Tesla abre a porta para fabricantes de ‘smart cars’ oferecerem seguros

  • ECO Seguros
  • 1 Março 2020

A aposta da Tesla em associar seguros aos seus automóveis é um precedente para os fabricantes de carros elétricos e inteligentes entrarem no ramo de seguros automóveis, afere a Moody´s.

A Tesla, que já oferece seguro para automobilistas residentes na Califórnia, revelou – numa conference call com analistas – que planeia oferecer soluções de seguro comercial para os condutores que ajudem a alavancar a Tesla Network, uma app da partilha de carros promovida pela própria marca.

Elon Musk, CEO da Tesla, sugeriu recentemente que os seguros serão um produto importante da companhia no futuro. Comentando a aposta, a agência de notação financeira Moody´s, considera que a fabricante de automóveis elétricos está perfeitamente posicionada para aproveitar as informações valiosas e em tempo real que os seus veículos sofisticados disponibilizam.

Os planos da Tesla para explorar esse “conhecimento único”, confirmam que “os fabricantes de automóveis inteligentes [smart cars] estão bem posicionados para se mudar para o seguro automóvel”, considera a Moody´s.

A marca norte-americana já é líder de vendas em Portugal no mercado de automóveis elétricos, representando cerca de um terço das unidades vendidas na categoria à frente dos concorrentes mais próximos (Nissan e Renault), segundo estatísticas do verão de 2019.

Entretanto, depois de megafábricas instaladas nos EUA e na China, a Tesla sofreu um revés no projeto da unidade fabril anunciada em novembro de 2019 para a região de Brandenburgo, na Alemanha. As obras de construção da nova gigafactory da Tesla foram suspensas por decisão proferida por um tribunal alemão dando seguimento ao recurso interposto por um movimento ambientalista.

O projeto lançado para ser concretizado próximo de Berlim representa 4 000 milhões de euros de investimentos e oito mil empregos, prevendo-se que a fábrica esteja a operar em 2021.

Por questões de impacto ambiental, o tribunal administrativo superior de Berlim-Brandenbourg mandou suspender o abate de árvores na área florestal superior a 90 hectares onde está previsto implantar a primeira fábrica de veículos elétricos e baterias da Tesla na Europa.

Entretanto, o empresário reagiu à decisão judicial relativizando a questão ambiental. Através da rede Twitter, o patrão da Tesla argumentou que o projeto ocupará uma pequena parte da referida área florestal. Refutou que se trate de reserva natural porque, segundo Musk, as árvores em causa foram plantadas ali “para servir uma fábrica de cartão”. E rematava: a gigafactory da Tesla vai ser alimentada por energia renovável e “contribuirá para fabricar automóveis 100% elétricos”.

Depois, a interdição judicial foi levantada condicionalmente e, de acordo com as autoridades alemãs, após 5 de março o processo voltará a ser apreciado.

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Coronavírus afeta negócios em todo o mundo. Empresas lançam alertas

  • ECO
  • 1 Março 2020

Alastrar do surto, além de alertas para a saúde pública, está a levar empresas de todo o mundo a anunciarem perdas avultadas de negócio. Várias empresas estão já a alertar os investidores.

O coronavírus está a ganhar terreno. Além da China, já chegou pelo menos a 50 países, da Coreia do Sul aos EUA, até ao Irão, sendo Itália, na Europa, um dos que mais preocupações levanta, tendo em conta o número de vítimas que já provocou. Este alastrar do surto, além de alertas para a saúde pública, está a levar empresas de todo o mundo a anunciarem perdas avultadas de negócio, deixando antever um travão ao crescimento económico mundial.

São já várias as companhias que vieram, nos últimos dias, anunciar o impacto do coronavírus nas operações, alertando para perdas avultadas por causa de um surto que está a chegar a cada vez mais geografias.

Conheça, empresa a empresa, os alertas que estão a ser feitos.

Danone vê “nuvens”. Admite perdas 100 milhões em vendas

A Danone, dona das águas Evian e Volvic, bem como dos iogurtes, prevê um trimestre complicado por causa do coronavírus, especialmente por causa da quebra nas vendas de água engarrafada na China, onde o surto nasceu.

“Começámos o ano sob nuvens de incerteza por causa do coronavírus”, diz Emmanuel Faber, CEO da Danone, citado pelo The Guardian. Neste cenário, e tendo em conta a perspetiva de uma perda de 100 milhões de euros em receitas com o negócio de águas na China, o gestor anunciou que foi forçado a rever em baixa as estimativas de receitas para os primeiros três meses deste ano. Cortou o crescimento de 4% a 5% para 2% a 4%.

