Abrandamento de mortes pelo Covid-19 anima Wall Street. Principais índices disparam 7%
Com um "achatar da curva" dos casos e mortes em Nova Iorque, Wall Street regressou aos ganhos. Os principais índices registaram subidas a rondar os 7%.
As bolsas norte-americanas voltaram aos ganhos na primeira sessão da semana, com os principais índices a registar subidas acima dos 7%. Uma queda no número de mortes diárias em Nova Iorque, o maior foco de coronavírus do país, alimentou esperanças de que uma estabilização da pandemia esteja no horizonte.
Esta segunda-feira, o número de pessoas infetadas pelo vírus em Nova Iorque subiu para 130.689, e há registo de 4.758 vítimas mortais. “Isto significa que a curva está a achatar pelo segundo dia consecutivo. Apesar de nada disto constituir uma boa notícia, o possível achatamento da curva é melhor do que os aumentos que temos visto”, disse o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo.
Perante este cenário, o S&P 500 subiu 7,03%, para 2.663,68 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somou 7,73%, para 22.679,99 pontos. Já o tecnológico Nasdaq avançou 7,33%, para 7.913,24 pontos.
Entre as maiores subidas destaca-se a Boeing, que avançou 19,47% para os 148,77 dólares. O setor da banca também sobressaiu nos ganhos. O Bank of America subiu 6,84% para os 21,39 dólares, o Citigroup avançou 9,68% para os 41,12 dólares, o Wells Fargo somou 9,15% e o JPMorgan 6,44%.
Entre as tecnológicas nota para a Apple, que avançou 8,72% para os 262,47 dólares, e para a Alphabet, dona da Google, que somou 8,11% para os 1.186,92 dólares.
A contrariar a tendência encontra-se a plataforma de videoconferência Zoom, que caiu 4,10% para os 122,94 dólares, devido a preocupações com as práticas de privacidade de dados e com o aumento da concorrência de rivais.
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