De repente, remoto? Estas formações online podem dar-lhe uma ajuda

A progressão do coronavírus está a obrigar as empresas a adotar o trabalho remoto. Para ajudar nesta transição, há empresas que oferecem consultoria e organizam videoconferências online e sem custos.

Com a progressão do novo coronavírus, cada vez mais pessoas a trabalhar remotamente, desafiando as empresas e os trabalhadores a conseguirem coordenar tarefas e comunicar de uma maneira diferente da habitual. Para responder a esta adesão massificada ao teletrabalho, começam a surgir soluções para ajudar as empresas a transitar para o trabalho remoto sem deixarem de ser produtivas e tirando o maior partido dos seus recursos.

Consultoras e empresas que já trabalham remotamente estão a disponibilizar conferências online — as designadas webinar para ajudar as instituições a adaptarem-se a esta nova fase, dando soluções para as suas equipas. Há até oradores que oferecem os seus livros. Todas são gratuitas e muitas continuam disponíveis online.

A consultora IDC vai disponibilizar uma webinar para ajudar as empresas a responder ao avanço da pandemia em termos dos novos modelos de trabalho — “COVID-19 First Response: The Transition to Remote Work“, a 19 de março. A participação também não tem quaisquer custos e para participar basta inscrever-se no site oficial.

A Grow Remote, uma organização sem fins lucrativos que ajuda empresas e trabalhadores no trabalho remoto, vai organizar a conferência online “Crisis Control: How to Implement Remote Work in Your Team When You’re Not Ready“, em resposta ao Covid-19, para ajudar as empresas que não estão preparadas a implementar o trabalho remoto nas suas equipas da forma mais eficaz.

Nesta conferência, os três oradores vão explicar de que forma as empresas podem implementar o trabalho remoto, quais são as melhores práticas e como podem garantir que os trabalhadores continuam produtivos, apesar das circunstâncias do teletrabalho. A participação é gratuita e é necessário fazer a inscrição online.

Webinar Grow Remote, 18 de março.

 

A Grow Remote organizou uma videoconferência, a 12 de março, sobre a integração do trabalho remoto dentro das equipas nas organizações e que continua disponível no Youtube.

A empresa de formação Workplaceless também tem disponível uma conferência sobre como construir relações remotamente e como continuar a desenvolver o networking à distância. A webinar Remote Without Warning: How to adapt and thrive as a suddenly-remote company“, está agendada para 14 de abril e, para participar, é necessária inscrição na página oficial.

A empresa de software GitLab organizou esta sexta-feira, a webinarRemote Without Warning: How to adapt and thrive as a suddenly-remote company” e Zapier, empresa remota especializada em apps organizou a conferência “Transitioning to remote work in a hurry“, que também está disponível em streaming online e gratuito. É possível encontrar uma lista de outras conferências online sobre trabalho remoto na plataforma da Remote Work Association.

GitLabD.R.

Em alternativa, há empresas que optam por criar serviços de consultoria. A empresa portuguesa 100% remota de marketing digital WEBrand Agency colocou à disposição um serviço gratuito de apoio às empresas que precisem de transitar para o remoto. As sessões são feitas online, por videochamada e, para ter acesso aos serviços, deve inscrever a sua empresa no mesmo portal.

A CEGOC lançou novas datas para o ciclo de conferências online gratuitas “Keep Calm and Start Learning” para ajudar as empresas a integrar e a gerir o trabalho remoto. Além das conferências, a CEGOC disponibiliza ainda três módulos digitais sobre o impacto das emoções no local de trabalho, a gestão do stress e o feedback construtivo. Todos os webinares tem início marcado para as 11h30 e são limitados a 100 participantes. A inscrição deve ser submetida na página oficial.

O webinar “Smart Working: práticas agile eficazes para trabalhar à distância” está agendado 27 de março, às 11h30, e ficará a cargo de Maria João Ceitil, HR consulting coordinator na CEGOC. Fátima Gonçalves, head of learning & development solutions da CEGOC, vai liderar o webinar “Remote Management: gerir equipas remotamente”, a 1 de abril, e Vanda Rodrigues, general manager da IPSIS, vai conduzir a conferência “Crisis Comunication: gerir a comunicação em situações de crise”, a 2 de abril. Por fim, Joana Teixeira, multimodal learning & development advisor na CEGOC, vai aprofundar o conceito de “Smart Learning: melhores práticas para instalar programas de aprendizagem à distância mais eficientes”, agendado para 13 de abril.

