Presidente da República faz hoje comunicação ao país

  • ECO
  • 15 Março 2020

Marcelo Rebelo de Sousa fará este domingo uma comunicação ao país. O Presidente reuniu este domingo com António Costa por vídeoconferência.

O Presidente da República fará este domingo uma comunicação ao país. A declaração de Marcelo Rebelo de Sousa aos portugueses surge numa altura em que Portugal está em estado de alerta mediante o aumento exponencial do número de casos de coronavírus.

Ainda não há indicação para a hora a que o Chefe de Estado fará comunicação nem a informação de como será feita. Este domingo, Marcelo Rebelo de Sousa reuniu com o primeiro-ministro, António Costa, por videoconferência.

O Presidente está em isolamento, em casa, em Cascais, apesar de ter testado negativo quanto à doença.

Esta tarde, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse que “é previsível que a curva epidemiológica aumente até ao final de abril”. Isto depois de a Direção-Geral de Saúde ter dado conta da existência de 245 casos de Covid-19.

(Notícia atualizada às 18h16)

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Fnac alarga prazos de trocas para 45 dias

  • ECO
  • 15 Março 2020

A Fnac adotou um plano de contenção por causa do novo coronavírus Covid-19. Vai alargar prazos de trocas para comprar a partir de 1 de março e prefere pagamentos por cartão.

A Fnac decidiu alargar “o prazo de trocas e devoluções para 45 dias para compra efetuadas a partir de 1 de março”, uma das medidas de contenção do novo coronavírus Covid-19. Num email enviado aos clientes com cartão Fnac, o diretor-geral Nuno Luz aponta a “preferência de pagamento por via eletrónica, como contactless ou MB Way na app Cartão FNAC, para diminuir o risco de contacto por numerário”.

Por outro lado, a Fnac revela que, em relação a cancelamento de “espetáculos e eventos, na sequência das diretrizes lançadas pelas entidades de saúde”, os que já compraram bilhetes devem enviar emails para bilheteira.fnac.pt com pedido de informação sobre reembolsos.

Já em relação aos eventos próprios nos Fóruns Fnac, Nuno Luz revela que a Fnac decidiu-se pelo seu cancelamento, “de modo a assegurar a proteção da nossa comunidade de clientes, colaboradores e artistas”.

A Fnac vai adaptar os horários das lojas de acordo com as diretrizes de centros comerciais e organismos competentes.

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Marta Temido: “É previsível que a curva epidemiológica aumente até ao final de abril”

Ministra da Saúde voltou a apelar à responsabilidade individual, que deverá refletir-se na evolução da doença. "Todos somos poucos para parar o covid-19", disse Marta Temido.

“É previsível que a curva epidemiológica aumente até ao final de abril“, disse esta tarde Marta Temido, no habitual balanço diário a propósito do coronavírus. “Temos de nos preparar para este cenário e para esta realidade”, alertou a ministra, voltando a apelar à responsabilidade de cada um.

A ministra da Saúde apelou a que, em agregados em que um dos elementos seja profissional de saúde, a guarda das crianças fique a cargo do outro membro do casal.

Sobre as consultas não urgentes, que ontem a ministra tinha referido que seriam adiadas para libertar os serviços hospitalares, “a suspensão da atividade programada de caráter não urgente está já a ser comunicada”.

“Privilegia-se o atendimento em separado, o tratamento ambulatório e domiciliário”, referiu ainda Marta Temido, sobre os próximos passos de tratamento de eventuais contaminados com o coronavírus.

Todos somos poucos para parar o covid-19.

Marta Temido

Ministra da Saúde

Estamos a preparar o sistema de saúde da melhor forma possível“, anunciou, acrescentando que os profissionais que se disponibilizaram para reforçar os serviços de saúde, “se ainda não foram, serão contactados em breve”. “Todos somos poucos para parar o covid-19”, concluiu Marta Temido.

Graça Freitas, em seguida, disse-se surpreendida com a mobilização da sociedade a que tem assistido nas últimas horas. “É com imensa satisfação que vimos hoje, diversos setores a anunciar medidas, e medidas muito pertinentes”, disse a diretora-geral da Saúde.

