Microsoft interrompe negociações com TikTok depois de declarações de Trump

  • Lusa
  • 2 Agosto 2020

Suspensão das negociações surge depois de Donald Trump ter anunciado que pretende proibir o TikTok nos EUA. interrupção não significa que a tecnológica tenha posto um ponto final às conversações.

A Microsoft interrompeu as negociações com a Bytedance para a compra da popular rede social chinesa TikTok, depois do Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado que pretende proibi-la, noticiou este domingo o Wall Street Journal.

Desconhece-se em que ponto é que estavam as negociações mas, segundo o diário, que atribui a informação a fontes ligadas ao processo, a interrupção não significa que a tecnológica tenha posto um ponto final às conversações.

No sábado, a TikTok alertou o Presidente dos Estados Unidos de que não tem planos de “ir a lado algum”, depois de Donald Trump ter anunciado os seus planos de proibir a rede social no país.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que vai proibir a rede social chinesa TikTok no país, por razões de segurança nacional.

A TikTok, com sede em Nova Iorque, fez um vídeo que foi colocado na sua página do Twitter no sábado pela diretora-geral para os Estados Unidos, Vanessa Pappas, onde agradece aos milhões de norte-americanos que utilizam esta aplicação (app) diariamente.

“Não planeamos ir a lado algum”, afirmou Vanessa Pappas no vídeo, numa resposta poucas horas depois de Donald Trump anunciar a intenção de proibir a TikTok, assegurando que pode fazê-lo mediante ordem executiva.

Pappas disse aos norte-americanos, na sua mensagem, que a empresa está orgulhosa dos 1.500 trabalhadores que tem no país e que pretende criar outros 10.000 empregos durante os próximos três anos.

O The Wall Street Journal refere que como parte das negociações com a Microsoft, o fundador da Bytedance, Xhang Yiming, também acordou vender a sua posição na Tiktok.

Antes dos comentários de Trump, estaria a ser negociado que Zhang tivesse uma participação minoritária. No início deste mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, já sugerira que o Washington estava a pensar restringir o acesso à TikTok em solo norte-americano, dada a possibilidade de Pequim estar a usar a rede social como um meio de monitorização e distribuição de propaganda.

A TikTok é uma rede social desenvolvida pela ByteDance, com sede em Pequim, na qual vídeos curtos são partilhados, com grande sucesso entre o público adolescente, mas, ao mesmo tempo, levanta grandes dúvidas quanto à segurança dos dados de utilizadores e vínculos com o Partido Comunista Chinês.

O New York Times tinha avançado, na semana passada, que a Microsoft estava a negociar a compra da app chinesa TikTok, avaliada em cerca de 100.000 milhões de dólares.

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Escândalo da Wirecard pode obrigar a revisão da supervisão na UE, avisa Dombrovskis

  • ECO
  • 2 Agosto 2020

Dombrovskis considera que o colapso da fintech alemã mostra que as tentativas anteriores em Bruxelas de reforçar controlos financeiros foram "oportunidade perdida" e que é necessário mais um empurrão.

O escândalo da Wirecard pode desencadear uma reformulação sobre a forma como a União Europeia (UE) realiza a supervisão financeira, disse o vice presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, em declarações ao Financial Times (acesso pago). Segundo Dombrovskis, o colapso da fintech alemã mostra que as tentativas anteriores em Bruxelas de reforçar os controlos financeiros foram uma “oportunidade perdida” e que é necessário mais um empurrão nesse campo.

Estamos a analisar como podemos fortalecer o sistema para evitar que esse tipo de situação aconteça novamente”, disse o responsável europeu, acrescentando que a UE também está a considerar regulamentações mais rígidas para comités de auditoria.

Quando a Wirecard avançou com o pedido de insolvência em junho, após identificada a falta de 1,9 mil milhões de euros em dinheiro, o escândalo violou “todas as três linhas de defesa” destinadas a proteger os investidores da UE, disse Dombrovskis: regulamentação e corporate governance, auditores e supervisão por parte das autoridades públicas.

Dombrovskis disse ainda que os esforços que levaram à reformulação da Associação Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) em 2017, bem como das entidades “irmãs”, foram diluídos pelos governos nacionais.

O vice presidente da Comissão Europeia disse ainda “ser necessário investigar e serem retiradas conclusões sobre o caso concreto” da Wirecard.

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Siemens Healthineers vai comprar a norte-americana de investigação e tratamento do cancro

  • Lusa
  • 2 Agosto 2020

A norte-americana Varian dedica-se à investigação e tratamento de cancro. O objetivo é que o negócio de 16 mil milhões de dólares (13,9 mil milhões de euros) esteja fechado na primeira metade de 2021.

