Nas notícias lá fora: Tik Tok, lay-off e orçamento europeu

Além da Microsoft, também a Oracle Corp está na corrida à compra da filial norte-americana do Tik Tok. Se a venda não acontecer até 15 de setembro, Donald Trump já disse que a rede social será banida.

Há mais uma empresa na corrida à compra da filial norte-americana do Tik Tok e o Facebook lançou uma nova funcionalidade para ajudar as empresas face ao impacto do coronavírus. No Reino Unido, debate-se o prolongamento ou não do equivalente ao lay-off simplificado português. Os “frugais” estão em modo de combate para proteger o orçamento da UE dos rebates. E no Canadá, o ministro das Finanças demitiu-se.

Reuters

Oracle na corrida à filial norte-americana do Tik Tok

A Oracle Corp está em negociações com a chinesa ByteDance para comprar a operação norte-americana do Tik Tok. Também o Twitter já expressou interesse na aquisição da filial nos Estados Unidos desta popular rede social, mas a Microsoft continua a ser a “favorita” para fechar este negócio. De notar que Donald Trump já deixou claro que, se a operação norte-americana do Tik Tok não for vendida até 15 de setembro, esta plataforma será banida.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Prolongar ou não o lay-off? Governo britânico pressionado

Depois do ministro das Finanças alemão ter proposto a extensão do lay-off por mais 12 meses, aumentou a pressão sobre o Governo britânico para seguir o mesmo caminho. Os trabalhadores estão ansiosos para ver se o Executivo de Boris Johnson vai ou não reverter os planos de eliminação gradual deste regime extraordinário. O prolongamento poderia salvar milhões de empregos a curto prazo, mas o Governo britânico tem insistido que a economia tem de ter margem para se reestruturar e adaptar ao mundo pós Covid-19.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Frugais em modo de combate para proteger rebates

Os quatro “frugais”, Holanda, Dinamarca, Suécia e a Áustria, estão a usar todo o “arsenal” ao seu dispor para protegerem o valor dos rebates garantido na Cimeira Europeia. Pretendem ver o valor correspondente a esses descontos para o orçamento comunitário seja aumentado em 2% ao ano para evitar que em termos reais o valor desses desapareça num contexto de baixo crescimento económico provocado pela crise pandémica.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Facebook lança nova ferramenta. Empresas podem cobrar por eventos na rede social

O Facebook lançou uma nova funcionalidade de modo a ajudar as empresas a recuperar face ao impacto da pandemia de coronavírus. As companhias poderão promover eventos online, pelos quais poderão cobrar. No caso das empresas mais pequenas, o Facebook não cobrará qualquer taxa, durante o próximo ano. A exceção são as pequenas empresas que escolham receber as receitas através de equipamentos Apple. Neste caso, a empresa da maçã cobrará uma comissão de 30%.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Politico

Ministro das Finanças canadiano demite-se

O ministro das Finanças do Canadá anunciou a sua demissão, após tensões crescentes com o primeiro-ministro Justin Trudeau sobre os gastos com a pandemia. Bill Morneau justificou a sua saída da seguinte forma: “Ao entrarmos numa nova fase na luta contra a pandemia, é tempo de um novo ministro das Finanças liderar o caminho”. O canadiano é também objeto de uma investigação sobre a sua relação com uma instituição de caridade que empregou a sua filha e à qual o governo adjudicou um importante contrato sem concurso público. Bill Morneau ocupava o cargo desde 2015 e será gora candidato à liderança da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Contabilistas ainda estão a “reunir provas” contra a banca para entregar ao MP

A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados adianta que a denúncia contra a banca ainda não chegou ao Ministério Público. As provas ainda estão a ser recolhidas.

A Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) está ainda a reunir denúncias e provas para enviar para o Ministério Público (MP) sobre a pressão que a banca está alegadamente a fazer para que estes profissionais prestem falsas declarações sobre as quebras de faturação dos seus clientes. Em declarações à Rádio Observador, a bastonária Paula Franco adiantou que já são mais de 100 as denúncias e envolvem “os principais bancos portugueses”.