A responsável da Direção-geral da Saúde recomendou ainda cuidados para o regresso ao trabalho, esta segunda-feira. “Amanhã vamos voltar ao trabalho e a primeira coisa a fazer é lavar bem as mãos antes de saúde de casa. Pegar num lenço para carregar no botão do elevador, por exemplo. Virar às costas ao parceiro, no elevador ou no transporte público, nesta fase vale. E continuar a não confraternizar de perto com quem trabalha connosco. Vamos organizar e manter a distância social. Quando se chega, lavar bem as mãos. Isto pode fazer a diferença”.

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Itália bate recorde de mortes nas últimas 24 horas e já regista 1.809

  • Lusa
  • 15 Março 2020

O número de mortes em Itália devido ao novo coronavírus atingiu este domingo as 1.809, o que representa um aumento recorde de 368 nas últimas 24 horas.

O número de mortes em Itália devido ao novo coronavírus atingiu este domingo as 1.809, o que representa um aumento recorde de 368 nas últimas 24 horas, segundo o último balanço divulgado pela Proteção Civil do país.

Há pelo menos 24.747 pessoas infetadas, mais 3.590 face aos dados avançados no sábado.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19, foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.000 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda as 160 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 139 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados.

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Covid-19 já matou mais de 6.000 pessoas em todo o mundo

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Pelo menos 6.036 pessoas morreram entre 159.844 casos de infeção em 139 países e territórios desde o início da epidemia.

O número de mortes registadas no mundo devido ao novo coronavírus ultrapassou já as 6.000, além de quase 160.000 pessoas infetadas, de acordo com uma avaliação da AFP a partir de fontes oficiais.

Pelo menos 6.036 pessoas morreram entre 159.844 casos de infeção em 139 países e territórios desde o início da epidemia. Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.

A China continua a ser o país com o maior número de óbitos (3.199), mas o principal foco de contaminação está agora na Europa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), onde o surto de Covid-19 está a alastrar rapidamente e já causou pelo menos 1.907 mortos.

Só nas últimas 24 horas, Espanha anunciou a morte de mais 105 pessoas por causa do novo coronavírus e é o segundo país europeu mais afetado, com pelo menos 288 vítimas, apenas atrás de Itália, que contabilizava até este sábado 1.441 mortos.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou este domingo o número de casos de infeção confirmados para 245, mais 76 do que os registados no sábado.

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Alemanha encerra fronteiras com França, Áustria e Suíça

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Alemanha deverá fechar as estradas com França, Áustria e Suíça para travar o surto do vírus, e numa altura em que verificava uma corrida desenfreada aos supermercados nas zonas perto das fronteiras.

A Alemanha deverá encerrar segunda-feira as fronteiras com a França, Áustria e Suíça, numa tentativa de conter a propagação da pandemia Covid-19 e impedir o açambarcamento de bens de consumo, avançou hoje a imprensa alemã.

Segundo o diário Bild, para a decisão de encerrar as fronteiras pesou a vontade das autoridades de impedirem as compras em massa de bens de consumo em território alemão, que estarão a ser feitas por cidadãos estrangeiros que moram em zonas fronteiriças.

A medida terá sido tomada durante uma reunião por telefone entre a chanceler Angela Merkel, os ministros do Interior e da Saúde e os líderes dos Estados federados da Baviera, Baden-Württemberg, Sarre, e Renânia-Palatinado.

O encerramento das fronteiras entrará em vigor às 08h00 locais de segunda-feira (07h00 em Lisboa), estando previstas exceções para o transporte de mercadorias e para pessoas que trabalhem num dos lados da fronteira, mas que habitem no outro.

Mesmo nestes casos haverá restrições e um controlo apertado, avança o Bild.

O total de pessoas infetadas na Alemanha subiu para 3.795, mas 733 do que no sábado, havendo a registar a nona vítima mortal, uma mulher de 86 anos da Baviera.

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Mais de 50 médicos foram infetados e 150 estão em quarentena, diz sindicato

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Sindicato Independente dos Médicos apela ao Governo para disponibilizar rapidamente mais meios de proteção aos profissionais de saúde. 50 médicos já foram infetados com o novo vírus.

