Suspensão dos voos de e para Brasil e Reino Unido prolongada até 15 de abril

O Governo estendeu por mais 15 dias a suspensão dos voos de e para o Reino Unido e Brasil, "tendo em conta as mais recentes recomendações da União Europeia".

Voar — diretamente — entre Brasil ou Reino Unido e Portugal vai continuar a ser proibido e, se a viagem for feita através de escalas, continua a ser necessário apresentar um teste negativo ao novo coronavírus e ficar em quarentena. Esta e outras restrições ao tráfego aéreo estavam previstas terminar no final de março, mas o Governo decidiu estendê-las por mais 15 dias, conforme despacho publicado em Diário da República.

“Todos os voos, comerciais ou privados, dos aeroportos ou aeródromos de Portugal continental, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido” continuarão suspensos até 15 de abril, refere o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República. Entre as exceções estão os “voos de natureza humanitária”, como repatriamentos.

Por sua vez, os passageiros que venham para Portugal do Brasil ou do Reino Unido através de um voo escala feito noutro país continuam a ser obrigados a apresentar um comprovativo de um teste negativo feito 72 horas antes e cumprir isolamento profilático de 14 dias em casa ou num local indicado pelas autoridades de saúde.

Os passageiros que venham de África do Sul ou que apresentem passaporte com registo de saída deste país nos 14 dias anteriores à chegada a Portugal também estão obrigados a apresentar um teste negativo e a cumprir quarentena, lê-se no documento.

As companhias aéreas devem, assim, “no mais curto espaço de tempo, sem exceder 24 horas após a chegada a Portugal continental” remeter às autoridades de saúde a “listagem dos passageiros cujo trânsito com proveniência do Reino Unido, do Brasil ou da África do Sul”.

Além destes três países em específico, continua também suspenso “o tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal continental de todos os voos”, com exceção dos voos “de e para os países que integram a União Europeia (UE) e dos países associados ao Espaço Schengen” e de repatriamento.

O Governo justifica a prorrogação destas medidas com o “contexto da situação epidemiológica” e as “as medidas excecionais adotadas. Além disso, o despacho refere que foram tidas em conta “as mais recentes recomendações da União [Europeia]”. O despacho produz efeitos a partir das 00h do dia 1 de abril e até às 23h59 de 15 de abril de 2021, “podendo ser revisto em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica”.

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Jerónimo Martins põe bolsa de Lisboa na rota de ganhos da Europa

Praça portuguesa arranca a semana em "terreno" positivo, acompanhando a tendência de ganhos das restantes bolsas europeias.

Lisboa arranca a semana em alta, tal como tinha terminado a última. A praça portuguesa está a valorizar, acompanhando a tendência positiva da generalidade dos mercados acionistas do Velho Continente, beneficiando a subida dos títulos da Jerónimo Martins.

Enquanto o Stoxx 600 soma 0,3%, o PSI-20 ganha 0,31% para cotar nos 4.851,72 pontos, prolongando a tendência de ganhos do final da semana passada, altura em que o índice somou mais de 1,5%.

Das 18 cotadas, 12 seguem em alta, com a Ramada a brilhar ao subir quase 5%, mas a estrela da sessão é mesmo a Jerónimo Martins. A retalhista ganha 2,36%, sendo a principal responsável pelo comportamento positivo do índice de referência nacional.

Destaque, nos ganhos, também para a Semapa, que soma mais de 1%, enquanto a Navigator segue a ganhar 0,44%, isto numa sessão em que a EDP e a EDP Renováveis apresentam valorizações em torno de 0,3%.

Enquanto o Grupo EDP sobe, a Galp Energia perde valor em bolsa. As ações da petrolíferas seguem a desvalorizar 0,25%, impedindo assim um ganho mais expressivo do PSI-20.

Também em queda está o BCP, que recua 0,43% para 11,58 cêntimos por ação, sendo a Pharol a cotada que mais perde no PSI-20, registando uma queda de mais de 1%.

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Navio encalhado no Canal do Suez começou a flutuar

  • Lusa e ECO
  • 29 Março 2021

Porta-contentores Ever Given começou a flutuar depois de ter estado totalmente encalhado desde a passada terça-feira bloqueando o tráfego naval.