A alemã Siemens Healthineers anunciou que vai comprar a norte-americana de investigação e tratamento de cancro Varian Medical Systems num acordo de cerca de 16,4 mil milhões de dólares (13,9 mil milhões de euros).

A Siemens Healthineers, que é detida pelo conglomerado Siemens, disse que vai comprar a Varian Medical Systems por 177,50 dólares por ação em dinheiro.

Espera-se que a compra esteja fechada na primeira metade de 2021. A operação precisa da aprovação dos reguladores e dos acionistas da Varian.

A administração da Varian aprovou unanimemente o acordo.

A Varian, que tem sede em Palo Alto, Califórnia, e que emprega cerca de 10.000 pessoas em todo o mundo, registou receitas de 3,4 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros).

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Regresso às aulas: Até onde vão os descontos nos livros escolares?

Com livros gratuitos no ensino público, os descontos ficaram ainda mais "magros" no regresso à escola dos mais jovens. Grande maioria dos descontos vai até 5% nos livros.

Após um ano escolar atípico em que os alunos estiveram quase metade do período letivo em casa devido à pandemia, setembro marca o regresso às salas de aula e ao ensino presencial. Enquanto isso, as listas com os livros e o material escolar necessários para o arranque das aulas já começaram a chegar a muitas famílias. Face à pesada fatura que a aquisição destes materiais podem representar no orçamento das famílias, torna-se importante procurar os preços mais em conta.

Apesar de continuarem a existir descontos, nos últimos anos estes estão a ficar cada vez mais “magros” face ao que acontecia antes. Tal foi percetível numa ronda pelos sites das livrarias e grandes superfícies comerciais que habitualmente por esta altura do ano realizam campanhas promocionais de livros e material escolar. Designadamente nas livrarias Wook, Bertrand e Leya, mas também na Staples, nas cadeias comerciais Continente, El Corte Inglés e Fnac.

Se em anos anteriores era quase norma encontrar descontos na aquisição de livros na ordem dos 10%, os valores atuais apontam para descontos que em quase todos vão até ao limite de 5%, este ano. E muitas vezes esse desconto é apenas acumulado em cartão para ser usado numa compra posterior.

Tal acontece numa altura em que o Estado disponibiliza de forma gratuita os livros escolares aos alunos do ensino público obrigatório: do 1º ano ao 12º ano. Ou seja, esse tipo de campanhas parecem ter deixado de ser uma prioridade para as livrarias e cadeias comerciais que aceitam encomendas.

O objetivo do Governo é promover a reutilização dos livros com essa estratégia, sendo que o próximo ano letivo será uma exceção, já que todos os alunos do ensino público terão direito a receber livros novos.

Isto porque na votação do Orçamento Suplementar, o Parlamento decidiu suspender a obrigatoriedade de devolução às escolas dos manuais escolares gratuitos entregues no último ano letivo. O objetivo foi garantir condições para a recuperação das aprendizagens dos alunos no arranque do próximo ano escolar após a ausência física das salas de aula durante todo o terceiro período devido à pandemia de Covid-19.

Já foi anunciado que o pedido de acesso aos manuais escolares gratuitos pode ser feito através da plataforma Mega a partir de 3 de agosto. Essa data é válida, contudo, apenas para os alunos dos anos de escolaridade de continuidade: 1º Ciclo: 2º, 3º e 4º anos;​ 2º Ciclo: 6º ano; 3º Ciclo: 8º e 9º anos; Secundário: 11º e 12º anos. A partir do dia 13 de agosto, chega a vez dos alunos dos anos de escolaridade de início de ciclo: 1º ano, 5º ano, 7º ano e 10º ano.Pixabay

Nas lojas visitadas pelo ECO, todas elas aderiram ao programa dos vouchers Mega do Governo. Ou seja, quem pretender recorrer ao programa de livros gratuitos apenas tem de converter esses vouchers em manuais escolares nas lojas em causa.

À parte dos livros escolares, continuam a existir campanhas de descontos para cadernos de atividades (não incluído nos vouchers Mega), material escolar e livros do Plano Nacional de Leitura (PNL). Abaixo fique a conhecer com mais detalhe os descontos que pode alcançar neste regresso à escola dos mais jovens.

Até onde vão os descontos?