Apple falha previsão de receitas no trimestre

Com uma exposição alargada à China, tanto em vendas de iPhones como na cadeia de fornecedores, o coronavírus está a travar o negócio da Apple. A 17 de fevereiro, a marca assumiu que já “não espera cumprir os objetivos de receita” para o trimestre.

Antes da epidemia, a tecnológica liderada por Tim Cook esperava receitas entre 63 mil milhões e 67 mil milhões de dólares (57,6 mil milhões a 61,23 mil milhões de euros) no trimestre. Mas o surto tem levado ao encerramento de fábricas e de lojas, o que está a penalizar a procura por iPhones.

Vírus penaliza computadores da Microsoft

A Microsoft emitiu um aviso aos investidores para que se preparem para o impacto do coronavírus na companhia. Nele, a tecnológica admite que a epidemia está a gerar complicações na cadeia de fornecedores, esperando penalizações nas vendas de computadores e tablets Surface.

Há um mês, a Microsoft esperava que as vendas no segmento de “computação pessoal” deveriam fixar-se entre 10,75 mil milhões e 11,15 mil milhões de dólares (9,83 mil milhões e 10,19 mil milhões de euros). Mas agora, já não espera cumprir estas metas que tinham sido traçadas para o trimestre.

Nike fecha metade das lojas

Também a Nike, cuja empresa tem uma exposição forte na China, foi das primeiras a vir alertar para o impacto do coronavírus para o negócio. A fabricante norte-americana fechou temporariamente metade das suas lojas próprias na China e tem outras a funcionar com horário reduzido. A China é a região de mais rápido crescimento da marca, sendo também onde esta obtém 15% das receitas totais. Pior: 40% dos lucros do ano passado vieram daquele país.

Dona da Guinness admite “fatura” de 385 milhões

A Diageo, dona da cerveja Guinness e das marcas Smirnoff, Johnnie Walker e Baileys, já fez as contas às perdas em que poderá incorrer por causa da quebra na procura, um efeito do coronavírus. A empresa antecipa que a menor procura leve a uma queda de 225 milhões a 325 milhões de libras (267 milhões a 385 milhões de euros) nas suas receitas, com os resultados operacionais a encolherem até 200 milhões de libras (237 milhões de euros).

Lufthansa congela contratações

O setor da aviação está a ser dos mais castigados pelo coronavírus, não só pelo cancelamento de voos para a China, mas também pela retração nas reservas para outros destinos. Perante este cenário, a Lufthansa anunciou que vai congelar as novas contratações, cancelando os programas de treino para novos colaboradores a partir de abril. Mesmo quem já está a concluir este processo não irá integrar a empresa.

Easyjet admite cortes administrativos

Por forma a diminuir o impacto nas contas da companhia aérea, a Easyjet afirma estar empenhada numa “gestão e eficiência operacional e de controlo de custos em diversas áreas do negócio”, que inclui cortes nas áreas administrativas, congelamento do recrutamento, promoções e aumentos salariais, licenças não remuneradas e interrupção de formações não obrigatórias e a realocação de aviões para o verão de 2020. Apesar de falar em “abrandamento significativo na procura”, a low cost diz que ainda que é cedo para determinar qual será o impacto financeiro do surto no negócio.

Air New Zealand vê lucros a encolher

A Air New Zealand já fez contas às perdas por causa do coronavírus. A companhia aérea neozelandesa prevê que a fraca procura por viagens em resultado do surto deverão retirar 75 milhões de dólares neozelandeses (o equivalente a 41 milhões de euros) aos resultados líquidos de 2020. Neste sentido, procurando mitigar o impacto, a empresa apresentou já uma série de medidas para reduzir custos.

Primark alerta para falta de produtos

A Associated British Foods (AB Foods), proprietária da Primark, não aponta, ainda, o potencial impacto nas suas contas do coronavírus, mas alerta para deixar de conseguir reabastecer as suas lojas. No início da semana, a empresa britânica admitiu a possibilidade de haver um risco de escassez de produtos em algumas linhas, como a têxtil e a alimentar, se os atrasos na produção na China se prolongarem.

Dona da Mercedes prevê vender menos carros

A Daimler, dona da Mercedes-Benz, está receosa quanto ao impacto do coronavírus. Alerta que o surto não vão afetar apenas o crescimento das vendas de automóveis, que deverão ser inferiores às registadas em 2019, como pode levar a uma quebra na produção de veículos da fabricante germânica.

Coca-Cola faz contas aos (menores) lucros

A fabricante de refrigerantes norte-americana também já está a fazer contas ao vírus. A Coca-Cola, que tem na China o terceiro maior mercado, diz que o impacto do surto pode pesar residualmente nos resultados deste primeiro trimestre, antecipando menores receitas e uma perda de um a dois cêntimos de dólar nos lucros por ação.

