Pior verão de sempre na aviação leva IATA a agravar projeções

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) prevê que o tráfego mundial caia 66% este ano. Foi o “pior época de verão de sempre da indústria”, diz presidente.

A fraca retoma da aviação nos últimos meses, que causou o “pior verão de sempre” no setor, levou esta terça-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) a piorar as projeções, prevendo que o tráfego mundial caia este ano 66%.

Em comunicado, a IATA indica que “baixou a sua previsão de tráfego para 2020 para refletir uma recuperação mais fraca do que o esperado, como evidenciado pelo fim sombrio da época de viagens de verão no hemisfério norte”.

Assim, a atual previsão é que a pandemia da Covid-19 e as medidas restritivas que se seguiram motivem uma queda do tráfego aéreo em 66% em todo o mundo este ano face ao ano passado, quando anteriormente a IATA apontava para uma redução de 63%.

A contribuir para esta revisão em baixa está o facto de a procura estar “extremamente enfraquecida em relação aos níveis normais” de agosto e de, também neste mês, “a recuperação dos serviços aéreos de passageiros ter sido interrompida por um regresso das restrições governamentais face a novos surtos de Covid-19 em vários mercados-chave”.

De acordo com o presidente executivo da IATA, Alexandre de Juniac, esta foi aliás a “pior época de verão de sempre da indústria”, marcada especialmente por um “desastroso desempenho do tráfego em agosto”.

Apontando que “a recuperação da procura internacional é praticamente inexistente” e que alguns mercados domésticos estão “a regredir”, o responsável fala num “triste período” de verão, habitualmente época alta na aviação.

Relativamente à Europa, a associação que representa 209 companhias aéreas a nível mundial – entre as quais a portuguesa TAP – e 82% do transporte global aponta que a procura por transportadoras europeias afundou 79,9% em agosto face ao mesmo mês do ano passado.

Ainda assim, esta redução foi melhor do que a registada em julho passado (87%), altura em que as restrições de viagem começaram a ser levantadas no espaço Schengen.

“No entanto, dados de voos mais recentes sugerem que esta tendência se inverteu devido ao regresso às restrições e à quarentena em alguns mercados”, lamenta a IATA.

A pandemia de Covid-19 tem tido sérias consequências nas viagens a nível mundial devido às medidas restritivas adotadas para conter o surto, com as companhias aéreas a registarem sérias dificuldades financeiras devido à falta de liquidez.

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É “urgente” encontrar alternativas a máscaras e luvas descartáveis, alertam cientistas

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Investigadores apontam que o "descarte correto das máscaras e luvas descartáveis foi negligenciado". Defendem que se use preferencialmente máscaras feitas com materiais reutilizáveis.

Uma equipa de cientistas da Universidade de Aveiro lançou esta terça-feira um apelo para que sejam encontradas alternativas ao uso de máscaras e luvas descartáveis, dado o aumento do lixo produzido.

“É urgente encontrar alternativas ao uso de máscaras e luvas descartáveis”, defendem cientistas da Universidade de Aveiro (UA) que nos últimos meses têm estudado o aumento de lixo e o recuo generalizado na gestão sustentável de resíduos de plástico.

Se numa primeira fase o confinamento trouxe ganhos para o meio ambiente, com a redução da poluição atmosférica, numa segunda fase a quantidade de plásticos não reutilizáveis, entre máscaras, luvas e outros materiais de proteção, que foi preciso passar a usar para prevenir o contágio pelo coronavírus, “aumentou exponencialmente à medida do aumento de casos”.

Joana Prata, Ana Luísa Silva, Armando Duarte, Teresa Rocha-Santos, Amadeu Soares e Diana Campos, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), uma das unidades de investigação da UA, publicaram três artigos científicos em que fazem recomendações de gestão coletiva, mas também individual, do “novo” lixo.

“O descarte correto das máscaras e luvas descartáveis foi negligenciado e estes resíduos passaram a ser encontrados nas ruas e passeios”, diz a investigadora Joana Prata. Ana Luísa e Joana Prata, primeiras autoras desses estudos, estimaram, com base em estratégias de saúde pública, que a nível mundial são necessárias mensalmente 129 mil milhões de máscaras e 65 mil milhões de luvas.

