Costa reuniu-se com quatro ministros na “fase final” de preparação do Plano de Recuperação

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2020

A reunião juntou por videoconferência os ministros coordenadores do Plano. "Estamos determinados em assegurar um modelo de governação ágil, eficaz e transparente", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro reuniu-se esta segunda-feira por videoconferência com os ministros coordenadores do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), assegurando que haverá “um modelo de governação ágil, eficaz e transparente” para que os fundos cheguem rapidamente a cidadãos e empresas.

“Nesta fase final de preparação do nosso PRR com a Comissão Europeia, reuni hoje, por videoconferência, com os ministros coordenadores do Plano. Estamos determinados em assegurar um modelo de governação ágil, eficaz e transparente, que permita que os fundos sejam colocados à disposição dos cidadãos e das empresas logo que tenhamos luz verde da União Europeia”, afirmou António Costa, numa mensagem divulgada nas suas redes sociais.

A reunião juntou por videoconferência o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva e o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes. Participaram ainda na reunião o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, e o secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro.

António Costa está em isolamento profilático no Palácio de São Bento após ter estado em contacto em 16 de dezembro com o presidente francês, Emmanuel Macron, infetado com o novo coronavírus.

O primeiro esboço do PRR foi entregue em Bruxelas por António Costa, à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em 15 de outubro, definindo como prioridades a criação de respostas sociais, com a aposta no Serviço Nacional de Saúde e na habitação, e a promoção do emprego através de mais investimento e competências.

Em julho passado, o Conselho Europeu aprovou um Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 de 1,074 biliões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões para fazer face à crise gerada pela covid-19, entre subvenções e empréstimos. Entre os dois pacotes europeus, Portugal deverá arrecadar cerca de 45 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido no período de 2021 a 2029.

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IL quer chamar 53 personalidades ao Parlamento para a comissão de inquérito ao Novo Banco

A Iniciativa Liberal avançou com um requerimento para audições a mais de 50 pessoas na comissão de inquérito ao Novo Banco, bem como cerca de duas dezenas de documentos.

A Iniciativa Liberal quer ouvir mais de 50 pessoas na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco. Na lista, encontram-se figuras como Elisa Ferreira, Mário Centeno, Miguel Maya, Paulo Macedo e Andrea Enria. Além disso, o partido apresentou também requerimentos para cerca de 20 documentos, como a correspondência trocada entre o Banco de Portugal e o Novo Banco desde agosto de 2014.

O partido liderado por João Cotrim de Figueiredo pede também audições a advogados e funcionários de consultoras como Rodrigo Pinto Ribeiro, da Oliver Wyman, António Brochado Correia, da PwC e Vítor Ribeirinho da KPMG, João Alves, da EY e João Gomes Ferreira, da Deloitte, no requerimento entregue esta segunda-feira ao presidente da comissão parlamentar de inquérito, Fernando Negrão.

A lista conta ainda com sete pessoas ligadas ao Banco de Portugal, nomeadamente Luís Máximo dos Santos, Carlos Costa, Costa Pinto, Luís Costa Ferreira, Carlos Albuquerque, Pedro Duarte Neves, António Varela e Vítor Constâncio. Já da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a IL quer ouvir o antigo e a atual presidente, Carlos Tavares e Gabriela Figueiredo Dias.

Já do Governo, tal como outros partidos, a IL pede a audição dos antigos ministros Centeno e Maria Luís Albuquerque, do atual, João Leão, e do antigo secretário de Estado, Ricardo Mourinho Félix. No conjunto, encontram-se ainda pessoas da Comissão de Acompanhamento, José Bracinha Vieira e José Rodrigues de Jesus.

Quanto a figuras do Novo Banco, João Cotrim de Figueiredo avança com requerimento para ouvir Byron Haynes, Kambiz Nourbashch, Rui Fontes, Luísa Soares da Silva, Vítor Bento, Eduardo Stock da Cunha e António Ramalho, enquanto do Fundo de Resolução é chamado João Freitas. Da GamaLife, pedem-se audições de Matteo Castelvetri e Alistair Wallace Bell.

No conjunto consta também pessoas da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, José Almaça e Margarida Corrêa de Aguiar. Na lista, encontram-se ainda:

  • Ana Paula Serra, do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu;
  • José Manuel Bernardo, da pwc;
  • Pedro Castro Almeida, do Santander;
  • Jorge Bleck, da VdA;
  • Elke König, do Mecanismo Único de Resolução;
  • Sikander Sattar, da KPMG;
  • Hugo Velez, da Hipoges;
  • Píer Ritter, da DGComp;
  • Sergio Monteiro, Consultor;
  • Carlos Barradas, do BCG;
  • Pedro Marinho Falcão, Advogado;
  • Rita Barosa, da Alantra;
  • Manuel Macedo, da Alantra;
  • Hugh Robinson, da Allen & Overy;
  • Fernando La Mora, da Alvarez & Marsal.