“Vamos fazê-lo [enviar as provas ao MP] até ao final do mês. Estamos a reunir provas. Continuam a chegar. Ainda ontem [segunda-feira] chegaram mais três. No final do mês, com o que tivermos, já podemos preparar as peças”, afirmou a responsável, referindo que a Ordem tem, neste momento, emails e declarações que confirmam as denúncias.

De acordo com a OCC, os gestores de conta estão a pressionar os contabilistas no sentido de atestarem falsamente quebras de faturação de, pelo menos, 40% nas empresas de modo a que estas acedam, de modo indevido, à linha de crédito de mil milhões de euros para micro e pequenas empresas, que tem garantias do Estado.

A situação está a ser considerada “grave” pela Ordem liderada por Paula Franco, que adiantou esta terça-feira que fará chegar em breve as provas ao Ministério Público. A responsável afirmou ainda que, da parte da banca, ainda não recebeu qualquer reação. “Não nos perguntaram nada sobre este assunto”, garantiu.

Da parte do Governo, o gabinete de Siza Vieira garantiu que, “no caso de se virem a provar as ilegalidade, serão naturalmente analisadas e punidas nos termos da lei“. É o Ministério da Economia o responsável pelas linhas de crédito em causa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo soberano da Noruega com prejuízos por causa da pandemia

Norges Bank apresentou uma desvalorização de 3,4% nos primeiros seis meses, o equivalente a 188 mil milhões de coroas norueguesas (17,6 mil milhões de euros).

O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, teve perdas avultadas na primeira metade do ano. Registou prejuízos de 17,6 mil milhões de euros, penalizado pela forte volatilidade registada nos mercados acionistas por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

O Norges Bank apresentou uma desvalorização de 3,4% nos primeiros seis meses, o equivalente a 188 mil milhões de coroas norueguesas (17,6 mil milhões de euros). Este resultado traduz, especialmente, a desvalorização das ações em carteira.

“Assistiu-se a grandes flutuações nos mercados acionistas neste período. O ano arrancou com otimismo, mas as perspetivas para os mercados acionistas rapidamente mergulharam quando o novo coronavírus começou a espalhar-se a nível mundial”, disse Trond Grande, vice-presidente do Norges Bank.

O fundo, que tem investimentos em muitas das cotadas da bolsa nacional, apresentou um retorno negativo de 6,8% nas suas participações detidas através de ações, que continuam a representar a maioria da alocação do fundo: 69,6%. Também o imobiliário, onde tem investido 2,8% do fundo, apresentou um retorno negativo de 1,6%.

A compensar as fortes perdas com as ações, embora não o suficiente para evitar o resultado global negativo, esteve a aposta em dívida. Cerca de 27% do dinheiro daquele que é o maior fundo soberano do mundo está alocado a títulos de dívida, tendo estes apresentado um retorno positivo de 5,1% neste período.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marks and Spencer vai dispensar 7.000 funcionários

  • Lusa
  • 18 Agosto 2020

Grupo emprega mais de 80.000 pessoas em todo o mundo. Reduções dos postos de trabalho serão feitas principalmente de forma voluntária ou por reformas antecipadas.

A britânica Marks and Spencer anunciou que vai dispensar 7.000 funcionários nos próximos três meses devido ao impacto da pandemia da Covid-19 e à queda nas visitas às lojas.

O grupo, que emprega mais de 80.000 pessoas em todo o mundo, explicou em comunicado que as reduções dos postos de trabalho serão feitas principalmente de forma voluntária ou por reformas antecipadas.

A Marks and Spencer refere na nota que pretende adaptar-se aos novos hábitos de consumo, que se aceleraram com a pandemia, e que irá apostar nas vendas online.

Os cortes vão afetar principalmente lojas no Reino Unido, especifica a Marks and Spencer, que também pretende criar empregos na área das vendas pela Internet.

“Em maio, anunciámos que aprenderíamos com a crise, aceleraríamos a nossa transformação e nos tornaríamos uma empresa mais ágil num mundo onde os hábitos de consumo mudaram definitivamente”, disse Steve Rowe, CEO do grupo, citado pela agência de notícias France Press.

