Contrato do petróleo para entrega em junho cede à pressão. Já cai 46%
Futuros de junho do crude registam uma quebra de 46%, negociando nos 9,75 dólares, ajustando ao preço do contrato de maio que vence esta terça-feira.
No dia em que expiram os contratos de maio do West Texas Intermediate (WTI), os futuros de junho do crude já começam a sentir a pressão. Registam uma quebra de 46%, negociando nos 9,75 dólares, ajustando ao preço do contrato de maio que vence esta terça-feira.
A pressão negativa sobre a cotação do “ouro negro” acontece depois de na segunda-feira, e pela primeira vez na história, o crude ter entrado em terreno negativo, tendo terminado nos -37,63 dólares, e depois de ter chegado a cair abaixo dos -40 dólares por barril.
Em causa estava o contrato de maio cuja cotação mergulhou a pique com os traders a procurarem desfazer-se da matéria-prima com a aproximação do fim contrato que hoje acontece. Tudo porque, devido ao excesso de matéria-prima disponível nos mercados devido aos efeitos da pandemia que paralisaram as economias, o custo do respetivo aprovisionamento é demasiado elevado. Os traders preferem assim pagar para se desfazerem dos barris de crude e não terem de acarretar esses encargos.
Hoje, a escassos instantes do fim do contrato de maio, estão a transferir esse cenário para o contrato de junho que vence a 19 de maio.
Assim, esse contrato está a desvalorizar 46%, passando dos 20,43 dólares por barril do fecho da última sessão, para os atuais 9,75 dólares. Na mesma altura, o contrato futuro de maio negoceia nos 9,5 dólares.
(Notícia atualizada às 19h50)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Contrato do petróleo para entrega em junho cede à pressão. Já cai 46%
{{ noCommentsLabel }}