“Não é tempo para melindres. O foco é apoiar a economia”

Miguel Maya rejeita entrar em polémica com o líder do PSD. Rio deixa críticas aos bancos que apresentem lucros em 2020 e 2012, o presidente do BCP responde com a prioridade no apoio à economia.

“Se banca apresentar lucros avultados em 2020 e 2021, isso será uma vergonha e ingratidão para com os portugueses“, afirmou Rui Rio no debate parlamentar sobre o estado de emergência, uma crítica explícita aos gestores da banca portuguesa. Confrontado com esta posição do líder do PSD, Miguel Maya foi diplomático. “Não é tempo para melindres. O foco agora é no essencial: Apoiar a economia”, afirmou o presidente do BCP ao ECO.

As afirmações de Rui Rio tinham um contexto: O plano de apoio às empresas e às famílias e as linhas de crédito com garantia de Estado. “A banca não pode querer ganhar dinheiro com a crise”, disse no plenário em que se discute a renovação do estado de emergência por mais 15 dias. “Acredito, apesar de algumas queixas que já me começaram a chegar, no bom senso e que a banca sabe perfeitamente que se as empresas morrerem, a banca morre com elas”,

Não é a primeira vez que Miguel Maya ouve referências sobre a alegada utilização por parte dos bancos do sistema das linhas Covid-19 e das setoriais para diminuir a exposição creditícia que as empresas já teriam previamente a esta crise. “Seriam práticas absolutamente inaceitáveis”, afirma.

Para Miguel Maya, “o mais importante neste momento é fazer chegar rapidamente o dinheiro às empresas, para que a economia e o país não parem, podendo os clientes contar com profissionais do Millennium bcp qualificados e que conhecem bem as prioridades”.

Já antes destas declarações no Parlamento, dessa vez no Twitter, Rui Rio tinha questionado as empresas que estão a distribuir dividendos pelos acionistas, numa altura em que a economia apresenta sérias dificuldades provocadas pela pandemia do Covid-19. “Estarão as empresas a lucrar à custa da crise?”, interrogou o presidente do PSD no Twitter.

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