“Hoje, estamos a anunciar propostas para flexibilizar ainda mais as operações nas nossas lojas e nas nossas estruturas de gestão”, acrescentou.

A Marks and Spencer também divulgou uma queda acentuada nas vendas neste verão, que diminuíram 10% entre o início de junho e o início de agosto.

A marca encontra dificuldades sobretudo no ramo do vestuário e produtos para o lar, cujo volume de negócios caiu 29,9% no mesmo período.

A Marks and Spencer considerou que aquelas áreas são afetadas pelo distanciamento físico, causado pela diminuição da ida às lojas ou aos centros comerciais.

Por outro lado, as vendas online do grupo aumentaram 39,2%, em particular devido aos investimentos realizados no aumento da capacidade de distribuição.

A Marks and Spencer registou ainda uma mudança no comportamento quanto à compra de roupas de lazer no Reino Unido, justificada pelo facto de muitos britânicos estarem em regime de teletrabalho.

A empresa anunciou também um aumento nas vendas de alimentos de 2,5% no mesmo período, apesar de ainda não estar a fazer a comercialização online daqueles produtos.

A Marks and Spencer vai iniciar a venda online de alimentos a partir de setembro, tendo manifestado confiança na parceria feita com a distribuidora Ocado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ventura afasta Marcelo de marca histórica nas presidenciais

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

Sondagem da Intercampus revela aumento das intenções de voto no líder do Chega, com Marcelo a descer do patamar dos 70%.

André Ventura está a subir nas intenções de voto para as presidenciais. A sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios (acesso pago) coloca-o no segundo lugar das preferências dos portugueses como próximo inquilino de Belém, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa. Atual presidente cai da marca dos 70%.

O líder do Chega surge com 10,1% das intenções de voto nas presidenciais, o dobro dos 5% obtidos em julho. Deu um salto nesta sondagem, afastando Marcelo da marca histórica em termos de eleições presidenciais alcançada, em 1991, por Mário Soares (70,35%).

Marcelo perde praticamente três pontos percentuais face aos 70,8% de julho para se fixar em 67,7%, enquanto a potencial candidata da área socialista, Ana Gomes, passa de 9,7% no mês passado para 8,7% em agosto. Marisa Matias (BE) e Jerónimo de Sousa (PCP) mantêm praticamente as mesmas percentagens: 4,2% e 2,5%, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Patrões em lay-off podem fazer rescisões por mútuo acordo

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

O Ministério de Ana Mendes Godinho confirma que os empregadores abrangidos pelo lay-off simplificado podem fazer rescisões por acordo, apesar de estarem impedidos de fazerem despedimentos coletivos.

Ainda que o lay-off simplificado proíba os despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho, os empregadores abrangidos por esse regime podem avançar com rescisões por mútuo acordo pelos mesmos motivos, confirmou o Ministério do Trabalho ao Jornal de Negócios (link indisponível). O mesmo se aplica aos novos apoios, incluindo o “sucedâneo” do lay-off simplificado.

O gabinete de Ana Mendes Godinho garante que as empresas podem avançar para a opção do “acordo de revogação fundamenta em motivo que permita o despedimento coletivo ou extinção do posto de trabalho”, o que garante ao trabalhador o subsídio de desemprego, embora com os limites das chamadas “quotas”.

Questionado sobre a evolução do número de rescisões que dão direito a subsídio de desemprego, o Ministério do Trabalho respondeu que não é possível desagregar, neste momento, o número de pedidos. De notar que, entre os advogados, esta não é uma questão pacífica, já que, estando os despedimentos coletivos e por extinção de posto de trabalho estão proibidos, não era claro se avançar com acordos por esse motivo seria permitido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa segue quedas da Europa com BCP a cair mais de 1%

Praça portuguesa acompanha o sentimento negativo das restantes bolsas europeias. BCP destaca-se nas quedas numa sessão em que apenas três cotadas sobem.

