Consumo de cimento cresce 10% para 2,7 milhões de toneladas até setembro
Consumo de cimento nos primeiros nove meses do ano totalizou 2,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 10,4% em termos homólogos.
O consumo de cimento nos primeiros nove meses do ano totalizou 2,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 10,4% em termos homólogos, divulgou esta segunda-feira a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Segundo a Síntese Estatística da Habitação – Indicadores Avançados de Produção, hoje divulgada pela AICCOPN, “desde o início o ano, o consumo desta matéria-prima já totaliza 2,7 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 10,4%, em termos homólogos”.
Já no terceiro trimestre deste ano, o consumo de cimento no mercado nacional manteve a “tendência de crescimento sustentado”, com um aumento homólogo de 11,7%.
A AICCOPN sublinhou, também, citando dados do Banco de Portugal, que, relativamente a novo crédito cedido para aquisição de habitação, desde o início do ano, já foram concedidos 8,1 mil milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,9% face ao mesmo período do ano anterior”.
Em setembro, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, manteve-se em 1.128 euros por metro quadrado (euros/m2), valor igual ao observado no mês anterior e que traduz uma subida de 5,8% quando comparado com setembro de 2019.
Também a emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas Câmaras Municipais aumentou 12,2%, no terceiro trimestre (face ao anterior), em resultado de um crescimento de 10,7% na construção nova e de 18,3% na reabilitação.
No entanto, no conjunto dos primeiros nove meses do ano, assistiu-se a uma diminuição de 2,2% que resulta de variações negativas de 0,1% na construção nova e de 9,2% na reabilitação.
No que diz respeito ao licenciamento de fogos em construções novas, a variação trimestral foi de 1,9% e a variação acumulada até setembro foi negativa em 2,3%, em termos homólogos.
Assim, os alojamentos novos licenciados totalizaram 17.603 até setembro deste ano, acrescentou a associação.
A região em destaque foi o Centro do país, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em setembro de 2020 totalizou 4.942, o que corresponde a um crescimento de 3,6%, face aos 4.768 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.
Destes, 68,8% são de tipologia T3 ou superior e 18,6% de tipologia T2.
Já quanto aos valores de avaliação bancária na habitação naquela região, verificou-se, em setembro, um aumento de 4,8% para 832 euro/m2, em termos homólogos.
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