7 grandes números do novo aeroporto no Montijo
Com a "luz verde" da Agência Portuguesa do Ambiente, o novo aeroporto do Montijo tem tudo pronto para avançar. Conheça sete grandes números deste projeto.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse “OK” à reconversão da Base Aérea n.º 6 num novo aeroporto comercial no Montijo, que deverá complementar a capacidade do atual Aeroporto Humberto Delgado. Era o último passo visto como crucial para a obra arrancar. Conheça sete grandes números do projeto.
2022
Estima-se que o novo aeroporto do Montijo comece a operar em 2022, segundo o acordo fechado entre o Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal, que é controlada pelos franceses da Vinci. A intenção passa pela reconversão da atual base aérea num aeroporto comercial, para complementar o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
1,3 mil milhões de euros
É o montante total que a ANA se comprometeu a investir até 2028 no novo aeroporto do Montijo. O valor inclui não só a reconversão da base onde atualmente está instalada a Força Aérea como também a expansão do atual aeroporto de Lisboa.
48 milhões de euros
É o custo previsto das 160 medidas de mitigação do impacte ambiental que a ANA vai ter de implementar para instalar o aeroporto no Montijo. Algumas visam proteger as espécies de aves que fazem ninho e se alimentam naquela área, que totaliza 2.500 hectares. Outras, reduzir o ruído dos aviões e das operações na própria infraestrutura. Antes mesmo da aprovação, a ANA já tinha mostrado desconforto com algumas delas. Mas o Governo já veio avisar que são mesmo para cumprir.
100 milhões de euros
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, estima que retirar a Força Aérea da base que vai ser reconvertida em aeroporto terá um impacto orçamental de 100 milhões de euros. Segundo o governante, o projeto “vai afetar, direta ou indiretamente, sete das dez esquadras da Força Aérea”. No Parlamento, o ministro disse ainda que este valor “precisa de ser acomodado no âmbito da relação entre o Estado e a entidade que tem a gestão do aeroporto”.
50 milhões de passageiros
A necessidade de se instalar um aeroporto complementar ao de Lisboa no Montijo surge porque o principal aeroporto está a operar acima do limite. Juntas, as duas infraestruturas terão capacidade para receber 50 milhões de passageiros, praticamente duplicando a capacidade do atual aeroporto de Lisboa. Nos 12 meses até setembro de 2019, o Aeroporto Humberto Delgado serviu 30 milhões de passageiros, um número bastante superior à capacidade, que é de 22 milhões.
72 voos/hora
Com os dois aeroportos a funcionar em pleno, Lisboa e Montijo terão a capacidade para acomodar 72 voos por hora. Esta informação faz parte de um estudo elaborado pela NAV, a empresa que gere o tráfego aéreo em Portugal.
2.983 voos
O aeroporto do Montijo não vai poder operar entre a meia-noite e as seis da manhã, e com limitações. Há um limite anual de 2.983 voos nas extremidades deste intervalo, ou seja, este é o número máximo de aviões que vão poder operar entre as 23h00 e a meia-noite e entre as 6h00 e as 7h00.
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