Lisboa está em queda, seguindo a tendência da sessão anterior. Praça portuguesa acompanha o sentimento negativo das restantes bolsas europeias, num dia em que a generalidade das cotadas negoceia no “vermelho”. O BCP destaca-se ao cair mais de 1%.

O PSI-20 recua 0,12% para 4.429 pontos. Lá fora, o Stoxx 600 cede 0,4%, à semelhança do que acontece com a generalidade dos índices do Velho Continente, penalizados pelo agudizar das tensões entre os EUA a China num contexto já de si negativo por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A pesar na bolsa nacional está o BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya recuam 1,23% para os 10,4 cêntimos, sendo esta queda determinante para o desempenho da praça portuguesa tendo em conta o peso que os títulos têm no índice.

A condicionar a bolsa está também a Galp Energia, que cede 0,5%, bem como as empresas do setor da pasta e papel, nomeadamente a Navigator e a Altri, enquanto a Mota-Engil regista a descida mais expressiva após a forte subida no arranque da semana. Cai mais de 3%.

A impedir uma descida mais expressiva da bolsa está a EDP, que soma 0,3% para 4,376 euros, bem como a Jerónimo Martins, que soma ligeiros 0,11%. A Ibersol completa o trio de subidas em Lisboa, registando uma valorização de mais de 5%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Lay-off, prendas a deputados e água

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os empregadores que tenham estado ou estejam em lay-off podem avançar com rescisões por mútuo acordo. O Fisco foi forçado a não cobrar IRS por mais-valias a emigrantes, enquanto os deputados não registaram qualquer prenda acima dos 150 euros. Foram declaradas apenas duas camisolas como ofertas.

Patrões podem fazer rescisões por acordo mútuo em lay-off

Ainda que o lay-off simplificado proíba os despedimentos coletivos ou por extinção do posto de trabalho, os empregadores abrangidos por esse regime podem avançar com rescisões por acordo mútuo pelos mesmos motivos. O Ministério do Trabalho confirma que as empresas podem avançar para a opção do “acordo de revogação fundamentada em motivo que permita o despedimento coletivo ou extinção do posto de trabalho”, o que garante ao trabalhador o subsídio de desemprego, embora com os limites das chamadas “quotas”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (link indisponível).

Nova lei das comunicações prevê vales de desconto para a Internet

O acesso à Internet através de banda larga vai passar a ser um dos serviços que tem de ser universal. Objetivo é que “todo os consumidores” e profissionais possam ter acesso a uma oferta de Internet que lhes assegure um “conjunto mínimo de serviços”, com um nível de “qualidade especificada”, bem como a um “preço acessível”. Para isso, o diploma que transpõe novo Código Europeu das Comunicações Eletrónicas prevê vales de desconto, mas também a possibilidade de imposição de tarifários mais baratos. Caberá à Anacom sugerir a entrega dos vales, mas também impor preços mais baixos. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Fisco forçado a não cobrar IRS por mais-valias a emigrantes

Os emigrantes e vistos gold com residência noutros países foram notificados pela Autoridade Tributária para pagarem IRS sobre os ganhos com ações de empresas sem ligação a Portugal. Estas operações, à luz das regras fiscais nacionais, estão isentas de impostos, mas o Fisco só reconheceu o erro em litigância. O problema em causa aconteceu com várias pessoas com contas bancárias em Portugal, apesar de serem residentes fiscais no estrangeiro. Leia a notícia completa no Público (link indisponível).

Água concessionada a empresas privadas fica sempre mais cara

O preço praticado pelos serviços de água pelas empresas privadas é sempre mais caro. Os serviços públicos chegam a cobrar seis vezes menos num ano do que os privados. Por exemplo, em Santo Tirso e na Trofa, 10 metros cúbicos valem 265 euros. Já na Régua, custam apenas 43 euros. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

Deputados só receberam duas camisolas. Não há viagens

Praticamente não houve prendas a deputados nesta legislatura. Desde o arranque, até agora, a Assembleia da República (AR) registou zero viagens oferecidas a parlamentares, tendo sido apenas declaradas duas camisolas. “Foram declaradas duas ofertas. Trata-se de camisolas, cujo valor comercial era inferior a 150 euros. Assim, nos termos do código de conduta, as mesmas foram aceites e ficaram na posse dos deputados em questão”, diz a secretaria-geral da AR. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Deputados só receberam duas camisolas. Não há viagens

  • ECO
  • 18 Agosto 2020

Desde a entrada em vigor do novo regime, foram declaradas apenas duas ofertas a deputados. Foram duas camisolas.

