Prémios só vão chegar a 2 mil médicos que estiveram na “linha da frente”
Estão previstos mais dias de férias e prémios equivalentes a 50% da remuneração base para os profissionais de Saúde que estiveram na "linha da frente" do combate à pandemia, na primavera.
Só dois mil médicos serão abrangidos pelos prémios previstos para os profissionais de Saúde que estiveram na “linha da frente” do combate à pandemia, no período em que vigorou o estado de emergência na primavera. De acordo com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) — citado, esta terça-feira, pelo Correio da Manhã — a grande maioria dos profissionais não vão ter direito a essa compensação.
O secretário-geral do SIM estima que só 10% dos 130 mil profissionais vão ter acesso aos dias extra de férias e ao prémio equivalente a 50% da remuneração base, previstos no Orçamento Suplementar e regulamentados recentemente pelo Governo. “Serão apenas 13 mil, entre médicos, enfermeiros e técnicos de diagnóstico“, sublinha Roque da Cunha.
Também o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses critica o desenho dos prémios, referindo que “o Ministério da Saúde definiu uma malha de critérios tão apertada que apenas uma pequena parte de profissionais será abrangida”.
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