A Autoridade do Canal do Suez revelou que o porta-contentores Ever Given começou a flutuar depois de ter estado totalmente encalhado desde a passada terça-feira bloqueando o tráfego naval.

Segundo as autoridades egípcias responsáveis pelo Canal do Suez, as equipas envolvidas na operação conseguiram corrigir a orientação do navio em 80%, tendo afastado a embarcação 102 metros da margem.

O chefe da Autoridade do Canal do Suez, Osama Rabie, disse através da página oficial no Facebook que “a flutuação do navio Ever Given começou a verificar-se depois de manobras de arrasto efetuadas por reboques”.

Rabie acrescentou que após a última tentativa durante a madrugada – em que participaram dez rebocadores – foi possível modificar a orientação do navio porta-contentores “em 80% e afastá-lo da margem do canal 102 metros”.

Anteriormente só tinha sido possível afastar a embarcação de grande porte quatro metros da margem onde estava encalhada.

De acordo com um comunicado da autoridade que gere o navio “as manobras vão recomeçar quando o nível das águas subir mais dois metros, o ponto mais elevado, por volta das 11h30 (9h30 em Lisboa).

Nessa altura vai ser possível alterar completamente a orientação do navio Ever Given colocando-o em paralelo com a margem, ao lado do ponto onde ficou encalhado depois de ter sido afastado devido a rajadas de vento muito forte, durante uma tempestade de areia.

O porta-contentores de 400 metros de comprimento e com capacidade para 224 mil toneladas de carga tem pavilhão do Panamá e é propriedade da empresa Evergreen, de Taiwan.

A situação provocou um congestionamento da via marítima por onde passa cerca de 10% do comércio mundial.

De acordo com a empresa Leth Agencies, especializada em serviços logísticos, 367 embarcações esperam neste momento a passagem pelo canal.

(Notícia atualizada às 8h43 com mais informação)

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Bial vai construir nova fábrica de antibióticos

  • ECO
  • 29 Março 2021

Objetivo passa por ter esta nova fábrica operacional no segundo semestre de 2022, estando previsto um investimento de oito milhões de euros.

A farmacêutica Bial vai construir de raiz uma nova fábrica que será dedicada em exclusivo à produção de antibióticos. A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago), adiantando que este novo projeto irá envolver um investimento de oito milhões de euros, com vista a que a nova fábrica esteja operacional no segundo semestre de 2022.

Do orçamento associado ao projeto exclui-se “o valor dos equipamentos que são são presentemente utilizados na atual unidade”, explicou José Redondo, o administrador da área financeira e industrial do grupo. O mesmo gestor adianta ainda que as obras desta unidade com 2.545 metros quadrados vão arrancar em “muito curto prazo”.

Esta nova fábrica irá, assim, ocupar um espaço totalmente autónomo face às restantes instalações do grupo. O investimento faz parte do novo ciclo de expansão das instalações centrais do grupo da família Portela, no valor total de 15 milhões de euros.

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Parquímetros desligados tiram 30% das receitas à EMEL

  • ECO
  • 29 Março 2021

A empresa municipal de estacionamento encaixou 28 milhões de euros em 2020. Partilha de bicicletas Gira e postos de carregamento foram os únicos negócios que viram receitas aumentar.

Num ano de pandemia, as receitas da EMEL caíram mais de 30% depois de os parquímetros terem sido suspensos cerca de dois meses devido ao primeiro confinamento, avança o Diário de Notícias, citando fonte oficial da empresa. A mesma tendência de perdas foi observada na Via Verde, que perdeu mais de um terço das transações.

No ano passado, as receitas da EMEL foram de 28 milhões de euros, abaixo dos 41 milhões de euros observados em 2019. A perda foi de 31,7% devido à suspensão dos parquímetros entre 16 de março e 11 de maio, explica fonte da empresa municipal. Nos parques de estacionamento, a perda de faturação caiu 40% para 3,3 milhões de euros, enquanto na via pública se assistiu a uma diminuição de 29,5% para 17 milhões de euros.

Em contrapartida, a partilha de bicicletas da rede Gira e os postos de carregamento para carros elétricos foram os únicos negócios da EMEL que viram as receitas aumentar 19% para 448.200 euros. Ainda assim, a empresa espera que a recuperação seja lenta até ao final do ano.

