“Mesmo com mudanças de Governo”, país não deixará de investir na ligação entre Lisboa e Porto
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, considera que há um "consenso alargado" entre o PS e o PSD de que é preciso investir para encurtar o tempo de viagem de comboio entre Lisboa e Porto.
Pedro Nuno Santos garante que há um “consenso alargado” em Portugal sobre a necessidade de encurtar a ligação ferroviária entre as duas principais cidades do país pelo que não deverá repetir-se o atraso de mais de 20 anos, entre o anúncio de 1999, com João Cravinho no Governo PS de António Guterres, e o de 2020. Em causa está a linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa que vai reduzir o tempo de viagem para 1h15, de acordo com o que está previsto no Programa Nacional de Investimentos (PNI).
“Mesmo com mudanças de Governo não deixaremos de fazer esse investimento“, prevê o ministro das Infraestruturas, em entrevista ao “Tudo é Economia” da RTP3, assinalando que há um “consenso alargado”, pelo menos entre o PS e o PSD, sobre a necessidade de reduzir o tempo de viagem entre Lisboa e Porto. Ou seja, a perspetiva do atual Governo é que o projeto não caia no esquecimento caso outro partido governe. Anteriormente, António Costa Silva, autor da Visão Estratégica, também disse que a alta velocidade tinha colhido “consenso alargado”.
O ministro já tinha alertado que o país “perdeu tempo” ao não concretizar este investimento no início do século quando foi pensado pela primeira vez. A obra vai custar 4,5 mil milhões de euros para que os comboios circulem a 300 quilómetros por hora, diminuindo para menos de metade o atual tempo de viagem. Numa primeira fase a construção será feita em bitola ibérica, mas terá carris polivalentes para que possa migrar para a bitola europeia.
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