BCP puxa por Lisboa com maior ganho desde junho
A bolsa de Lisboa acompanhou a subida das praças europeias. A banca puxou pelo PSI-20, com as ações do BCP a recuperarem dos mínimos históricos, subindo mais de 4%, o maior ganho desde junho.
Após sete sessões de quedas, a bolsa de Lisboa entrou na semana a subir, acompanhando a tendência sentida na Europa. O destaque foi a subida do BCP, que recuperou após ter renovado sucessivamente mínimos históricos, atingindo a maior valorização desde o início de junho.
Na Europa, o Stoxx 600 valorizou 2,3%, enquanto o francês CAC-40 ganhou 2,5%, o britânico FTSE 100 avançou 1,8%, o alemão DAX somou 3,2% e o espanhol Ibex-35 valorizou 1,9%. Lisboa acompanhou o sentimento positivo vivido na Europa, negociando significativamente acima da linha de água. O PSI-20 avançou 2,33%, para 4.088,54 pontos, com 14 das 18 cotadas em “terreno” positivo, uma inalterada e apenas quatro a registarem perdas.
A estrela foi o BCP, que avançou 4,17%, para 8,25 cêntimos. Trata-se da maior valorização desde 3 de junho, quando somou 4,88%. O banco liderado por Miguel Maya está a recuperar de mínimos históricos, depois de o Expresso ter noticiado este fim de semana a possibilidade de uma fusão com o Montepio no caso de haver uma intervenção nesse banco. Já esta segunda-feira, o CEO do BCP veio deitar água na fervura, garantindo que não está a negociar uma fusão com o Montepio, mas que poderá vir a analisar a operação caso se justifique.
A puxar pelo índice nacional estiveram ainda as cotadas do setor energético. A Galp Energia avançou 4,02%, para os 8,120 euros, a EDP avançou 0,24%, para os 4,17 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis ganhou 1,47%, para os 13,82 euros. Já a REN somou 1,06%, para 2,375 euros cada ação.
Entre os “pesos-pesados”, nota positiva também para a Nos, cujos títulos ganharam 4,53%, para 3,048 euros, bem como para as ações da Jerónimo Martins, que valorizaram 2,57%, para os 13,955 euros.
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