OE2021: CDS diz que “orçamento cozinhado à esquerda não pode ser servido pela direita”
O presidente do CDS diz que "um Orçamento que é cozinhado pela esquerda não pode ser servido pela direita". Remeteu posição do partido para depois de ser conhecido o documento.
O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou este sábado que “um Orçamento que é cozinhado pela esquerda não pode ser servido pela direita”, mas remeteu a posição do partido para depois de conhecido o documento.
O líder centrista acrescentou que os “indícios” relacionados com o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) “não são positivos”. “O CDS apresentará os seus contributos, vamos ver o documento e ouvir o que o Governo tem para apresentar. Mas aquilo que nasce torto tarde ou nunca se endireita. Vamos aguardar, mas o prenúncio, os indícios que temos não são positivos, sobretudo para o país”, referiu.
Na sexta-feira, o Presidente da República disse que os partidos da oposição que aspiram a liderar o Governo devem garantir a aprovação do OE2021, mesmo que a esquerda o reprove. Marcelo considerou que “normal em Portugal, desde que houve as eleições, é que haja um Governo apoiado pela esquerda”, mas afirmou que, “no caso do OE2021, se não for possível haver esse apoio à esquerda, que é o natural”, a “oposição, sobretudo a oposição que ambiciona liderar o Governo, pensará o que eu pensei como líder da oposição na altura” em que o atual chefe de Estado liderou o PSD.
Hoje, Francisco Rodrigues dos Santos referiu que o Governo optou por “um diálogo preferencial” com os partidos à sua esquerda e “não auscultou a direita” para saber quais os seus contributos para a construção do próximo OE. Para o líder do CDS, o Governo “continua acantonado à esquerda e cortou as vias de diálogo com a direita”. “Eu creio que é evidente para todos os portugueses que um Orçamento que é cozinhado pela esquerda não pode ser servido pela direita”, sublinhou.
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