Esses números, sublinham, não contabilizam as batas descartáveis e outros materiais de proteção, cuja “gestão desadequada tem como resultado uma contaminação ambiental generalizada”. Para contornar o problema ambiental, os cientistas dizem que é urgente encontrar alternativas sustentáveis para as máscaras, luvas e plásticos de utilização única.

Defendem, desde já, que, “dentro do possível, esses materiais sejam reciclados depois da sua desinfeção ou quarentena, que se use preferencialmente máscaras feitas com materiais reutilizáveis e que se regresse ao caminho da economia circular que estava a ser traçado para os materiais plásticos antes de surgir a pandemia”. Estas “são apenas algumas das principais recomendações avançadas pelas cientistas”.

A pandemia trouxe alterações na utilização do plástico, com aumento de consumo de plásticos em embalagens alimentares, como de ‘take-away’ (comida para fora) e no material de proteção pessoal.

Nos artigos científicos, realizados em parceria com a Universidade de Dalhousie (Canadá), o Instituto de Diagnóstico Ambiental e Estudos da Água (Espanha) e a Beijing Normal University (China), os cientistas recomendam que o uso dos plásticos “seja feito de uma forma ponderada e responsável” e que seja otimizada a produção, substituindo o descartável pelo reutilizável.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 1.963 pessoas dos 74.717 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Governo reforça Programa Valorizar com mais de 10 milhões de euros

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

O Governo vai lançar uma nova "call" do Programa Valorizar até ao fim do ano, com uma dotação orçamental que será superior a 10 milhões de euros, anunciou a secretária de Estado Rita Marques.

O Governo vai reforçar o Programa Valorizar, até ao final do ano, com uma dotação orçamental superior a 10 milhões de euros para dar continuidade a um instrumento de “sucesso” que já financiou “750 projetos turísticos”.

“Temos a intenção de lançar uma nova call (chamada) do Valorizar, com uma dotação orçamental específica que ainda não está definida, mas será superior a 10 milhões de euros”, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

Em Évora, no final da assinatura de contratos de financiamento com autarquias e agentes económicos, no âmbito do Programa Valorizar, a governante indicou que o objetivo é “continuar a trabalhar um programa que tem sido de sucesso”.

Segundo a secretária de Estado do Turismo, o Programa Valorizar “já financiou cerca de 750 projetos, com 100 milhões de euros de financiamento atribuído a fundo perdido”.

“A call vai ser lançada até final do ano. Tipicamente, está aberta durante umas semanas ou alguns meses de forma a podermos trabalhar quer com os municípios, quer também com os operadores económicos”, disse.

Esta terça-feira, em Évora, foram celebrados 24 contratos de financiamento com autarquias e agentes económicos, dos quais quatro dizem respeito à criação de áreas de serviço de autocaravanas nos concelhos de Alpiarça e Chamusca (Santarém) e Mora e Montemor-o-Novo (Évora).

As futuras praias fluviais em Alandroal e Portel (Évora), um ecoparque em Cuba (Beja), o desenvolvimento de estações náuticas de Avis (Portalegre) e Moura (Beja) e a criação de duas unidades de enoturismo foram outros dos projetos que vão ser apoiados.

Também vão receber apoios do Programa Valorizar os projetos de um centro interpretativo em Aljustrel (Beja), de divulgação da Tapeçaria de Portalegre, de um centro BTT em Gavião (Portalegre) e de recuperação da Quinta do Paço de Valverde, da Universidade de Évora.

Segundo o Turismo de Portugal, os projetos contratualizados representam um volume de investimento na ordem dos sete milhões de euros para um apoio público que ascende a mais de quatro milhões de euros.

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De Sintra a Camões, os 15 elogios de Ursula Von der Leyen a Portugal

Na primeira visita a Portugal, a presidente da Comissão Europeia falou da hospitalidade, citou Camões, elogiou Lisboa, enalteceu os portugueses e louvou os avanços digitais e climáticos.

“Portugal mostrou o melhor de si e o melhor da Europa.” Esta é uma das muitas frases da presidente da Comissão Europeia, num discurso em que elogiou o país que escolheu para uma das suas primeiras viagens desde que a pandemia chegou à Europa, uma viagem que lhe permitiu experienciar a “famosa hospitalidade portuguesa”. Da transição climática à digital, da humildade ao exemplo de renovação e recuperação, Ursula Von der Leyen deixou pelo menos 15 elogios a Portugal, e até arriscou dizer algumas palavras em português.