Bertrand: 5% nos livros, 20% no apoio escolar

As encomendas de livros escolares efetuadas na Bertrand até 31 de agosto contam com um desconto imediato de 5%. Este desconto abrange manuais e cadernos de atividades. É dado ainda um desconto também imediato de 20% na compra de livros de apoio escolar (dicionários, gramáticas, fichas de trabalho, livros de preparação para os testes e exames) e nos livros PNL. Tratando-se de novidades, o desconto desce para 10%. Nas encomendas online, os portes são gratuitos para um número mínimo de livros adquiridos.

Continente: 5% vão para o cartão na compra dos manuais

A campanha do Continente é válida até ao dia 31 de agosto. Nas reservas de cadernos de atividade e de livros escolares (sem voucher) efetuadas até aquela data é aplicado um desconto de 5% a acumular em cartão Continente.

No material de apoio escolar (gramáticas, dicionários e livros de preparação para exame) e de livros do PNL também há direito a descontos. Estes são de 20% a acumular também em cartão Continente, aplicando-se em aquisições feitas ao longo de todo o ano letivo. As entregas dos materiais são gratuitas. O mesmo desconto aplica-se no encapamento de manuais e cadernos escolares.

El Corte Inglés: Dá 10% nos livros, mas em cartão

Nas reservas feitas até 15 de agosto, é oferecido um desconto de 10% sobre o valor dos livros adquiridos que são carregados no saldo de um cartão que pode ser usado para comprar material escolar. Este saldo pode ser utilizado até 7 de outubro.

Fnac: 5% nos manuais, até 20% em vales no apoio escolar

Nas encomendas realizadas até 21 de agosto, a loja aplica um desconto de 5% em manuais escolares e cadernos de atividades. Nas compras de livros escolares superiores a 35 euros, há ainda a oferta de vales que podem ser utilizados até 31 de outubro.

Esses vales dão direito a 20% de desconto para Aderentes (10% para não Aderentes) em livros de apoio escolar (não aplicável a gramáticas, dicionários, métodos de línguas e conversação). A mesma tipologia de descontos (20% para aderentes e 10% para não aderentes) aplica-se em livros recomendados pelo PNL para títulos publicados há mais de 18 meses (-10% nos títulos publicados há menos de 18 meses). Nos artigos de papelaria aplicam-se as mesmas percentagens de desconto.

Os portes são grátis para encomendas de livros escolares de valor igual ou superior a 15 euros.

Leya: Desconta 5% no preço dos livros, 20% no apoio escolar

Nas encomendas feitas através da Leya online é aplicado um desconto de 5% nos manuais escolares e nos cadernos de atividades. Já no caso do apoio escolar, dicionários e livros do PNL o desconto sobe para 20%. Os portes de envio são grátis para encomendas acima dos 60 euros. As condições desta campanha são válidas em reservas efetuadas até 31 de agosto.

Staples: dá 5% de desconto imediato nos livros

Até ao dia 28 de agosto pode contar com descontos nas reservas feitas na Staples. Na aquisição de manuais escolares é aplicado um desconto direto de 5%, sendo ainda gratuitos os portes para todas as encomendas. A campanha é válida apenas em Portugal Continental.

Wook: De 5% nos manuais a 20% nos livros de apoio

A Wook dá um desconto imediato de 5% de desconto na aquisição dos manuais escolares adquiridos até 31 de agosto. Imediato também é o desconto de 20% atribuído nos livros de apoio escolar e do PNL, mas no caso das novidades, o desconto máximo aplicável já é de apenas 10%.

Os portes são grátis para encomendas que contenham um voucher mega ou para encomendas escolares “completas”.

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Há 153 novos casos de Covid, 60% na região de Lisboa e Vale do Tejo

As autoridades de saúde identificaram 153 novas infeções pelo novo coronavírus, elevando para 51.463 o total de casos confirmados. Morreu uma pessoa devido a Covid-19 no último dia.

Portugal registou 153 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 0,3% face ao dia anterior, com o total de pessoas infetadas a aumentar para 51.463. Morreu mais uma pessoa devido à Covid-19, elevando para 1.738 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço da Direção-Geral de Saúde (DGS) divulgado este domingo.

No seguimento do que se tem observado nas últimas semanas, a maioria das novas infeções foram observadas na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram detetados 92 novos casos nesta região, o que representa 60% do total registado nas últimas 24 horas.

O balanço mais recente dá ainda conta da existência de 385 pessoas internadas, mais três do que ontem. Há também mais um paciente internado nos cuidados intensivos, onde o total é agora de 41.