A esta lista, de 53 audições, juntam-se as 76 pessoas requeridas pelo PSD, as 32 pedidas pelo PAN, as 18 pedidas pelo Bloco e as mais de 20 pedidas pelo CDS.

Já no que diz respeito a documentos, a IL quer ter acesso, por exemplo, aos relatórios das oito inspeções (on-site inspections) do Banco Central Europeu, e ao Relatório da Comissão de Avaliação das Decisões e Atuação do Banco de Portugal na Supervisão do Banco Espírito Santo (vulgo “Relatório Costa Pinto”).

Na lista encontram-se ainda dossiers relativos a cada uma das sete operações de venda de carteira de ativos: constituição, avaliação, propostas, negociação e decisão, e respetiva correspondência, bem como auditorias internas do Novo Banco desde agosto de 2014.

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Brexit: EIOPA divulga Guia do consumidor. Seguradoras e mediadores têm deveres

  • ECO Seguros
  • 28 Dezembro 2020

Tem um seguro ou pensão contratada com uma seguradora britânica? Consulte o Guia para os Consumidores sobre o Brexit. Seguradoras e mediadoras têm deveres de informação.

A Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) divulgou um “Guia para os consumidores sobre o Brexit” dirigido aos residentes na União Europeia, bem como aos residentes no Reino Unido que pretendem alterar a residência para o território da União Europeia, que celebraram contratos de seguros de vida ou subscreveram planos de pensões cuja contraparte seja uma entidade com origem no Reino Unido.

Através do documento da EIOPA – em língua inglesa e com a indicação de que serão publicadas versões em outras línguas no início de 2021 – “transmitem-se informações práticas, numa linguagem simplificada, sobre os procedimentos a adotar para avaliação do impacto da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) nas referidas relações contratuais”, explica a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dando conta do folheto informativo.

Terminando o período de transição para a saída do Reino Unido da União Europeia, a relação dos cidadãos europeus (da UE) e dos britânicos – com uma e outra jurisdição – vai mudar e não será muito diferente do que esclarece o Portal das Comunidades Portuguesas, cuja informação é tutelada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Depois de anos de negociações e contrariando o que seria o pior desfecho (um Brexit desordenado), as partes alcançaram um acordo à saída do Reino Unido da UE. Para a União Europeia e mesmo com o anunciado entendimento para o futuro da relação bilateral (pós-Brexit), a partir de 1 de janeiro, o Reino Unido passa a ser considerado em “país terceiro”, que não faz parte das estruturas do Mercado Único Europeu.

Em resultado do acordo para o futuro pós-Brexit, um documento com mais de 1200 páginas (e diversos anexos) que ainda não foi tornado público, o Reino Unido ficará, no melhor dos cenários, com “acesso fragmentado” ao mercado de serviços da UE (onde se enquadra a indústria financeira, incluindo banca, seguros e gestão de ativos). Sendo o setor financeiro crucial para a economia britânica, as Londres e Bruxelas comprometeram-se simplesmente “a estabelecer um clima favorável ao desenvolvimento do comércio e do investimento entre eles”, adiantou a agência Reuters afirmando ter visto o Draft EU-UK Trade and Cooperation Agreement, o rascunho do entendimento diplomático.

Não obstante, o processo do Brexit tem sido objeto de informação divulgada pelas autoridades do setor segurador desde, pelo menos 2018, nomeadamente por parte da supervisão europeia (EIOPA) e pela autoridade nacional (ASF).

Enquanto vigorou o período de transição, a ASF foi alertando as empresas do setor (seguradoras e mediadoras) sobre as implicações (e consequências) do Brexit no exercício da sua atividade e sobre o dever de informar os tomadores de seguros, em particular na vertente contratual.

Aproveitando a publicação do Consumer Guide da EIOPA, a ASF reitera o teor da Circular n.º 1/2018, de 25 de outubro desse ano, na qual se antecipam a implicações do Brexit, e remete ainda para informação relevante mais recente sobre o termo do período de transição da saída do Reino Unido da União Europeia reunida na Nota Circular nº 2/2020, de 3 de novembro de 2020.

