Primeiro foram as máscaras que inativam o vírus. O que se segue?

Em entrevista, Diana Teixeira Pinto, Responsável de Marketing e E-commerce da MO, explica como a marca entrou na chamada moda protetora, em tempos de pandemia.

http://videos.sapo.pt/pz7CdqC305AQm0urCn9w

Enquanto o país entrava em confinamento, na MO as equipas de design e de desenvolvimento de produtos continuaram a inovar. O primeiro passo e que já chegou ao mercado é a máscara MOxAdTech, que superou com sucesso os testes realizados pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), e a tornam na primeira máscara com capacidade de inativar o vírus que causa a COVID-19.

Totalmente “made in Portugal”, o projeto resulta da cooperação entre a comunidade empresarial, académica e científica. Diana Teixeira Pinto, responsável de Marketing e E-commerce da MO, marca do grupo Sonae, explica o processo e como a pandemia levou a marca de moda a desafiar-se e a inovar no mercado.

Uma inovação que pode não ficar por aqui, já que na sede da empresa, o tema da moda protetora, uma tendência internacional, está em cima da mesa de trabalho, como nos conta nesta entrevista.

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Centenas manifestam-se em Lisboa e no Porto contra intimidação e racismo da extrema-direita

  • Lusa e ECO
  • 16 Agosto 2020

Centenas de pessoas manifestaram-se em Lisboa e no Porto contra “tentativas de intimidação” a três deputadas e a sete ativistas antifascistas e antirracistas.

Manifestantes no Porto durante a concentração “Unidos Contra O Fascismo” organizada pela Frente Unitária Antifascista “contra discursos xenófobos, racistas e tentativas de intimidação” e “face às ameaças e chantagens por parte de organizações de extrema-direita neonazis que recaíram sobre sete ativistas antifascistas e anti-racistas e três deputadas”.MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

Cerca de trezentas pessoas participaram no Porto, durante a tarde deste domingo, numa concentração contra “tentativas de intimidação” a três deputadas e a sete ativistas antifascistas e antirracistas, constatou a Lusa no local. Também em Lisboa, sob o mesmo mote, os manifestantes concentraram-se na Praça Luís de Camões com cartazes contra o “fascismo” e entoando gritos de protesto.

Entre os manifestantes concentrados no Porto encontrava-se Luís Lisboa, coordenador do núcleo de Guimarães da Frente Unitária Antifascista (FUA), um dos primeiros ativistas a formalizar queixa-crime pelas ameaças e que disse encontrar-se já sob proteção policial. “Temos de nos insurgir contra esta vil ameaça. Isto não passa de terrorismo”, afirmou aos jornalistas.

Este tipo de ameaças, sublinhou, “só se pode combater com a decência, com a fraternidade, com a solidariedade e com o levantamento popular. Isto não é um ataque a dez pessoas, é um ataque a todo o país. E todo o país tem de combater, mais do que nunca, estas tentativas de retrocesso, de voltar ao passado”.

Durante a concentração, que prosseguia pouco depois das 16h00 e que estava a ser acompanhada por um discreto dispositivo policial, mas sem quaisquer incidentes, ouviram-se palavras de ordem como “fascismo nunca mais”.

Também presente no protesto do Porto, outra ativista da FUA, Andreia Santos, recusou a “cedência ao medo”, face às tentativas de intimidação. “Medo não é o que nos move. Não o sentimos e não vamos de deixar de ser antifascistas. Se vão recorrer a métodos pidescos, não nos vão intimidar”, garantiu, num discurso pautado por críticas à legalização do partido de extrema-direita Chega, que lhe permitiu eleger um deputado.

Mas recusou que o Chega seja, por si só, culpado disto tudo. “O Chega não é a causa. O Chega veio normalizar o discurso da extrema-direita”, acrescentou.

Ativistas em Lisboa durante a concentração “Unidos Contra O Fascismo” organizada pela Frente Unitária Antifascista.ANTÓNIO COTRIM/LUSA

Tino de Rãs, do partido RIR, juntou-se igualmente ao protesto, “a pedido da filha”, porque — disse — “é preciso lutar contra aqueles que andam à boleia da democracia”.

Nos últimos dias, três deputadas e sete ativistas foram alvo de ameaças por uma autoproclamada “Nova Ordem de Avis – Resistência Nacional”, que reivindicou também uma ação junto à associação SOS Racismo.

Na quinta-feira, o Ministério Público instaurou um inquérito-crime ao assunto, um dia depois de o dirigente da SOS Racismo Mamadou Ba ter prestado declarações na Polícia Judiciária e ter confirmado a receção, juntamente com mais nove pessoas, de uma mensagem de correio eletrónico a estipular o prazo de 48 horas para abandonar o país.