O Sindicato Independente dos Médicos apelou ao Governo para disponibilizar rapidamente meios de proteção aos profissionais de saúde em Portugal, onde há mais de 50 médicos infetados com o novo coronavírus e mais de 150 em quarentena.

Em entrevista telefónica à agência Lusa, o presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, avançou que Portugal regista mais de 50 médicos infetados com o vírus da pandemia Covid-19, com os últimos cinco casos identificados no Hospital SAMS, em Lisboa, e que há mais de 150 médicos em quarentena, apelando ao Governo para disponibilizar mais meios para aqueles profissionais trabalharem protegidos e protegerem os doentes.

“Neste momento, daquilo que é do nosso conhecimento, médicos infetados já ultrapassará a meia centena. Médicos em quarentena mais de 150. (…) Mais recentemente aconteceu no Hospital do SMAS, onde cinco médicos atestaram positivos e mais um técnico, um deles está no Hospital Curry Cabral [Lisboa]”, revelou Roque da Cunha.

O presidente do SIM observou que “com médicos doentes dificilmente haverá capacidade de responder ao exponencial crescimento da epidemia”.

Ontem [sábado] foi anunciado que existem dois milhões de máscaras, mas nós temos indicações todos os dias da dificuldade da disponibilidade dessas máscaras chegarem aos profissionais de saúde”, avisou, pedindo aos médicos para que não corram riscos e que no caso de não estarem devidamente protegidos, e de haver uma suspeita séria do vírus, de que tenham um cuidado redobrado.

A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu no sábado que algumas unidades hospitalares partiram para o combate à Covid-19 com stocks baixos de máscaras de proteção e anunciou um reforço de um milhão de unidades deste equipamento, a ser entregue durante este fim de semana.

Roque da Cunha criticou o Governo por não estar a escutar os médicos em relação à pandemia da Covid-19, referindo que estão disponíveis para ajudar.

“Que sejam os técnicos e os médicos a aconselharem o Governo, e nós estamos totalmente disponíveis, tal como a Ordem dos Médicos, para o fazer, infelizmente ainda não nos chamaram”, afirmou.

Sobre os novos cinco casos de médicos infetados com o vírus da Covid-19 no Hospital SAMS, Roque da Cunha apelou àquela unidade hospitalar privada para que “torne público o plano de contingência”, afirmando que são desconhecidas publicamente as medidas de prevenção da pandemia.

Questionado pela Lusa sobre o agradecimento dos portugueses aos profissionais de saúde, saindo às janelas e varandas às 22h00 para bater palmas, no sábado à noite, Roque da Cunha diz-se comovido.

Tem sido de facto um reconhecimento que nós agradecemos, que aliás deveria estender-se do Governo em relação à nossa parte. Vimos esse reconhecimento das pessoas. Necessitamos de estar protegidos para os tratar da melhor forma e de facto esse reconhecimento até devo dizer que me comove, ainda por cima, da forma espontânea como foi organizado”, disse.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.000 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda as 160 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 139 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.

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Q&A Coelho Dias (Marsh): Pandemia já está a estimular phishing via e-mail

Aproveitamento do surto de Coronavirus para tentativas de phishing via email é já evidente revela o especialista em cibersegurança da corretora Marsh Portugal que explica os riscos do teletrabalho.

Manuel Coelho Dias é especialista em ciberisco na Marsh, uma das maiores da corretoras de seguros e de consultoria de risco do mundo e também de Portugal. Licenciado em Direito, esteve na Deloitte antes de ingressar na atutal empresa onde acompanha clientes em processos de consultoria, gestão e transferência de riscos cibernéticos.

Perante a evidência de, para evitar a interrupção de negócio, as organizações estarem a orientar os seus colaboradores para trabalharem a partir de casa, novas situações se colocam e a segurança dos sistemas informáticos pode estar em causa. Respondeu a ECOseguros sobre quais os riscos atuais e que resposta pode dar o setor segurador.

Manuel Coelho Dias: “O acesso a informação corporativa deve ser feito utilizando VPN’s e seguindo procedimentos de autenticação forte para os sistemas corporativos onde se encontra armazenada a informação mais sensível”.

