Taxa de emprego das mulheres sobe. Mas continua inferior à dos homens
A taxa de emprego das mulheres na União Europeia aumentou para 67% em 2018, mas continua a ser inferior à dos homens, que está nos 78%, refere o Eurostat.
A taxa de emprego do sexo feminino aumentou na média da União Europeia (UE), mas continua abaixo da taxa do sexo masculino, refere o Eurostat. Em média, a disparidade salarial é de 12 pontos percentuais (p.p.). Na lista de todos os Estados-membros, Portugal se encontra a meio da tabela, com uma disparidade salarial de sete p.p. entre homens e mulheres.
A disparidade salarial entre géneros diminuiu em toda a UE em 2018, mas as mulheres continuam a sair prejudicadas face aos homens. Nesse ano, refere o Eurostat, a taxa de emprego das mulheres era de 67% nas mulheres, face aos 78% dos homens. Ou seja, uma diferença de 12 p.p., maior em um p.p. do que no ano anterior e em cinco p.p. do que na última década.
Entre todos os Estados-membros da UE, a Suécia é aquele que apresenta a maior taxa de emprego para as mulheres: 80%. Atrás aparece a Lituânia (77%) e a Alemanha (76%). Na ponta oposta da tabela, com as percentagens mais baixas, está a Grécia (49%), Itália (53%) e a Croácia (60%). Fora da UE, destaque para a Irlanda, que apresenta uma taxa de emprego das mulheres de 83%.
Contudo, a disparidade salarial mais baixa é observada na Lituânia, ou seja, apenas quatro pontos percentuais: 80% nas mulheres para 84% nos homens.
Portugal com melhor desempenho do que média da UE
Face a estes números, Portugal apresenta um desempenho mais positivo, uma vez que a disparidade salarial é de sete pontos percentuais: a taxa de emprego das mulheres é de 72,1% face à taxa de 78,9% dos homens. Em 2017 a diferença tinha sido semelhante: 69,8% para as mulheres e 77,3% para os homens.
Os números revelados esta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho mostram que a diferença salarial entre homens e mulheres caiu 80 cêntimos para 148,9 euros em 2018. A remuneração base média mensal registada foi de 1.034,9 euros para os homens, enquanto a das mulheres foi de 886 euros, uma diferença de 148,9 euros, menos 80 cêntimos do que em 2017.
Tendo em conta os setores, a disparidade salarial ajustada varia entre um mínimo de 6,9% nas atividades administrativas e dos serviços de apoio e um máximo de 40,8% nas atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais, sendo que metade dos setores estão abaixo da média global de 11,1%.
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