Trambolhão de 3% da EDP Renováveis arrasta Lisboa para 4.º dia de perdas
A bolsa nacional desvalorizou pela quarta sessão seguida, tendo apresentado o pior registo a nível europeu numa altura em que os novos casos de contágio assustam os investidores.
O vermelho imperou em Lisboa pelo quarto dia consecutivo. A praça nacional acompanhou o rumo negativo das pares europeias que acusam os receios dos investidores face ao crescendo dos números de contágios pelo novo coronavírus no Continente. Com um trambolhão de 3%, a EDP Renováveis foi o título que mais pressionou o PSI-20.
O índice de referência da bolsa nacional desvalorizou 0,52%, para os 4.118,13 pontos, destacando-se com o pior registo da Europa. Esse desempenho compara com a queda de 0,17% do índice Stoxx 600, de 0,16% do Dax alemão e de 0,06% do CAC francês.
Por Lisboa, a EDP Renováveis sobressaiu pela negativa. As suas ações sofreram um tombo de 3,01%, para os 16,1 euros, naquele que foi o quarto dia seguido de quedas. A contribuir para o recuo do PSI-20 esteve também o BCP, cujos títulos recuaram 1,16%, para os 7,64 cêntimos.
Também as papeleiras se destacaram entre as maiores quedas. As ações da Semapa perderam 2,44%, para os 6,79 euros, enquanto as da Altri e da Navigator desvalorizaram 1,33% e 0,76%, respetivamente, para 3,554 e 1,97 euros.
A impedir uma queda mais acentuada, esteve a Galp Energia que viu as suas ações valorizarem 1,88%, para encerrarem a negociação a cotar nos 8,01 euros.
Já a Sonae capital teve o melhor registo do dia. As suas ações dispararam 10%, para os 77 cêntimos, igualando o novo valor unitário oferecido pela Efanor no âmbito da OPA.
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