 

Qual a ameaça que o teletrabalho pode representar para a cibersegurança em grandes e pequenas organizações?

Do ponto de vista da cibersegurança as ameaças são várias, desde logo pela tentação de impormos alguns atalhos às medidas de segurança já em vigor nas nossas organizações. Estou a pensar no encaminhamento de informação corporativa para os emails pessoais ou a utilização de dispositivos pessoais (computadores, smartphones) para fins profissionais. Estas são situações que devemos evitar, tendo em conta que os nossos computadores pessoais e redes domésticas não têm o grau de proteção das redes e dispositivos corporativos.

Ao nível da segurança das redes, o acesso a informação corporativa deve ser feito utilizando VPN’s e seguindo procedimentos de autenticação forte para os sistemas corporativos onde se encontra armazenada a informação mais sensível.

A utilização de equipamentos pessoais para fins profissionais sem dúvida que favorece a instalação de programas maliciosos que podem comprometer a confidencialidade e integridade da informação.

Quais as medidas de segurança que se podem tomar, dada a falta de preparação prévia a que esta crise obrigou, para minimizar o riscos de entrada de estranhos nos sistemas?

Os colaboradores devem seguir escrupulosamente as regras aplicáveis nas suas empresas e entidades empregadoras, que são quem melhor conhece o risco especifico da operação IT, sobretudo no que diz respeito à utilização dos equipamentos profissionais, encriptação e VPN’s.

Quais as principais consequências: Roubo de dados, instalação de spyware ou malware nos sistemas? Ransomware? O que está a acontecer mais no mundo e em Portugal?

Não dispomos de dados ainda, pois a situação é muito recente. A esta altura as empresas estão preocupadas sobretudo com a continuidade do negócio, e só após esta fase poderemos fazer a contabilidade da evolução da atividade criminosa. Posso dizer que a esta altura há um claro aproveitamento da epidemia de Coronavirus para tentativas de phishing via email. Estas tentativas estão mais sofisticadas, utilizam a imagem corporativa dos alvos e são redigidas em língua fluente. É fundamental confirmar a origem das mensagens de email: usuário e domínio devem ser verificados ao carater. Por outro lado, poderá haver um agudizar das ameaças que marcaram os últimos 2 anos, especialmente as relacionadas com ransomwares.

Estão as empresas portuguesas bem preparadas para resistir a ataques?

Em regra, uma política integrada de segurança da informação e ativos tecnológicos tem em conta as dimensões, a resiliência e continuidade de negócio, independentemente do tamanho da organização. As entidades que investiram na sua operação IT estarão naturalmente melhor preparadas para lidar com as contingências desta epidemia. Pelo contrário, as que sofram contingências mais severas, e que podem passar no limite pela impossibilidade de operarem, têm aqui uma oportunidade para apostarem na resiliência dos seus sistemas.

Estão as empresas portuguesas bem cobertas quanto a seguros para esta se protegerem nesta situação?

A adesão aos seguros cyber no mercado português tem sido lenta mas progressiva. As empresas ainda não estão rendidas ao paradigma da mutualização dos riscos cibernéticos, mas é uma linha em franco crescimento.

Que podem as seguradoras fazer no momento como este quanto a cibersegurança?

Os seguradores têm disponíveis serviços de resposta a incidentes, em acrescento às coberturas, nas apólices cyber. É importante que os Seguradores tenham estas linhas de resposta a incidentes preparadas para fazer face a eventuais incidentes, sendo que os próprios seguradores também estão sujeitos às contingências desta epidemia, e, portanto, é um teste também à sua continuidade de negócio.

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Covid-19 já é passado para 48% dos chineses ricos

  • ECO Seguros
  • 15 Março 2020

Um inquérito junto de consumidores chineses do segmento alto traduz um sentimento já optimista sobre efeitos do Covid-19 na saúde e hábitos de consumo, mas algum impacto financeiro.