Entretanto, o Governo aprovou um decreto-lei que estabelece um regime transitório (para vigorar de 1 de janeiro a 31 dezembro de 2021) para as empresas de seguros com sede no Reino Unido e atividade autorizada em Portugal. ECO Seguros vai dar notícia detalhada sobre o ato legislativo.

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CDS quer ouvir mais de 20 pessoas na comissão de inquérito ao Novo Banco

Os centristas querem ouvir muitos dos gestores e ex-gestores do Novo Banco assim como os supervisores e os responsáveis do Fundo de Resolução.

A lista de personalidades a ser ouvidas na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco continua a aumentar. O CDS revelou esta segunda-feira que quer ouvir mais de 20 pessoas e pede todos os documentos do anterior inquérito feito à resolução do BES/GES e documentos confidenciais do Novo Banco, nomeadamente o contrato de venda do Novo Banco que tem vindo a ser pedido por vários partidos.

Num requerimento entregue esta segunda-feira ao presidente da comissão parlamentar de inquérito, Fernando Negrão, a deputada centrista Cecília Meireles indica os nomes de Mário Centeno, ex-ministro das Finanças e atual governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal, Ricardo Mourinho Félix, ex-secretário de Estado Adjunto e das Finanças e Luís Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução (FdR).

Mas também há nomes menos conhecidos dos portugueses, como os restantes membros da comissão diretiva do FdR, e outros supervisores:

  • José Ramalho, ex-Presidente da Comissão Diretiva do FdR;
  • José Bracinha Vieira, Presidente da Comissão de Acompanhamento;
  • José Rodrigues de Jesus, ex-Presidente da Comissão de Acompanhamento;
  • João Filipe Soares da Silva Freitas, Secretário-Geral do FdR;
  • Responsável da EY, auditor externo do Novo Banco;
  • Responsável da Oliver Wyman no que toca à verificação de que o montante a pagar pelo Fundo no âmbito do mecanismo de capital contingente foi corretamente apurado;

A estes juntam-se vários gestores e ex-gestores do Novo Banco:

  • António Ramalho, CEO do Novo Banco;
  • Vítor Bento, ex-presidente do conselho de administração do Novo Banco;
  • Eduardo Stock da Cunha, Ex-Presidente do CA do Novo Banco;
  • Luísa Soares da Silva, Administradora do Novo Banco;
  • Rui Fontes, Administrador do Novo Banco;
  • Byron Haynes, Presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco;
  • Jorge Freire Cardoso, ex-administrador do Novo Banco;
  • Vítor Fernandes, ex-administrador do Novo Banco;
  • Matteo Castelvetri e Alistair Wallace Bell, Presidente e Administrador da Gamalife (antiga seguradora do Novo Banco).

Ao todo, serão pelo menos 20 audições — às quais se juntam os restantes membros da comissão diretiva do FdR que o CDS não nomeia — a pedido do CDS, que se juntam às 76 pessoas requeridas pelo PSD, às 32 pedidas pelo PAN e às 18 pedidas pelo Bloco.

Além das audições, o CDS quer ter acesso a vários documentos, nomeadamente “todos os depoimentos e documentos recolhidos e ou produzidos no âmbito daquela Comissão (incluindo documentos confidenciais e o relatório final da Comissão)”.

Além disso, o CDS quer que “sejam enviados a esta Comissão de Inquérito os documentos relacionados com o seu objeto que se encontrem na Comissão de Orçamento e Finanças, incluindo documentos confidenciais, e designadamente o Relatório de Auditoria Especial realizado nos termos da Lei n.º 15/2019, de 12 de fevereiro, o contrato de venda do Novo Banco e o acordo de capital contingente celebrado entre o Novo Banco e o Fundo de Resolução“.

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Venda de 15,5% do défice tarifário de 2021 rende 271 milhões de euros à EDP

De acordo com a informação da EDP ao mercado, este défice tarifário resulta do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2021 com a aquisição de energia aos produtores de renováveis

O Grupo EDP informou esta segunda-feira a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o Comercializador de Último Recurso SU Eletricidade (ex- EDP Serviço Universal), que opera no mercado regulado para menos de um milhão de clientes e é detido a 100% pela EDP, “acordou a venda sem recurso, através de cinco transações individuais, de 15,5% do défice tarifário de 2021 relativo ao sobrecusto com a produção em regime especial, por um montante de 271 milhões de euros”.