Ao lado do primeiro-ministro português, António Costa, a líder da Comissão marcou presença esta terça-feira na Fundação Champalimaud, onde foi apresentado o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Apesar de o esboço do documento só ser entregue a Bruxelas a 15 de outubro, Von der Leyen antecipou já que as prioridades e ambições do plano “espelham” as do Próxima Geração UE, o nome dado ao Fundo de Recuperação europeu, tanto nas reformas como no investimento. Este é um sinal de que o PRR não deverá ter dificuldades em passar no crivo dos técnicos europeus.

Mas os elogios não se ficaram só plano. No seu discurso, Ursula Von der Leyen elencou outros aspetos positivos de Portugal, deixando de lado qualquer crítica que a Comissão Europeia possa ter. Num tom de otimismo, a presidente reconheceu “como os portugueses responderam com humildade, responsabilidade e a solidariedade quando a pandemia atingiu a Europa” e realçou a “tremenda responsabilidade e resistência” que demonstraram na luta contra o vírus.

Aproveitou também para elogiar o Governo de António Costa pela “decisão histórica” de dar cidadania temporária aos migrantes e aos refugiados, para que tivessem acesso à Segurança Social e ao Serviço Nacional de Saúde.

Portugal é um país de grandes exploradores, de pioneiros que nunca temeram aventurar-se no desconhecido. Um país que sempre navegou em águas desconhecidas.

Ursula Von der Leyen

Presidente da Comissão Europeia

Durante séculos, os portugueses influenciaram a Europa de muitas formas: intelectualmente, culturalmente e politicamente“, afirmou Von der Leyen, assinalando depois a forma como a paisagem de Sintra influenciou a obra do poeta Lord Byron ou do compositor Richard Strauss. Mais um mergulho na história para eleger Lisboa “exemplo vivo de renovação e recuperação”, depois do terramoto de 1755, cuja prova é a Praça do Comércio (Terreiro do Paço). “Podemos aprender com Lisboa como reconstruir melhor”, disse Von der Leyen.

No presente, Portugal tem a “perfeita mistura entre tradição e modernidade”, dando o exemplo dos “heróis desportivos, do jovem talento tecnológico, a energia limpa”. E está na “vanguarda” tanto na transição digital — a presidente referiu o exemplo da Web Summit, que transformou Lisboa na “capital espiritual do panorama tecnológico”, e da “internet rápida” — como na transição climática onde destacou o trabalho realizado desde 2005, o que contribuiu para que metade da eletricidade seja atualmente de origem renovável.

No final do discurso, voltou ao passado para dar o mote para o futuro. “Portugal é um país de grandes exploradores, de pioneiros que nunca temeram aventurar-se no desconhecido. Um país que sempre navegou em águas desconhecidas”, disse, citando o famoso verso de Camões em português: “Por mares nunca antes navegados“.

Para Ursula Von der Leyen “não há um país melhor para nos guiar na tempestade e para embarcar no nosso futuro”. E acabou de novo em português. “Obrigada. Viva a Europa”.

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Portugal é o 3.º país onde os diretores sentem mais falta de funcionários

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Estudo da OCDE revela que os diretores das escolas portuguesas são dos que mais sentem a falta de recursos humanos e consideram que isso influencia negativamente o desempenho escolar dos alunos.

Os diretores das escolas portuguesas são dos que mais sentem a falta de recursos humanos e consideram que isso influencia negativamente o desempenho escolar dos alunos, segundo um estudo da OCDE que coloca o país em terceiro lugar.

Logo a seguir ao Japão e a Marrocos surge Portugal como o país onde os diretores mais lamentaram a falta de recursos humanos, revela o inquérito divulgado hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), realizado em 2018, durante a realização dos testes PISA (Programe for Internacional Student Assessment).

Além dos testes PISA feitos por estudantes de 15 anos, a OCDE realizou inquéritos a alunos e diretores e um dos temas abordados foi precisamente a perceção sobre a falta de professores e restantes funcionários assim como as suas qualificações.