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Só 13% dos clientes tiveram desconto no seguro automóvel

  • ECO
  • 29 Março 2021

Números divulgados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) mostram que apenas 994.981 contratos beneficiaram de uma redução do prémio.

A redução da sinistralidade automóvel registada em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19, fez com que as seguradoras poupassem 139 milhões de euros em comparação com 2019. Porém, apenas 13,4% dos clientes tiveram direito a desconto no prémio, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

Os números foram divulgados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), que não explica, no entanto, as razões que levam a maioria dos contratos a não beneficiarem do desconto previsto na lei. Dos 7,4 milhões de contratos de seguro automóvel existentes em Portugal, apenas 994.981 beneficiaram de uma redução do prémio.

A associação Frente Cívica, por sua vez, revela estar a ponderar avançar com uma ação coletiva contra as seguradoras que falharam o cumprimento desta lei. “As companhias estão a apropriar-se de um valor que não lhes pertence porque o risco não se verificou“, afirmou o presidente da associação, Paulo Morais, ao Jornal de Notícias.

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Europeus estão a guardar cada vez mais dinheiro “debaixo” do colchão

Estudo do Banco Central Europeu mostra que entre 27,5% e 50% do montante associado às notas em circulação na Zona Euro em 2019 foi mantido como reserva, em casa, pelos cidadãos do euro.

Nos últimos anos, o número de notas de euro em circulação tem vindo constantemente a aumentar. Porém, a sua utilização em transações tem vindo a diminuir. Um relatório divulgado recentemente pelo Banco Central Europeu (BCE) mostra que isso poderá dever-se ao facto de os europeus estarem a manter maiores reservas de dinheiro guardadas em casa.

O relatório, assinado pelo economista do BCE Alejandro Zamora-Pérez, relata que estamos perante um “paradoxo”. Se, por um lado, “o número de notas de euro em circulação tem aumentado desde 2007“, estudos recentes mostram que a percentagem de transações com recurso a dinheiro efetivo tem vindo a diminuir nos países que utilizam o Euro. Isto porque essas transações são cada vez mais digitais.

Como pode isso ser explicado? Para Zamora-Pérez, um aumento no valor das poupanças em numerário detidas pelos cidadãos da Zona Euro pode ser uma das principais respostas para esta realidade. Em 2019, entre 27,5% a 50% do montante associado às notas em circulação nestes países foi mantido como “reserva” pelos cidadãos fora das instituições bancárias.

O “aumento da incerteza”, o “envelhecimento da população” e o “ambiente de baixos juros” são apresentados, pelo economista, como motivos que estão por detrás desta tendência para uma maior poupança em numerário. O relatório dá a conhecer que, em média, cada adulto residente nos países que constituem a Zona Euro guarda consigo entre 1.270 e 2.310 euros, nas suas habitações, por exemplo.

Outros estudos do BCE têm também vindo a olhar para esta questão das reservas de dinheiro detidas pelos cidadãos dos países da Zona Euro, com o referido artigo a apresentar-nos alguns dos resultados que deles surgiram. Nomeadamente que, em 2019, cerca de uma em cada três pessoas (34%) assumia manter poupanças em numerário nas suas casas. Em determinados países, essa percentagem conseguiu chegar até aos 50%.

Por outro lado, a grande maioria dos residentes nesses países que admitiu guardar parte das suas poupanças em casa disse que as quantias que mantinham eram “relativamente pequenas”. Efetivamente, 75% dos questionados deram a conhecer que a poupança referida não ultrapassava os 500 euros.

Pandemia fez crescer os montantes em circulação

Como vimos já, o relatório assinado por Alejandro Zamora-Pérez relata que, desde 2007, o número de notas em circulação na Zona Euro tem vindo a aumentar. Essa foi uma tendência que se acentuou ainda mais no ano em que a pandemia de Covid-19 surgiu, com esta a ter tido consequências ao nível dos montantes em circulação.

Efetivamente, no final de 2019, o montante das notas em circulação era de 1.293 mil milhões de euros. Um ano depois, o indicador ficou fixado nos 1.435 mil milhões de euros. Um aumento de 11% face ao ano anterior, percentagem que fica bem acima do crescimento anual médio de 5% registado nos últimos 10 anos.