Este sobrecusto diz respeito ao diferencial do custo da energia adquirida a produtores em regime especial com tarifa fixa, “baseado em acordos estabelecidos no passado quando a energia elétrica estava muito mais cara antes da crise financeira de 2008”.

De acordo com a informação da EDP ao mercado, “este défice tarifário resulta do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2021 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial (incluindo os ajustamentos de 2019 e 2020)”.

Em julho, a EDP tinha já acordado a venda de 23,4% do défice tarifário de 2020 relativo ao sobrecusto com a produção em regime especial, por um montante de 273 milhões de euros. Da mesma forma, em março, a empresa tinha anunciado uma operação semelhante, com a venda de 70,6% do défice tarifário de 2020, por 825 milhões de euros, o que lhe permite antecipar o encaixe deste valor que lhe é devido pelo sistema elétrico.

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Seguradora Asisa abre primeira clínica em Portugal

  • ECO Seguros
  • 28 Dezembro 2020

A clínica em Lisboa faz parte da estratégia do grupo para crescer no mercado português em serviços de saúde e, também, nos seguros vida e não-vida, com especial enfoque nos seguros de saúde.

O grupo segurador ASISA, uma das maiores redes de saúde privada em Espanha, abriu a sua primeira clínica própria em Portugal, localizada próximo do Saldanha, em Lisboa.

A nova Clínica ASISA Dental – dispõe de 7 gabinetes, “equipados com a mais moderna tecnologia para realizar as mais avançadas técnicas de diagnóstico e tratamento oral, que incluem tratamentos preventivos, cirúrgicos e de implantes, ortodontia e ortodontia invisível, além de emergências e estética bucal” – dedicar-se-á, primeiramente, a acolher a atividade ligada ao seguro ASISA Dental e, “ao longo de 2021, irá disponibilizar, gradualmente, novas especialidades médicas (medicina general, pediatria, ginecologia e dermatologia) assim como serviços de estética e de nutrição que no âmbito da oferta ASISA Care”, detalha a entidade num comunicado.

Da mesma forma, acrescenta a fonte, a clínica “contará com os mais rigorosos protocolos para garantir a segurança dos utentes e profissionais de saúde contra o COVID-19. Nesse sentido, contará com esteiras de desinfeção, sistemas de medição de temperatura, equipamentos de proteção individual adequados, questionário de triagem prévia, intervalos de 15 minutos entre as consultas para renovação do ar e desinfeção abrangente dos equipamentos”.

O grupo Asisa aposta na criação de “um ecossistema ibérico de prestação de serviços de Saúde” e conta com mais de 2,5 milhões em clientes, um volume de negócios de cerca de 1,4 mil milhões de euros e presença em 10 países incluindo Portugal, através de uma carteira de seguros de vida e não vida (seguro de acidentes pessoais e seguro Dental).

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EMEL quer monitorizar 650 lugares de estacionamento reservados a cargas e descargas em Lisboa

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2020

A EMEL lançou um concurso público que visa encontrar um sistema de monitorização de 650 lugares de estacionamento reservados a cargas e descargas.

A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) anunciou esta segunda-feira o lançamento de um concurso público, com 370 mil euros, para encontrar um sistema que monitorize 650 lugares de estacionamento reservados a operações de cargas e descargas.

Localizados entre a zona da Baixa de Lisboa e o Campo Grande, estes lugares de estacionamento devem integrar um sistema de monitorização que “permita mapeá-los e detetar a respetiva disponibilidade (livre/ocupado) em tempo-real, tornando, assim, a circulação mais fluida nas ruas da cidade”, avançou a EMEL.

Ao abrigo do projeto C-ROADS PORTUGAL, que visa o desenvolvimento de Sistemas Inteligentes de Transporte Cooperativos (C-ITS) em Portugal, cofinanciado através do programa europeu Mecanismo Interligar a Europa (MIE)/Connecting Europe Facility (CEF), o concurso público lançado pela EMEL pretende o “fornecimento, instalação e manutenção de uma solução de monitorização de lugares de estacionamento dedicados a operações de cargas e descargas”.

Com um valor total de 370 mil euros, dos quais 50% financiados pelo CEF, o concurso público tem como objetivo “encontrar um sistema que monitorize 650 lugares de estacionamento na via pública, reservados a operações de cargas e descargas”, reforçou a empresa municipal de Lisboa.

Relativamente aos critérios de adjudicação, a EMEL apontou o custo do projeto, o nível de abertura do sistema proposto (possibilitando a comunicação direta dos dados com a plataforma de monitorização da EMEL) e o grau de sofisticação do equipamento, inclusive se permite verificar o estado por frequência de comunicação independente, como é exemplo o ‘bluetooth’, e se permite comunicação com outros dispositivos.

