Governo quer 25% dos funcionários em teletrabalho. Sindicatos pedem mais dinheiro
Sindicatos exigem aumentos salariais ou progressões. Até ao fim do mês há três reuniões técnicas entre os sindicatos e o Governo. O objetivo é e "densificar" o regime de teletrabalho.
O Governo quer que cerca de 17 mil trabalhadores do Estado fiquem em funções remotas até 2023. Os sindicatos começam a discutir esta terça-feira este assunto com as equipas técnicas do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, que dizem que é difícil fazê-lo sem uma avaliação e sem uma proposta concreta do Governo, avança o Diário de Notícias (acesso livre).
Até 24 de julho, estão marcadas três reuniões entre os sindicatos e o ministério. A ideia já antes avançada pelo ministra Alexandra Leitão é a de “densificar” o regime de teletrabalho em funções públicas – que, atualmente, remete para as regras do Código do Trabalho. Por exemplo, revendo matérias como a fiscalização dos horários.
Os sindicatos exigem aumentos salariais ou progressões na carreira para as negociações. Um dos objetivos do Governo é ter em teletrabalho pelo menos 25% dos funcionários da Administração Pública. A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) já adiantou que não aceita períodos longos em teletrabalho sem trabalho presencial, nem recurso ao teletrabalho externo nem teletrabalho com isenção de horário.
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