O estudo a que a ECOseguros teve acesso foi conduzido pela Altiant, uma consultora especialista em pesquisas setoriais para agências, especialistas de marketing e outros clientes corporativos que operam no segmento de luxo, tendo sido realizado entre 01 e 09 de março, nas cidades de Beijing, Xangai, Shenzen e Guangzou, com base em entrevistas a uma amostra de mais de 250 consumidores com rendimento médio estimado de 121 mil euros (957 mil yuan por agregado familiar).

Ao nível da saúde, o inquérito mostra que, em termos de efeitos na saúde (do respondente e da sua comunidade), 48% das respostas assumem que a ameaça da doença Covid-19 já ficou para trás. Na vertente de gastos de consumo, 40% dos entrevistados dizem que os efeitos mais negativos no comércio passaram.

Paralelamente, 81% desses chineses ricos acreditam que uma sensação de normalidade estará reposta em três meses ou menos, ou seja, tendo em conta a data de recolha dos dados, a situação terá regressado à normalidade até meados de junho. Decompondo esta fatia de mais otimistas, 26% espera que tudo normalize no prazo de um mês ou menos, enquanto os restantes 55% estende a expectativa para o intervalo de um a três meses.

Tentando aferir os impactos financeiros sobre o comportamento futuro destas pessoas no contexto do surto pelo novo coronavírus, o relatório relaciona as respostas obtidas com as medidas governamentais decretadas para o setor de consumo. Cerca de 70% da amostra admite que o surto infeccioso irá afetar significativamente (22%) ou de forma um pouco negativa (48%) as economias pessoais.

Este dado, sustenta a Altiant, pode levar a uma diminuição dos gastos nos próximos trimestres e a uma desaceleração com amortecimento de novos gastos e investimentos. Mas, “8% dos inquiridos sentem-se realmente melhor por causa do surto. Talvez este grupo, mais os que respondem de forma neutra, ajude a liderar a recuperação quando a normalidade voltar”, adianta o estudo junto dos chineses HNWI (High-Net-Worth-Individuals).

Finalmente, o inquérito incluiu uma pergunta aberta sobre o que estes consumidores gostariam de ver as empresas de artigos de luxo fazer para ajudar sua comunidade a voltar à normalidade.

Entre a ideias mais recorrentes, o estudo lista as seguintes: “Produzir máscaras de marca de luxo e ou doar máscaras de uso médico, Fazer doações para outras causas como a pesquisa de vacinas.”; “Implementar campanhas agressivas e ofertas on-line para que a retoma do consumo seja mais rápida”; “Patrocinar eventos de caridade em áreas-chave atingidas.”

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Covid-19 ameaça seguradoras de crédito em dois flancos

  • ECO Seguros
  • 15 Março 2020

Perdas devidas à desvalorização de investimentos e acréscimo de indemnizações em seguros de crédito ameaçam companhias como Euler Hermes, Coface e Atradius.

A pandemia de Covid-19 pode atingir as seguradoras globais dos seguros de crédito comercial e de exportação por via de um acréscimo de indemnizações a pagar e, por outro lado, em perdas financeiras significativas em investimentos, adverte um artigo da Insurance Business Magazine.

A agência e notação financeira Moody’s prevê que o aumento dos sinistros atingirá três das maiores seguradoras de crédito, nomeadamente a Atradius, Coface (companhia francesa de raiz estatal atualmente na órbita do Natixis) e Euler Hermes (acionista da portuguesa Cosec), todas – direta ou indiretamente – presentes em Portugal.

A agência de notação financeira apontou os casos da Atradius (controlada pela espanhola Crédito y Caución) e da Coface para mostrar que, para cada empresa, quase 15% da exposição potencial líquida total está nas regiões mais atingidas da Ásia e Austrália.

Inicialmente, o setor esperava um nível relativamente baixo de reclamações de segurados porque as epidemias estão geralmente excluídas de muitas apólices comerciais, mas o cenário de recessão económica global coloca as companhias que operam em seguros de crédito sob pressão acrescida.

Além de agravar a expectativa de retorno dos investimentos das seguradoras, uma carteira estimada em 20 biliões de dólares (cerca de 17,6 biliões de euros) em ativos, à parte um volume significativo de obrigações de dívida pública, os seguros de crédito comerciais representam aproximadamente 11 mil milhões de dólares (9,7 mil milhões de euros).