Enquanto empresa que gere a mobilidade e o estacionamento em Lisboa, a EMEL indicou que está atenta às necessidades dos residentes da capital, assim como de quem circula nas ruas da cidade, quer seja em trabalho quer seja em lazer, com o objetivo de “tornar a mobilidade urbana mais segura, responsável e confiável”.

Os interessados em participar no concurso da EMEL devem consultar a plataforma de contratação pública Saphetygov, procedimento CPI 73/2020 relativo à “Aquisição de serviços e fornecimento de bens com vista à sensorização de bolsas de cargas e descargas”.

Totalmente constituído por empresas nacionais e integrando a totalidade dos gestores de infraestruturas rodoviárias do país, o projeto C-ROADS PORTUGAL, cofinanciado através do quadro CEF, quer tornar as estradas portuguesas mais seguras para os cidadãos, a mobilidade mais eficiente e reduzir as emissões do transporte rodoviário, segundo a EMEL.

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China pode ultrapassar os EUA como maior economia do mundo já em 2028

Um relatório avança que a China deverá ser a principal potência económica mundial em 2028, cinco anos mais cedo do que o previsto.

A China e os EUA têm competido pelo lugar de maior economia do mundo, com o gigante asiático a caminho de ultrapassar os norte-americanos em 2033. O ritmo foi acelerado pela pandemia e as novas projeções apontam para que a China possa ganhar o estatuto de principal potência mundial já em 2028, ou seja, cinco anos mais cedo que o previsto.

O Centre for Economics and Business Research (CEBR) divulgou um relatório, intitulado World Economic League Table, em que explica como a “habilidosa” gestão da pandemia da China está a resultar em “menores danos económicos do que em qualquer outra grande economia”. Em simultâneo, o impacto de longo prazo que a Covid-19 deverá ter na economia dos países ocidentais poderá resultará num maior crescimento relativo da potência asiática nos próximos anos, em comparação com os Estados Unidos e com a Europa.

“Durante algum tempo, um tema abrangente da economia global tem sido a luta económica e de poder entre a China e os Estados Unidos. A pandemia de Covid-19 e a correspondente quebra na economia claramente influenciaram essa rivalidade, favorecendo a China“, pode ler-se no documento.

O relatório do CEBR estima assim que, em 2020, se verifique um crescimento do PIB chinês, no valor de 2%, “ao passo que outras grandes economias deverão ter um crescimento negativo” no período homólogo. Países como Itália (-11%), Brasil (-8%), Alemanha (-8%) e Espanha (-8%) estão entre as recessões mais profundas entre as estimativas do centro para as grandes potências económicas mundiais.

Além da China, também a Índia deverá subir no ranking. Atualmente na sexta posição, o país poder mesmo vir a tornar-se na terceira maior economia do mundo no ano de 2030, ultrapassando países como o Japão, a Alemanha e o Reino Unido, atualmente mais robustos economicamente.

No que toca às previsões para Portugal, que atualmente figura no 49.º posto, estas são animadoras a curto prazo, pois “nos próximos cinco anos, a taxa anual de crescimento do PIB deverá aumentar para uma média de 3,6%“. Mas, daí em diante e até 2035, o panorama irá alterar-se, estimando-se que “a taxa média de crescimento do PIB cairá ligeiramente para 1,7% ao ano”, avança o CEBR.

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Doutor Finanças: rever carteira de seguros pode ajudar a poupar em 2021

  • ECO Seguros
  • 28 Dezembro 2020

O Doutor Finanças, plataforma especializada em finanças pessoais e familiares, recomenda a revisão das condições da carteira de seguros como uma forma de poder entrar em 2021 a poupar.

“Muitos seguros são necessários e muitas vezes obrigatórios. Por exemplo, se recorremos a um crédito habitação para comprar casa, somos obrigados a ter um seguro multirrisco e outro de vida para conseguir avançar com o processo”, assinala a plataforma de consultoria financeira em comunicado.

As condições da nossa carteira de seguros podem não estar adequadas às necessidades atuais e resultar em “custos desnecessários. Existem vários fatores que devem ser analisados e que podem estar a representar gastos extra no final do mês”, comenta Rui Bairrada, CEO do Doutor Finanças.