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Hoje nas notícias: Seguros, Bial e EMEL

  • ECO
  • 29 Março 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O novo confinamento tirou um terço das receitas à EMEL, que teve durante dois meses com os parquímetros suspensos. Em 2020, também devido à pandemia, a redução da sinistralidade automóvel fez com que as seguradoras poupassem, mas poucos clientes beneficiaram de desconto no prémio do seguro. E a Bial vai construir uma nova fábrica de antibióticos. Veja estas e outras notícias que marcam o arranque desta semana.

Parquímetros desligados privaram EMEL de um terço das receitas

Durante o primeiro confinamento, a EMEL esteve cerca de dois meses sem cobrar o estacionamento. Isso teve consequências nos resultados da empresa, que em 2020 perdeu 31,7% das suas receitas. No ano passado, as receitas da EMEL foram apenas de 28 milhões de euros, bem abaixo dos 41 milhões de euros registados no ano anterior. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Apenas 13% dos clientes tiveram desconto no seguro automóvel

A redução da sinistralidade automóvel registada em 2020, ano marcado pela pandemia de Covid-19, fez com que as seguradoras poupassem 139 milhões de euros em comparação com 2019. Porém, apenas 13,4% dos clientes foram recompensados com desconto no prémio. A este propósito, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) não explica as razões que levam a maioria dos contratos a não beneficiarem do desconto previsto na lei. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Bial vai construir nova fábrica de antibióticos

A farmacêutica Bial vai construir de raiz uma nova fábrica que será dedicada em exclusivo à produção de antibióticos. As obras desta unidade com 2.545 metros quadrados vão arrancar em “muito curto prazo” e espera-se que esteja operacional no segundo semestre de 2022. Vai ocupar um espaço totalmente autónomo face às restantes instalações da Bial e está orçada em oito milhões de euros, “sem incluir o valor dos equipamentos”. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“Estratégia de combate à corrupção é pouco ambiciosa”, diz ex-PGR

A ex-procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, afirma que a atual estratégia do Governo para combater a corrupção é “pouco ambiciosa” e deixou de fora áreas importantes. “Existem determinadas áreas, por mim consideradas importantes (…) que não constam” da estratégia, defendeu, dando como exemplo a transparência do exercício dos cargos públicos e a fiscalização do financiamento dos partidos políticos. A magistrada afirma ainda que é necessário investir mais na formação dos procuradores. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Costa vende apartamento por menos 7.000 euros do que pagou

O primeiro-ministro comprou há dois anos um apartamento T2 em Benfica por 327.000 euros e, agora, colocou o imóvel à venda por 320.000 euros, ou seja, 7.000 euros abaixo do valor dado. O imóvel foi colocado à venda pela mulher, Fernanda Tadeu, numa imobiliária e até este domingo encontrava-se disponível, tendo sido entretanto retirado. António Costa e a mulher estão atualmente a viver num apartamento arrendado na mesma zona de Lisboa. Leia a notícia completa no Correio da Manhã

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R(t) não parou de subir com o desconfinamento. Está em 0,93, a caminho de 1

Nos último dias, a incidência tem revelado uma tendência decrescente, mas, o R(t) está a subir, tendo passado dos 0,78 para os 0,93. Governo pede contenção, mas diz que matriz não é "absoluto travão".

Quando foi conhecido o plano desconfinamento, o Governo apresentou uma matriz de risco que vai ajudar a guiar o processo. Esta “bússola” permite perceber a evolução da avaliação do risco de transmissibilidade do vírus (Rt), ou seja, quantas pessoas um infetado contagia, e do nível de incidência, isto é, o número de casos por 100 mil habitantes a 14 dias. E se desde que arrancou o desconfinamento, a incidência tem revelado uma tendência decrescente, mas o R(t) está a subir progressivamente, tendo passado dos 0,84 para os 0,93 a nível nacional.

Na altura, o primeiro-ministro fez saber que era em função destes critérios, tanto a nível da evolução da incidência e da transmissibilidade como da capacidade do SNS, que o Governo iria avaliar o ritmo de reabertura do país e que o calendário previsto “relativamente às diferentes fases de desconfinamento” podia “ser alterado”, disse o primeiro-ministro, após o Conselho de Ministros, a 11 de março.