Quando se analisa todos os funcionários – professores, assistentes técnicos e operacionais – Portugal depois do Japão e Marrocos como o terceiro país onde os diretores mais sentem a carência de profissionais.

Já os diretores da Bulgária, Montenegro e Polónia são os que menos relatam este problema, segundo o estudo Effective Policies, Successful Schools (Políticas Efetivas, Escolas de Sucesso), que analisa dados de 79 países e economias.

Alguns diretores sentem que o maior problema é a falta de professores enquanto outros se queixam da falta de funcionários. Em Portugal, os diretores apontam mais o dedo à escassez de assistentes técnicos e operacionais, considerando que prejudica o ensino.

Em Portugal, dois em cada três alunos (67,7%) frequentam escolas com falta de funcionários, segundo a perceção dos diretores inquiridos que consideram que este é um fator que afeta a capacidade de ensino.

Portugal surge assim ao lado da Áustria, Colômbia, Grécia, Coreia, Luxemburgo, Marrocos, Panamá, Espanha e Uruguai, onde pelo menos metade dos responsáveis escolares reportou a falta de funcionários.

Já no que toca a professores, há menos queixas por parte dos diretores portugueses: Um em cada três alunos (31,8%) frequenta uma escola com falta de pessoal docente.

O estudo fez também uma comparação entre a falta de funcionários nas escolas públicas e nos colégios e Portugal volta a surgir no grupo de países onde este é um problema que afeta mais o ensino público.

Portugal surge mesmo no grupo dos quatro países onde essa disparidade é mais gritante, juntamente com a Colômbia, Grécia e Uruguai.

O estudo sublinha a importância dos recursos humanos das escolas e salienta que de todos os que necessários numa escola para que os alunos possam aprender e sentir-se bem, “os professores são talvez os mais importantes”, sublinham os investigadores.

Se as escolas têm falta de professores ou se os docentes não têm qualificações suficientes ou não têm capacidade para responder às necessidades dos alunos, torna-se “muito improvável conseguir melhorar a qualidade e equidade da educação”, refere o relatório.

No entanto, os investigadores reconhecem que além dos professores, existe um grupo de profissionais e recursos humanos que desempenham um papel importante na vida escolar: Desde assistentes operacionais até todos os restantes funcionários tais como psicólogos, terapeutas educacionais e até médicos e enfermeiras.

Os dados hoje divulgados revelam que em 43 países, onde as escolas têm menos professores e funcionários, os alunos acabaram por ter resultados mais baixos nos testes de Leitura.

Os investigadores mostram ainda que escolas com professores a tempo inteiro e com formação contínua são uma mais-valia para os alunos.

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Wall Street na linha de água antes do debate entre Trump e Biden

Índices bolsistas norte-americanos arrancaram a sessão com quedas muito ligeiras, com os investidores expectantes sobre o debate entre os dois candidatos à presidência dos EUA.

Os principais índices de Wall Street arrancaram com uma tendência ligeiramente negativa esta terça-feira, com os investidores longe de fazerem grandes apostas antes do primeiro debate presidencial, enquanto aguardam uma leitura sobre a confiança dos consumidores.

O Dow Jones perde 0,09%, para os 27.560,24 pontos, enquanto o S&P 500 cai 0,02%, para os 3.350,92, e o Nasdad desce 0,08%, para 11.109 pontos.

O presidente Donald Trump e o democrata Joe Biden irão defrontar-se no seu primeiro debate televisivo de 90 minutos em Cleveland, Ohio, cinco semanas antes das eleições. As sondagens mostram Biden à frente de Trump a nível nacional e em vários Estados relevantes para a eleição.

“O mercado está com os olhos colocados no debate desta noite em busca de uma indicação sobre como vai ficar a política nos próximos 12 meses”, disse Thomas Hayes, responsável da norte-americana Great Hill Capital, citado pela Reuters.

Os analistas do Goldman Sachs antecipam que uma vitória de Biden nas eleições, juntamente com o partido democrata a controlar o Senado e a Câmara dos Representantes, seria ligeiramente benéfica para os lucros das empresas do S&P 500 até 2024.