Starbucks prevê “emagrecimento” dos lucros

Com a contágio do vírus a diminuir na China, a Starbucks anunciou há cerca uma semana a reabertura das suas lojas. Ainda assim, a multinacional admitiu no final de janeiro que espera que o surto “afete materialmente” os resultados financeiros da empresa no segundo trimestre de 2020. Segundo as contas da CNBC, a China contribui com 10% das receitas relativas ao primeiro trimestre da companhia.

Wynn Resorts com perdas de mais de 2 milhões por dia

A Wynn Resorts, em Macau, está a perder entre 2,4 a 2,6 milhões de dólares por cada dia que os casinos estão fechados. Com o vírus a alastrar, a “fatura” da empresa liderada por Matt Maddox poderá ascender às centenas de milhões de dólares.

Lucros da AB Inbev vão cair 10%

A Anheuser-Busch InBev, a maior cervejeira do mundo, já perdeu 285 milhões de dólares em vendas desde o início do ano, fruto da menor procura nos mercados asiáticos dado o encerramento de vários restaurantes e bares. A estimativa é de uma “fatura” pesada que pode sê-lo ainda mais. A fabricante da Corona e da Budweiser já veio alertar que prevê uma quebra de 10% nos lucros deste trimestre.

Dona da Iberia prevê menos passageiros

A International Airlines Group, dona da British Airways e da Iberia, prevê que o cancelamento de voos, mas também a quebra nas reservas, se traduza numa redução do número de passageiros transportados. Aponta para uma redução de 1% a 2% em termos de lugares disponíveis nos aviões por quilómetro face à capacidade esperada.

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Covid-19: Já há 2.980 mortos e mais de 87 mil infetados. Veja a lista, país a país

  • Lusa
  • 1 Março 2020

A Organização Mundial de Saúde divulgou a lista com o número de mortos e de infetados pelo novo coronavírus. Veja a lista, país a país.

A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, já infetou 87.161 pessoas em 60 países de cinco continentes, das quais morreram 2.980. Esta segunda-feira, foram detetados os primeiros dois casos de coronavírus em Portugal, sendo que um dos dos casos já foi confirmado e segundo está a aguardar a contraprova das análises.

Em conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, adianta que o caso confirmado diz respeito a homem de 60 anos, que esteve de férias no norte de Itália, um dos focos de maior preocupação com o Covid-19 fora da China, e que se encontra internado no Centro Hospitalar do Porto. Ao mesmo tempo, o outro infetado e que ainda está sujeito a contra-prova, tem 33 anos e esteve em Valência, Espanha. O paciente está internado no Centro Hospitalar de São João. O teste vai ainda ser enviado para o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge. Estes dois casos foram avançados em primeira-mão pela SIC Notícias e entretanto confirmados pelo Ministério da Saúde.

Lista de países que reportaram infeções do novo coronavírus e mortes de acordo com a informação divulgada às 16:00 deste domingo pela Organização Mundial de Saúde (OMS):

Vítimas mortais

  • China – 2.873
  • Irão – 43
  • Itália – 41
  • Coreia do Sul – 22
  • Japão – 6
  • França – 2
  • Taiwan – 1
  • Filipinas – 1
  • Tailândia – 1
  • Austrália – 1
  • Estados Unidos – 2
  • Navio de cruzeiros Diamond Princess (Japão) – 6

Infeções

África

  • Argélia – 1
  • Egito – 1
  • Nigéria – 1

Ásia

  • China – 79.968
  • Coreia do Sul – 4.212
  • Irão – 593
  • Japão – 239
  • Singapura – 106
  • Kuwait – 45
  • Tailândia – 42
  • Bahrein – 40
  • Taiwan – 32
  • Malásia – 24
  • Emirados Árabes Unidos – 62
  • Vietname – 16
  • Iraque – 13
  • Israel – 7
  • Omã – 6
  • Índia – 3
  • Filipinas – 3
  • Líbano – 2
  • Paquistão – 4
  • Afeganistão – 1
  • Camboja – 1
  • Nepal – 1
  • Sri Lanka – 1
  • Qatar – 1
  • Arménia – 1

América

  • Estados Unidos – 62
  • Canadá – 19
  • México – 2
  • Brasil – 2
  • Equador – 1

Europa

  • Itália – 1.577
  • Alemanha – 150
  • França – 100
  • Espanha – 45
  • Reino Unido – 35
  • Suécia – 13
  • Áustria – 10
  • Suíça – 18
  • Noruega – 15
  • Croácia – 7
  • Holanda – 7
  • Dinamarca – 3
  • Geórgia – 3
  • Grécia – 7
  • Roménia – 3
  • Finlândia – 2
  • Rússia – 2
  • Portugal – 2
  • Bélgica – 6
  • Macedónia do Norte – 1
  • Lituânia – 1
  • Estónia – 1
  • Bielorrússia – 1
  • San Marino – 1
  • Azerbeijão – 3
  • Mónaco – 1
  • Irlanda – 1
  • Mónaco – 1