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Governo anuncia novas medidas e restringe eventos a 100 pessoas

Dois dias depois do anúncio das primeiras medidas de contenção, após o conselho de ministros de quinta-feira, Eduardo Cabrita anunciou novas decisões. Gestão das fronteiras será tema para mais tarde.

O Governo decidiu anunciar novas medidas de contenção, especialmente na utilização dos espaços públicos durante o período de propagação do vírus Covid-19, anunciou esta tarde o ministro da administração Interna, Eduardo Cabrita. O responsável disse que o Governo esteve a refletir sobre as medidas anunciadas, mantendo sempre o contacto com forças de segurança como a GNR, PSP, SEF e Proteção Civil.

Reduzir a dimensão de eventos, quer em espaços cobertos como ao ar livre, para um máximo de 100 pessoas, foi uma das novidades anunciadas. “Façam as reuniões e os encontros estritamente necessários”, afirmou o ministro. O Governo decidiu também proibir o “consumo de bebidas alcoólicas na via pública”, porque “devemos limitar a utilização desses espaços. “Há um fortíssimo apelo à responsabilidade”, explicou o ministro da Administração Interna.

“Esta é uma batalha de todos os cidadãos”, sublinhou o responsável pela pasta da Administração Interna.

Há um fortíssimo apelo à responsabilidade. (…) Esta é uma batalha de todos os cidadãos.

Eduardo Cabrita

Ministro da Administração Interna

O governante também pediu “aos cidadãos, com caráter geral, que se coíbam de fazer todas as deslocações que não sejam absolutamente necessárias: ir trabalhar, adquirir produtos alimentares, visitar familiares idosos ou dependentes que careçam de apoio direto”.

O ministro da Administração Interna apelou a que estas regras fossem “estritamente respeitadas”.

A redução da ocupação de espaços de restauração a dois terços aplica-se também, adicionou, a casos como esplanadas licenciadas. “Aí iremos ser exigentes no cumprimento dessas regras, garantindo distanciamento social que permita a maior segurança de todos”, assinalou.

A DGS atualizou esta manhã os dados relativos a casos de infeção em Portugal: são já 245 os infetados em território nacional, mais 76 do que no dia anterior. Eduardo Cabrita remeteu para mais tarde outros comentários sobre novas medidas, incluindo a gestão ou um eventual fecho de fronteiras. Recorde-se que o primeiro-ministro António Costa tem, marcada para hoje, uma reunião por videoconferência com o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, para discutir o controlo fronteiriço. Espanha decretou este sábado uma quarentena de 15 dias a começar imediatamente.

Em nota enviada às redações, o Ministério da Economia e da Transição Digital, informa que determinou “restrições no acesso e na afetação dos espaços nos estabelecimentos comerciais e nos de restauração ou de bebidas através de portaria hoje divulgada em Diário da República“.

A afetação dos espaços acessíveis ao público dos estabelecimentos de comércio a retalho, das grandes superfícies comerciais e dos conjuntos comerciais deve observar regra de ocupação máxima indicativa de 0,04 pessoas por metro quadrado de área”, explica a nota enviada, esclarecendo que, num centro comercial ou numa loja, a ocupação simultânea não deve ultrapassar 4 pessoas por cada 100 metros quadrados, excluindo os trabalhadores e prestadores de serviços.

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Galp Energia aguenta petróleo a 30 dólares? Aguenta até aos 25

Preços do petróleo sofrem maior tombo em 30 anos, arrastando ações das petrolíferas, incluindo a Galp Energia. Conseguirá a petrolífera nacional suportar o atual nível de preços do "ouro negro"?

A Arábia Saudita abriu a “guerra de preços” no mercado petrolífero, arrastando as cotações do “ouro negro” para a maior queda desde a Guerra do Golfo e ditando uma derrocada em bolsa das empresas do setor. A Galp Energia não escapa ao trambolhão, tendo as suas ações estado já a desvalorizar em torno de 25%, num dia em que a base da sua atividade –o petróleo — viu as suas cotações baixaram até à fasquia dos 30 dólares por barril. Impõe-se a questão: até que valores o “ouro negro” pode descer sem tornar inviável para a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva a exploração de petróleo?