Boletim epidemiológico de 2 de agosto:

Mais 201 pessoas foram dadas como recuperadas nas últimas 24 horas, elevando para 36.984 o número total de pessoas que já foram curadas da doença.

A nível regional, em termos absolutos, a região de Lisboa e Vale do Tejo mantém a liderança em termos do número de infetados com 26.323 casos confirmados e 606 mortes (uma delas nas últimas 24 horas), seguida da região Norte (com 18.780 casos e 828 mortes) e da região Centro (4.455 casos e 252 mortes). Segue-se o Algarve (887 casos e 15 mortes) e o Alentejo (743 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 167 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira tem 108 pessoas infetadas.

Desde 1 de janeiro, as autoridades de saúde já registaram 445.193 casos suspeitos de Covid-19, sendo que 392.183 casos não se confirmaram. Entretanto, um total de 1.547 pessoas aguardam resultados laboratoriais e 36.148 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.

(Notícia atualizada às 13h23)

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Uma A4 Avant cheia de estilo. E muito mais tech

Não lhe falta estilo ao passear na rua, ou mesmo apenas estacionada. A A4 Avant vem carregada de glamour, mas também de muita tecnologia, tanto por dentro como debaixo do capot.

Sim, engana. E muito bem… É o A4, mas com o mais recente restyling, a Audi conseguiu dar-lhe ares de mais do que o que efetivamente é — que não é pouco. Então se estivermos a falar da Avant, ainda mais razão têm muitos daqueles que quando a veem passar na estrada a confundem com a A6 Avant. Parece estar maior, ainda que seja ilusão de ótica, mas também mais desportiva, graças às ligeiras afinações estéticas a que foi submetida. E traz motores cheios de energia.

A grelha é a estrela desta versão atualizada desta carrinha a marca das argolas. A “single frame” continua a ser a imagem da marca, mas de cada vez que os designers voltam aos sketch books sai de lá maior. É bem mais larga, mais imponente. E os faróis LED esguios ajudam-na a sobressair ainda mais. Torna a A4 Avant mais imponente, uma sensação que se tem, de resto, quando a vemos de diferentes ângulos.

Nas laterais, o entalhe ascendente que cruza as portas serve de guia para o para-choques traseiro, também ele renovado. A dupla saída de escape — uma de cada lado, num rasgo mais estético do que funcional — remata um desenho bem conseguido, capaz de permitir à nova coqueluche germânica enfrentar uma concorrência (muita dessa da mesma nacionalidade) também ela cada vez mais aguerrida.

Estilo por fora, tech por dentro…

A A4 Avant vem com os condimentos certos para ser bem-sucedida. Não lhe falta estilo ao passear na rua, ou mesmo estacionada num qualquer shopping. É, como se diz, um show stopper, com muito mérito. E dá gozo poder ver o outro lado desta carrinha, o lá de dentro. Traz tudo o que de bom a marca há muito habitou os seus clientes: conforto, qualidade e sobriedade.

Há espaço a bordo para os cinco ocupantes (e muito para a bagagem na mala de 460 litros), sendo que todos vão bem sentados em bancos em pele extremamente bem desenhados. Houve cuidado no desenho, mas também na montagem com materiais de qualidade, ainda que se possa dizer que falta um pouco de rasgo. Numa combinação vencedora não se mexe, mas pode juntar-se alguma tecnologia capaz de apelar a novos públicos.

Se a informação por detrás do volante dececiona por ser apresentada com uma configuração já algo datada — a versão ensaiada não trazia o ecrã personalizável —, ao lado, a meio do tablier temos um tablet. Na verdade, não o é, mas parece. A dimensão parece quase exagerada, mas acaba por se aceitar uma vez explorado tudo o que tem para oferecer. Da rádio a navegação, mas também aos ajustes para a condução.

… e debaixo do capot

Parte das definições estão, contudo, mais abaixo, “escondidas” ao nível do controlo de tração. É aí, por baixo dos ajustes da climatizarão, que se selecionam os diferentes modos de condução, ou se faz um personalizado. O 2.0 é sempre um bom compromisso entre desempenho e consumos, sendo um mustnum modelo que traz também o seu lado techpara debaixo do capot.

A A4 Avant 35, tal como as restantes versões da gama, todas elas diesel, conta com um sistema mild-hybrid de 12 volts, que vem dar a suavidade que se quer no trânsito, mas também aquele boost extra em estrada aberta — evitando-se uma conta pesada em termos de combustível.