Oceânia

  • Austrália – 27
  • Nova Zelândia – 1

Outros

  • Navio de cruzeiros Diamond Princess (Japão) – 706

(Notícia atualizada às 10h50 de segunda-feira, 2 de março)

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Wood. Quando o bem-estar se encontra no local de trabalho

Aulas de ioga e workshops de mindfulness ou serviços de cabeleireiro e de manicure convivem bem com reservas de salas de reuniões. Como? Na app do Wood, novo espaço de cowork lisboeta.

O espaço para ioga, dinamizado pelo Siendo, tem aulas três vezes por semana.Francisco Nogueira

Muito trabalho? Simples: intercala-se a marcação da sala de reuniões com uma aula de ioga, uma massagem de relaxamento ou um penteado novo. Tudo através da aplicação do Wood, o novo espaço de cowork lisboeta em pleno Marquês de Pombal e onde o bem-estar divide protagonismo com o trabalho.

Com 200 lugares disponíveis e preços em mensais que começam nos 190 euros e podem chegar aos 3.800 euros (para escritórios de até oito pessoas), o Wood nasceu de uma necessidade. Os cinco fundadores — vindos de duas empresas, a Stone Capital (dona do prédio) e a South (que faz asset management de projetos como as Torres de Lisboa ou o Campus da Justiça), e o investidor privado a gestão das torres de Lisboa, Torre Ocidente, Campus de Justiça, com o outro terço, e depois temos o Sasha Wolf, que decidiu vir para Lisboa viver e investir — trabalhavam no mesmo espaço e começaram, eles mesmos, a providenciar atividades extra no espaço partilhado.

“As coisas foram-se criando ali e repararam que as pessoas estavam contentes, satisfeitas e que conseguiam balancear o tempo de trabalho com tempo para outras atividades. Notaram neles e nos colegas um aumento no bem-estar e na felicidade no trabalho”, conta Aimara Geissler, diretora do cowork. Com amigos com espaços semelhantes na cidade de Paris, os cinco fundadores pensaram que desenvolver um conceito semelhante, “com grande foco no wellness”, seria uma oportunidade em Portugal. “Uma equipa com quatro pessoas não vai contratar alguém para cuidar só dos temas de office management e das impressoras, ou do bem-estar. Sendo assim, no Wood, conseguem estar num espaço que já pensa nisso por eles. As pessoas sentem cada vez mais que faz sentido estar num lugar onde se sentem bem”, acrescenta.

As pessoas sentem cada vez mais que faz sentido estar num lugar onde se sentem bem.

Aimara Geissler

Diretora do cowork Wood

O projeto nasce num edifício lisboeta dos anos 60 — onde antes estavam escritórios do Novo Banco — e conta com espaços comuns, escritórios individuais, salas de reuniões de várias dimensões, um terraço e espaços de tratamentos de bem-estar como cabeleireiro — nas mãos do projeto Z Vegan Hair –, manicure e massagens.

A abertura em setembro marcou o arranque do projeto, que é uma permanente construção. “Na sala de beauty vamos ter massagens, osteopatia, homeopatia, serviços de cabeleireiro, barbeiro e manicure. Tudo dentro do edifício. As pessoas reservam e pagam na app, e basta virem usufruir do serviço”, explica a responsável.

Nos planos do Wood está, também, a expansão para novos espaços, por agora também em Lisboa. “Estamos muito ativamente à procura do segundo edifício, também em Lisboa, também em zona prime — que faz parte do posicionamento da marca –, porque queremos manter uma certa qualidade e prestígio, depois do investimento inicial que foi feito. O investimento a nível de fit out e decoração foi de 700 mil euros”, adianta Aimara, acrescentando que se trata de uma oportunidade de negócio detetada pela empresa. “Em Portugal, os espaços de cowork ainda são muito dedicados ao indivíduo — a pequenas equipas, ao nómada digital. Aqui temos espaço para essas equipas mas damos uma solução para uma empresa mais estabilizada que não queira ter certas preocupações com as corriqueirices do dia-a-dia. É aí que nós entramos, somos esse facilitador”.

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Qatar vai ter hotéis flutuantes. Depois do Mundial podem zarpar

Na ilha Qetaifan North vão ser construídos 16 hotéis sobre a água, com mais de 100 quartos cada um. A ideia é receber aqueles que rumem ao Qatar para assistir ao Mundial de 2022.