Praticamente não houve prendas a deputados nesta legislatura. Desde o arranque, até agora, a Assembleia da República registou zero viagens oferecidas a parlamentares, tendo sido apenas declaradas duas camisolas que por terem baixo valor foram entregues aos destinatários, revela o Diário de Notícias (acesso livre).

Depois de muitas polémicas com as prendas a deputados e membros do Governo, que chegaram a motivar demissões, com o Regime do Exercício de Funções por Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos, que entrou em vigor no primeiro dia da presente legislatura, as prendas praticamente deixaram de existir.

O registo de ofertas ainda não está disponível online, mas a secretaria-geral da Assembleia da República revela que “foram declaradas duas ofertas. Trata-se de camisolas, cujo valor comercial era inferior a 150 euros. Assim, nos termos do código de conduta, as mesmas foram aceites e ficaram na posse dos deputados em questão”. Não houve oferta de qualquer viagem, até ao momento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EUA aprovam plano para exploração de petróleo e gás em reserva da vida selvagem no Alasca

  • Lusa
  • 18 Agosto 2020

Será feita a exploração de petróleo e gás na Reserva Nacional de Vida Selvagem do Ártico, no Alasca, extenso lar para ursos polares, renas e outros animais selvagens.

O Departamento do Interior norte-americano aprovou um programa de exploração de petróleo e gás na Reserva Nacional de Vida Selvagem do Ártico, no Alasca, extenso lar para ursos polares, renas e outros animais selvagens.

O secretário do Interior, David Bernhardt, assinou o Registo da Decisão, que determinará onde será feita a exploração de petróleo e gás na planície costeira do Alaska’s Arctic National Wildlife Refuge (ANWR), uma faixa de terra de 1,56 milhões de acres (6,313 milhões de hectares) na costa norte do Alasca com o mar de Beaufort.

“O Congresso deu-nos a indicação para realizar vendas de leasing na planície costeira da ANWR e demos um passo significativo no cumprimento das nossas obrigações, ao determinar onde e em que condições o programa de desenvolvimento de petróleo e gás irá ocorrer“, disse Bernhardt, numa declaração.

O Congresso dos Estados Unidos aprovou o programa em 2017 e o Gabinete de Gestão de Terras, em dezembro de 2018, concluiu que a perfuração poderia ser feita na zona de planície costeira sem prejudicar a vida selvagem.

“O anúncio de hoje é um marco no Alasca num percurso de 40 anos para desenvolver responsavelmente o nosso estado e a nova fronteira energética do país”, disse o governador, Mike Dunleavy.

O governador republicano considerou a decisão de “um passo definitivo na direção certa para desenvolver o potencial energético desta área”, que se calcula ser entre 4,3 e 11,8 mil milhões de barris de reservas de petróleo tecnicamente recuperáveis.

Grupos ambientalistas criticaram de imediato a abertura da reserva e prometeram litigar.

“O chamado processo de revisão da administração Trump para a descarada venda da Reserva Ártico tem sido, desde o início, uma farsa. Vamos vê-los em tribunal”, avisou a responsável pela campanha do Sierra Club Our Wild America, Lena Moffitt.

O diretor executivo da Liga da Natureza Selvagem do Alasca, Adam Kolton, frisou que o clima “está em crise” e “os preços do petróleo afundaram”, no entanto, “a administração Trump [Presidente dos Estados Unidos] continua a sua corrida para liquidar o último grande deserto da nossa nação, pondo em risco os povos indígenas e a icónica vida selvagem que dele dependem”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Das máscaras obrigatórias aos casamentos com 10 pessoas, países voltam a apertar regras contra a Covid-19

Para prevenir e combater o aparecimento de novos casos de infeção de Covid-19, os países estão a reforçar medidas de restrição, que envolvem máscaras, bares e até tabaco.