Ao comentar as ameaças, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recomendou aos democratas “tolerância zero” e “sensatez” para combater o racismo. Tal como o Governo, que condenou estas ações como “uma ameaça à própria democracia”, o presidente da Assembleia da República e vários partidos repudiaram as ameaças feitas aos ativistas e à associação.

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Google Trends: Liga dos Campeões chega a Lisboa e ao topo das pesquisas

  • Tiago Lopes
  • 16 Agosto 2020

O arranque da fase final da Champions em Lisboa marcou a semana nas pesquisas no Google. Lá fora, Bolsonaro insiste na cloroquina. Nos negócios, Fortnite foi excluído das lojas de apps.

Lisboa foi a cidade escolhida para decidir quem vai ser o grande vencedor da Liga dos Campeões este ano. Numa competição que teve de ser improvisada devido à pandemia, oito equipas chegaram esta semana à capital para disputarem a “final-8”. A prova, que teve início na quarta-feira e termina a 23 de agosto, tem sido um dos assuntos mais pesquisados pelos internautas.

Outro dos temas mais pesquisados a nova vacina da Rússia contra a Covid-19, já aprovada, mas “saltando” alguns dos passos tidos como essenciais para se saber se é mesmo segura. Nos negócios, a rede social de vídeos TikTok pode mesmo ter de sair dos EUA, caso não seja encontrada uma solução para a venda das operações até 15 de setembro.

Cá dentro

Agosto é, por norma, um mês menos intenso no que diz respeito à atualidade noticiosa. O futebol é a exceção, sobretudo se contarmos que este é um ano atípico devido à Covid-19. E que a grande decisão de quem ganha a maior competição mundial de clubes teve de ser adiada para este mês.

O assunto ganha ainda maior relevância depois de ter sido decidido que a fase final teria lugar em Lisboa, em jogos a serem disputados no Estádio da Luz e no Estádio de Alvalade. Assim, e sem grandes surpresas, o tema mais pesquisado na semana passada pelos portugueses no Google foi mesmo a Liga dos Campeões.

Em pleno verão, a proibição temporária dos banhos em algumas praias nacionais, depois de ter sido detetado a presença de Medusa Velella, levou a milhares de pesquisas por parte dos internautas. Na terça-feira, foi hasteada a bandeira vermelha nas praias de Carcavelos e de São Pedro do Estoril, em Cascais, após ter sido detetada a presença de Medusa Velella, segundo uma nota da Autoridade Marítima Nacional.

Após o alerta dos nadadores salvadores das duas praias, o capitão do Porto e comandante local da Polícia Marítima de Cascais ordenou que fosse hasteada a bandeira vermelha, de forma a impedir que os banhistas fossem a banhos nestas praias.

Depois do incidente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um comunicado onde explicou que “o fenómeno está a ocorrer em pequenas quantidades, incluindo em algumas ilhas dos Açores”, referindo que é “aconselhável evitar o contacto direto com os mesmos de forma a evitar potenciais reações alérgicas, em caso de maior sensibilidade”. Ainda assim, o IPMA considera não haver “evidências de queimaduras ou problemas de saúde associados”.

“Esta manhã foi registada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus.” Foi assim que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a primeira vacina contra a Covid-19 na passada terça-feira. O caso tornou-se rapidamente num dos assuntos mais pesquisados no Google pelos portugueses.

Após o anúncio do presidente russo, a comunidade científica questionou a decisão de registar a vacina antes de completada uma fase alargada de estudos em humanos, que demora vários meses e envolve milhares de voluntários. No mesmo dia, o Ministério da Saúde da Rússia anunciou que a vacina vai entrar em circulação a 1 de janeiro de 2021.

O piloto português de MotoGP, Miguel Oliveira, conseguiu o melhor resultado da sua carreira ao garantir o sexto lugar no Grande Prémio da República Checa e também despertou a curiosidade nas pesquisas no popular motor de pesquisa. “Acho que foi a minha melhor corrida até agora na MotoGP e quando se dá tudo o que se tem e outro ganha, não se pode pedir mais”, disse o piloto português no final da prova.

A notícia da concentração de que um grupo de nacionalistas equipados com máscaras brancas no rosto, e acompanhados de tochas, em frente à sede da associação SOS Racismo, protestando contra o que consideraram “racismo anti-nacional” e homenageando “polícias mortos em serviço”, foi outra das notícias mais pesquisadas na semana passada. O racismo em Portugal está, de resto, na ordem da atualidade mediática e política.