No próximo Mundial da FIFA em 2022 vai haver ainda mais razões para dar um saltinho ao Qatar. É que o país vai construir 16 hotéis flutuantes de quatro andares para os turistas e fãs do campeonato de futebol, num total de mais de 1.600 quartos. Terminado o Mundial, as unidades hoteleiras podem ser colocadas em qualquer zona costeira, desde que haja água e mais de quatro metros de profundidade.

É na ilha artificial de Qetaifan North, na cidade de Lusail, que vão nascer, literalmente, hotéis sobre a água, para acolher uma parte dos cerca de um milhão de visitantes que deverão rumar ao Qatar para assistir ao Mundial da FIFA de 2022. Dado que a rede hoteleira local conta apenas com 40.000 quartos, e não há espaços em terra para a construção de novos edifícios, a aposta recaiu mesmo sobre a construção em mar.

Assim, a empresa do Qatar Qetaifan Projects assinou um acordo com a construtora Admares para a construção de 16 unidades hoteleiras flutuantes, com 72 metros de comprimento e 16 de largura, que ficarão instaladas próximas ao Lusail Iconic Stadium. Cada hotel terá 101 quartos distribuídos por quatro andares, um restaurante e um lounge bar, e, no total, serão 1.616 quartos.

Hotéis flutuantes para o Mundial do QatarQetaifan Projects

Todas as unidades serão idênticas e o objetivo é acomodar os viajantes que rumarem a Doha para assistir ao Mundial de Futebol em 2022. “É a primeira vez que imóveis puramente flutuantes são usados ​​como uma solução temporária para necessidades de acomodação nesta escala”, diz Mikael Hedberg, CEO da Admares, citado no site da Qetaifan Projects, referindo que “um módulo flutuante é uma opção viável para áreas onde o terreno é escasso”.

Estes hotéis não exigem grandes portos e águas profundas, uma vez que o seu calado [profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação — neste caso imóvel — em relação à superfície de água] é significativamente menor do que os grandes cruzeiros”, completa.

As unidades serão construídas de acordo com padrões rigorosos de energia e sustentabilidade, e terão, por exemplo, painéis solares. Outro fator positivo é que, após o Mundial de 2022, estes poderão ser “colocados em qualquer lugar costeiro, onde haja água com uma profundidade mínima de quatro metros”, remata o CEO.

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Líder do CDS-PP diz que partido “tudo fará” para que projeto do Montijo não seja chumbado

  • Lusa
  • 1 Março 2020

Francisco Rodrigues dos Santos, diz que o seu partido “tudo fará” para que o projeto do aeroporto do Montijo não seja chumbado, por ser uma infraestrutura que "serve o interesse nacional".

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse este domingo que o seu partido “tudo fará” para que o projeto do aeroporto do Montijo não seja chumbado, por ser uma infraestrutura que “serve o interesse nacional”.

“O CDS é coerente. O CDS tudo fará para que o projeto do Montijo não seja chumbado. E utilizaremos todos os instrumentos jurídicos e políticos para viabilizar uma obra que privilegia o interesse nacional”, disse Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder dos centristas falava aos jornalistas durante uma visita à Feira do Queijo da Serra da Estrela de Celorico da Beira, no distrito da Guarda.

“Nós não estaremos com jogos políticos nem, por outro lado, não contam com o CDS para esgrimir argumentos com base em interesses político-partidários”, alertou.

Segundo o dirigente nacional do CDS-PP, para o partido “é fundamental que o ‘hub’ aeroportuário português consiga dar respostas a todas as solicitações que recebe por ano”.

Francisco Rodrigues dos Santos vaticina que, com o desvio das companhias low cost para o aeroporto do Montijo, o país passará a ter uma capacidade instalada de resposta de 60 milhões de passageiros por ano.

“O setor do turismo é fundamental. Representa hoje cerca de 15% do PIB (Produto Interno Bruto) e desde 2012 criou em Portugal sensivelmente 500 mil novos postos de trabalho”.

Para o CDS-PP a obra do novo aeroporto do Montijo “tem que ir por diante” e o partido tudo fará “em coerência com o passado, para viabilizar esta infraestrutura que serve o interesse nacional”.

Segundo o responsável, o partido entende que as grandes obras públicas “devem de ser objeto de consenso entre os três partidos do arco da governabilidade”, para que “quando haja mudanças de Governo não sejam colocadas em causa”.

“O interesse nacional tem que estar acima dos jogos políticos e dos interesses partidários”, assumiu.

Francisco Rodrigues dos Santos lembrou que no caso do aeroporto do Montijo, a decisão foi tomada pelo Governo PSD/CDS-PP quando António Pires de Lima era ministro da Economia e foi depois foi retomada pelo Governo PS.