Acoplados à caixa de dupla embraiagem de sete velocidades, a S Tronic, os 163 cv mostram grande fulgor, mas reduzido apetite (consumos médios em torno dos 6l/100 km). Não é uma RS4, claro, mas permite fazer o gosto ao pé direito sem queixumes, nem mesmo quando o asfalto lhe “atira” com algumas curvas e contracurvas.

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Circulação na Linha do Norte entre Pombal e Alfarelos já foi restabelecida

  • Lusa
  • 2 Agosto 2020

A Infraestruturas de Portugal explica que a circulação ferroviária no troço entre Pombal e Alfarelos processa-se com limitações de velocidade entre o km 185,7 e o km 186,250.

A circulação ferroviária nas duas vias na Linha do Norte entre Pombal e Alfarelos, interrompida desde sexta-feira devido a um acidente, foi este domingo restabelecida, anunciou a Infraestruturas de Portugal.

“A circulação ferroviária neste troço processa-se com limitações de velocidade entre o km [quilómetro] 185,7 e o km 186,250”, refere a empresa numa nota enviada à agência Lusa.

Um comboio Alfa Pendular que transportava 212 passageiros descarrilou na sexta-feira, no concelho de Soure, distrito de Coimbra. O acidente causou dois mortos e 44 feridos, oito dos quais graves.

Segundo nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso, um Veículo de Conservação de Catenária, no qual seguiam duas pessoas – as duas vítimas mortais –, passou um sinal vermelho e entrou na Linha do Norte, tendo sido abalroado pelo comboio Alfa Pendular.

O comboio seguia no sentido sul-norte com destino a Braga e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, perto da vila de Soure, junto à localidade de Matas.

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Reabertura da linha do Norte nas duas vias prevista para hoje

  • Lusa
  • 2 Agosto 2020

Infraestruturas de Portugal antecipava o regresso normal da circulação só segunda-feira, mas agora prevê que seja no "decorrer de hoje". Até lá vai realizar-se de forma alternada numa das vias.

A circulação de comboios na linha do Norte, interrompida desde sexta-feira por causa de um acidente ferroviário, deverá ser restabelecida durante o dia de hoje, avançou a Infraestruturas de Portugal.

A empresa tinha informado inicialmente que o restabelecimento da circulação nas duas vias estava previsto para segunda-feira, mas esclareceu que é “no decorrer de hoje”.

“A Infraestruturas de Portugal informa que está previsto que seja possível restabelecer a circulação em ambas as vias no decorrer do dia de hoje, domingo”, refere a empresa numa nota enviada à agência Lusa.

A empresa adianta que foi possível restabelecer “ao início do dia, à 01h45, a circulação através da via descendente no troço da Linha do Norte entre Pombal e Alfarelos”, depois de realizados os trabalhos de reparação da via e catenária à saída da Estação de Soure.

“A circulação ferroviária processa-se através desta via de forma alternada em ambos os sentidos e foi implementa a redução de velocidade a 30 Km/h entre o Km 185,7 e o Km 186,250”, refere a Infraestruturas de Portugal.

Um comboio Alfa Pendular que transportava 212 passageiros descarrilou na sexta-feira, no concelho de Soure, distrito de Coimbra. O acidente causou dois mortos e 44 feridos, oito dos quais graves.

Segundo nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso, um Veículo de Conservação de Catenária, no qual seguiam duas pessoas – as duas vítimas mortais –, passou um sinal vermelho e entrou na Linha do Norte, tendo sido abalroado pelo comboio Alfa Pendular.

O comboio seguia no sentido sul-norte com destino a Braga e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, perto da vila de Soure, junto à localidade de Matas.

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Tabaqueira estima investir entre “15 a 20 milhões de euros” este ano

  • Lusa
  • 2 Agosto 2020

A subsidiária da Philip Morris International é uma das principais exportadoras portuguesas e está apostada na introdução de tabaco sem combustão, denominado Iqos.

O diretor-geral da Tabaqueira, Miguel Matos, disse à Lusa que a empresa deverá investir entre “15 a 20 milhões de euros” este ano, sendo que desde a sua privatização já foram investidos 360 milhões de euros.

A Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International (PMI), é uma das principais exportadoras portuguesas e está apostada na introdução de tabaco sem combustão (denominado Iqos).

“Desde a privatização, em 1997, a PMI investiu cerca de 360 milhões de euros, uma média de pouco mais de 15 milhões de euros por ano” de investimento, afirmou Miguel Matos, sendo que este ano deverá rondar entre “15 a 20 milhões de euros”.

