Precariedade no Estado quase não desceu no Governo de Costa
O peso dos precários no conjunto da economia caiu o ano passado e ficou 1,2 pontos abaixo dos níveis de 2015. No público, apenas baixou 0,3 pontos.
A proporção de trabalhadores das Administrações Públicas que se encontra em situação de precariedade quase não baixou face a 2015, ano em que António Costa foi eleito primeiro-ministro, apesar do programa de integração de precários que está prestes a finalizar. Números da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público mostram que 10,6% dos funcionários das Administrações Públicas tinham contratos a prazo no final de 2019, o que compara com 10,9% no final de 2015, avançou o Jornal de Negócios (acesso pago).
O programa de regularização lançado pelo Governo não foi suficiente para contrariar a tendência. O peso dos contratos a prazo pouco baixou quando comparado a 2015. No Estado, a taxa de precariedade caiu apenas 0,3 pontos entre o ano de 2015 e 2019. Na Administração Regional e Local piorou em 1,2 pontos.
Na Administração Central, repartição que depende diretamente do Governo, a tendência mantém-se. Os trabalhadores com contrato a prazo representam 12,6% do emprego, contra 13,2% em 2015. Contrariamente à Administração Regional e Local onde se registou um aumento, de 3,6% para 4,8%. Esta subida é mais acentuada nos Açores (10,2% para 12,5%), mas ocorre igualmente na Madeira e na Administração Local.
Segundo dados do INE, a taxa de precariedade (que inclui outros vínculos, como por exemplo os recibos verdes) desceu o ano passado, passando de 22% para 20,8%.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Precariedade no Estado quase não desceu no Governo de Costa
{{ noCommentsLabel }}