Roland Berger prevê crescimento do malparado entre 14 e 21 mil milhões
A consultora Roland Berger estima que 30% a 45% do stock de crédito em moratória se transforme em malparado, o que resultaria num aumento do rácio de NPL.
A Roland Berger aponta o elevado peso das moratórias no crédito total como um fator de risco do sistema bancário português, avança esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago). Num estudo, a consultora indica que há a expectativa de conversão de 14 a 21 mil milhões de euros em incumprimento.
A concretizar-se essa projeção, entre 30% e 45% do stock de crédito em moratório transformar-se-ia em malparado “no término do período”. Tal seria sinónimo de um aumento do rácio de NPL (non-performing loans) entre cinco e sete pontos percentuais para 10% a 12%, longe das metas europeias pré-pandemia.
De notar que as moratórias representam atualmente 22% do total do crédito do sistema português, a terceira maior proporção a nível europeu. Esta semana, a Moody’s adiantou que estima que, em Portugal, o rácio de NPL suba para 9% este ano, face a 5,5% em 2020, estando preocupada com o impacto que o fim das moratórias possa ter na qualidade dos ativos.
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