O negócio do tabaco aquecido, ou sem combustão, tem evoluído positivamente no mercado português, representando uma quota de 8,2%, o que corresponde a mais “de 200 mil portugueses que passaram para o Iqos”, disse Miguel Matos.

“Em Portugal tem sido um caso de sucesso em termos de tabaco aquecido”, acrescentou, sendo que esta área de negócio registou um incremento de 2,4 pontos percentuais no segundo trimestre, segundo dados da PMI.

“A nossa ambição é transferir os fumadores para Iqos” e “deixar de comercializar cigarros”, disse.

Questionado sobre o desempenho das exportações no primeiro semestre e o impacto da pandemia, Miguel Matos disse que estas até subiram.

“A nossa expectativa é que este ano tenhamos mais exportações do que no ano passado [em 2019, a empresa exportou 600 milhões de euros]”, avançou, explicando que a subida no semestre se deveu a “um esforço de constituição de stocks”.

A fábrica da Tabaqueira “nunca parou” e inclusivamente “trabalhámos aos sábados”, salientou, referindo que a unidade opera cinco dias por semana e 24 horas por dia.

“Durante estes tempos mais incertos trabalhámos vários sábados seguidos para constituição de stocks para fazer face a potenciais interrupções de fornecimento”, acrescentou o responsável.

"A nossa expectativa é que este ano tenhamos mais exportações do que no ano passado [em 2019, a empresa exportou 600 milhões de euros].”

Miguel Matos

Diretor geral

A nossa previsão para o ano todo é subir as exportações”, apontou o gestor, “entre 8% a 10%”.

Mas este aumento não significa mais procura: “Os nossos principais países de exportação são a Itália, Espanha, França, Reino Unido. Não se trata de um aumento da procura nestes países”, mas antes “de uma diminuição da oferta porque fechou uma fábrica na Alemanha em 2019 e, por isso, houve uma realocação do volume para outras” unidades.

“A Tabaqueira está a conseguir produzir mais, o que são boas notícias para nós”, sublinhou o gestor.

“Agora o desafio aqui é continuarmos competitivos no meio da PMI. Quando comparamos com outras fábricas esta competitividade traduz-se em quê? Por um lado, sermos capazes de produzir a custos competitivos, com qualidade”, disse.

Por outro, “a PMI tenderá em investir em países cuja regulação esteja mais alinhada com esta visão de transformação” do negócio, acrescentou.

“Por exemplo, sermos dos países onde o Iqos está a ser mais bem sucedido é obviamente muito bom sinal. Se quero por exemplo que a PMI invista na Tabaqueira para transformar uma das linhas de produção para Iqos é bom que o produto esteja a ser bem sucedido, é obviamente um fator, mas os aspetos de regulação, de fiscalidade, tudo isto interessa para a decisão” da Philip Morris International.

Miguel Matos destacou a decisão do regulador norte-americano FDA, que classifica tabaco aquecido como produto de tabaco de risco modificado: “Confirmam que não há combustão e por não haver combustão há uma menor exposição a constituintes nocivos”, apontando que os “produtos de tabaco não são iguais”.

Esta decisão é importante para a empresa devido à mudança de paradigma do negócio e pode servir de referência para futuras posições de outros reguladores nacionais.

O tabaco sem combustão em Portugal enfrenta algumas barreiras, quer fiscais, quer regulatórias.

Por exemplo, “para lançar uma marca de cigarro novo levo um mês, se for ‘Heets’ [tabaco aquecido] levo seis meses, não faz sentido esta diferença de tratamento se tenho um produto que não é tão mau”, explicou.

Além disso, o tabaco aquecido “é a segunda categoria que paga mais impostos em Portugal”, quando o “tabaco de enrolar paga menos”, apontou.

Estas barreiras “são fatores a ter em conta” pela PMI, aquando da decisão de investir. Por isso, Miguel Matos defende “muito diálogo e interação com as autoridades” portuguesas, no sentido de haver “um alinhamento” e continuar “a atrair investimento da PMI para Portugal”.

Sobre uma eventual conversão da fábrica da Tabaqueira para produzir a linha de tabaco sem combustão, o gestor não se comprometeu com uma data.

"Temos tido de facto um grande sucesso, nós hoje em dia exportamos 82% daquilo que produzimos.”

Miguel Matos

Diretor geral

“Vivemos num mundo de incerteza, estamos num momento de grande transformação, 8% do volume vendido pela PMI é de tabaco aquecido. Portanto, 92% ainda são cigarros convencionais, para as nossas exportações é bom [estar a produzir cigarros convencionais] porque ainda é a grande fatia do bolo da PMI, não queremos dar um passo maior que a perna, fazer uma conversão da fábrica quando não existe a procura nos países para onde nós exportamos”, disse.