Entre as cotadas norte-americanas, a Sorrento Therapeutics destaca-se pela positiva, com as ações a ganharem 4,5% depois de a farmacêutica ter adiantado que os seus dois candidatos a anticorpos contra a Covid-19 revelaram atividade potente contra o novo coronavírus num estudo com hamsters.

Referência ainda para a Fitbit, que acelera 5% em bolsa, depois de a Reuters ter avançado que o Google deverá ganhar a aprovação da União Europeia para a aquisição da sua fabricante de trackers de fitness.

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Trinta antigas estações ferroviárias concessionadas e reconvertidas para turismo

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Trinta estações ferroviárias desativadas integram o novo programa do Governo Revive Ferrovia para serem concessionadas a privados, reabilitadas e reconvertidas para o turismo.

Trinta estações ferroviárias desativadas e devolutas, situadas no Alentejo e no Norte, integram o novo programa do Governo Revive Ferrovia para serem, em 2021, concessionadas a privados, reabilitadas e reconvertidas para fins turísticos.

“É um programa que segue o modelo dos Revive anteriores. Ou seja, vai facilitar a reabilitação e animação turística de imóveis que se encontram num estado devoluto”, afirmou esta terça-feira a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

A titular da pasta do Turismo falava aos jornalistas no final da assinatura de contratos de financiamento com autarquias e agentes económicos, no âmbito do Programa Valorizar, que decorreu na Universidade de Évora.

Antes, em Sousel, no distrito de Portalegre, junto à estação ferroviária, a governante participou na cerimónia de assinatura de um protocolo entre as sociedades IP Património e Turismo Fundos, que formalizou a criação do programa Revive Ferrovia.

Nas declarações prestadas em Évora, a secretária de Estado indicou que foram identificadas “30 estações ferroviárias” para integrarem o programa, as quais “têm um potencial grande de poderem ser reconvertidas para efeitos turísticos”.

“Celebrámos esse acordo de colaboração entre a Turismo de Fundos e a IP Património para podermos, no decorrer de 2021, lançar os concursos de conceção para a atribuição dos direitos de exploração dos espaços”, frisou.

Os concursos, adiantou Rita Marques, “em princípio serão lançados em lote”, tendo em conta a experiência adquirida com os outros dois programas Revive – Património e Natureza.

“Estas 30 estações serão provavelmente lançadas em lotes de forma também a medirmos e aferirmos a atração do mercado a estas iniciativas, que, até agora, tem sido extraordinária”, sublinhou.

A secretária de Estado vincou que não compete ao Governo “impor limites” quanto aos projetos a implementar nas estações, mas sim “garantir que há financiamento e condições para que as visões e os sonhos dos empresários possam ser materializados”.

“Estamos a falar de espaços que, na nossa perspetiva, podem ser requalificados para unidades de alojamento, espaços de restauração e animação turística”, mas “a nossa prioridade é garantir que existem condições para requalificar esses espaços”, disse.

As 30 estações que integram o programa Revive Ferrovia situam-se nas linhas do Moura, Évora/Estremoz, Évora/Estremoz/Portalegre, Alentejo, Alentejo – traçado primitivo e do Sabor, e nos ramais de Reguengos, Mora, Cáceres e de Monção, nos distritos de Évora, Beja, Portalegre, Bragança e Viana do Castelo.

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Durão Barroso nomeado presidente da Aliança Global para as Vacinas

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

A GAVI é uma parceria público-privada que ajuda a vacinar metade das crianças do mundo contra algumas das doenças mais mortíferas.

Durão Barroso foi nomeado esta terça-feira presidente da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), uma organização que assume atualmente grande importância devido à pandemia provocada pela covid-19.

A nomeação do ex-primeiro-ministro português e ex-presidente da Comissão Europeia foi aprovada de forma unânime pelo Conselho de Administração da GAVI, numa reunião realizada em Genebra, de acordo com um comunicado da organização.

Durão Barroso iniciará funções como presidente do Conselho de Administração da GAVI em janeiro de 2021, substituindo a economista e antiga ministra das Finanças da Nigéria Ngozi Okonjo-Iweala, cujo mandato termina em dezembro deste ano. O cargo não é remunerado.

Atualmente, Durão Barroso é Chairman e diretor não-executivo da Goldman Sachs International, sediada em Londres.