Nesse contexto e para explicar como funciona esta matriz, António Costa revelou ao país que, a 11 de março, Portugal apresentava uma “incidência de 105 casos por cada 100 mil habitantes” e o R(t) estava nos 0,78. Ou seja, nessa quinta-feira 100 pessoas infetadas com Covid-19 contagiavam outras 78. De referir que, em termos práticos isso significa que o número de novas inferiores é inferior ao número de casos que estiveram na sua origem.

Além disso, o Chefe de Estado sublinhou ainda que o ideal é a incidência estar sempre abaixo dos 120 mil casos por 100 mil habitantes e o R(t) estar abaixo de 1. E se desde que arrancou o plano de desconfinamento, a 15 de março, a incidência tem mantido uma tendência decrescente — estando atualmente nos 75,7 casos por 100 mil habitantes a nível nacional –, o mesmo não tem acontecido com o índice de transmissibilidade.

Segundo as estimativas divulgadas pelo Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA) e pela DGS -que passou a atualizar estes indicadores todas as segundas, quartas e sextas-feiras –. o R(t) está neste momento nos 0,93 a nível nacional, segundo o relatório de sexta-feira.

Se compararmos, por exemplo, com os dados divulgados a 17 de março, dois dias depois de arrancar o desconfinamento, é evidente a tendência de crescimento, já que nessa altura o valor era de 0,84 a nível nacional. Já no dia anterior ao desconfinamento, a 14 de março, o índice de transmissibilidade era de 0,83, já acima dos 0,78 referidos por Costa.

R(t) abaixo de 1 a nível nacional. Mas há já 4 regiões acima desse valor

Assim, apesar de o R(t) estar a aumentar progressivamente a nível nacional, ainda está abaixo de 1, o que significa que por cada pessoa infetada vai infetar menos de uma pessoa. De sublinhar ainda que o facto de estar abaixo de 1 significa ainda que o número de casos de infeção por Covid-19 continua a descer, mas quando está perto de 1 essa descida é mais lenta.

Face a esta aproximação do índice de transmissibilidade a 1 , o primeiro-ministro avisou a situação epidemiológica está a avançar “num sentido perigoso”, pedindo, por isso, contenção nesta semana da Páscoa, período mais propício a viagens e encontros com familiares.

Além disso, importa sublinhar que apesar do R(t) estar abaixo de 1 a nível nacional, em termos regionais há já quatro regiões a ultrapassarem este patamar, são elas: o Alentejo (1,02), o Algarve (1,19), a região autónoma dos Açores (1,04) e a região autónoma da Madeira (1,05). De notar, que quando arrancou o desconfinamento apenas os Açores estavam acima de 1.

O Governo ficou de avaliar a próxima fase de desconfinamento na próxima quinta-feira, mas a ministra de Estado e da Presidência deixou claro que, se os dados se mantiverem como estão haverá luz verde para avançar.Só uma evolução de dados muito significativa obrigaria a recuar no plano de desconfinamento. Neste momento, não me parece possível”, disse Mariana Vieira da Silva, no briefing de Conselho de Ministros, na passada sexta-feira, referindo que os eixos da matriz de risco não são “absolutos travões”.

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O que mudou o Parlamento nos decretos do Governo sobre apoios sociais

  • Lusa
  • 29 Março 2021

Os três diplomas agora promulgados por Marcelo Rebelo de Sousa tiveram origem em apreciações parlamentares apresentadas por BE e PCP.

O parlamento aprovou alterações a três decretos-lei do Governo relativos a apoios sociais, entretanto promulgados pelo Presidente da República, relacionados com economia, saúde e educação.

Os três diplomas tiveram origem em apreciações parlamentares — um instrumento jurídico que permite alterar ou fazer cessar a vigência de um decreto-lei do Governo (que, de outra forma, não passa pelo crivo do parlamento) — apresentadas por BE e PCP, embora os textos finais tenham tido contributos de todas as bancadas.

Em causa estão três diplomas: um alarga o universo e o âmbito dos apoios sociais previstos para trabalhadores independentes, gerentes e empresários em nome individual; outro aumenta os apoios para os pais em teletrabalho; e um terceiro que estende o âmbito das medidas excecionais para os profissionais de saúde no âmbito da pandemia também à recuperação dos cuidados primários e hospitalares não relacionados com Covid-19.