A Atradius (também representada em Portugal) assumiu recentemente que espera um aumento global de 2,4% em falências empresariais em 2020 “em grande parte resultantes do surto de coronavírus”, adianta a fonte citando a Reuters.

Com os governos a bloquearem regiões e grandes eventos, outros setores estão a cancelar ou a adiar operações, acrescentando incerteza na economia global. As viagens e o entretenimento são os dois setores sobre os quais as seguradoras de crédito são mais cautelosas, segundo Bernie De Haldevang, responsável de crédito, risco político e gestão de crise da seguradora Canopius, na plataforma Lloyd´s of London.

As companhias aéreas estão a sofrer ondas de choque à medida que somam voos cancelados, e os grupos hoteleiros, assim como as companhias de cruzeiro, também sentem o impacto severo da crise causada pelo novo coronavírus, sendo que estes efeitos poderão tornar-se ainda mais sérios em caso de recessão.

Na China, várias seguradoras já tomaram medidas drásticas, retirando a cobertura do seguro de crédito, referiu a corretora de seguros Marsh. “Não é um bom momento para ninguém no mundo do crédito”, disse Jeremy Shallow, chefe de especialidade da seguradora Argo Global.

Restrições de viagem para países como Itália e Israel levarão a mais pagamentos de seguros, enquanto o cancelamento de eventos como o festival de música e cinema Southwest no Texas ou o adiamento do Coachella na Califórnia contribuirá para um acréscimo na gestão de sinistros.

Analistas do Barclays notaram que as perdas do coronavírus da Munique RE foram “potencialmente mais materiais do que pensávamos”, visto que a resseguradora global assinalou uma exposição de 500 milhões de euros se todos eventos que segurou este ano fossem cancelados. A resseguradora também antecipa perdas nos seguros Vida como um problema se o número de vítimas fatais continuar a aumentar.

Entretanto, a rentabilidade de investimentos de que as seguradoras dependem para pagar indemnizações está em quebra. Pelo menos 50% dos 20 biliões de dólares de ativos que as seguradoras detêm sob gestão são títulos de dívida pública cuja rentabilidade perde atratividade. Por sua vez, as seguradoras precisam colocar de lado mais capital para futuros pagamentos aos segurados, obrigando a vigiar com mais rigor os níveis de solvência.

Acresce que o sentimento vendedor em mercados bolsistas devido aos receios do coronavírus já retirou cerca de 11 biliões de dólares ao valor das ações globais. “Os movimentos de mercado estão a dar às seguradoras muito em que pensar – em particular com os seus modelos de risco de mercado –”, nota um relatório da Reuters citando Colin Tipping, responsável pela gestão de investimentos em seguros da Mercer.

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Escolas, museus, bibliotecas e até fronteiras fechadas. O que os outros países estão a fazer para travar o vírus

Não há mãos a medir para travar a propagação do coronavírus. Países estão a encerrar tudo: escolas, acesso à via pública e fronteiras. Milhões de pessoas estão em quarentena em toda a Europa.

Escolas, museus, bibliotecas… fechados em toda a Europa. Interdições no acesso à via pública. Controlo apertado nas fronteiras, com alguns países a permitir apenas a passagem de mercadorias. Eventos desportivos e lazer cancelados ou adiados. Unidades “drive-thru” instaladas em barracas para testar casos suspeitos de Covid-19. O que os outros países estão a fazer para travar o surto do vírus?

Espanha decreta quarentena em todo o país

É no país vizinho que se regista a segunda situação mais grave de saúde pública por causa do surto do novo vírus na Europa, depois de Itália. Espanha regista já 288 mortos devido ao Covid-19, enquanto o número de casos confirmados subiu rapidamente nos últimos dias para mais de 7.700 casos.

Face ao agravamento da propagação do vírus, o Governo espanhol decretou este sábado “estado de alarme” e a situação de quarentena obrigatória em todo o território que obrigará a população de mais de 46 milhões de pessoas a ficar em casa durante, pelo menos, 15 dias.