Entre os fatores decisivos para a escolha de Durão Barroso, a Comissão de Investigação do Conselho destacou o seu “notável estatuto e experiência, o seu historial como líder, a sua vasta experiência na presidência de Instituições com múltiplos stakeholders e o seu empenho na cooperação internacional”.

Em declarações citadas pelo comunicado da GAVI, Durão Barroso afirmou que, no momento da pior pandemia do último século, “o mundo precisa agora mais do que nunca da GAVI, tanto para assegurar que as vacinas covid-19 cheguem a todos os países, ricos e pobres, como para prosseguir com a sua missão principal de proteger centenas de milhões de pessoas contra doenças evitáveis”.

A GAVI é uma parceria público-privada que ajuda a vacinar metade das crianças do mundo contra algumas das doenças mais mortíferas. Desde a sua criação em 2000, a GAVI ajudou a imunizar mais de 760 milhões de crianças, evitando, assim, mais de 13 milhões de mortes, e reduzindo para metade a mortalidade infantil em 73 países em desenvolvimento.

A organização reúne governos tanto de países em desenvolvimento como de doadores, a Organização Mundial de Saúde, a UNICEF, o Banco Mundial, a indústria de vacinas, agências técnicas, a sociedade civil, a Fundação Bill & Melinda Gates e outros parceiros do setor privado.

Nos últimos anos, sob a liderança da nigeriana, a GAVI enfrentou com sucesso o surto de Ébola na República Democrática do Congo e contribuiu também para a luta contra a poliomielite em África.

Na Cimeira Mundial de Vacinas, em junho, conseguiu assegurar o montante histórico de 8,8 mil milhões de dólares em fundos.

Ainda de acordo com o comunicado, mais recentemente, a GAVI desempenhou um papel central na conceção da instalação COVAX, que visa assegurar o acesso global e equitativo às vacinas covid-19, uma vez que estas estejam disponíveis.

O processo de seleção começou em outubro de 2019 e foi conduzido por uma Comissão de Investigação presidida pelo antigo vice-presidente do Conselho, Bill Roedy. Antes de tomar a decisão final, a Comissão envolveu 115 candidatos num vasto espetro de experiências e antecedentes.

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TAP mantém redução do horário de trabalho em outubro

  • Lusa
  • 29 Setembro 2020

Transportadora aérea vai manter os seus trabalhadores em redução de horário durante mais um mês, entre 1 e 31 de outubro. Cada pessoa será informada individualmente sobre a modalidade a ser aplicada.

A TAP vai manter os seus trabalhadores em redução de horário durante mais um mês, entre 1 e 31 de outubro, comunicou esta terça-feira o Conselho de Administração da empresa, numa carta aos colaboradores a que a Lusa teve acesso.

A transportadora aérea justifica a decisão de “aderir, no período de 01 a 31 de outubro, ao regime de apoio extraordinário à retoma progressiva”, criado para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 na economia, por se manterem “os pressupostos que justificam a adoção das medidas que visam proteger os postos de trabalho e garantia da sustentabilidade da TAP”.

Este regime, que sucede ao lay-off simplificado e a que a TAP já tinha aderido em agosto, prevê uma redução do período normal de trabalho entre os 70% e os 20%, “para todos os trabalhadores, de modo progressivo, não estando prevista a figura de suspensão do contrato de trabalho”, esclarece.

Segundo a comunicação aos trabalhadores, cada um deles será informado individualmente sobre a modalidade que lhes será aplicada.

“Tendo em consideração a evolução da pandemia, as sucessivas restrições à mobilidade das pessoas definidas pelas autoridades governamentais dos países onde a TAP opera e os sinais da procura, estamos a viver uma retoma da atividade lenta e gradual”, sublinha a companhia aérea.

A TAP garante estar a acompanhar a evolução da pandemia e o seu “enorme impacto” no setor da aviação a nível mundial e que vai adotar as medidas necessárias para mitigar essas consequências, quer no que diz respeito ao plano operacional, “quer no que respeita à proteção dos postos de trabalho, no atual contexto”.

Em 19 de julho, a Lusa noticiou que todos os trabalhadores da TAP regressavam ao trabalho em agosto, mas com horários reduzidos, pondo-se fim à suspensão de contratos de trabalho.

