Covid-19: Metro do Porto regista redução de 80% nos passageiros
“De valores médios próximos dos 270 mil clientes diários em janeiro e fevereiro, passamos agora para valores pouco superior", o que representa um decréscimo de cerca de 80%, informou o Metro do Porto.
O número de passageiros no Metro do Porto desceu cerca de 80% devido à Covid-19, passando de uma média de 270 mil clientes diários em janeiro e fevereiro para pouco mais de 50 mil, revelou esta quarta-feira a empresa.
“De valores médios próximos dos 270 mil clientes diários em janeiro e fevereiro, passamos agora para valores pouco superiores a 50 mil passageiros em dia útil, no que representa um decréscimo a rondar os 80%”, informou fonte oficial da Metro do Porto, em resposta a questões da agência Lusa.
Todas as máquinas de venda e validadores de bilhetes no Metro do Porto foram esta quarta-feira desligados devido à pandemia de Covid-19 e o carregamento e validação deixou de ser obrigatório, por tempo indeterminado. Na terça-feira, a empresa indicou que a medida se aplica “até indicação em contrário”.
A empresa revelou na segunda-feira já ter disponível a “nova solução de limpeza de largo espectro e ampla duração, que permite a impermeabilização de superfícies”, nomeadamente “o interior dos veículos e as zonas de contacto nas estações”.
A Metro referia que, “de acordo com os ensaios realizados” a nova solução de limpeza “será eficaz na eliminação da Covid-19”, acrescentando que ia começar “desde já”, a usar o produto “na limpeza e impermeabilização dos veículos e estações”.
O Metro do Porto foi utilizada por mais de 71 milhões de clientes em 2019. A empresa opera em sete concelhos com uma rede de seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações.
Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda-feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.
Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até quarta-feira, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial. Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.
De acordo com o boletim, há 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais cinco do que na terça-feira.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reuniu esta quarta-feira o Conselho de Estado, para discutir a eventual decisão de decretar o estado de emergência.
Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 82.500 recuperaram da doença.
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