Talone diz que “obrigação era sair” do Banco de Portugal

  • ECO
  • 13 Julho 2020

João Talone, um dos quatro nomeados para o órgão consultivo do Banco de Portugal, diz que tomou decisão de sair para dar liberdade ao novo ministro das Finanças para escolher os membros independentes.

João Talone, nomeado em 2017 para o órgão consultivo do Banco de Portugal, decidiu, juntamente com Francisco Louçã, Murteira Nabo e Luís Nazaré, deixar o cargo. Diz, ao Jornal Económico, que a “obrigação era sair”, dando liberdade a João Leão para escolher os novos membros.

“Achei que saindo o ministro das Finanças, a minha obrigação era sair, dando liberdade ao novo ministro das Finanças escolher os novos membros independentes do conselho consultivo do Banco de Portugal”, afirmou. A demissão foi apresentada a 18 de junho, três dias depois da nomeação de João Leão como ministro das Finanças.

Talone, que tal como os outros três nomes, tinha sido nomeado por Mário Centeno, que agora se prepara para assumir o cargo de governador do Banco de Portugal, salienta que os membros do órgão consultivo “são escolha pessoal do ministro das Finanças que é depois proposta a Conselho de Ministros que aprova os nomes”.

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