O Grupo TAP registou um prejuízo de 606 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, dos quais 582 milhões se referem exclusivamente à aviação (TAP S.A.), foi divulgado na segunda-feira.

O Conselho de Ministros aprovou em 17 de julho a concessão de um empréstimo de até 1.200 milhões de euros à TAP, em conformidade com a decisão da Comissão Europeia.

A primeira tranche do empréstimo, de 250 milhões de euros, chegou à TAP no dia 17 de julho, a segunda, de 224 milhões, no dia 30 de julho, e a terceira tranche, no valor de 25 milhões, foi efetuada no dia 31 de agosto.

Além do empréstimo remunerado a favor do Grupo TAP de 946 milhões, ao qual poderão acrescer 254 milhões, sem que, contudo, o Estado se encontre vinculado à sua disponibilização, as negociações tinham em vista a aquisição, por parte do Estado português, de participações sociais, de direitos económicos e de uma parte das prestações acessórias da atual acionista da TAP SGPS, Atlantic Gateway, SGPS, Lda.

Desta forma, o Estado português passou a deter uma participação social total de 72,5%, sendo o restante capital detido pelo empresário Humberto Pedrosa (22,5%) e os trabalhadores (5%).

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Próximo destino: Portugal romântico

  • Conteúdo Patrocinado
  • 29 Setembro 2020

Já a sonhar com a próxima escapadela? Conhecer vários recantos de Portugal numa só viagem é sempre enriquecedor. E pode ser muito romântico também.

Este ano, as férias são planeadas com maior cautela, mas não é por isso que têm de ser aborrecidas. Partir à descoberta do nosso País é hoje, mais do que nunca, um ato de confiança e generosidade. É reconhecer que de norte a sul existem recantos inesquecíveis, que continuam à nossa espera, merecedores de uma visita.

E embarcar num roteiro talvez a forma mais dinâmica de planear férias “cá dentro”, sejam elas em família ou a dois. É como um tudo-em-1: explorar as tão ricas e distintas regiões deste pequeno retângulo à beira-mar plantado, desde os hotéis à gastronomia, passando pela cultura local, tudo isto numa só viagem. Mas por onde começar?

Nem precisa de abrir o Google Maps. O Vila Galé fez o trabalho por si e criou 5 roteiros temáticos, espalhados de norte a sul de Portugal, para que seja possível explorar cada região de forma plena.

Charme a dois

Um dos roteiros propostos é o Roteiro Romântico Norte & Sul, uma viagem apaixonada de cinco noites, com paragens nos hotéis mais charmosos do grupo, em regime de apartamento duplo com pequeno-almoço incluído (desde 464€).

O roteiro romântico do norte arranca no Vila Galé Collection Braga, cidade com dinamismo, património cultural e religioso que cativa qualquer um; segue depois para o Vila Galé Douro Vineyards, onde nunca se perde o rio de vista; e termina no Vila Galé Coimbra, considerada capital do amor em Portugal graças à lenda de Pedro e Inês, que o convida a conhecer a nostalgia do fado, o charme do rio Mondego e a beleza de um centro histórico classificado como património mundial pela UNESCO.

O roteiro romântico do sul, passa pelo Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, o hotel entre Lisboa e Cascais com uma vista mar arrebatadora, e jardins com centenárias árvores que servem de cenário à piscina exterior; segue para o Vila Galé Collection Elvas, em pleno centro histórico desta cidade alentejana classificada pela UNESCO como património mundial; e termina no Vila Galé Collection Praia, junto à inconfundível praia da Galé, no Algarve, preparado para casais que procuram conforto, privacidade e tranquilidade absoluta, com requinte e serviço de excelência e à medida.

Percorra a nosso roteiro infográfico, clique para ficar a conhecer com maior detalhe cada uma das unidades hoteleiras e… boa viagem, cá dentro!

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Há 688 novos infetados com Covid-19 e morreram mais seis pessoas

Foram identificados 688 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O número total de casos positivos desde o início da pandemia sobe para 74.717.

Portugal registou 688 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 74.717 o número de infetados desde o início da pandemia. Já o número de mortes subiu para 1.963, após mais seis óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Entre os casos de infeção confirmados desde o início da pandemia, mas considerando também os recuperados, existem atualmente 24.561 casos ativos, mais 373 nas últimas 24 horas.