Na votação final global, em 3 de março, os diplomas foram aprovados com o voto contra isolado do PS nos alargamentos dos apoios económicos e na saúde, e a abstenção do PS e da IL no das famílias (as restantes bancadas e deputados votaram a favor dos três textos).

No diploma que “mexe” sobretudo com os apoios económicos, o parlamento alterou o decreto-lei do Governo n.º 6-E/2021, que estabelece mecanismos de apoio no âmbito do estado de emergência.

Em concreto, o parlamento alargou o universo de beneficiários das medidas, que já incluía no decreto do Governo os trabalhadores independentes, gerentes e empresários em nome individual (ENI). No caso destes últimos, foi introduzida pela Assembleia a expressão “com e sem contabilidade organizada e independentemente de terem trabalhadores a cargo”.

O parlamento criou ainda um novo ponto neste artigo que estabelece que, para efeitos dos cálculos dos apoios, seja “considerado o rendimento médio anual mensualizado do trabalhador no ano de 2019”.

O texto final que saiu do parlamento acrescenta ainda um novo artigo em relação ao do Governo: “São beneficiários da medida APOIAR + SIMPLES do Programa APOIAR (…) os ENI sem contabilidade organizada, independentemente de terem trabalhadores a cargo”.

No diploma relativo às famílias, o parlamento alterou o decreto-lei 8-B/2021, que estabelece um conjunto de medidas de apoio no âmbito da suspensão das atividades letivas e não letivas presenciais.

No decreto do Governo, dizia-se que os apoios excecionais às famílias “não são cumuláveis com outros apoios excecionais ou extraordinários criados para resposta à pandemia”.

O parlamento eliminou esta referência, criando regimes diferenciados: nas famílias monoparentais com filho ou dependente a cargo menor de 12 anos, “o progenitor pode optar pelo regime de teletrabalho ou pelo apoio excecional à família, ainda que existam outras formas de prestação da atividade, nomeadamente por teletrabalho”.

Já nas famílias com pelo menos um filho ou dependente a cargo menores de 12 anos, “um dos progenitores pode optar pelo apoio excecional à família, ainda que existam outras formas de prestação da atividade, nomeadamente por teletrabalho e mesmo que o outro progenitor esteja em teletrabalho”.

Finalmente, nas famílias com filhos ou dependentes com deficiência ou doença crónica, “um dos progenitores pode optar pelo apoio excecional à família, ainda que existam outras formas de prestação da atividade, nomeadamente por teletrabalho e mesmo que o outro progenitor esteja em teletrabalho”.

O parlamento introduziu novos pontos não incluídos no decreto do Governo, como a obrigatoriedade de serem servidas refeições nas escolas aos alunos mais carenciados, a possibilidade do acolhimento, em estabelecimentos de ensino, creches ou amas, dos filhos de docentes e a proibição de anulação de matrícula ou cobrança de juros ou penalidades por falta ou atraso no pagamento das mensalidades escolares.

Em terceiro lugar, a Assembleia alterou o decreto-lei 10-A/2021, que estabelece mecanismos excecionais de gestão de profissionais de saúde para realização de atividade assistencial, no âmbito da pandemia da doença Covid-19.

O parlamento acrescentou no âmbito do decreto que os mecanismos de gestão previstos na lei também podem ser utilizados “para a recuperação da atividade assistencial que foi suspensa, ao nível dos cuidados de saúde primários e dos cuidados hospitalares”, e não apenas com as funções diretamente ligadas à pandemia.

Essa referência é igualmente introduzida no artigo que determina quais os profissionais de saúde que podem ter horário acrescido das 35 para até 42 horas semanais, incluindo também nesse universo os técnicos superiores nas áreas de diagnóstico e terapêutica, os técnicos superiores de saúde e os assistentes técnicos (o diploma do Governo só se refere, neste ponto, a enfermeiros e assistentes operacionais e apenas devido à necessidade de trabalho relacionada com a pandemia).

A recuperação da atividade assistencial nos cuidados de saúde primários e nos cuidados hospitalares foi também introduzida pelo parlamento como razão válida para contratar médicos e enfermeiros aposentados, quando o diploma do Governo só as autorizava “sempre que essa contratação se mostre indispensável para a prestação de cuidados de saúde no âmbito da pandemia da doença covid-19, e enquanto essa situação se mantiver”.