“Há aqui também um ponto importante na competitividade da Tabaqueira na PMI: a Tabaqueira compete com outras fábricas para o investimento, para alteração do volume de produção. Temos tido de facto um grande sucesso, nós hoje em dia exportamos 82% daquilo que produzimos. Produzimos 26 mil milhões de cigarros no ano passado”, adiantou.

Ainda em termos de atração de investimento para Portugal, o responsável destacou os cinco centros de excelência – onde trabalham cerca de 100 pessoas – e que prestam serviços a outras afiliadas, referindo querer atrair mais centros para o mercado português.

A Tabaqueira terminou 2019 com 935 trabalhadores (+30% face a 2016) e pretende continuar “a aumentar o emprego de forma sustentada” este ano.

Registou um volume de negócios de cerca de 1.500 milhões de euros em 2019, aos quais é preciso deduzir cerca de 1.150 milhões de euros de Impostos Especiais de Consumos (IEC) e IVA pagos pela Tabaqueira.

Por sua vez, Tommaso di Giovanni, vice-presidente mundial para a comunicação da PMI, referiu que ambição do grupo é que dentro de cinco anos entre 38% e 42% das vendas sejam provenientes de produtos sem fumo.

“A nossa visão é deixar de vender cigarros e substituir por outros menos nocivos” agora dentro de “10, 15 anos há países onde podemos conseguir” essa transferência de consumo, como eventualmente o Japão, mas não globalmente, afirmou.

A transição dos cigarros convencionais para outra tipologia menos nociva “depende muito do que os governos fizerem, dos cientistas, das ONG, não estamos sozinhos nesse desafio”, afirmou Tommaso di Giovanni, salientando que esta é uma tendência que toda a indústria vai seguir, mais cedo ou mais tarde.

Atualmente o volume de tabaco sem combustão ronda os 19 a 20% na PMI, sendo que o volume de expedição de produtos sem combustão aumentou para aproximadamente 60 mil milhões de unidades, quando foram apenas 7,7 mil milhões em 2016; em 2025 o objetivo é chegar aos 250 mil milhões de unidades.

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Chinesa TikTok alerta Donald Trump que não planeia “ir a lado nenhum”

  • Lusa
  • 2 Agosto 2020

A rede social chinesa fez um vídeo que foi colocado na sua página do Twitter pela diretora-geral para os Estados Unidos onde agradece aos milhões de norte-americanos que utilizam a app.

A chinesa TikTok alertou este sábado o Presidente dos Estados Unidos de que não tem planos de “ir a lado algum“, depois de Donald Trump ter anunciado os seus planos de proibir a rede social no país.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira que vai proibir a rede social chinesa TikTok no país, por razões de segurança nacional.

A TikTok, com sede em Nova Iorque, fez um vídeo que foi colocado na sua página do Twitter pela diretora-geral para os Estados Unidos, Vanessa Pappas, onde agradece aos milhões de norte-americanos que utilizam esta aplicação (app) diariamente.

“Não planeamos ir a lado algum”, afirmou Vanessa Pappas no vídeo, numa resposta poucas horas depois de Donald Trump anunciar a intenção de proibir a TikTok, assegurando que pode fazê-lo mediante ordem executiva.

Pappas disse aos norte-americanos, na sua mensagem, que a empresa está orgulhosa dos 1.500 trabalhadores que tem no país e que pretende criar outros 10.000 empregos durante os próximos três anos.

“Tiktok é o lugar de criadores e artistas para expressar as suas ideias e se conectarem com pessoas de diferentes origens. Estamos orgulhosos de todos os que consideram a TikTok o seu lugar”, salientou a diretora-geral no vídeo.

No início deste mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, já sugerira que o Washington estava a pensar restringir o acesso à TikTok em solo norte-americano, dada a possibilidade de Pequim estar a usar a rede social como um meio de monitorização e distribuição de propaganda.

A TikTok é uma rede social desenvolvida pela ByteDance, com sede em Pequim, na qual vídeos curtos são partilhados, com grande sucesso entre o público adolescente, mas, ao mesmo tempo, levanta grandes dúvidas quanto à segurança dos dados de utilizadores e vínculos com o Partido Comunista Chinês.

Esta semana, o New York Times noticiou que a Microsoft está a negociar a compra da app chinesa TikTok, avaliada em cerca de 100.000 milhões de dólares.