Depois de uma fase em que se “achatou a curva” e se desenrolaram os planos de desconfinamento, vários países estão a registar um novo aumento no número de casos de Covid-19. Perante o surgimento de alguns novos surtos, ou até em preparação de uma segunda vaga, voltam a apertar as medidas de combate à pandemia e a impor novas restrições.

Por cá, o Governo regional da Madeira decretou o uso obrigatório de máscara nas ruas de todo o arquipélago a partir de agosto, enquanto o Governo regional dos Açores decidiu fechar discotecas e limitar o horário dos bares. O ECO reuniu as medidas implementadas pelos outros países nos últimos tempos.

Espanha proíbe fumar nas ruas e fecha bares em todo o país

Espanha está a braços com o elevado número de novos contágios pelo novo coronavírus e decidiu atuar para travar a respetiva propagação. Na semana passada, as autoridades de saúde decidiram avançar com 11 medidas e três recomendações após uma reunião de urgência com as comunidades autónomas.

Entre as medidas estão o fecho de bares discotecas e a proibição de fumar para todo o país se a distância de dois metros não puder ser respeitada. Além disso, encontra-se também a necessidade de garantir uma distância mínima de segurança de 1,5 metros nas instalações para serviço de bar e para consumo de mesa.

Também no âmbito da hotelaria, o número de pessoas por mesa é limitado a um máximo de dez. Para além disso, o horário de encerramento dos estabelecimentos será no máximo às 01h00, não podendo ainda ser admitidos novos clientes após as 00h00. Existem também várias cidades em Espanha onde é obrigatório utilizar máscara na rua.

França estuda máscara obrigatória em locais de trabalho

Em França é já obrigatório o uso de máscaras em locais públicos fechados para maiores de 11 anos, sendo que algumas cidades decidiram alargar esta obrigação para zonas ao ar livre. Para além disso, foi também prolongada a proibição de ajuntamentos com mais de cinco mil pessoas até 30 de outubro.

Agora, o governo francês está a avaliar o uso obrigatório de máscara em escritórios e outros locais de trabalho, sendo que deverá propor a medida às uniões sindicais, segundo a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Itália fecha discotecas e torna obrigatório uso de máscaras à noite

Em Itália, têm surgido novos casos que estarão associados à chegada de turistas ao país, a italianos que regressam de férias no estrangeiro e a atividades de lazer noturnas, nomeadamente entre jovens. Para controlar a situação, as autoridades de saúde decidiram implementar algumas medidas, como o fecho de bares e espaços de diversão noturna, que poderão estar na origem de surtos.

Além disso, tornou-se também obrigatório o uso de máscara entre as 18h00 e as 06h00 em locais públicos onde haja “aglomeração de pessoas”, segundo a Sky News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Feira do Relógio reabre ao público - 24MAI20

Máscara obrigatória e restrições nas discotecas na Grécia

Na Grécia definiram-se novas regras depois de um aumento no número de novos casos. O uso de máscara é obrigatório em todos os espaços públicos interiores e também em espaços ao ar livre onde o distanciamento social adequado não é possível.

Outras restrições que entraram em vigor este mês não permitem a permanência de clientes em pé em bares, discotecas e estabelecimentos de música ao vivo e são proibidas festas ao ar livre até o final de agosto, adianta a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Casamentos só com 10 pessoas na Bélgica

No final do mês passado, apertaram-se as restrições na Bélgica devido ao surgimento de novos casos. Há restrições à “bolha social” com quem as pessoas podem contactar, e as idas ao supermercado voltam a ter condições iguais às do confinamento, sendo que se devem fazer as compras sozinho, ou acompanhado de um menor, que viva na mesma habitação, ou por alguém que precise de assistência, durante um período de meia hora, segundo a France 24 (acesso livre, conteúdo em inglês).