Os seguros “devem revistos periodicamente para garantir que as coberturas estão adaptadas à situação e à carteira” de cada consumidor, recomenda a empresa que pretende ajudar, “gratuitamente, neste processo de pesquisa e identificação da melhor solução para cada caso em concreto”. Nos seguros associados ao crédito habitação, por exemplo, a empresa observa que a mensalidade dos seguros de vida e multirriscos, associados ao crédito habitação, pode “tornar-se numa despesa mensal tão exigente como a mensalidade do próprio empréstimo”. Desta forma, “convém saber a poupança que podemos obter”.

Neste sentido, o Doutor Finanças recorda que “não é obrigatório contratar os seguros junto da entidade bancária”. No momento de fazer um crédito habitação, “embora o banco possa oferecer condições contratuais mais vantajosas (por exemplo, a bonificação do spread), não é obrigatório subscrever junto da entidade que financia o crédito de um determinado produto ou serviço, como é o caso do seguro de vida e/ou multirriscos”, acrescenta a empresa recordando que “é possível poupar nos seguros mesmo no decorrer do crédito habitação”, mudando os seguros para outra entidade.

Mas, primeiro que tudo, avisa o Doutor, “é importante que verifiquemos no nosso contrato as consequências de retirar os seguros do mesmo, uma vez que existindo uma alteração, é possível que o banco mude também as condições e exista aqui uma perda na bonificação do spread, por exemplo”.

Em alguns casos, continua o Doutor Finanças, “é possível reduzir em metade o custo dos seguros associados ao crédito habitação”.

Para “qualquer seguro”, a empresa refere que existem “formas de poupar transversais a todos os seguros, sejam eles multirriscos, de vida, de saúde ou automóvel” e aponta cinco aspetos a cuidar:

  • Conhecer bem a nossa carteira de seguros;
  • Analisar as coberturas, porque é comum “ter coberturas duplicadas, contratadas em seguros distintos. Pedir a exclusão de coberturas que não precisamos poderá ser uma opção”.
  • Cartões de crédito. “Eles podem ajudar nesta poupança.” É comum o cartão de crédito oferecer serviços associados “e parcerias com outras entidades que o podem ajudar a poupar dinheiro, como é o caso dos seguros”.
  • Negociar a nossa carteira de seguros como um todo: “Tendo em conta toda a nossa carteira de seguros, podemos tentar negociá-la, junto da nossa atual seguradora ou de outra, como um bolo”.
  • Investigar o mercado e fazer simulações. Mesmo depois de identificar necessidades, analisar as apólices e as coberturas duplicadas, “podemos tentar ver se é possível poupar ainda mais, investigando, comparando e fazendo simulações junto de outras seguradoras”.

Por outro lado, “no caso dos seguros associados ao crédito habitação, é sempre necessário que o banco que está a financiar confirme que o seguro cumpre com as exigências, mesmo que este seja contratado junto de outra entidade”, adverte a consultora.

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Há menos quatro concelhos em risco extremo. Saiba em que escalão está

Alfândega da Fé (Bragança), Amarante (Porto), Figueiró dos Vinhos (Leiria), Idanha-a-Nova (Castelo Branco) e Mora (Évora) entraram na lista de risco extremo.

Há 26 concelhos considerados de risco extremo, ou seja, que têm uma taxa de incidência de casos de Covid-19 superior a 960 por cada 100 mil habitantes no acumulado dos últimos 14 dias, revelam os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS). Em comparação com a última atualização, nove passaram a risco muito elevado (entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes), mas entraram mais cinco. Feitas as contas entre entradas e saídas, a lista conta com menos quatro locais.

Aguiar da Beira (Guarda), Guimarães (Braga), Oliveira de Azeméis (Aveiro), Póvoa de Lanhoso (Braga), Póvoa de Varzim (Porto), Santa Marta de Penaguião (Vila Real), Vieira do Minho (Braga), Vila do Conde (Porto) e Vila Nova de Famalicão (Braga) saíram do pior escalão de todos, encontrando-se agora no risco muito elevado.

No entanto, outros cinco municípios pioraram a sua situação face à última atualização dos dados, é o caso de Alfândega da Fé (Bragança), Amarante (Porto), Figueiró dos Vinhos (Leiria), Idanha-a-Nova (Castelo Branco) e Mora (Évora).

Norte lidera maior risco

A maioria dos concelhos que se encontram na lista de risco extremo encontram-se no Norte (10 municípios) e Alentejo (oito). Portalegre é o distrito do país com mais concelhos a entrarem nesta lista: Alter do Chão, Castelo de Vide, Crato, Gavião, Marvão e Monforte.