“Parece-me que estão criadas todas as condições para se dizer com todas as letras que se trata de um consenso alargado no quadro político-partidário Português”, admitiu.

Assim, disse que “não se compreende” se a obra “conhecer novos atrasos, uma vez que o interesse nacional não estaria, neste momento, a ser salvaguardado”.

“Não contam com o CDS para jogos de baixa política ou tricas partidárias que relegam o interesse nacional para segundo plano (…) e fazem com que a nossa economia seja prejudicada e colocam em risco um setor essencial para o nosso país como é o caso do turismo”, alertou o presidente do CDS-PP.

No entender do líder dos centristas, cabe ao Governo “resolver todas as dificuldades” e “eliminar as barreiras para que se proceda de imediato à construção do aeroporto no Montijo”.

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Água Monchique lava a “cara”. Investe 8,5 milhões para duplicar produção

Investimento centra-se na instalação de novas linhas de engarrafamento, no rebranding e no lançamento de novos site e aplicação móvel. Empresa espera que volume de negócio dispare 60% até 15 milhões.

A Água de Monchique anunciou um investimento de 8,5 milhões de euros, que tem como objetivo duplicar a capacidade de engarrafamento da produção. Através da instalação de novas linhas de engarrafamento na unidade produtiva a capacidade de engarrafamento pretende passar para 140 milhões de litros ao ano, face aos atuais 70 milhões de litros.

“Há três grandes vetores que nos orientaram ao longo deste processo: inovação, sustentabilidade e diferenciação. E são estes os princípios que queremos passar para o mercado e pelos quais queremos que a nossa empresa e os nossos produtos sejam reconhecidos”, diz Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água de Monchique, em comunicado.

A reorganização de toda a estrutura produtiva operada na fábrica da Água Monchique teve como pilar a redução da pegada ecológica da empresa. Segundo o CEO, “as várias soluções de sustentabilidade ambiental implementadas vão, desde já, permitir uma redução de cerca de 15% no consumo energético, apesar da duplicação da capacidade produtiva”.

Esta “nova era” Monchique também tem como missão reduzir e reutilizar o plástico usado nas embalagens. “A eliminação do consumo de plástico retrátil nas taras de 5 litros vai permitir que a empresa deixe de enviar para o mercado cerca de 25 toneladas de plástico de embalagem por ano”, refere a empresa.

Água de Monchique vai ter uma nova imagem

O investimento vai abranger ainda o rebranding da marca e o desenvolvimento de um novo packaging, com alargamento da gama disponibilizada ao mercado em termos de tara e de materiais.

Segundo Vítor Hugo Gonçalves, este reposicionamento da Água Monchique surge “da necessidade que sentimos de aproximar ainda mais a marca do consumidor e de estabelecer uma ligação ainda mais emocional. Quisemos revitalizar a marca, evidenciando as suas características distintivas”, refere em comunicado.

Em paralelo com o desenvolvimento das novas garrafas, foi desenhada também uma nova identidade gráfica, incluindo alterações no logótipo e lettering. Alinhados com as novas prioridades ambientais da empresa, os rótulos passam a ser recicláveis, bem como impressos num material transparente.

A partir deste ano vai ser possível adquirir Água Monchique em embalagem de vidro (0,75 e 0,375).Água Monchique

 

Empresa quer faturar mais 60% e recrutar

Outra das novidades é o novo portal e aplicação móvel que a Água de Monchique vai lançar a partir de março. A app Monchique disponibiliza por exemplo a função de monitorização de consumo de água com análise de dados e respetivo histórico, um assistente virtual que sugere e aconselha o consumo de água para a manutenção de níveis de hidratação saudáveis, tendo em conta fatores como a meteorologia, a constituição física ou o estilo de vida do utilizador, entre outras potencialidades.

A empresa espera que o reforço no investimento, bem como a nova “cara” permita alcançar, ainda este ano, um volume de negócios na ordem dos 15 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 60% relativamente a 2019.

A Água Monchique define como prioridades disputar a liderança do mercado das águas minerais em Portugal e reforçar a estratégia de internacionalização da empresa, nomeadamente, através do fortalecimento da presença em mercados como a China, EUA, Espanha, Médio Oriente e na Diáspora Portuguesa.

O crescimento da empresa irá suportar o aumento também da equipa. Atualmente, a Água Monchique conta com cerca de 40 colaboradores, um número que deve chegar à meia centena, em breve, uma vez que está a recrutar. A empresa quer contratar dez colaboradores. “90% dos trabalhadores são de Monchique e dos concelhos vizinhos. Este é um critério que muito valorizamos no processo de seleção e recrutamento. É mais um pequeno exemplo de como as empresas podem e devem ajudar a combater algumas das assimetrias geográficas”, destaca Vítor Hugo Gonçalves.