A forte pressão vendedora que afetou o setor das petrolíferas acontece depois de o falhanço das negociações da OPEP no final da semana passada, ter levado a Arábia Saudita a sinalizar um corte agressivo nos preços de venda da matéria-prima. Isto ao mesmo tempo que anunciou um aumento de produção com o objetivo de inundar o mercado com crude, levando o preço do barril da matéria-prima a afundar mais de 30%. O preço da matéria-prima entretanto alivia, mas continua a cair 20%, negociando nos 35 e 32 dólares, em Londres e Nova Iorque, respetivamente.

As ações da Galp Energia não resistiram à onda de perdas que afetaram os títulos do setor, tendo chegado a tocar num mínimo de 8,634 euros — uma queda de 24,8% — neste arranque de sessão. Entretanto, as perdas aliviaram, mas ainda assim rondam os 15,71%, para os 9,676 euros.

A penalização do título não acontece, contudo, exclusivamente ao contágio das pares do setor, mas pelo efeito que o tombo das cotações do petróleo pode ter na atividade da própria Galp Energia, que vive sobretudo da exploração da matéria-prima. Quanto mais baixo for o valor a que a Galp Energia conseguir vender o petróleo que explora, menores são as suas receitas, maior a pressão sobre o seu negócio, e em consequência também menores os resultados que alcança. Em última instância pode mesmo haver o caso em que para a petrolífera mais vale “fechar a torneira” do que continuar a explorar petróleo.

Apesar do trambolhão, o nível a que as cotações do petróleo se encontram não põem em causa, para já, a atividade de exploração da Galp Energia. No Capital Day de 2020 levado a cabo em fevereiro, a petrolífera colocava em 25 dólares, o seu breakeven. Ou seja, o limite mínimo até ao qual as cotações do petróleo poderiam baixar sem que a atividade de exploração se tornasse economicamente inviável.

Os 25 dólares por barril correspondem a um valor médio, sendo que o custo para a Galp Energia varia consoante o local onde está a explorar petróleo. No caso do Brasil, que representa mais de 93% da produção total da petrolífera portuguesa, a exploração é mais onerosa, já que é feita no pré-sal. Já a restante parcela de cerca de 6% da produção da Galp Energia é gerada em Angola, onde o custo de exploração já será mais baixo.

Mas caso as cotações do petróleo desçam abaixo da fasquia dos 25 dólares, a viabilidade do negócio de exploração da Galp Energia já poderá ficar em causa. E este cenário de preços não está totalmente afastado. Os bancos de investimento com visões mais agressivas veem o preço do barril a poder chegar até aos 20 dólares. É o caso do Goldman Sachs que antecipa que perante este contexto de “guerra” entre os produtores de petróleo, o preço do barril possa mesmo cair até esse valor.

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Shoppings só poderão atender quatro clientes por 100 metros quadrados

Espaços comerciais como shoppings só poderão ter no seu interior até quatro clientes por cada 100 metros. Nos restaurantes, atendimento é reduzido em um terço da capacidade.

Os espaços comerciais poderão receber no máximo quatro clientes por cada 100 metros quadrados a partir desta segunda-feira, medida que visa travar a propagação do coronavírus no país.

Segundo a portaria publicada este domingo em Diário da República, “a afetação dos espaços acessíveis ao público dos estabelecimentos de comércio a retalho, das grandes superfícies comerciais e dos conjuntos comerciais deve observar regra de ocupação máxima indicativa de 0,04 pessoas por metro quadrado de área“.

Os limites previstos nos números anteriores não incluem os funcionários dos espaços em causa e não se aplicam aos hipermercados e supermercados.

Em relação a restaurantes ou bares, o atendimento de clientes deve ser limitado em um terço da sua capacidade. Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, explicou este domingo que esta restrição também se aplica às zonas de esplanadas dos restaurantes.