Entre os 21 municípios que já estavam no pior escalão, 12 assistiram a ligeiras melhorias face à última atualização. No entanto, nove pioraram: Bragança (Bragança), Castelo de Vide, Gavião, Monforte, Mourão (Évora), Penamacor (Castelo Branco), Tabuaço (Viseu), Valpaços (Vila Real) e Vimioso (Bragança). Este último continua a encabeçar a lista dos municípios com risco extremo de contágio, com 3.207 casos por cada 100 mil habitantes, mais 299 que na última atualização.

No risco extremo contam-se, então, 26 concelhos, tendo por base os 14 dias prévios a domingo, 20 de dezembro. No risco muito elevado estão 90 concelhos, mais 11 que na última atualização da DGS, estando os restantes no risco elevado e moderado.

Veja em que escalão está o seu concelho:

Risco extremo

Vimioso
Castelo de Vide
Marvão
Mourão
Penamacor
Tabuaço
Gavião
Mora
Chaves
Mondim de Basto
Armamar
Alfândega da Fé
Monforte
Alter do Chão
Esposende
Amarante
Figueiró dos Vinhos
Bragança
Valpaços
Mortágua
Idanha-a-Nova
Crato
Pinhel
Vila Pouca de Aguiar
Trofa
Barcelos

Risco muito elevado

Póvoa de Lanhoso
Montalegre
Póvoa de Varzim
Ponte da Barca
Miranda do Douro
Vila Nova de Famalicão
Portalegre
Vila do Conde
Sabugal
Terras de Bouro
Peso da Régua
Vidigueira
Guarda
Mértola
Oliveira do Hospital
Lamego
Vieira do Minho
Manteigas
Serpa
Évora
Guimarães
Alenquer
Vila Verde
Vila Real
São João da Madeira
Porto de Mós
Marco de Canaveses
Murtosa
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Generali cria empresa conjunta com Accenture para acelerar estratégia digital

  • ECO Seguros
  • 28 Dezembro 2020

A parceria visa a implementação de uma plataforma que otimize o governance, funções e processos internos, relação com agentes e clientes, acelerando também metas estratégicas do grupo italiano.

A Generali SpA anunciou a criação de uma joint venture (jv) com a Accenture para aproveitar o potencial das soluções em nuvem (cloud) e de plataformas tecnológicas partilhadas, com o objetivo de acelerar o processo de inovação digital do grupo segurador.

A empresa conjunta (GOSP – Group Operations Services Platform), terá capital social detido em 5% pela Accenture. Esta colocará ao serviço do projeto uma equipa de 40 profissionais especializados em tecnologias da nuvem, inteligência artificial (AI) e dados (Big Data).

Os profissionais que integram o projeto irão contribuir para a aceleração, transformação e mudança – em grande escala – baseada na digitalização, facilitando também interligação mais estreita entre de todas as unidades de negócio do grupo italiano, nomeadamente a relação com redes de agentes, gestão do portefólios digitais e processos internos.

O GOSP contribuirá para um sistema de governance mais centralizado, mais eficaz em termos operacionais, ao nível da rentabilidade e de qualidade do serviço.

Objetivos estratégicos e 2,5 mil milhões para eventuais aquisições

Em meados de novembro, numa sessão com investidores, a seguradora italiana afirmou que, no quadro do plano estratégico “Generali 2021”, a aceleração do processo de transformação de negócio e as aquisições realizadas pela seguradora vinham impulsionando os lucros.

Renovando compromisso total com metas de desempenho financeiro, o grupo adiantou que os 200 milhões de euros inicialmente definidos como meta estratégica de redução de gastos foram conseguidos antes do previsto.

Contando que falta um ano para concluir a execução do plano estratégico, a Assicurazioni Generali anunciou a intenção de implementar novas soluções de trabalho e otimizar serviços externos para conseguir mais 100 milhões de euros em poupanças. Com estas medidas, a redução total de gastos correntes (prevista no plano estratégico) sobe em 50%, para atingir 300 milhões de euros no final de 2021.

Na comunicação preparada para o Investor Day, a companhia realça 1,9 mil milhões de euros de redução na dívida financeira como sendo outro objetivo alcançado um ano antes do termo do plano trienal que termina no final de 2021.

Na mensagem endereçada a investidores a instituição reforçou as metas do plano estratégico como resposta ao atual contexto de pandemia (Covid-19). Na ocasião, o diretor geral Frederic de Courtois, afirmou: “Temos 2,5 mil milhões de euros para mais aquisições.”

