Netflix está a repor qualidade dos conteúdos à medida do desconfinamento
Meses depois de limitar a qualidade dos streamings para evitar o colapso da internet na Europa, a Netflix já está a repor a qualidade dos conteúdos à medida que o desconfinamento dá folga às redes.
A Netflix já está a repor gradualmente a qualidade máxima dos conteúdos do catálogo país a país, depois de ter imposto limites em março para evitar o colapso da internet na Europa, por recomendação da Comissão Europeia. A plataforma também tem reforçado a capacidade do serviço para fazer frente ao aumento da procura.
“À medida que as condições da rede melhoram, começaremos a levantar os limites na taxa de bits que introduzimos em março, país a país”, afirmou fonte oficial da Netflix ao ECO, numa altura em que Portugal já entrou na terceira fase do desconfinamento e em que, segundo a Anacom, a evolução semanal do tráfego nas redes já está a decrescer. Porém, a empresa norte-americana não dá informação específica de cada mercado.
A taxa de bits, também designada de bitrate, é uma componente do streaming que influencia quão nítidos e fluidos são os vídeos. Reduzir esta taxa diminui a quantidade de tráfego consumida num streaming e permite dar folga às redes que têm estado sob pressão por causa do confinamento e do teletrabalho impostos pela pandemia. Isto é também possível sem prejudicar muito a definição da imagem, sendo mesmo impercetível para a generalidade dos clientes.
Nos últimos dois meses, a plataforma tem também reforçado a capacidade do próprio serviço para responder ao aumento no consumo de conteúdos pelos utilizadores. “Reforçámos em mais de quatro vezes a capacidade normal para fazer frente ao aumento da procura e ajudar a manter a qualidade do nosso serviço para os nossos membros”, sublinhou também fonte oficial da Netflix, em resposta ao ECO.
Esse aumento da procura também se refletiu no número de subscrições. Entre janeiro e março, o número de assinantes da Netflix cresceu em 9,6 milhões em todo o mundo, para 148,86 milhões no total. Apesar de ser um crescimento trimestral recorde na história da companhia, o número ficou aquém dos 150 milhões que eram antecipados na altura.
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