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Banca põe à venda fundo Discovery em negócio de 400 milhões

BCP, Novo Banco, Caixa e Oitante têm à venda as unidades de participação no fundo de turismo Discovery Portugal Real Estate Fund, que avaliam em mais de 400 milhões, apurou o ECO.

Novo Banco, BCP e Caixa puseram fundo Discovery à venda.ECO

Em plena pandemia, a banca nacional continua a limpeza do balanço a todo o vapor. Agora, os bancos colocaram à venda as unidades de participação que detêm no fundo de promoção turística Discovery, gerido pela sociedade Explorer e que explora mais de 40 ativos em Portugal, incluindo o Six Senses Douro Valley e o Eden Resort, no Algarve, de acordo com informações recolhidas pelo ECO. Estas unidades de participação estão avaliadas em mais de 400 milhões de euros pelos próprios bancos. O fundo tem um valor patrimonial líquido de 850 milhões.

Este processo decorre numa altura em que as instituições financeiras têm em curso a venda dos fundos de reestruturação da ECS, num negócio que vai numa fase mais adiantada e poderá ficar fechado por um valor a rondar os 1.000 milhões de euros. Mas há diferenças substanciais entre as duas transações que estão no mercado neste momento além do valor dos fundos.

Neste processo, que está a ser conduzido pela casa de investimento Holihan Lokey, os bancos – BCP, Novo Banco, Caixa Geral de Depósitos e o veículo Oitante — estão a vender as unidades de participação que detêm no fundo da Explorer, sendo que a sociedade gestora agora liderada por Elizabeth Rothfield (Rodrigo Guimarães faleceu recentemente) vai manter-se na gestão dos ativos após a transação. Já no caso da ECS, a venda envolve os fundos de reestruturação e a própria sociedade gestora fundada por Fernando Esmeraldo e António de Sousa.

Fonte do mercado explicou que as circunstâncias deste negócio mudam o perfil de investidor em relação à venda da ECS. Quem comprar as unidades de participação terá de assumir uma gestão mais passiva do fundo na medida em que a gestão dos ativos se manterá a cargo da Explorer Investments, enquanto os retornos deverão inferiores àqueles que os compradores da ECS poderão alcançar.

Ao que o ECO apurou, mais de uma mão cheia de fundos internacionais foram convidados a olhar para o dossiê da Discovery, sendo esperadas propostas não vinculativas algures na segunda quinzena de abril. Fonte do mercado explicou que o andamento deste processo também dependerá da evolução da venda da ECS.

Do lado dos bancos, olha-se com alguma expectativa em relação ao desfecho do processo. No passado, foram públicas as divergências entre as instituições financeiras e a Explorer quando se tentou renegociar o contrato de gestão do fundo, dado o desalinhamento de incentivos entre as duas partes, designadamente em relação à venda dos ativos. Enquanto a ECS e a Oxy aceitaram mudar parcialmente os termos dos acordos de gestão com a banca, com alterações na política de comissionamento, por exemplo, a Explorer fez finca-pé na revisão das regras do contrato. Tudo indica que o contrato de gestão com a Explorer se irá manter com o futuro proprietário do fundo.

De acordo com o levantamento do ECO junto das contas das instituições, o BCP tinha as suas unidades de participação no Discovery Portugal Real Estate Fund em cerca de 153,9 milhões de euros em 2019 – o banco liderado por Miguel Maya reviu, entretanto, em baixa o valor das suas exposições devido à pandemia. Já o Novo Banco avaliava a sua exposição ao fundo em 133,8 milhões de euros em junho do ano passado, já depois da correção efetuada face ao valor de 213 milhões de 2019. A Caixa atribui um valor de quase 80 milhões às unidades de participação do mesmo fundo. E a Oitante, veículo criado para ficar com os ativos do Banif que não foram comprados pelo Santander, avalia a sua exposição ao fundo em cerca de 56 milhões.

Assim, no total, estas quatro instituições avaliam o Discovery Portugal Real Estate Fund em cerca de 420 milhões de euros, faltando saber que ajustamentos foram feitos no ano passado devido ao impacto da pandemia no valor dos ativos, nomeadamente da parte do BCP, da Caixa e da Oitante.

