Rio pede ao Governo para “impor um confinamento a sério”
Rui Rio defendeu que, para tal, o Governo terá de “assumir os erros, esquecer o ‘marketing’ partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional”.
O presidente do PSD, Rui Rio, pediu esta segunda-feira ao Governo para “impor um confinamento a sério”, defendendo que o executivo “não existe para ser popular”.
Em duas publicações na rede social Twitter, Rio endureceu o discurso em relação ao combate à pandemia de covid-19, numa altura em que o Governo está reunido em Conselho de Ministros extraordinário e no dia em que Portugal atingiu um novo recorde de mortos.
“Um Governo não existe para ser popular, existe para fazer o que se impõe que seja feito, principalmente em cenário tão dramático”, escreveu o líder social-democrata.
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Rui Rio defendeu que, para tal, o Governo terá de “assumir os erros, esquecer o ‘marketing’ partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional”.
“O PSD nunca negou a sua cooperação, nem se aproveitou da situação para tirar dividendos partidários. É isso que vamos continuar a fazer. Assim o Governo faça, também ele, o seu papel e Portugal mais uma vez vencerá”, apelou.
Esta segunda-feira de manhã o PSD criticou as medidas aplicadas pelo Governo neste estado de emergência, que pecam pela “oportunidade, eficácia e coerência”. David Justino acusou o Executivo de “correr atrás do prejuízo”, reiterando que as medidas de confinamento “foram mal e tardiamente desenhadas” e defendeu a diminuição do número de exceções ao dever de recolhimento.
“Quando as exceções abundam a regra desaparece”, defendeu o vice-presidente do PSD, exortando o Governo a voltar atrás no elevado número de exceções à obrigação de ficar em casa, em declarações transmitidas pelas televisões. David Justino aponta que o facto de se elencar 52 exceções dá “sinal contrário ao reforço da regra”, argumentando também que “decretar confinamento sem qualquer fiscalização é ser conivente com desobediência”.
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