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Italia prepara pacote de 3,6 mil milhões de euros contra impacto económico do Covid-19

  • Lusa
  • 1 Março 2020

Pacote de medidas para reduzir o impacto económico do surto de Covid-19 nas empresas que Governo italiano está a preparar será aprovado nos próximos dias.

O Governo italiano está a preparar um pacote de medidas para reduzir o impacto económico do surto de Covid-19 nas empresas, da ordem dos 3,6 mil milhões de euros, revelou o ministro da Economia italiano.

Em entrevista hoje ao jornal “La Repubblica”, o ministro Roberto Gualtieri, citado pela agência espanhola Efe, adiantou que o pacote de medidas está a ser desenhado pelo executivo e será aprovado nos próximos dias “contendo intervenções a todos os níveis”, que estão a ser negociados com organizações de ação social e autoridades locais.

Segundo o jornal, numa primeira fase, terá sido assinado na sexta-feira um decreto-lei em Itália que, entre outras coisas, suspende o pagamento de contas de energia e gás nos onze municípios do norte, isolados por causa da epidemia de Covid-19 provocada por um novo coronavírus, considerados “zona vermelha”.

“Temos várias hipóteses em mente [para esta segunda fase]. Desde o crédito tributário para empresas que sofreram uma queda no volume de negócios de mais de 25%, até uma baixa de impostos”, precisou Roberto Gualtieri.

Segundo o governo italiano, este pacote de ajudas vão implicar um desvio do défice planeado para este ano, estimado em setembro em 2,2% do PIB, para o qual Roma vai solicitar flexibilidade junto de Bruxelas.

“Trata-se de um aumento de gastos adicionais (…) compatível com a flexibilidade previstas pelas normas do Pacto de Estabilidade, uma vez que estamos na presença de circunstâncias excepcionais objetivas”, sustentou o governante italiano.

“É um número consistente e sustentável, calculado com critérios objetivos e de acordo com as necessidades reais. Não há razão para temer que Bruxelas o rejeite”, acrescentou.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.979 mortos e infetou mais de 87 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 65 países e territórios.

Além de 2.870 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia Estados Unidos da América e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

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Combustíveis não custam o mesmo em todo o lado. Veja os preços em cada distrito

Os preços dos combustíveis variam de posto para posto, mas também de distrito para distrito. A ERSE revela os valores em cada um deles, salientando que há diferenças que chegam a 5 cêntimos por litro.

Tal como um apartamento não custa o mesmo em Lisboa, Évora, Bragança ou Faro, também um litro de combustível tem um preço diferente em diferentes zonas do país. São pequenas as variações, mas existem. E é no litoral onde os condutores portugueses têm de suportar os custos mais elevados na hora de abastecer, salvo raras exceções.

De acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), “embora pouco diferenciados, os preços médios de gasolinas 95 e gasóleos simples revelam algumas diferenças regionais“.

Considerando os valores médios registados no primeiro mês do ano, o litro da gasolina simples de 95 octanas foi de 1,569 euros, acima dos 1,456 euros no caso do gasóleo simples. A diferença de valor entre o preço médio nacional e o preço médio nos distritos portugueses para a gasolina simples 95 e gasóleo simples é mais elevada nos distritos do litoral“, diz o regulador do setor energético.

Ainda que seja uma realidade, há exceções. Aveiro, Braga e Coimbra apresentam valores aquém da média, enquanto, por exemplo, em Lisboa os preços da gasolina e do gasóleo são 0,7% e 0,9%, respetivamente, acima da média. No Porto, os valores médios são 0,1% e 0,4%, respetivamente, superiores aos da generalidade do país.

"A diferença de valor entre o preço médio nacional e o preço médio nos distritos portugueses para a gasolina simples 95 e gasóleo simples é mais elevada nos distritos do litoral.”

ERSE

Lisboa está entre os distritos mais caros, mas a ERSE aponta outros. Beja e Bragança são os distritos onde os combustíveis rodoviários se verificaram mais caros face ao preço médio nacional”, sendo que em Beja a diferença é de 1,5%. Neste distrito, o litro da gasolina custa 1,594 euros, enquanto o de diesel chega aos 1,478 euros, em média.

Ao contrário, “Aveiro, Braga, Santarém e Castelo Branco são os distritos com gasolinas e gasóleos mais baratos“, nota o regulador do setor, salientando que apesar de existirem diferenças entre distritos, estas são reduzidas. “Em mais de metade dos distritos, a diferença de preços médios por litro de combustível não ultrapassa os 5 cêntimos”, remata.

