Endividamento da economia bate novo recorde e atinge 751 mil milhões
Endividamento dos agentes económicos (setor público, empresas e famílias) subiu quase 5,4 mil milhões de euros em abril.
O endividamento da economia voltou a subir em fevereiro. A dívida dos agentes económicos (excluindo os bancos) deu um salto de quase 5,4 mil milhões de euros para atingir um novo recorde de 751,4 mil milhões de euros.
“Em fevereiro de 2021, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 751,4 mil milhões de euros, dos quais 345,6 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 405,8 mil milhões de euros ao setor privado”, indica o Banco de Portugal esta quinta-feira.
O salto mensal de 5,4 mil milhões de euros (o maior em cerca de um ano) deveu-se ao incremento de 4,1 mil milhões de euros do endividamento do setor público — naquele mês o IGCP realizou uma emissão sindicada de dívida a 30 anos no valor de três mil milhões, o que ajuda a explicar este número — e de 1,3 mil milhões de euros do endividamento do setor privado, explicou a instituição.
De acordo com o Banco de Portugal, o endividamento do setor público “refletiu-se, sobretudo, no acréscimo do endividamento face ao setor financeiro (2,4 mil milhões de euros) e ao exterior (dois mil milhões de euros)”.
Endividamento do setor não financeiro bate recorde
Fonte: Banco de Portugal
Contudo, “estas subidas foram parcialmente compensadas pela redução do endividamento face às próprias administrações públicas (200 milhões de euros) e às empresas (100 milhões de euros)”, revela o banco central.
Em relação ao setor privado, destacou-se a subida de 1,2 mil milhões de euros do endividamento das empresas. Este aumento correspondeu ao aumento do endividamento face ao setor financeiro (800 milhões de euros) e face ao exterior (300 milhões de euros).
(Notícia atualizada às 11h27)
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