Oi aceita proposta da Telefónica, TIM e Claro para venda da sua unidade móvel
A Telefônica Brasil, TI e Claro propõem pagar o equivalente a 2,64 mil milhões de euros para ficar com a unidade móvel da Oi.
A Oi, operadora de telecomunicações brasileira detida em 5% pela Pharol, deu um passo em frente no sentido de alienar a sua unidade móvel. A empresa deu conta em comunicado que fechou as negociações com a Telefónica Brasil, TIM e Claro, três concorrentes no mercado brasileiro, que propõem pagar 16,5 mil milhões de reais, o equivalente a 2,64 mil milhões de euros, pela operação.
Essa quantia será assim o ponto de partida para as negociações com vista à venda da unidade móvel da Oi que se encontra em processo de reestruturação.
A Oi esclarece no comunicado enviado ao regulador do mercado de capitais brasileiro que cabe agora à Telefônica Brasil, TIM e Claro “a seu exclusivo critério, cobrir a oferta de maior valor que seja eventualmente apresentada no referido processo competitivo, desde que a nova oferta das proponentes seja no mínimo 1% superior ao montante equivalente à soma do valor proposto a ser pago em dinheiro e do valor presente líquido (VPL) dos contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade, ambos constantes na melhor oferta”.
O comunicado diz ainda que “a proposta vinculante está em linha com a implementação do Plano Estratégico de transformação das operações das Empresas Oi, o qual prevê a alienação da UPI Ativos Móveis em processo competitivo na forma da LRF, a ser realizado após aprovação do Aditamento ao PRJ em Assembleia Geral de Credores e posterior homologação pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro”.
Este acordo celebrado com as três operadoras concorrentes no mercado brasileiro vai ser levado pela Oi à Assembleia Geral de Credores que acontece esta terça-feira e que servirá para aprovar o aditamento ao Plano de Recuperação Judicial.
A Oi diz ainda que “reitera seu compromisso com a execução de seu Plano Estratégico e o foco na sua transformação em maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade, do provimento de soluções para empresas e de infraestrutura para viabilizar a evolução para o 5G, voltada para negócios de maior valor agregado e com tendência de crescimento e visão de futuro”.
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