As medidas incluem também reduzir os limites de eventos públicos para 100 pessoas no interior e 200 pessoas ao ar livre, enquanto reuniões de família ou amigos — incluindo casamentos — serão limitadas a um máximo de 10 pessoas. Anteriormente, tinham já sido reforçadas as restrições, tornando o uso de máscaras obrigatório em espaços exteriores cheios, bem como exigindo que os proprietários de bares e restaurantes registassem os dados de contacto dos clientes.

Coreia do Sul aperta medidas em bares e desportos

A Coreia do Sul também decidiu endurecer as restrições, depois de registar o número mais elevado de novos casos diários em cinco meses. As medidas aconselham instalações de alto risco, como discotecas, bares de karaoke, ginásios e restaurantes com buffet, a fechar ou impor restrições como distanciamento, verificações de temperatura, manter de listas de clientes e uso de máscaras.

As novas diretrizes de distanciamento social, que entraram em vigor no domingo vão decorrer por duas semanas, incluem restrições a encontros e atividades, bem como a desportos profissionais, que serão novamente disputados à porta fechada na capital, de acordo com a ABC News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Michelle Obama apela ao voto em Biden “como se vidas dependessem disso”

  • Lusa
  • 18 Agosto 2020

Trump é "o Presidente errado" para os Estados Unidos. Michelle Obama apela à eleição de Joe Biden a 3 de novembro.

A antiga primeira-dama Michelle Obama defendeu o voto em Joe Biden nas eleições presidenciais de 3 de novembro, durante a Convenção Nacional Democrata, apelando aos eleitores para que votem “como se as suas vidas dependessem disso”.

Num discurso em que recordou a violência policial e o racismo, mas também a pandemia de Covid-19, Michelle Obama apelou à mudança face à “total falta de empatia” do Presidente republicano, Donald Trump.

“Mais de 150 mil pessoas morreram e a nossa economia está num caos por causa de um vírus que este Presidente desvalorizou durante demasiado tempo”, acusou.

“Se pensam que as coisas não podem piorar, confiem em mim, podem, e irão [piorar], se não fizermos uma mudança nesta eleição. Se temos alguma esperança de acabar com este caos, temos de votar em Joe Biden como se as nossas vidas dependessem disso”, instou.

Michelle Obama denunciou ainda a “total falta de empatia” de Donald Trump, na primeira noite da convenção, afirmando que é “o Presidente errado” para os Estados Unidos e apelando à eleição de Joe Biden a 03 de novembro.

“Ele simplesmente não pode ser quem precisamos que ele seja para nós. É o que é”, disse.

A antiga primeira-dama criticou também a gestão de Trump dos protestos originados pela morte de George Floyd às mãos da Polícia, em maio.

Recordando os nomes de Floyd e “das pessoas inocentes de cor que continuam a ser assassinadas”, Michelle Obama apontou que “o simples facto [de afirmar] que ‘as vidas dos negros contam’ merece uma reação de derisão do mais alto representante da nação”.

“Cada vez que olhamos para a Casa Branca em busca de liderança, ou conforto, ou alguma aparência de estabilidade, o que obtemos em vez disso é caos, divisão e uma completa e total falta de empatia“, acusou a ex-primeira dama dos Estados Unidos, num discurso que encerrou a primeira noite da convenção, que se realiza de forma virtual, por causa da pandemia.

Michelle Obama foi, juntamente com o senador Bernie Sanders, a estrela do dia no arranque da Convenção Democrata, na segunda-feira (madrugada de hoje em Portugal).

A convenção democrata, que arrancou na segunda-feira na cidade de Milwaukee, no estado do Wisconsin, decorre até quinta-feira, altura em que o antigo vice-Presidente Joe Biden deverá fazer o discurso de aceitação da candidatura democrata.

No encontro falarão também o ex-Presidente Barack Obama (2009-2017), a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e a jovem congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez.

As maiores figuras do Partido Democrata não vão viajar para Milwaukee. Apenas os delegados democratas naquela cidade discursarão no local.

Os outros discursos, incluindo os de Barack Obama, Hillary e Bill Clinton, bem como dos candidatos Kamala Harris e Joe Biden, serão transmitidos online.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.