Portugal regista 5.962 pessoas infetadas e 119 mortes. “Até haver uma vacina, situação vai durar meses”, diz Graça Freitas
O número de casos confirmados de coronavírus em território nacional aumentou para 5.962, enquanto o número de vítimas mortais também subiu, estando agora nas 119.
Há mais pessoas infetadas com coronavírus no país. De acordo com o balanço mais recente da Direção-Geral de Saúde (DGS), às 11h deste domingo contavam-se 5.962 casos confirmados, com o número de vítimas mortais também a aumentar, ultrapassando já uma centena.
Num dia, o número de casos confirmados de coronavírus passou de 5.170 para 5.962 — a maioria no Norte e na zona de Lisboa e Vale do Tejo –, estando a aguardar resultados laboratoriais 5.508 pessoas. Na conferência de imprensa diária, a ministra da Saúde voltou a sublinhar que as autoridades de saúde “continuam a estimar um número muito elevado de infeções por Covid-19”. “Precisamos da ação de todos para diminuir o número de infetados e vítimas”, disse Marta Temido.
Do número total de pessoas infetadas, 486 estão internadas, das quais 138 estão nos cuidados intensivos. Contudo, há ainda mais de 26 mil casos por confirmar e mais de 17 mil sob vigilância pelas autoridades de saúde. Até ao momento há 43 casos recuperados.
No que diz respeito às vítimas mortais, que chegaram à casa das centenas este sábado, estas são já 119: 61 no Norte do país, 28 no Centro, 28 na zona de Lisboa e Vale do Tejo e duas no Algarve. A ministra da Saúde adiantou que a taxa de letalidade está atualmente nos 2% para toda a população, aumentando para 8% no caso das pessoas com mais de 70 anos.
“Até haver uma vacina, esta situação vai durar meses”, diz Graça Freitas
Também presente na conferência de imprensa, a diretora-geral de Saúde alertou os portugueses de que “isto não é uma coisa de uma quinzena, de dois ou três meses. Até haver uma vacina, esta situação vai durar meses”. O coronavírus, disse, é “muito inteligente e muito agressivo” e “vai tentar replicar-se entre as pessoas”. “Não estamos a terminar nada. Estamos apenas a iniciar um percurso”, afirmou Graça Freitas.
A responsável atentou ainda para os testes de rastreio, explicando que “os resultados negativos podem dar uma falsa segurança” e que os portugueses “nunca devem pensar que um teste negativo está garantido para os dias ou semanas seguintes”. Graça Freitas aconselhou, assim, a população a manter os hábitos de segurança e de distanciamento social durante várias semanas.
Consulte aqui o boletim epidemiológico na íntegra
(Notícia atualizada às 13h11 com mais informação)
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