Hoje nas notícias: Lay-off, recibos verdes e eurobonds
Lay-off para sócios-gerentes, recibos verdes que ficam de fora de apoios em abril, falta de meios que bloqueia marcações de testes e possibilidade de pico da pandemia poder ser mais cedo em destaque.
A vontade dos partidos de que os lay-off sejam alargados a sócios-gerentes e a possibilidade de haver mais de 315 mil recibos verdes que arriscam ficar de fora do apoio do Governo em abril, destacam-se nas manchetes dos jornais nesta terça-feira. Referência ainda para a falta de meios que estará a bloquear marcações de testes ao Covid-19 e para a possibilidade de o pico da pandemia em Portugal poder ser mais cedo do que o previsto. Já Guido Tabellini, um dos mais influentes economistas do presente, vaticina que sem eurobonds o projeto do euro poderá desfazer-se.
Partidos querem que lay-off possa ser alargado aos sócios-gerentes
Os gerentes e administradores ficaram de fora da legislação que prevê o lay-off nas empresas. Podem mandar os seus funcionários para lay-off, mas não podem fazê-lo a si próprios, situação penalizadora quando estão em causa os seus próprios empregos. Pelas contas da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) são milhares os gerentes e administradores que se encontram nesta situação. O tema já chegou ao Parlamento e vários partidos preparam-se para avançar com projetos de lei para resolver essa situação. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
315 mil recibos verdes arriscam ficar sem apoio em abril
Há 315 mil trabalhadores a recibos verdes em Portugal que se arriscam a passar o mês de abril sem o apoio extraordinário de 438 euros que o Governo decidiu criar para ajudar quem enfrenta uma paragem súbita da atividade por causa da propagação do novo coronavírus. Em causa estão aqueles trabalhadores independentes sem trabalho neste momento que só recebem o primeiro apoio a partir de maio. Para os que abriram a atividade no início deste ano o acesso está em dúvida. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
Guido Tabellini: “Sem eurobonds o projeto do euro poderá desfazer-se”
Guido Tabellini, um dos mais influentes economistas do presente, é muito crítico da posição de países como a Alemanha, Holanda, Finlândia e Áustria no atual contexto de crise provocada pela pandemia do Covid-19. Em entrevista que deu por escrito ao Investigate Europe, publicada no Diário de Notícias, o italiano diz que o coronavírus é um acontecimento único na vida, com enormes implicações económicas e políticas. Considera que se a Zona Euro não conseguir alcançar uma maior integração agora, provavelmente nunca a alcançará e que “sem eurobonds o projeto do euro poderá desfazer-se”. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).
Falta de meios bloqueia marcação de testes
Há doentes a serem encaminhados pela autoridades de saúde para os centros de análise na região Norte que não conseguem fazer a marcação por já não existir capacidade. Segundo o último balanço da Direção Geral de Saúde, Portugal tem 6.408 casos confirmados por Covid-19, sendo que já morreram 140 pessoas vítimas da doença. O país está em Estado de Emergência até dia 2 de abril, mas tanto António Costa como Marcelo Rebelo de Sousa já admitiram que pode ser alargado, sendo que a decisão será tomada na quarta-feira. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).
Números dos últimos dias podem antecipar pico da epidemia
Após várias estimativas, a ministra da Saúde voltou, este sábado, a adiar a estimativa de pico da epidemia do Covid-19 em Portugal para final de maio. Contudo, há especialistas que defendem que os números dos últimos dois dias, que registam progressivamente aumentos mais baixos no número de casos, podem ter antecipado o pico em previsões. “Aqui no meu computador as previsões muitas vezes são abril e não maio, mas eu compreendo que existam outras abordagens. Contudo, mesmo nos modelos que apontam para maio se as medidas de distanciamento fizerem realmente efeito essas previsões de repente andarão possivelmente para trás”, aponta Manuel Carmo Gomes, um dos epidemologistas que será ouvido esta terça-feira pelo Presidente da República e Governo. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).
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