Brent afunda para novos mínimos. Petróleo nos EUA está nos 10 dólares
Mesmo depois de esgotado o prazo dos contratos de futuros para maio, a pressão vendedora mantém-se. Barril de petróleo cai dos dois lados do Atlântico, mas está em terreno positivo nos EUA.
O petróleo continua a afundar nos mercados internacionais. Mesmo depois de esgotado o prazo dos contratos de futuros para maio, as cotações da matéria-prima para entrega em junho estão a cair, sendo que na bolsa nova-iorquina o crude está em terreno positivo. WTI e Brent estão novamente a aproximar-se em termos de valor.
Depois dos fortes trambolhões por causa do fim do contrato para entrega dos barris em março, que levou o WTI a negociar num valor nunca antes imaginado: -40 dólares, a cotação da matéria-prima voltou para terreno positivo nos EUA. Os contratos de futuros para junho estão a pôr o barril a cotar nos 10 dólares em Nova Iorque.
Em Londres, a pressão vendedora mantém-se, com o barril de petróleo de referência para a Europa a aproximar-se da cotação nos EUA. De acordo com dados da Boomberg, o Brent está a afundar mais de 12% para cotar nos 17 dólares por barril, negociando no valor mais baixo em mais de duas décadas.
Depois de superada a passagem de contrato de futuros de maio para junho, a tensão no mercado petrolífero mantém-se, com os investidores em alerta perante os fundamentais: a procura continua reduzida, a oferta elevada e a capacidade de armazenamento praticamente esgotada.
Este cenário não deverá mudar em breve, tendo em conta o forte impacto que a crise provocada pela pandemia está a ter na economia mundial, levando a um reduzido apetite pela matéria-prima. Do lado da oferta, a Arábia Saudita diz estar atenta às cotações, mas a produção de petróleo continua a ser elevada dado o contexto.
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