Para tornar esta medida operacional, o Governo diz que os gestores, os gerentes ou os proprietários dos espaços comerciais devem “envidar todos os esforços no sentido de efetuar uma gestão equilibrada dos acessos de público e monitorizar as recusas de acesso de público, de forma a evitar, tanto quanto possível, a concentração de pessoas à entrada dos espaços ou estabelecimentos“.

“As soluções prescritas nos artigos anteriores podem vir a ser revistas se ocorrer a modificação das condições que determinam a respetiva previsão”, diz a portaria que entra em vigor já esta segunda-feira.

Portugal regista 245 casos de Covid-19, sendo que já houve duas recuperações.

(Notícia atualizada às 15h14 com declaração do ministro da Administração Interna)

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Há 76 novos casos de Covid-19 em Portugal. Total sobe para 245

Portugal registo 76 novos casos de coronavírus, com o número total de infetados confirmados pelas autoridades de saúde a subir para 245.

Portugal registou 76 novos casos de novo coronavírus, com o número total de infetados confirmados pelas autoridades a subir para 245, à medida que a epidemia confirma a tendência de crescimento exponencial no país. Lisboa superou o Norte como a região com mais casos. A região dos Açores anunciou o primeiro doente com Covid-19. Há dois recuperados. 106 doentes estão a ser tratados em casa face à situação de menor gravidade em que se encontram.

Os dados foram anunciados este domingo pela Direção-Geral de Saúde (DGS) e dizem respeito a informações relativas às 24h00 deste sábado.

A ministra da Saúde, Marta Temido, já tinha declarado este sábado que Portugal entrou “numa fase de crescimento exponencial da epidemia”, esperando-se por isso um avanço mais acelerado da propagação da doença nos próximos dias. “Antecipamos que as próximas semanas vão ser duras”, avisou Temido.

O número de cadeias de transmissão ativas aumentou de 11 para 14 e disparou o número de doentes que aguardam resultado laboratorial: há 281 pessoas à espera do resultado do teste de Covid-19, mais 155 do que no balanço do dia anterior. A DGS revelou ainda que em 1.746 casos os testes deram negativo.

A região de Lisboa e Vale do Tejo tem o maior número de casos confirmados: 116 casos, um aumento de 43 face ao dia anterior. Segue-se a região Norte, que era até agora o principal foco do surto no país: contabiliza 103 casos confirmados, mais 26. A região Centro e o Algarve registam dez casos cada e a Região Autónoma dos Açores confirmou o primeiro doente. Alentejo e Madeira ainda não contam qualquer caso. Contam-se ainda cinco casos confirmados de pessoas que residem no estrangeiro.

Boletim Epidemiológico em Portugal (15 de março)

Menos um caso em cuidados intensivos

Ainda de acordo o último boletim epidemiológico da DGS, do total de 245 casos confirmados, 139 estão internados nos hospitais — os restantes 105 doentes estão a ser tratados nos respetivos domicílios face à situação de menor gravidade em que se encontram. Há a registar mais uma recuperação (são já duas recuperações) de um paciente que foi infetado pelo novo vírus.

Os casos confirmados concentram-se sobretudo nos grupos etários entre os 30-39 anos (55 casos) e entre os 40-49 anos (53 casos). Há 43 casos no grupo etário entre os 50-59 anos, seguindo-se os grupos entre 20-29 anos e 10-19 anos, com 28 e 25 casos.

Entre os grupos etários mais idosos, os que têm maior risco, há 18 casos no grupo entre 60-69 anos, 17 casos no grupo entre os 70-79 anos e cinco casos no grupo entre 80-89 anos. Por fim, um único caso regista-se no grupo mais jovem, entre 0-9 anos.

(Notícia atualizada às 12h50)

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Episódio #14 do ECO Insider. “Um plano de emergência para a transição”

  • ECO
  • 15 Março 2020

Pedro Santos Guerreiro e António Costa avaliam o plano do Governo para conter o novo coronavírus, os efeitos económicos e até os impactos na globalização.

O Episódio #14 do ECO Insider só poderia ser sobre o novo coronavírus, a Covid-19. Os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa discutem os efeitos económicos e financeiros desta pandemina e o plano anunciado na madrugada de sexta-feira pelo Governo. “Um plano de emergência para um período de transição”, mas que, inevitavelmente, será o primeiro de outros, para conter o vírus e para limitar os danos económicos. Adeus excedente orçamental. E Mário Centeno, pode sair das Finanças agora?