Desconhece-se o quão estão avançadas as conversações que poderão levar a Microsoft a ser acionista da TikTok.

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Quantos países ainda não tiveram nenhum caso de Covid-19?

A Covid-19 pouco preocupava as autoridades de saúde em dezembro, mas a propagação do vírus fez disparar alarmes por todo o mundo. Mesmo assim, há 12 países que continuam a "escapar" à doença.

Se em dezembro o surto do novo coronavírus estava restrito à China, a realidade agora é bem diferente. Oito meses depois, o novo coronavírus já chegou a mais de 196 países e regiões, tendo infetado mais de 17 milhões de pessoas e provocado a morte a, pelo menos, 668 mil.

Mesmo assim, numa altura em que a pandemia continua a alastrar-se rapidamente nos EUA e na Europa, há pelo menos 12 países que continuam a “escapar” à Covid-19, tendo em conta os casos oficialmente reportados às autoridades de saúde. A maioria dos territórios sem casos confirmados de infeção por Covid-19 são pequenas nações insulares na Oceânia.

São elas: as ilhas Salomão (com 652.858 habitantes), Vanuatu (292.680 habitantes), Samoa (196.130 habitantes), Kribati (115.847 habitantes), Estados Federados da Micronésia (112.640 habitantes), Tonga (103.197 habitantes), Ilhas Marshall (58.413), Palau (17.907 habitantes), Tuvalu (11.508 habitantes) e Nauru (12.704). O isolamento geográfico, bem como as restrições às viagens ou a pouca testagem dos cidadãos podem ser explicações para estes dados.

Também no continente asiático há dois países sem casos confirmados, ou, pelo menos, comunicados oficialmente às autoridades de saúde mundiais. Até bem recentemente, a Coreia do Norte garantia não ter casos de Covid-19. No início de julho, a BBC citava o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que se orgulhava de ter impedido “a invasão de um vírus maligno”. O regime acabou por reconhecer esta semana que o vírus já entrou no território, mas não há estatísticas oficiais publicamente conhecidas.

Também no Turquemenistão não há, até ao momento, qualquer registo de infeção, algo que tem sido amplamente explicado com a ausência de testagem.

Para além destes, a Antártida é o único continente sem qualquer infeção pelo novo coronavírus. Ainda assim, neste território, só é permitida a entrada de pessoas após um forte despiste da doença.

Até ao momento, os Estados Unidos são o país mais afetado pela doença, contabilizando mais de quatro milhões de casos confirmados, ou seja quase 1/4 do total mundial, e mais de 150 mil mortes.

Depois de alguns meses de bloqueios para travar o vírus, os países começaram gradualmente a reabrir as economias. Contudo, dado o receio quanto a uma eventual segunda vaga, há vários países a aplicar medidas preventivas como o uso obrigatório de máscara na rua. A doença foi detetada no final de dezembro, num mercado em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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ECO p+sitivo: No Porto pensa-se futuro mesmo em tempos Covid-19

"The State of Presence Report" é uma projeto da ThePowerHouse, a empresa que escolheu o Porto para reinventar, através da tecnologia, a indústria têxtil nacional. E não parou, nem durante a Pandemia.

http://videos.sapo.pt/fbROBy9nAbPYgHMdv5yt

Livia Pinent é Head of Research na ThePowerHouse, a empresa fundada pela alemã Lisa Lang, empreendedora europeia, que fixou a sua empresa no Porto onde encontrou uma indústria têxtil com história, com qualidade e que quer ajudar a inovar.

Em entrevista, a investigadora fala-nos do novo relatório “The State of Presence Report”, um trabalho que foi feito a partir de casa, ainda que ligadas ao mundo, não fossem elas mulheres da tecnologia.

De certa forma, foram precisamente os dias de confinamento e o acelerar de alterações nas nossas vidas, que levaram a ThePowerHouse a avançar com este novo projeto, que só será lançado em setembro, durante o Ars Electronica, festival de arte e tecnologia em Linz, Áustria que desde 1979 celebra artistas, cientistas, programadores, designers, empreendedores e ativistas.

Na sua primeira edição virtual, o festival espalhou-se pelo mundo através de uma série de eventos regionais, e chega a Portugal através da FNDMT (empresa irmã da ThePowerHouse). Ars Electronica Porto Garden by FNDMT acontece de 9 a 13 de setembro, e vai contar com mesas redondas e debates com os makers do Porto, a comunidade criativa e tecnológica.

Nesta entrevista Livia Pinent antecipa algumas das conclusões do relatório.

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