A maioria dos novos casos foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Dos 688 novos casos confirmados nas últimas 24 horas, 478 foram registados em Lisboa (cerca de 69,48% do total), seguidos pela região Norte, que contabilizou 160 novas infeções (23,26%).

Boletim epidemiológico de 29 de setembro

Neste contexto, Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais casos até ao momento (38.294 casos de infeção e 759 mortes), seguindo-se do Norte (26.735 casos e 884 mortes), do Centro (6.076 casos e 263 mortes), do Algarve (1.622 casos e 19 mortes) e do Alentejo (1.499 casos e 23 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 269 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 222 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 661 estão internados (mais dois face ao dia anterior), dos quais 99 em unidades de cuidados intensivos (mais um). Há ainda 44.231 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 60 do que no balanço de segunda-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 309 recuperados, um número superior relativamente ao último balanço. No total, já mais de 48 mil pessoas recuperaram da da doença.

(Notícia atualizada às 15h24)

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Há ofertas para turismo em Portugal com descontos até 50% pagos pelo Estado

O programa para estimular o turismo interno tem uma dotação de 50 milhões de euros. As promoções são comparticipadas pelas empresas e pelas entidades públicas.

“Vá para fora cá dentro” é uma frase que se ouve há cerca de 25 anos. Agora, volta a estar na ordem do dia, numa altura em que o turismo do país foi abalado pela pandemia de Covid-19. Para incentivar os portugueses a visitarem o país na época baixa, o Governo avançou com uma iniciativa com ofertas turísticas, disponíveis até 15 de dezembro, com descontos que chegam aos 50%.

Este programa, que é coordenado pelo Turismo de Portugal e no qual as promoções são comparticipadas em partes iguais pelas empresas e pelas entidades públicas, conta com uma dotação de 50 milhões de euros, segundo um comunicado do gabinete do Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital.

Apelidada de #TuPodes – Visita Muito Por Pouco, a campanha estará disponível no site visitaportugal.pt, onde se distribui por várias plataformas, cada uma dedicada a uma tipologia de serviços turísticos. Entre elas encontra-se a Explora Portugal, que “permite a reserva de experiências turísticas e gastronómicas”, as páginas Click2Portugal, BookinXisto e Solares de Portugal, onde se encontram ofertas de alojamento, sendo que estas não estão ainda disponíveis no site.

Nestas ofertas incluem-se também museus e monumentos nacionais geridos pela Direção Geral do Património Cultural e viagens de comboio da CP-Comboios de Portugal, estes sim já disponíveis para consulta. Para a primeira, existem 17 itinerários diferentes, que “agrupam circuitos de visita ao património cultural por região ou por tema”. Os descontos são de 25% para indivíduos e de 45% para agregados familiares, sendo que os visitantes têm sete dias para usufruir de cada bilhete.

Já no caso da CP, poderá aproveitar 35% de desconto em viagens de ida e volta em Intercidades, InterRegional ou Regional. Este desconto, utilizado em conjunto com a reserva num hotel ou experiência turística, é válido para viagens entre o dia 1 de outubro e 15 de dezembro de 2020.

Para as experiências, existem várias categorias, como aventura, gastronomia e vinhos e natureza. Há, por exemplo, observação de golfinhos com 15% de desconto ou um workshop de Olaria com 20% de desconto.

O setor turístico foi um dos mais impactados pela pandemia. Depois de um recorde em 2019, este ano foi marcado pela quebra de receitas e postos de trabalho perdidos. Até julho, o turismo obteve 696,4 milhões de euros em proveitos totais, menos 70% do que no mesmo período do ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). Já o número de turistas recebidos chegou aos 5,4 milhões, número que representa uma quebra de 64% face ao ano passado.

Com o objetivo de mitigar os impactos da pandemia, esta segunda-feira foi também anunciada outra medida para o setor, que prevê o reembolso do IVA do turismo e restauração em novas compras no setor. O objetivo é permitir aos portugueses que recuperem “parte do IVA pago nos serviços de turismo e restauração em novas compras no setor do turismo e restauração”, segundo explicou o primeiro-ministro, numa intervenção na Cimeira do Turismo Português.

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