Banca deu mais de 900 milhões para a compra de casa no mês anterior à pandemia. Aumento foi de 25%

Os bancos disponibilizaram 919 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, em fevereiro, um aumento de 25% face ao mesmo mês do ano passado.

Os portugueses foram buscar à banca mais de 900 milhões de euros em crédito para a compra de casa, em fevereiro. Este montante corresponde a um aumento de mais de 25% face ao financiamento com esse fim disponibilizado no mesmo mês do ano passado.

Segundo dados do Banco de Portugal, os bancos disponibilizaram 919 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa no segundo mês do ano, antes do surgimento dos primeiros casos de Covid-19 em Portugal.

Este valor corresponde a um alívio face aos 977 milhões de euros concedidos no primeiro mês do ano. Mas quando comparado com os 733 milhões de euros disponibilizados em fevereiro de 2019 representa um crescimento de 25%, mantendo-se próximo da fasquia dos mil milhões de euros mensais.

Será ainda necessário recuar até 2008 para assistir a um valor de concessão tão elevado num mês de fevereiro, ocasião em que foram disponibilizados 1.345 milhões de euros em crédito à habitação.

Crédito à habitação concedido ao longo dos últimos 5 anos

 

Fonte: Banco de Portugal

Para as restantes finalidades — consumo e outros fins — registaram-se aumentos dos valores concedidos tanto em termos mensais como homólogos.

No caso do crédito ao consumo, em fevereiro, os portugueses foram buscar à banca 469 milhões de euros em empréstimos com esse fim. Ou seja, mais nove milhões de euros do que em janeiro, e mais 104 milhões de euros do que no mesmo mês do ano passado, correspondente neste último caso a uma subida de 28,5%.

Já nos empréstimos às famílias com outros fins, o valor concedido ascendeu a 248 milhões de euros, em fevereiro, acima dos 238 milhões verificados no mês anterior. Face aos 163 milhões registados em fevereiro do ano passado, o crescimento do crédito concedido com essa finalidade foi de mais de 52%.

Somando todas as finalidades, as famílias foram buscar à banca 1.636 milhões de euros no segundo mês deste ano. Ou seja, uma quebra de cerca de 16 milhões (1%) face a janeiro, mas um crescimento de 30% comparativamente a fevereiro de 2019.

(Notícia atualizada às 11h45)

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