Os espanhóis apenas podem sair à rua apenas em situações de urgência ou força maior, para se deslocarem para o trabalho, irem à farmácia, supermercado ou ao banco ou para prestação de assistência a idosos, tendo de regressar diretamente a casa. Saídas à rua para atividades de lazer estão proibidas. O Exército do país está já a patrulhar algumas das principais ruas das maiores cidades, avança o El País.

As escolas deverão manter a atividade educativa em modo online. Museus, instalações desportivas, hotelaria e restauração — à exceção de entregas de comida ao domicílio — devem ser encerrados a partir de segunda-feira. Todas as atividades comerciais à exceção de medicamentos, alimentos, tecnologia, imprensa, animais de companhia e cabeleireiros, entre outros, deverão ser encerradas. A desobediência nestas medidas poderá garantir multas a partir de 100 euros ou até um ano de pena de prisão.

Sinal rodoviário em Sevilha deixa a recomendação: “O melhor é ficar em casa”.Jose Manuel Vidal/EPA

Itália fecha as portas

Com 1.441 mortos e mais de 21 mil casos de infeção pelo novo coronavírus, Itália regista a situação mais alarmante do surto do Covid-19 depois da China. Foi por isso que, nos últimos dias, as medidas de contingência mais restritivas foram alargadas das regiões mais problemáticas a norte do país para todo o território.

Há restrições na movimentação das pessoas nas ruas. Quem quiser ir de uma cidade para outra terá de preencher e apresentar um documento explicando as razões pelas quais tem de viajar. São permitidas apenas deslocações para trabalho, por questões de saúde ou regresso a casa. Quem mentir nestes procedimentos está a cometer um crime.

Todos os restaurantes e lojas estão encerrados, com a exceção dos supermercados e mercearias e farmácias. Universidades e escolas estarão fechadas até 3 de abril, assim como cinemas, teatros e ginásios. Estão proibidos grandes concentrações de pessoas, eventos desportivos como a Serie A estão suspensos.

Vários países em todo o mundo suspenderam as ligações aéreas para o país. Países vizinhos como a Áustria encerraram temporariamente as fronteiras terrestres com Itália.

Praça de S. Pedro, no Vaticano, também foi encerrada. Cerimónia de domingo de Páscoa vai decorrer mas sem assistência.Angelo Carconi/EPA

França fecha estabelecimentos não essenciais

França passou à Fase 3 (de 3) de combate ao surto de Covid-19, o que significa que o vírus está agora a circular em todo o território. De acordo com o último balanço, contabilizavam-se já 91 mortos e 4.499 casos confirmados de infeção.

Para travar a propagação do novo coronavírus, o Governo ordenou o encerramento de todos os estabelecimentos abertos ao público “não essenciais” a partir da meia-noite deste sábado.

Só poderão abrir no país lojas de alimentos, farmácias, postos de combustíveis, bancos, tabacarias e quiosques, disse o primeiro-ministro numa conferência de imprensa, onde anunciou o encerramento de bares, restaurantes, discotecas, cinemas e outras lojas não essenciais. O transporte público continuará disponível, mas o governante apelou aos cidadãos para limitarem as viagens, especialmente as viagens intermunicipais. Universidades, escolas e jardins-de-infância estão encerrados.

Grandes eventos foram cancelados, como a maratona de Paris, os jogos de râguebi do torneio das Seis Nações, assim como concertos e feiras. Também os campeonatos de futebol estão suspensos.

Alemanha prepara fecho de fronteiras

A Alemanha também está a apertar as medidas para travar a propagação do vírus. A agência de notícias AFP avança que as autoridades alemãs se preparam para fechar as fronteiras com a França, Suíça, Áustria, Dinamarca e Luxemburgo. Contudo, vai manter as portas abertas para a movimentação livre de mercadorias e permitirá a entrada de viajantes para trabalho.

Esta decisão surge, não só para conter o coronavírus mas também para responder a situações de corrida aos supermercados e hipermercados nas regiões perto da fronteira com estes países.

Também se implementaram várias restrições a nível de ligações aéreas, sobretudo para os países mais problemáticos como a China, Itália, Coreia do Sul e Irão.