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Viajantes que cheguem à China em quarentena a partir de segunda

  • Lusa
  • 15 Março 2020

As pessoas que chegarem do exterior à China serão colocadas em centros de quarentena a partir de segunda-feira, anunciou Pequim.

As autoridades de Pequim anunciaram que as pessoas que chegarem do exterior serão colocadas em centros de quarentena a partir de segunda-feira, para proteger o país de casos importados do novo coronavírus, anunciou a imprensa.

Até ao momento, os viajantes do exterior tinham de ficar em auto-isolamento durante duas semanas, mas a partir de agora apenas as pessoas que relatem “circunstâncias especiais” não serão remetidas para essas estruturas, onde terão de cumprir as exigências e inteirar-se do custo da estadia, noticiou o diário oficial chinês em língua inglesa Beijing Daily.

A China registou 20 novos casos de contaminação por coronavírus, 16 dos quais vieram do exterior.

As autoridades chinesas intensificaram as medidas de vigilância para pessoas que regressem do exterior.

O número de casos registados continua a diminuir no país ao contrário de outros países onde estão a aumentar.

Todos os voos internacionais que tinham previsto aterrar no segundo aeroporto da capital chinesa, Daxing, são agora desviados para o antigo aeroporto de Pequim, onde cada chegada é controlada e monitorizada, informou a agência de notícias Xinhua no sábado.

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Airbnb ativa política “força maior”. Não penaliza cancelamentos

Para dar resposta às alterações nas viagens causadas pelo Covid-19, a empresa atualizou a cobertura da "política de causa de força maior", ampliando-a a todo o mundo.

A Airbnb ativou e ampliou a “política de causa de Força Maior’ em todo o mundo para dar resposta às “situações extraordinárias e interrupções globais” nas viagens, causadas pela pandemia Covid-19, informou a empresa em comunicado.

A alteração vai permitir aos anfitriões e aos viajantes cancelarem as reservas sem custos nem penalizações. A medida pode ser aplicada desde já, a todas as reservas — tanto de alojamento como de experiências — e realizadas até 14 de março de 2020 (inclusive), e que tenham data de entrada anterior ou igual a 14 de abril de 2020.

“Esta política aplica-se em todos os países e regiões do mundo, com exceção das viagens domésticas na China continental. Para viagens domésticas na China continental, a Política de Causa de Força Maior aplica-se a qualquer reserva realizada antes de 28 de janeiro de 2020, com data de entrada anterior (ou igual) a 1 de abril de 2020”, adianta ainda a empresa.

Para mais informações, a Airbnb recomenda a consulta de informação online sobre a “política de causa de força maior”.

“A Airbnb entende que esta decisão terá um impacto nos anfitriões de todo o mundo, muitos dos quais dependem dos rendimentos que geram na Airbnb. A plataforma está a trabalhar para identificar, nos próximos dias ou semanas, diferentes ferramentas e iniciativas que deem suporte aos anfitriões durante estes tempos tão incertos. Muitos dos colaboradores da Airbnb são também anfitriões e todos entendem que é um momento difícil”, acrescenta a empresa, adiantando que “não cobrará comissões nem beneficiará de nenhuma forma das reservas canceladas em virtude desta nova política”.

 

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Covid-19 já matou 5.796 pessoas e há mais de 154.000 infetados

  • Lusa
  • 15 Março 2020

O novo coronavírus matou pelo menos 5.796 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro.

O novo coronavírus matou pelo menos 5.796 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 09:00 de hoje a partir de fontes oficiais.

Mais de 154.620 casos de infeção foram registados em 139 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.

Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.

Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 32 novas mortes e 2.839 novos casos em todo o mundo.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.

Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e hoje.

Em outras partes do mundo, registaram-se 2.597 mortes (22 novas) até às 09h00 de hoje, num total de 73.780 casos, mais 2.819 do que às 17:00 de sábado.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 1.441 mortos e 21.157 casos, o Irão, com 611 mortos (12.729 casos), Espanha com 183 mortos (5.753 casos) e a França, com 91 mortos (4.499 casos).

Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana e as Seicheles anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.

A Ásia totalizava até às 09:00 de hoje 91.707 casos (3.317 mortes), a Europa 44.747 casos (1.786 mortes), o Médio Oriente 14.011 casos (625 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.128 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), Oceânia 303 casos (três mortes) e África 280 casos (sete mortes).

Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou no sábado o número de infetados e registou o maior aumento num dia (57), ao passar de 112 para 169 casos, dos quais 114 estão internados.

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Atenção, contribuinte. Pode reclamar dos valores das deduções do IRS a partir de hoje

A partir deste domingo, pode consultar os valores de deduções apurados pelas Finanças. Caso detete alguma incorreção, pode reclamar gratuitamente até 31 de março.

A partir deste domingo, os contribuintes já podem verificar os montantes que foram apurados pela Autoridade Tributária (AT) para dedução em sede de IRS. A consulta deve ser feita no Portal das Finanças, tendo os portugueses até ao final do mês para reclamar dos valores indicados no caso das despesas gerais familiares e dos gastos com benefício de IVA.

Entre 15 e 31 de março, pode consultar no e-Fatura os montantes globais que foram apurados pelo Fisco para dedução de IRS.

Se os valores estiverem corretos, não precisa de fazer mais nada. Quando entregar o Modelo 3 — entre abril e junho –, serão esses os montantes contabilizados para as deduções à coleta, caso opte pelo IRS automático ou pela declaração previamente preenchida.

Por outro lado, se detetar alguma incorreção nos valores indicados no Portal das Finanças, tem até ao final do mês para reclamar gratuitamente.

A DECO só aconselha, contudo, avançar com reclamações no caso das despesas gerais e das despesas com benefício de IVA. No caso das outras deduções, o conselho é que a correção seja feita só no momento do preenchimento do quadro 6C, do anexo H do Modelo 3. Nesse exemplo, terá então de rejeitar a importação automática dos dados do e-Fatura, uma vez que a Autoridade Tributária já faculta o pré-preenchimento desse quadro, pelo que os contribuintes terão apenas de alterar as despesas que considerarem incorretas.

Qual será próximo passo? No arranque de abril, será dado o “tiro de partida” para a entrega da declaração anual do IRS. O prazo terminará depois a 30 de junho.

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E-learning? Como pôr as crianças a aprender a partir de casa

Ensino gratuito, aulas de programação e tecnologia à distância, e plataformas online para organizar projetos. Saiba como pode otimizar as atividades dos mais novos em tempos de quarentena.

Entre 16 de março e 9 de abril, todas as escolas do país vão encerrar. Foi uma das medidas decretadas esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, António Costa, contra a propagação do novo coronavírus.

São milhares de crianças que têm de estudar à distância, enquanto outros tantos pais trabalham remotamente. Saiba que alternativas existem online para que os seus filhos não deixem de aprender, mesmo que tenham de ficar por casa.

Aulas online gratuitas

A Porto Editora disponibilizou todos os conteúdos educativos digitais da Escola Virtual, para professores e alunos, do 1.º ao 12.º ano. A plataforma de e-learning terá acesso gratuito durante todo o período de quarentena. Nesta plataforma é possível criar turmas, organizar aulas, partilhar conteúdos, realizar exercícios e até monitorizar o trabalho dos alunos através da atribuição de tarefas.

Na editora LeYa, todos os recursos da plataforma de ensino Banco Aula Digital também passam a ser disponibilizados gratuitamente, para alunos e professores. Para ter acesso, só precisa de ativar a licença na página oficial da plataforma.

Aulas de programação gratuita para escolas

A startup ubbu já disponibilizou de forma gratuita, até junho, os conteúdos da plataforma de ensino de programação, para todas as escolas do 1º. ao 6.º ano de escolaridade. As escolas interessadas devem preencher este formulário.

Também a The Inventors acaba de lançar uma plataforma gratuita online para pôr as crianças portuguesas a “inventar” a partir de casa. Dirigido a crianças com idades entre os 6 e os 12 anos, e usando matérias-primas como esparguete, fita-cola, fio e algodão, as crianças podem construir o seu projeto de estreia na The Inventors Digital. Todas as semanas, a empresa lança um novo desafio que poderão ser resolvidos com materiais que normalmente já existem em casa.