O BCP e a Caixa não quiseram comentar a operação, enquanto o Novo Banco, Oitante e a sociedade Explorer não responderam às solicitações do ECO.

O fundo Discovery foi criado em 2012, com uma maturidade de 15 anos (termina em 2027). De acordo com uma descrição da Oitante incluída nas contas de 2019, o Discovery Portugal Real Estate Fund é um fundo especializado em investimento em projetos turísticos-imobiliários localizados em Portugal. A carteira inclui vários resorts de renome, nomeadamente, o Six Senses Douro Valley, o Eden Resort, o Dolce Campo Real e o Ramada Lisbon Hotel.

Tal como os fundos da ECS ou Oxy, também este fundo foi criado com o objetivo de ficar a gerir ativos imobiliários e outros que ficaram nas mãos dos bancos na década passada. Ao cederem os ativos ao fundo especializado em troca de unidades de participação, a banca partilhou risco em entre si. Contudo, estas exposições têm peso nos ativos ponderados pelo risco e consomem capital aos bancos, razão pela qual há muito pretendem vender.

Ainda recentemente, como avançou o ECO, os bancos venderam um lote de 4.400 casas que estavam em dois fundos imobiliários num negócio que rendeu mais de 300 milhões.

Além do Discovery Portugal Real Estate Fund, a Explorer tem outros fundos na área do private equity, capital de expansão e imobiliário. Recentemente, a sociedade perdeu o seu fundador Rodrigo Guimarães por falecimento. A liderança passou para o seu filho, com o mesmo nome, juntamente com Elizabeth Roth.

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5 coisas que vão marcar o dia

Rendas da Habitação ao nível local e a comissão de inquérito ao Novo Banco são temas centrais desta segunda-feira.

O Novo Banco volta a estar na ordem do dia, com mais uma audição na comissão parlamentar de inquérito. Em termos de dados económicos, há estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local. Arranca uma reunião informal do Conselho de Transportes, Telecomunicações e Energia e realiza-se um voo de repatriamento do Brasil para Portugal.

Parlamento recebe ex-administrador do Novo Banco

A Comissão Parlamentar de Inquérito ao Novo Banco continua a centrar atenções, com a audição de José Ramalho, ex-administrador e ex-presidente da Comissão Diretiva do Fundo de Resolução marcada para esta segunda-feira, a partir das 15h. Será a primeira audição depois de serem conhecidos os resultados do banco, em 2020. Após prejuízos de 1.329 milhões de euros, o Novo Banco vai pedir 598,3 milhões ao Fundo de Resolução.

Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local

A pandemia mexeu com o mercado de arrendamento. Depois de um salto no primeiro trimestre, os preços das rendas praticamente estagnaram no segundo. Ainda assim, estão mais altos que no ano passado. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta segunda-feira dados das estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local que permitem avaliar a evolução no segundo semestre do ano passado.

Voo de repatriamento do Brasil

Esta marcado para esta segunda-feira um novo voo de repatriamento entre Brasil e Portugal, de acordo com a embaixada portuguesa em Brasília. O voo parte de Campinas, no estado brasileiro de São Paulo, com destino a Lisboa e será operado pela companhia aérea Azul. Esta travessia foi autorizada pelo Governo português e pelas autoridades de aviação civil, numa altura em que as fronteiras continuam fechadas entre os dois países.

Conselho de Transportes, Telecomunicações e Energia reúne-se

Tem início esta segunda-feira uma reunião informal de ministros responsáveis pelos Transportes dos Estados-membros da União Europeia (UE), no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho. O encontro acontece numa altura chave para estes setores, nomeadamente no que diz respeito à aposta europeia no 5G bem como nas energias renováveis. O encontro termina a 30 de março.

Costa Silva debate Green Deal

O gestor António Costa Silva, que a pedido do governo português delineou o plano para o desenvolvimento económico de Portugal após a crise causada pela pandemia da covid-19, é a figura central do debate “Green Deal, crise pandémica – e a seguir?” que o Goethe-Institut Portugal organiza esta segunda-feira. O encontro contará também com a participação do diretor e economista-chefe do Instituto Potsdam de Investigação do Impacto Climático, Ottmar Georg Edenhofer e da investigadora Luísa Schmidt.

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