pensar seriamente” em manter Carlos Moedas como comissário europeu

  • Lusa
  • 12 Maio 2019

António Costa "podia pensar seriamente numa pessoa como Carlos Moedas para continuar a obra magnífica na Comissão Europeia", disse Paulo Rangel.

O cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, desafiou este domingo o primeiro-ministro, António Costa, a “pensar seriamente” na continuação de Carlos Moedas como comissário europeu para continuar a “obra magnífica”.

“Já agora daqui lanço esse repto, é o meu grande comentário a isso, é que em vez de António Costa estar a fazer, como está a fazer, projeções várias sobre comissários nas eleições europeias que são para o Parlamento Europeu, podia pensar seriamente numa pessoa como Carlos Moedas para continuar a obra magnífica na Comissão Europeia”, afirmou.

O candidato falava aos jornalistas à margem de uma iniciativa de campanha eleitoral em Vila do Conde, após instado a comentar a entrevista que o seu mandatário de candidatura, o comissário europeu Carlos Moedas, deu ao DN e à TSF, na qual afirmou que o Executivo PS teve o mérito de “continuar um rumo de credibilidade em relação às contas públicas”. Para Paulo Rangel, as palavras de Carlos Moedas devem ser lidas no plano da “retribuição de cortesia”, uma vez que o atual comissário europeu “tem sido elogiado por todos os partidos”.

Afirmando-se “nada incomodado” perante as palavras de Carlos Moedas em relação ao Governo PS na entrevista, Paulo Rangel considerou que “em rigor não colide” com o que o PSD tem dito sobre a atuação do Governo. “Nunca dissemos que não havia contas certas, que não estão a ser cumpridas as metas. O que nós dizemos é que o Serviço Nacional de Saúde está em má situação”, disse, acusando o Executivo de ter cortado no investimento público na saúde.

“Nós apresentamos em 2018 números, seja na mortalidade das mães, seja na mortalidade das crianças, números que não tínhamos há 20 anos. Há um custo que estamos a pagar das políticas deste Governo”, disse. Na entrevista, o comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação assinalou que o Governo PS deu um exemplo “muito bom na Europa” ao conseguir uma mudança de Governo no país e “continuar um rumo de credibilidade em relação às contas públicas”.

Questionado sobre se se manteria como comissário europeu na eventualidade de o atual primeiro-ministro o convidar para continuar no cargo, Carlos Moedas respondeu “não sei”. “Qualquer que seja a escolha do primeiro-ministro, e ele sabe isso, eu vou respeitá-la”, disse.

Questionado pelos jornalistas sobre um ranking publicado recentemente sobre a produtividade dos eurodeputados, que indica que Paulo Rangel foi um dos deputados que menos produziu em termos legislativos, o candidato sublinhou que em primeiro lugar o seu trabalho “é político”. “Não há falta de trabalho, há é trabalho a mais”, declarou, considerando natural que, tendo de coordenar 215 eurodeputados do PPE no PE, entre outras atribuições, o seu trabalho seja mais político e menos legislativo.

Sobre os salários dos eurodeputados, tema de um artigo do jornal Público, Rangel assentiu que “as condições de trabalho dos deputados europeus são francamente boas, tal como as condições remuneratórias”.

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Na cidade das Sete Colinas vão nascer cinco torres

Lisboa está cada vez mais alta, literalmente. A cidade tem vindo a ganhar edifícios cada vez mais altos e a tendência é para continuar. Às duas torres que já existem, vão juntar-se mais três.

A elevada procura e a escassa oferta têm feito os preços das casas disparar em Lisboa. É preciso construir de raiz e, embora isso seja difícil devido ao pouco espaço que existe na cidade, ainda há investidores que encontram terrenos onde aplicar o dinheiro. Prova disso são as cinco torres que vão passar a decorar a capital, estando duas delas já concluídas.