Depois deste episódio, o dirigente do SOS Racismo, Mamadou Ba, disse ao Público que “uma coisa é fazerem uma manifestação no espaço público em que assumem uma posição política contra o anti-racismo, o que é inaceitável em democracia, mas elegerem uma organização anti-racista como alvo a abater, fazer ameaças de morte e, não contentes, fazerem uma parada militar à moda de Ku Klux Klan, ultrapassa todos os limites do confronto ideológico”.

Lá fora

  • Descarrilamento de comboio na Escócia faz três mortos. O descarrilamento de um comboio na Escócia provocou a morte a três pessoas e fez mais seis feridos. O acidente ocorreu na quarta-feira, perto da cidade de Stonehaven, numa zona que tinha sido muito afetada pelas cheias.
  • Bolsonaro diz ser “prova viva” da eficácia da cloroquina. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse ser a “prova viva” de que a cloroquina é um tratamento eficaz contra a Covid-19, garantindo ter tomado o medicamento durante o período em que esteve infetado pelo novo coronavírus. O chefe de Estado brasileiro continua a insistir neste tratamento, apesar de a Organização Mundial da Saúde ter suspendido a utilização do mesmo por não o considerar seguro.
  • Biden escolhe Kamala Harris para candidata a “vice”. Joe Biden, candidato democrata às eleições presidenciais nos Estados Unidos, escolheu a senadora da Califórnia Kamala Harris para candidata a vice-presidente. A informação foi avançada na conta de Twitter de Biden: “Tenho a grande honra de anunciar que escolhi Kamala Harris — uma lutadora destemida a favor dos mais fracos e uma das melhores pessoas a servir o país — como minha parceira.” As eleições presidenciais nos Estados Unidos terão lugar a 3 de novembro.

Nos negócios

  • TikTok poderá ficar indisponível para download nos EUA se não for vendido até 15 de setembro. É uma corrida a contrarrelógio. Se a empresa chinesa ByteDance não chegar a um acordo para vender o TikTok nos EUA até 15 de setembro, o mais provável é que se assista ao fim da popular rede social de vídeos naquele país. A notícia foi divulgada na semana passada, depois de a Reuters ter tido acesso a um documento da Casa Branca que dava conta dessa informação.
  • Fortnite excluído das lojas de aplicações. A Google e a Apple decidiram excluir da Play Store e App Store o popular jogo Fortnite, depois de a promotora Epic Games ter lançado uma forma de contornar as taxas cobradas pelas duas gigantes. Em resposta, a dona do jogo decidiu processar as duas multinacionais, alegando abuso de posição dominante e práticas anticoncorrenciais.
  • Facebook admite falta de controlo em conteúdos de suicídio e nudez infantil. O Facebook assumiu que a empresa tem dificuldade em controlar conteúdos relacionados com suicídio e nudez infantil devido. A empresa revelou ainda dados que mostram como a pandemia afetou o normal funcionamento das equipas de moderadores de conteúdos.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada todos aos fins de semana, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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Vacinação voluntária em massa na Rússia começa dentro de um mês

  • Lusa
  • 16 Agosto 2020

A vacinação voluntária em massa na Rússia contra a covid-19 deverá ter início dentro de um mês, anunciou o diretor do Centro de Microbiologia e Epidemiologia Gamaleya, Alexandr Ginzburg.

A vacinação voluntária em massa na Rússia contra a Covid-19 deverá ter início dentro de um mês, anunciou o diretor do Centro de Microbiologia e Epidemiologia Gamaleya, Alexandr Ginzburg.

Em declarações à agência oficial russa RIA Novosti, citada pela Efe, o cientista que desenvolveu a primeira vacina registada no país contra a Covid-19, a Sputnik V, indicou que nos próximos sete ou dez dias terão início os estudos, após o registo da vacina pelo Ministério da Saúde russo, em que serão vacinadas dezenas de milhares de putin

“Aparentemente, o Departamento de Saúde de Moscovo planeia incluir nessas dezenas de milhares de pessoas médicos que trabalham na ‘zona vermelha’ (onde tratam os pacientes mais graves vítimas da Covid-19). E isso está completamente correto”, adiantou.

Alexandr Guinzburg assinalou que os estudos terão a duração de entre quatro e seis meses, o que não será um obstáculo para o início da vacinação em massa da população, que, como já declararam as autoridades do país, será voluntária.