Preços dos combustíveis são mais elevados no litoral

Ninguém bate os hipermercados

Os valores médios dos combustíveis consideram os preços praticados por todos os operadores neste mercado, sendo que como é um mercado liberalizado, cada um deles pode praticar os valores que entender. Regra geral, os preços seguem a evolução das cotações do petróleo, mas também dos seus derivados, sendo preciso contar ainda com o fator cambial, mas cada posto pode subir mais, ou descer mais, os preços do que aquilo que resulta do cálculo com base nas cotações nos nos mercados internacionais. Ou têm uma margem maior ou menor.

"Os hipermercados são os operadores com preços mais competitivos.”

ERSE

Segundo a ERSE, é nos postos de abastecimento das empresas do setor que os preços dos combustíveis são mais elevados, seja na gasolina, seja no caso do gasóleo. Seguem-se os postos low cost, mas ninguém bate os hipermercados.

“Os hipermercados são os operadores com preços mais competitivos, tendo em média disponibilizado ao consumidor no mês de janeiro gasolina simples 95 a 1,482 euros por litro”, enquanto o diesel custou 1,352 euros. Nos low cost os valores da gasolina foram 5% inferiores aos dos postos de abastecimento que operam sob insígnia de uma companhia petrolífera, enquanto no diesel a poupança foi de 6,5% face aos postos de marca.

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📹 O que é o Covid-19? Perguntou ao Google, nós respondemos

O Covid-19 continua a espalhar-se pelo mundo rapidamente. Já existem infetados em cada continente. Diariamente surgem novos casos, estando a população mundial a ficar alarmada.

Nasceu na China, infetando milhares de pessoas. Primeiro apenas no país, depois o coronavírus começou a alastrar-se, chegando já a cada um dos continentes, surgindo novos casos de infeção todos os dias. Sabe o que é o Covid-19? Quais os sintomas? E como se processa o contágio? Perguntou ao Google, nós respondemos.

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Covid-19: Português infetado no Japão teve alta hospitalar

  • Lusa
  • 1 Março 2020

O primeiro português infetado com o novo coronavírus recebeu este domingo alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises.

Adriano Maranhão, o primeiro português infetado com o novo coronavírus recebeu este domingo alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão.

“Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus.

Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monotorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”.

A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”.

Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”.

Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”.

“Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã.

“Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu.

Na passada terça-feira, Adriano Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para abril.

Um dia antes, na segunda-feira, a diretora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local.

Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo.

Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.

O surto do Covid-19, que começou na China no final do ano, já matou pelo menos 2.933 pessoas e infetou mais de 85 mil, de acordo as autoridades de saúde de cerca de 58 países afetados.

Além de 2.838 mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Hong Kong, Filipinas, França e Taiwan e desde sábado há também uma vítima nos Estados Unidos da América.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou 70 casos suspeitos de infeção, três dos quais ainda estavam em estudo sábado.

Os restantes 67 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.

A DGS manteve na sexta-feira o risco da epidemia para a saúde pública em “moderado a elevado”.

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Restaurante Vistas, com estrela Michelin, abre a 4 de março

Localizado por terras algarvias, o "Vistas" vai reabrir ao público a 4 de março. Peixe e marisco são especialidades do chef Rui Silvestre.

Guia Michelin é um dos principais símbolos da gastronomia mundial. Em Portugal há 27 restaurantes que merecem essa condecoração, mas um deles estava encerrado para obras desde novembro. Localizado em terras algarvias, o restaurante Vistas, onde a cozinha fica a cargo do chef Rui Silvestre, reabre a 4 de março.

Situado em Vila Nova de Cacela e integrado num complexo turístico de luxo, o restaurante é assente na cozinha tradicional e maioritariamente de peixe e marisco, mas conta ainda com algumas opções vegetarianas e pratos de carne. “Neste momento, temos três menus disponíveis que muito provavelmente sofrerão atualizações aquando da reabertura do Vistas em março 2020“, referiu ao ECO fonte oficial do Vistas, aquando do prémio.

Encerrado desde 2 de novembro, altura em que recebeu a sua primeira estrela Michelin, o restaurante “sofreu melhorias significativas” por forma a “proporcionar uma experiência ainda mais especial” aos seus clientes e reabre já na próxima semana, aponta o restaurante.

Com dois menus de degustação, o menu “Fauna e Flora” permite-lhe saborear seis experiências por 100 euros por pessoa, isto já com o wine paring incluído, de acordo com o preçário do site. Os clientes têm também à disposição o Sea Promenade (em português Passeio Marítimo), onde pode optar por provar cinco, seis ou sete criações diferentes, por valores a partir de 90 euros por pessoa, também com a combinação de vinhos incluída.

Caso prefira escolher à carta, as opções são vastas e variam entre os 18 euros, para um prato de vegetais, e os 63 euros, se escolher um prato de carne.

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