Fotomontagem: Lídia Leão
  • Fontes Pereira de Melo 41, ECS Capital

Foi considerada uma das maiores transações do ano no mercado de escritórios. A polémica torre de Picoas, em Lisboa, propriedade do fundo FLIT, gerido pela ECS Capital, vai finalmente ser vendida, tal como o ECO noticiou em abril. São 67,8 metros de altura que a tornam num dos edifícios mais altos da capital, aos quais se somam outros seis pisos subterrâneos. Localizado na avenida com o mesmo nome, o Fontes Pereira de Melo 41 (FPM 41) resulta de um investimento de 70 milhões de euros da promotora Edifício 41 e está prestes a passar para as mãos do fundo de investimento alemão, Deka Immobilien, por um valor superior aos 120 milhões referidos inicialmente. Envolvido em muita polémica, está pronto a receber os novos inquilinos: a consultora KPMG e a sociedade de advogados PLMJ.

Fonte Pereira de Melo 41Hugo Amaral/ECO
  • Infinity, Vanguard Properties

Chama-se Infinity e está localizada em Campolide. Esta torre com 26 andares, num total de 80 metros de altura, vai contemplar 195 apartamentos de tipologias T0 a T5 Duplex, com preços a variar entre os 350 mil e os 4,5 milhões de euros. Um projeto de 50.000 metros quadrados, com vista para Monsanto e para o Tejo, levado a cabo pela imobiliária Vanguard Properties. Ao ECO, José Cardoso Botelho, diretor da Vanguard Properties, adiantou que as obras devem arrancar em setembro deste ano e ficar concluídas dentro de cerca de três anos.

Infinity
  • Portugália Plaza, Essentia

Nos terrenos do quarteirão da Cervejaria Portugália, na Avenida Almirante Reis, deverá nascer uma torre com mais de 60 metros de altura, espalhados por 16 pisos. O projeto “Portugália Plaza” prevê a construção de 85 apartamentos, 16 escritórios e espaços de cowork, uma zona comercial no rés-do-chão e vai permitir atravessar o quarteirão entre a Almirante Reis e a Rua António Pedro. Responsável por este projeto está a Essentia, empresa que coordena os projetos do Fundo Imobiliário Fechado Sete Colinas, que por sua vez pertence a um fundo alemão. O projeto prevê um investimento total de 40 milhões de euros e já tem parecer positivo do departamento de urbanismo da Câmara de Lisboa, embora não reúna o consenso de vários especialistas do setor.

Portugália PlazaD.R.
  • Terceira torre do Centro Comercial Colombo, Sonae Sierra

Estava prevista para 2017, mas só agora foi oficialmente anunciado. A Sonae Sierra vai investir 151 milhões de euros na construção de um terceiro edifício de escritórios e na expansão da área comercial do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, devendo a obra arrancar ainda este ano. O novo edifício de escritórios — que se junta às torres Ocidente e Oriente, já existentes — terá 33.000 metros quadrados distribuídos por nove pisos e a expansão da área comercial será de 10.500 metros quadrados. Em 2015, a Sonae tinha anunciado a intenção de construir dois edifícios, um com 13 pisos e o outro com seis, num total de 48 mil metros quadrados, mas o projeto acabou por não avançar após articulação com a autarquia de Lisboa.

Centro Comercial ColomboINÁCIO ROSA/LUSA
  • Torre nos Olivais

Ainda não é certo, mas já foi entregue na Câmara de Lisboa um pedido de informação prévia (PIP). A Estamo, a imobiliária do Estado, tem à venda nos Olivais um terreno com 42 mil metros quadrados, com o qual pretende arrecadar cerca de 34,9 milhões de euros. De acordo com a proposta entregue à autarquia em novembro do ano passado, quase metade do terreno será ocupada por espaços verdes, sendo a outra metade destinada a três edifícios — habitação, escritórios, comércio e equipamentos –, num total de 71 mil metros quadrados. Um deles terá 30 pisos acima do solo e sete caves, num total de 135 metros de altura, e será destinado exclusivamente a habitação. Este terreno esteve afeto a utilização militar e, em 2002, o Estado decidiu vendê-lo a si próprio.

Torre nos Olivais, EstamoEstamo

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