“A vacinação em massa vai começar com algum atraso, porque a maioria das vacinas já produzidas será usada nos estudos. As restantes destinar-se-ão aos cidadãos. O atraso pode ser de duas ou três semanas, talvez um mês”, explicou o investigador.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia havia registado a primeira vacina do mundo contra a Covid-19, alertando que esta, como as demais, deve seguir os procedimentos de pré-qualificação e revisão estabelecidos pelo organismo. A vacina russa não estava entre as seis que a OMS considerou na semana passada estarem em fase mais avançada.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que a Rússia “saltou alguns ensaios” durante o desenvolvimento da vacina e garantiu que o seu país não fará o mesmo. O diretor dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, Francis Collins, chegou a comparar a uma “roleta russa” a decisão dos investigadores que desenvolveram a vacina na Rússia, por saltarem aquilo que ele descreveu como “partes fundamentais” do processo de aprovação.

Segundo a Efe, até o momento, a Rússia tem diagnosticados 922.853 casos de Covid-19 e 15.685 mortes pela doença. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.775 pessoas das 53.981 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Potência sueca. Este é um S60 em esteróides

Num mundo de SUV, pequenos e grandes, mas também de carrinhas, uma berlinda familiar destaca-se. E se for potente, como o S60, ainda mais.

Um automóvel familiar não tem obrigatoriamente de ser chato. Há muito que as marcas, especialmente as premium, perceberam isso. Daí que, mesmo numa altura em que as carrinhas, mas principalmente os SUV, dominam as preferências dos consumidores, colocam no mercado berlinas cheias de estilo, mas também bastante potentes.

Foi isso que a Volvo fez com o S60. Além dos diesel, dotou-o de um motor a gasolina — que se junta aos híbridos — numa versão mais desportiva, a R-Design. Num modelo que já conta com linhas fortes, este pacote reforça o estilo mais musculado de uma versão que vai além look. No T5, há potência, como se percebe pelo difusor traseiro que alberga a dupla saída de escape. Debaixo do capot está um dois litros sobrealimentado capaz de debitar 250 cv.

A potência ouve-se ao “rodar da chave” — na realidade é ao rodar de um simples botão na consola. Há um ronronar capaz de acelerar o batimento cardíaco. E o “teste” ao pedal do acelerador devolve um ronco que deixa antecipar uma resposta vigorosa na estrada. Bastam 6,5 segundos para chegar a marca dos 100 km/h, sendo fácil ver o velocímetro subir, subir e subir. Há muito motor, assim houvesse uma estrada fechada para o testar.

Desportivo, mas joga pelo seguro

A rapidez do 2.0 merecia, contudo, uma caixa mais despachada. Se numa condução descontraída a Geartronic de 8 velocidades se revela uma ótima aliada, numa condução mais desportiva pedia-se mais vigor. Não são raras as vezes em que a mão direita vai em direção ao joystick para ajudar a caixa a perceber o que o pé direito quer. Mesmo optando pelo modo de condução mais desportivo, falta-lhe um toque mais racing.

Dando uma ajuda à Geartronic, consegue-se desfrutar da potência do T5, mas não sem algumas limitações. Não estamos perante um chassis de um desportivo, mas sim uma base de um modelo potente, mas familiar. Permite-nos brincar um pouco, mas muito rapidamente os sistemas de segurança ativa marcam a sua presença. Apesar de ser um automóvel potente, é um Volvo. A segurança está-lhe no ADN.

Fatura pesada? Depende do pé

Uma condução mais desportiva traz, obviamente, custos mais avultados. Não é difícil ver o computador de bordo devolver médias de dois dígitos. Contudo, quando se alivia a pressão no acelerador, consegue-se baixar de forma expressiva os valores dos consumos.

Não será todos os dias, nem em todas as situações, que se necessita de contar com todos os cavalos com que a Volvo dotou este T5. Por isso mesmo, existem outros modos de condução à disposição. Um simples toque no elegante comando rotativo permite ver no generoso ecrã no centro do tablier as várias opções. A “Eco” reduz a disponibilidade do motor, mas não o ofusca. E permite o coasting, situação em que se circula em roda-livre. É quanto baste para ver uma quebra brutal nos consumos, para valores em torno dos 7 litros.

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PSD denuncia “teia de relações partidárias” socialistas no Alentejo

  • Lusa
  • 16 Agosto 2020

O PSD denunciou este domingo uma "teia de relações partidárias" entre a administração de saúde e segurança social no Alentejo de "dimensão insuportável".

O PSD denunciou este domingo uma “teia de relações partidárias” entre a administração de saúde e segurança social no Alentejo e exigiu o apuramento de responsabilidades pela morte de 18 doentes com Covid-19 em Reguengos de Monsaraz.

Em comunicado, o partido social-democrata fala numa “teia de relações partidárias que se estabelece com a Administração Regional de Saúde e o Centro Distrital da Segurança Social” e exige o apuramento de “responsabilidades políticas municipais e distritais” na morte dos 18 idosos num lar de Reguengos de Monsaraz “por alegada falta de cuidados médicos adequados”.