Assembly ensina tecnologia à distância

Para ajudar as crianças e jovens, dos 10 aos 17 anos, a continuar a aprender tecnologia, a escola de atividades de atividades extracurriculares tecnológicas Assembly vai lançar a campanha “Não estás de férias”. Durante a campanha, é possível escolher entre as disciplinas que a escola oferece (robótica, design, criação de jogos e apps), e ter acesso a um curso de uma semana por 101 euros. Durante cinco dias, a escola disponibiliza uma hora de formação por dia. O curso dá acesso a uma hora de formação, em direto, uma componente prática e acesso a uma plataforma colaborativa virtual.

Estudar e desenvolver projetos online

Para os alunos que têm aulas à distância, a plataforma tecnológica portuguesa DreamShaper é uma alternativa de organização e construção de projetos escolares, tanto para alunos como para professores. Aos alunos, permite-lhes construir projetos relacionados com os temas que estão a aprender nas suas aulas e, a quem leciona, permite estar a par de toda a evolução do aluno.

“A plataforma aposta na autonomia e motivação dos alunos para o desenvolvimento dos seus projetos, guiando-os passo a passo pela metodologia de trabalho e fornecendo-lhes conteúdos de apoio ao longo do caminho. Por outro lado dá ferramentas ao professor para acompanhar, orientar e avaliar o trabalho dos seus alunos”, explica a DreamShaper, em comunicado. Os conteúdos podem ser adaptados de acordo com os programas definidos por cada escola.

Para os pais que terão de ficar em casa com os filhos, o primeiro-ministro garantiu que será criado um “mecanismo” especial para assegurar o pagamento parcial dos salários. Nesse sentido, o governo decidiu que todos os trabalhadores por conta de outrem que tenham de ficar em casa a acompanhar os filhos até 12 anos vão receber 66% da remuneração-base, metade a cargo do empregador e outra metade da Segurança Social.

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Açores anunciam primeiro caso com Covid-19

  • Lusa
  • 15 Março 2020

Trata de uma mulher de 29 anos de idade, residente na ilha Terceira, que terá estado em Amesterdão, na Holanda, e em Felgueiras, no continente português.

A Autoridade de Saúde dos Açores anunciou este domingo que foi detetado o primeiro caso de resultado positivo para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença COVID 19.

A autoridade de saúde regional adiantou que se trata de uma mulher de 29 anos de idade, residente na ilha Terceira, que terá estado em Amesterdão, na Holanda, e em Felgueiras, no continente português.

“Neste momento, apresenta situação clínica estável e está internada no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira“, adianta-se na mesma nota informativa, acrescentando que “o resultado positivo aguarda contra-análise pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge”.

A Autoridade de Saúde dos Açores referiu ainda que estão a decorrer os procedimentos definidos para “caso confirmado”, nomeadamente, a vigilância dos contactos mais próximos, bem como dos passageiros do voo Ryanair FR6037 Porto/Terceira, no qual a doente viajou a 09 de março.

“Os passageiros do referido voo que ainda não tenham recebido contacto da Autoridade de Saúde Regional, devem ligar para a Linha de Saúde Açores – 808 24 60 24”, adverte-se na mesma nota do GACS.

Além deste caso positivo – o primeiro registado em território açoriano – a autoridade de saúde regional recebeu também os resultados das análises laboratoriais de outros sete casos suspeitos, que tinham sido reportados no sábado, mas que deram todos negativo para infeção pelo novo coronavírus.

A Autoridade de Saúde lembrou a necessidade de serem cumpridas “todas as recomendações já tornadas públicas” a este propósito, em especial a de, em caso de sintomas, as pessoas não procurarem um hospital ou uma unidade de saúde, mas ligarem para a Linha de Saúde Açores – 808 24 60 24.

Recorde-se que o Governo dos Açores elevou a região para o Estado de Contingência e solicitou ao primeiro-ministro que suspenda as ligações aéreas de passageiros entre o continente e a região autónoma, com exceção de situações pontuais, como forma de controlar o contágio.

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