Há escolas encerradas no estado de North Rhine-Westphalia, uma das regiões mais afetadas. Outras regiões como a Baviera, Bremen Schleswig-Holstein, Hesse e Berlin cancelaram eventos com mais de 1.000 pessoas, seguindo a recomendação do governo federal. As autoridades de saúde também estão no terreno: se detetarem alguma suspeita de infeção, decidirão se aplicam medida de quarentena ou não.

A Alemanha regista 5.426 casos confirmados de infeção por coronavírus, contabilizando já 11 vítimas mortais.

Dinamarca também fecha fronteiras

A Dinamarca também vive momentos de aflição por causa do coronavírus. Já há uma vítima mortal (um idoso de 81 anos) a registar, com o novo vírus a propagar-se rapidamente num país com apenas 5,5 milhões de habitantes.

As fronteiras foram fechadas a estrangeiros que não tenham uma justificação plausível para entrada no país. Esta medida estará em vigor até 13 de abril e não afetará o tráfego de mercadorias.

Todas as creches, escolas e universidades vão estar encerradas durante duas semanas, pelo menos. Instituições públicas como bibliotecas e museus também fecharam. A utilização dos transportes públicos foi restringida. Assim como foi limitado o acesso a hospitais para visitas.

Por outro lado, o governo de Mette Frederiksen aprovou uma legislação, com caráter temporário, que permite o isolamento e o internamento hospitalar forçado de infetados.

Há unidades “drive-thru” para testar casos suspeitos de Covid-19. Na foto em baixo vemos uma barraca serve de unidade de teste drive-thru para o Covid-19. Esta unidade situa-se no Hospital Universitário Aarhus, em Aarhus. As pessoas chegam nos seus carros e são recebidos por um profissional do hospital que realiza o teste sem que a pessoa saia do carro.

Uma barraca serve de unidade de teste drive-thru para o Covid-19. Esta unidade situa-se no Hospital Universitário Aarhus, em Aarhus.Ernst van Norde/EPA

Bélgica declara estado de emergência

Na Bélgica, foi declarado esta semana estado de emergência: todos os eventos desportivos e recreativos foram cancelados ou terão de ser adiados, enquanto locais públicos como restaurantes, bares, cafés e discotecas estão fechados desde a meia-noite deste sábado até 3 de abril.

As escolas também vão fechar a partir de segunda-feira. Já os jardins-de-infância permanecerão abertos, pelo menos para já.

Os estabelecimentos que vendem produtos básicos, como farmácias e alimentos, permanecerão de portas abertas. E outras lojas podem permanecer abertas durante a semana, mas devem ser fechadas nos fins de semana.

(Notícia atualizada às 10h03 de 16 de março de 2020 com mais informação)

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Ferrari suspende produção de automóveis em Itália até 27 de março

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Marca italiana decidiu suspender a produção de automóveis durante as próximas duas semanas. Medida visa proteger trabalhadores face à ameaça do surto do coronavírus em Itália.

A Ferrari decidiu suspender até 27 de março a produção dos seus automóveis nas fábricas de Itália para proteger os seus trabalhadores do risco de contágio do vírus da Covid-19.

Segundo um comunicado da Fórmula 1, citado pela agência espanhola Efe, a marca italiana suspende a produção de automóveis destinados à prática desta prova desportiva, mas também das viaturas comerciais.

A nota refere que a Ferrari já tinha tomado medidas para prevenir o risco de contágio e que as suas fábricas continuaram a laborar nas cidades italianas de Módena de Maranello, na região de Emilia Romanha (norte) sem qualquer registo de trabalhadores infetados.

No entanto, a marca italiana ressalva que a atual situação já não permite que as fábricas continuem em funcionamento. “Toda a produção que não implique trabalho de fabrico continuará a ser feita pelos trabalhadores, que podem trabalhar a partir das suas casas”, acrescenta o comunicado.

O novo coronavírus já matou mais 5.700 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro e já foram registados mais de 154.000 casos de infeção em pelo menos 139 países e territórios.

Em Itália há o registo de 1.441 mortos e mais de 21.000 pessoas infetadas.

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