“A ocupação generalizada das estruturas da administração local e regional por parte do Partido Socialista é uma prática que atinge no Alentejo uma dimensão insuportável”, sublinha o partido.

Também o facto de a presidência da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão da Silva coincidir com a presidência da Câmara Municipal de Reguengos revela, segundo o partido, “a promiscuidade política que domina as relações institucionais naquele município do Alentejo”.

Reiterando ser “inadmissível” a tentativa de “desvalorização dos acontecimentos verificados em Reguengos de Monsaraz por parte da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, o PSD quer “o apuramento das responsabilidades políticas que os diferentes atores em presença terão que assumir”, nomeadamente o Governo.

Para os sociais-democratas, é importante saber se a ministra sabia o que se estava a passar no referido lar e que medidas foram tomadas para resolver a situação. “Se sabia e não tomou as medidas adequadas, estamos perante um caso evidente de incompetência e de insensibilidade perante a morte de 18 portugueses. Se não sabia ou ignorou deliberadamente a situação, então o caso afigura-se bem mais grave, colocando ao Primeiro-Ministro a responsabilidade de manter no Governo alguém que não está capacitada para o lugar”, sublinha o partido. De acordo com o PSD, “os 18 falecidos não são redutíveis a percentagens. São pessoas, não são números”.

O partido revelou no sábado que vai chamar as ministras da Segurança Social e da Saúde ao Parlamento, para Ana Mendes Godinho explicar a situação ocorrida num lar de Reguengos e Marta Temido falar sobre o plano de combate à covd-19.

Na entrevista publicada no semanário Expresso, a ministra da Segurança Social admitiu que faltam funcionários nos lares, lembrando que há um programa para colmatar essa falha, mas considerou que a dimensão dos surtos deCovid-19 “não é demasiado grande em termos de proporção”.

Ana Mendes Godinho defendeu que não faz sentido falar de casos concretos de surtos de covid-19 em lares e sobre a situação ocorrida em Reguengos de Monsaraz disse que está a decorrer um inquérito por parte do Ministério Público e que é preciso esperar pelas conclusões.

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Rui Pinto e Isabel dos Santos trocam acusações no Twitter

  • ECO
  • 16 Agosto 2020

O hacker e a empresária confrontaram-se pela primeira vez no Twitter com acusações de parte a parte. Rui Pinto falou numa herdade no Ribatejo, Isabel dos Santos diz que o hacker vive "de fofoca".

Rui Pinto e Isabel dos Santos trocaram acusações no Twitter este fim de semana. Numa publicação, o hacker levantou a hipótese de a família Dos Santos ser “a real proprietária de uma das maiores propriedades muradas da Europa”, referindo-se à Herdade da Torre Bela, no Ribatejo. Em resposta, a empresária angolana disse que Rui Pinto acusa sem provas, sendo “um mero curioso que vive de fofoca”.

“Será a família Dos Santos a real proprietária de uma das maiores propriedades muradas da Europa? Juntamente com cerca de uma dezena de outras propriedades na zona do Oeste?”, publicou Rui Pinto no Twitter este sábado à noite. A mensagem foi acompanhada de duas reproduções de textos em que é levantada a hipótese de José Eduardo dos Santos, antigo presidente angolano e pai de Isabel dos Santos, ter adquirido a referida herdade.

A resposta surgiu através da conta da própria Isabel dos Santos já este domingo: “Engraçado Rui Pinto estar a fazer estas perguntas. Pensei que fosse um hacker com 715 mil documentos. Pelos vistos é um mero curioso que vive de fofoca. E é verdade que lhe vão pagar salário como funcionário público e dar casa?”, lê-se na publicação.

Rui Pinto, criador da plataforma “Football Leaks” e responsável pelos Luanda Leaks, que implicam Isabel dos Santos em alegados crimes fiscais, foi libertado no início do mês, alegadamente em resultado da atitude de colaboração com a justiça. Isabel dos Santos é acusada de ter desviado fundos públicos angolanos, mas tem negado todas as acusações.

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Lukashenko afirma que “nem morto” entrega Bielorrússia

  • Lusa
  • 16 Agosto 2020

O presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, disse que “nem morto” permitirá a entrega do país, na primeira manifestação de apoio desde que tiveram início as ondas de protesto popular.

O presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, afirmou este domingo, em Minsk, que “nem morto” permitirá a entrega do país, na primeira manifestação de apoio desde que tiveram início as ondas de protesto popular há uma semana.