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PCP e PAN querem explicações sobre lítio em Matosinhos

  • Lusa e ECO
  • 28 Dezembro 2020

A autarquia de Matosinhos rejeita à partida a instalação de uma refinaria de lítio nas instalações da Galp em Leça da Palmeira, que serão desativadas em 2021.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou como “um crime económico” a intenção de encerrar a refinaria da Galp de Matosinhos, e criticou o Governo por dar “cobertura a falsos argumentos e mentiras que têm sido projetadas, procurando ligar esta decisão aos impactos da pandemia de Covid-19 ou a supostas preocupações ambientais”, da empresa.

Na sua opinião, encerrar a refinaria de Matosinhos “não tem qualquer impacto no ambiente global”, se apenas se tratar de uma deslocalização da produção, podendo até prejudicar o meio ambiente por aumentar a necessidade de transporte pesado para levar combustíveis para o norte do país.

“O encerramento é realizado por opção económica da Galp e dos seus acionistas, a etiqueta ‘ambiente’ serve para que a operação seja financiada com fundos públicos”, apontou, alertando que será o Estado a suportar os custos das indemnizações aos trabalhadores.

Além das críticas à administração da Galp, Jerónimo de Sousa salientou que “o Governo é o segundo maior acionista da Galp e tem os instrumentos necessários para travar” este encerramento, apelando à luta dos trabalhadores pela nacionalização da Galp. Vários representantes sindicais e dos trabalhadores da refinaria de Matosinhos apelaram à mobilização dos trabalhadores num plenário marcado para esta quarta-feira. O PCP já tinha requerido, no parlamento, a audição urgente do ministro do Ambiente Matos Fernandes, iniciativa que o deputado Duarte Alves – também presente no encontro – espera ver concretizada na primeira quinzena de janeiro.

A Galp anunciou na semana passada que vai concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos a partir do próximo ano. Em causa estão, segundo os sindicatos, 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.

No mesmo dia, o partido PAN – Pessoas-Animais-Natureza exigiu ao Governo esclarecimentos sobre a eventual conversão da Galp de Matosinhos numa refinaria de lítio e perguntou se essa opção garante os postos de trabalho afetados pela descontinuação da refinação petrolífera. O PAN sublinha que a unidade da Galp “tem acumulado passivos ambientais gravíssimos ao nível da contaminação de solos”.

Autarca de Matosinhos não quer refinaria de lítio, mas admite hipótese desde que não seja poluente

A Câmara de Matosinhos, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, escreveu uma carta ao gabinete de João Pedro Matos Fernandes, na qual exige saber que medidas excecionais serão ativadas pelo Governo para “prevenir o colapso” de empresas que dependem da refinaria da Galp localizada há 50 anos no concelho. A autarquia assinalou, por outro lado, que rejeita a instalação de uma refinaria de lítio nas instalações da Galp em Matosinhos. Já o ministro do Ambiente já considerou que a Galp “está obrigada a fazer mais do que a lei” no que diz respeito à situação dos trabalhadores da refinaria de Matosinhos, cujas operações serão descontinuadas a partir do próximo ano.

“Estamos a reunir todas as condições técnicas para podermos tomar uma posição informada sobre as diferentes opções que se coloquem, quando e se se colocarem, mas não admitiremos soluções poluentes”, disse Luísa Salgueiro, Luísa Salgueiro, em declarações ao JN.

“Não permitiremos que seja instalada nos terrenos da Petrogal qualquer solução que possa ser poluente. Do que conhecemos do lítio, é que pode de facto ter um impacto poluente. E isso não vamos permitir. E, portanto, a Câmara de Matosinhos não emitirá as licenças necessárias para que uma solução dessa natureza possa avançar”, afirmou, ao JN, a presidente da Autarquia, Luísa Salgueiro. “Agiremos dessa forma determinada perante a Galp e o Governo, se necessário. Estamos preocupados naturalmente com a manutenção dos postos de trabalho, mas não a qualquer custo. Não aceitaremos que haja prejuízo para a qualidade de vida dos matosinhenses nem que se agravem os níveis de poluição no concelho”, acrescentou a autarca socialista.

Mais tarde, às televisões, a autarca garantiu no entanto que não tem “nenhuma posição de princípio contra a atividade A ou B. Temos o compromisso de lutar contra as alterações climáticas. Temos de ter garantias da defesa da qualidade ambiental. Se essas garantias forem prestadas não vejo razões para não estar de acordo com isso”, disse Luísa Salgueiro, não excluindo por isso o futuro da refinaria da Galp de Matosinhos como refinaria de lítio.

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