“Conseguimos construir um belo país, com suas dificuldades e falhas. A quem o querem entregar? Se alguém o quiser entregar eu não o permito, nem morto”, disse Lukashenko citado pela agência Belta bielorussa, a partir de uma tribuna instalada na Praça da Independência.

Vários milhares de pessoas, muitas com bandeiras bielorrussas, reuniram-se na praça em frente à Casa do Governo. Imprensa conotada com a oposição refere que muitos dos participantes do comício foram levados para Minsk em autocarros contratados pelas autoridades.

“Queridos amigos, chamei-vos não para me defenderem, mas também. Vieram para que, pela primeira vez em um quarto de século, defendamos nosso país, nossas famílias, nossas esposas e irmãs, nossos filhos”, disse Lukashenko.

O presidente bielorrusso, no poder há 26 anos, e que segundo a Comissão Eleitoral Central do país foi reeleito no dia 9 de agosto com pouco mais de 80% dos votos, rejeitou categoricamente a possibilidade de realizar novas eleições presidenciais. “Há tanques e aviões a cerca de 15 minutos de voo de nossa fronteira. As tropas da NATO rangem os rastros dos tanques à nossa porta. Lituânia, Letônia, Polônia e, infelizmente, nossa amada Ucrânia ordenam que realizemos novas eleições. Se aceitarmos, vamos despencar-nos”, alertou.

Lukashenko sublinhou que a repetição das eleições presidenciais significaria a “morte da Bielorrússia como Estado e como nação”. “Eles propõem-nos um novo governo, já o formaram no exterior, já são dois, mas não acertam quem vai nos governar. Não precisamos de um governo de fora, precisamos do nosso governo e vamos elegê-lo”, enfatizou.

Desde o passado domingo que a Bielorrússia é palco de uma onda de protestos contra a reeleição do presidente, Alexander Lukashenko, que muitos, incluindo a UE, consideram fraudulenta. A principal candidata da oposição, Sviatlana Tsikhanouskaya, cujas ações de campanha atraíram multidões de eleitores frustrados com o Governo autoritário de 26 anos de Lukashenko, terá obtido apenas 10% dos votos.

Durante a semana, refugiou-se na Lituânia, de onde lançou um apelo para a realização de “massivas manifestações pacíficas” em todo o país durante o fim de semana.

Mais de 6.700 pessoas foram presas desde domingo durante ações de protesto e centenas dos já libertados relataram cenas de tortura sofridas na prisão.

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Mais três mortes e 121 novos casos de Covid, apenas 36% em Lisboa

A DGS registou mais três mortes e 121 novos casos de Covid-19. A maioria dos novos casos não se registou na região de Lisboa, que contribuiu com apenas 36%, mas sim no Norte do país.

As autoridades de saúde encontraram 121 novos casos de Covid-19 em Portugal, um crescimento diário de 0,22% que representa um abrandamento face aos números deste sábado. Apenas 36% dos novos casos localizam-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, algo que não acontecia desde abril, e a maioria dos novos casos é agora observada no Norte.

O total de casos registados subiu para 54.102, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS). Morreram mais três pessoas, elevando para 1.778 o número total de mortes já provocadas pela doença. Um total de 39.697 pessoas já foram dadas como recuperadas da infeção pelo novo coronavírus.

Boletim epidemiológico de 16 de agosto:

Maioria dos novos casos é agora no Norte

Este sábado ficou marcado por ser o primeiro dia em quatro meses em que a maioria dos novos casos não se registaram na região de Lisboa e Vale do Tejo. Este domingo, a tendência acentua-se, com a área da capital a contribuir com menos de 36% dos novos casos de infeção pelo novo coronavírus registados em Portugal.

Assim, a região Norte, ao contrário do que tem acontecido nos últimos meses, ultrapassou a região de Lisboa e Vale do Tejo no número de casos novos, registando 54 das 121 infeções, num total de 19.473 casos já contabilizados desde março. A região de Lisboa e Vale do Tejo regista mais 43 casos de infeção do que no sábado, com um total de 27.931 casos confirmados.

No resto de Portugal continental, o Centro regista 4.585 casos e 253 mortes, o Alentejo regista 823 casos e 22 mortes e o Algarve regista 975 casos e 17 mortes. Nas regiões autónomas, Açores já registou 185 casos e 15 mortes e a Madeira registou 130 casos e nenhuma morte provocada pela doença.

Quanto à caracterização clínica dos casos confirmados, 325 pessoas estão internadas em enfermaria geral e 39 estão em unidades de cuidados intensivos. Este último número representa a quantidade de casos mais graves e que inspiram maiores cuidados médicos.

Desde 1 de janeiro que a DGS já registou 468.937 casos suspeitos, mas 413.609 acabaram por não se confirmar. Atualmente, 1.226 pessoas aguardam resultado laboratorial e 35.742 estão sob vigilância ativa das autoridades de saúde, por terem estado perto de outras pessoas entretanto diagnosticadas com a doença.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h29)

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Morreu Robert Trump, irmão mais novo de Donald Trump

  • Lusa
  • 16 Agosto 2020

O irmão mais novo de Donald Trump, Robert Trump, morreu no sábado à noite, aos 71 anos, depois de ter sido hospitalizado em Nova Iorque, anunciou o Presidente dos Estados Unidos.

O irmão mais novo de Donald Trump, Robert Trump, morreu no sábado à noite, aos 71 anos, depois de ter sido hospitalizado em Nova Iorque, anunciou o Presidente dos Estados Unidos.

Na sexta-feira, Donald Trump visitou o irmão num hospital de Nova Iorque, depois de responsáveis da Casa Branca terem afirmado que o estado de Robert Trump era grave, sem ter sido adiantado a causa da doença.

“É com um coração pesado que partilho que o meu maravilhoso irmão, Robert, morreu pacificamente esta noite”, disse Donald Trump, numa declaração. “Não era apenas o meu irmão, era o meu melhor amigo. A sua ausência será profundamente sentida, mas voltaremos a estar juntos. A sua memória viverá para sempre no meu coração. Robert, amo-te. Descansa em paz”.

O mais novo dos cinco irmãos Trump era próximo do presidente norte-americano e, em junho, interpôs, sem êxito, uma ação em nome da família para impedir a publicação de um livro sobre Donald Trump escrito pela sobrinha, Mary. Em junho, Robert Trump passou vários dias numa unidade de cuidados intensivos.

O irmão “mais sossegado e mais fácil”

Empresários de longa data, Robert e Trump tinham personalidades muito diferentes. Donald Trump descreveu uma vez o seu irmão mais novo como “mais sossegado e mais fácil”.

Robert Trump começou a carreira em Wall Street, mas mais tarde juntou-se, como executivo, ao negócio da família para gerir a área imobiliária.

“Quando trabalhava na Organização Trump, era conhecido como o Trump simpático”, disse Gwenda Blair, uma biógrafa da família, à agência de notícias Associated Press (AP). “Robert era aquele que as pessoas chamavam quando surgia um problema”.

No livro The Art of the Deal, que publicou em 1987, o atual Presidente norte-americano escreveu sobre Robert: “penso que deve ser difícil ter-me como irmão, mas ele nunca disse nada sobre isso e somos muito próximos”. “Robert dá-se bem com quase todas as pessoas, o que é ótimo para mim, uma vez que por vezes tenho de ser o mau”, acrescentou Trump.

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Bruxelas recomenda quarentenas e testes em vez de fecho de fronteiras

  • Lusa
  • 16 Agosto 2020

A Comissão Europeia mostrou-se preocupada com restrições de viagem de vários Governos europeus e defendeu quarentenas e testes obrigatórios a viajantes, em vez de encerrarem-se fronteiras.

A Comissão Europeia mostrou-se preocupada com as novas restrições de viagem que vários governos europeus aplicaram e defendeu a aplicação de medidas como quarentenas e testes obrigatórios aos viajantes, em vez do encerramento de fronteiras.

Numa carta datada de 7 de agosto e a que a agência Efe teve agora acesso, a Comissão lembra aos embaixadores dos Estados membros que, “dadas as experiências do início da pandemia”, a coordenação nesta área “é fundamental” para garantir clareza e previsibilidade “para os cidadãos e as empresas.

“A situação é agora volátil, com alguns Estados-Membros a registarem números decrescentes e outros, infelizmente, a ver um aumento dos casos. Vimos que alguns Estados-Membros decidiram manter ou reintroduzir certas restrições aos movimentos transfronteiriços, por vezes de forma bastante descoordenado”, refere-se na carta.

Entre outras mudanças nos últimos dias, a Alemanha recomendou que não fossem feitas viagens para a Espanha (exceto as Ilhas Canárias) e a Holanda fez o mesmo com dez regiões europeias, incluindo Madrid, Paris e Bruxelas.

A Comissão insiste que o encerramento das fronteiras e as restrições às viagens causam “perturbações” que devem “ser evitadas tanto quanto possível”. “Embora tenhamos que garantir que a União Europeia esteja preparada para possíveis surtos de casos Covid-19, devemos ao mesmo tempo evitar uma segunda onda de ações descoordenadas”, insiste a carta, assinada pelos diretores-gerais de Justiça e Interior do executivo comunitário.

Na carta apela-se a que sejam “evitadas” restrições e controlos “ineficazes” e sublinha-se, em vez disso, a propor medidas “proporcionais, coordenadas e com objetivos”, que se baseiam em provas científicas. Assim, em vez de uma proibição total de viagens, Bruxelas é favorável à circulação, mesmo que o viajante seja posteriormente forçado a quarentena ou a fazer um teste de PCR (exame de diagnóstico).

“As restrições à liberdade de circulação só devem ser impostas em circunstâncias excecionais, quando for claro (…) que são necessárias face ao risco para a saúde pública”, afirma a Comissão, que também pede aos governos que entrem em diálogo antes de implementar este tipo de medida.

Quanto à base científica para justificar estas medidas, Bruxelas recomenda não só olhar para o número de novos casos nas últimas duas semanas por 100.000 habitantes, mas também ter em consideração as estratégias de teste aplicadas por cada país, incluindo o número de testes e a taxa de resultados positivos deles.

O executivo comunitário também pede que a distribuição regional dos casos seja levada em consideração e que, em qualquer caso, se continue a “permitir e facilitar” a mobilidade por motivos profissionais ou familiares e para os transportadores de mercadorias.

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Zero destaca melhoria da qualidade das águas nas praias portuguesas

  • Lusa
  • 16 Agosto 2020

A associação ambientalista ZERO aponta melhoria da qualidade da água das praias face a 2019, não obstante terem sido desaconselhados ou proibidos banhos em 25 estâncias balneares este ano.

A associação ambientalista Zero aponta uma melhoria da qualidade da água das praias face a 2019, não obstante de já terem sido desaconselhados ou proibidos banhos em 25 estâncias balneares este ano, refere aquele organismo em comunicado.

“Comparando as épocas balneares de 2020 e 2019, em ambos os casos, até 15 de agosto, as praias afetadas por desaconselhamento ou proibição desceram de 30 para 25, isto é, cerca de 2% relativamente ao total de zonas balneares (de 6,1% para 4,0%)”, refere a nota da Zero.

O desaconselhamento ou proibição de banhos, mesmo que durante um curto período de tempo, afetou 25 praias (das 620 existentes) menos 12 que em igual período do ano passado. Em 22 praias, tal deveu-se a análises que ultrapassaram os limites fixados tecnicamente a nível nacional relativamente aos dois parâmetros microbiológicos que são avaliados (Escherichia coli e Enterococus intestinais).

A associação indica ainda o aumento de 7 para 15 das águas balneares interditadas pelos delegados regionais de saúde, sendo que em 11 casos tal se deveu a problemas de qualidade da água.

Do total de 15 praias até agora interditadas – oito interiores e sete costeiras – as causas devem-se “provavelmente à má qualidade da água, apesar de não haver uma justificação na informação prestada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), como foi o caso da presença de Salmonella na Praia de Pego Fundo, em Alcoutim”, lê-se no comunicado.

A exceção foram quatro casos em que as razões se prenderam com a presença de medusas nas praias de Carcavelos e São Pedro do Estoril, em Cascais, ou Magoito, em Sintra; ou com um arrojamento de uma baleia na Praia Formosa em Santa Cruz, Torres Vedras, acrescenta a Zero.

A associação identificou como pior situação de contaminação o caso do Ilhéu de Vila Franca do Campo, para cuja contaminação têm sido apresentadas várias possíveis explicações, como a presença de gaivotas, contaminação proveniente de ribeiras ou eventual funcionamento inadequado de um emissário submarino. A praia de Tábua, no concelho de Ribeira Brava, na Ilha da Madeira, é a segunda situação mais grave, com quatro análises acima dos valores.

A Zero refere ainda casos “como a Praia de Burgães – Rio Caima, interdita já por dois períodos, onde, apesar de não estarem publicadas análises que apresentem contaminação microbiológica, a presença de descargas próximas e a poluição da água era notória”.

A associação denunciou ainda que entre a fronteira com Espanha e o estuário em Lisboa, o rio Tejo não consegue ter qualidade da água suficiente para ter uma única zona balnear. Os ambientalistas consideram que estes dados merecem uma reflexão, sobretudo para prevenir a repetição dessa situação.

“Houve muitas praias interditas por parte dos delegados regionais de saúde no interior, locais mais suscetíveis a descargas ou falta de tratamento de águas residuais, que requerem medidas adequadas de controlo”, alerta a associação.

A Zero realçou ainda que “muitas das zonas balneares que sofreram um desaconselhamento ou interdição durante a presente época balnear têm classificação ‘Excelente’”, pelo que se poderá concluir tratar-se de “episódios esporádicos”, mas “que devem ter as suas causas devidamente averiguadas”.

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