“TAP, como todas as companhias aéreas no mundo, foi obrigada a fazer uma aterragem forçada”, diz Pedro Nuno Santos

  • ECO
  • 27 Abril 2021

O ministro apela a que se dê "o tempo e a confiança que a TAP precisa para se poder reestruturar, ficar mais eficiente e mais competitiva".

Com a pandemia, a TAP, “como todas as companhias aéreas no mundo, foi obrigada a fazer uma aterragem forçada”, sublinha o ministro das Infraestruturas e da Habitação, num artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios (acesso livre). Pedro Nuno Santos aponta que as consequências do impacto da pandemia, que foi “tão violento”, serão sentidas “durante os próximos anos”.

O ministro admite que o plano de reestruturação “ainda não teve a aprovação final por parte da Comissão Europeia”, mas salienta que, “com a devida articulação com as entidades europeias, já está a ser implementado”. Isto porque “a TAP não podia esperar”, avançando por isso com “reduções com os custos de frota, fornecedores e trabalhadores”.

“Deixar cair a TAP era abdicarmos de três mil milhões de euros de exportações anuais e de 1,3 mil milhões de compras a mais de 1.000 empresas nacionais”, frisou Pedro Nuno Santos. O ministro apela assim a que se dê “o tempo e a confiança que a TAP precisa para se poder reestruturar, ficar mais eficiente e mais competitiva”, nomeadamente para poder “continuar a servir a nossa economia e a ligar Portugal à Europa e ao mundo”.

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Paris e Berlim concordam com proposta de imposto sobre lucros das empresas

  • Lusa
  • 27 Abril 2021

"Se este fosse o resultado de negociações estaríamos de acordo", disse o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, ao Die zeit. "Pessoalmente não tem nada contra", acrescentou homólogo alemão.

A França e a Alemanha apoiam a proposta dos Estados Unidos sobre a instauração de um imposto mínimo global sobre lucros corporativos de 21%, disseram os ministros das Finanças dos dois países.

“Se este fosse o resultado de negociações estaríamos de acordo”, disse o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, ao jornal alemão Die zeit.

O homólogo alemão, Olafaf Scholz, disse ao mesmo jornal que “pessoalmente não tem nada contra” a proposta norte-americana.

As propostas foram inicialmente noticiadas pelo Financial Times no princípio de abril.

Os Estados Unidos enviaram o plano a 135 países que estão a negociar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) um quadro de tributação global e que inclui um imposto mínimo sobre as empresas, igual em todos os países.

Washington propõe um imposto de 21% sobre o lucro global dos lucros corporativos, acima das atuais propostas situadas nos 12,5%.

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Draghi aposta 261 mil milhões de euros para redesenhar economia da Itália

Mario Draghi vai avançar com um plano “histórico” para resgatar a economia do país da pandemia e corrigir fragilidades estruturais duradouras, no valor de 261,1 mil milhões de euros.

O primeiro-ministro italiano Mario Draghi vai avançar com um plano “histórico” para resgatar a economia do país da pandemia e corrigir fragilidades estruturais duradouras, no valor de 261,1 mil milhões de euros de fundos principalmente provenientes da União Europeia, revela a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

O chefe de governo e antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) vai discursar esta terça-feira de manhã na câmara baixa do parlamento italiano e endereçar a proposta ao Senado, a câmara alta italiana, ao final da tarde. Espera-se ainda que uma reunião de gabinete na quarta ou quinta-feira dê a aprovação final antes que a proposta italiana seja enviada a Bruxelas até ao prazo de 30 de abril.

As estimativas do governo italiano antecipam que as verbas comunitárias, através das subvenções e empréstimos, impulsionem a economia italiana em cerca de 3,6% até 2026. No que toca ao plano, cerca de 40% do financiamento de Itália será dirigido a projetos “verdes” e 25% para a transição digital, com a infraestrutura e a ferrovia a serem uma das principais prioridades. Ao mesmo tempo, o pacote desenhado pelo antigo presidente do BCE vem somar-se a mais de 170 mil milhões já aprovados em estímulos económicos desde o inicio da pandemia.

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João Cravinho acusa Governo de Sócrates de travar o combate à corrupção

  • ECO
  • 27 Abril 2021

Em entrevista ao Polígrafo SIC, João Cravinho, ex-ministro das Obras Públicas, lembrou que Plano Anticorrupção que apresentou há 15 anos “foi liminarmente recusado pelo PS”.

João Cravinho, antigo ministro das Obras Públicas e autor de um Plano Anticorrupção, em 2006, garante este não avançou, porque José Sócrates, então primeiro-ministro, não quis. Em entrevista ao Polígrafo SIC, o ex-dirigente do PS defende que o partido tem a obrigação de assumir a luta contra o enriquecimento ilícito.

“O PS não pode fingir que não houve um período em que o partido com maioria absoluta, [que], com todos os meios, foi um partido combatente, empenhou toda a sua capacidade política, legitimada pelo seu secretário-geral, que também era primeiro-ministro, contra a ideia de se combater sistemicamente a fundo a corrupção. Isso é que faz parte da história do PS”, argumentou.

Apesar de considerar que a proposta para combater o enriquecimento injustificado não é nova, defende que “é boa” e por isso só vê motivos para que avance. “A minha ideia é que o próximo congresso do Partido Socialista, que é dentro de poucos meses, tem necessariamente de tomar posição sobre o assunto. E deve fazê-lo exatamente como o Presidente da República diz: sem contemplação e sem flagelação.”

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Empresas europeias podem poupar 2,3 mil milhões por ano com novas regras do IVA

  • Lusa e ECO
  • 27 Abril 2021

Novas regras do IVA entram em vigor em toda a União Europeia em 1 de julho de 2021 e pretendem simplificar a vida às empresas que vendem bens online.

As empresas da União Europeia (UE) deverão poupar cerca de 2,3 mil milhões de euros por ano com as novas regras do IVA para o comércio eletrónico, segundo estimativas da Direção-Geral de Fiscalidade e União Aduaneira (DG TAXUD).

Estas novas regras entram em vigor em toda a União Europeia em 1 de julho de 2021 e pretendem, segundo a TAXUD, simplificar a vida às empresas que vendem bens online, ao mesmo tempo que garantem regras mais equitativas no comércio eletrónico face às que atuam de fora da UE.

Uma das medidas desenhadas para conferir esta maior equidade passa pela eliminação do limiar de isenção de IVA para bens importados para a União Europeia. Desta forma, a partir de 1 de julho, os bens comprados online e expedidos de um país de fora da UE passarão a pagar IVA mesmo que o seu valor seja inferior a 22 euros.

Em comunicado, aquela DG acentua que, apesar de a maioria das empresas de fora da UE cumprir as regras, a existência daquela isenção até 22 euros “significava que alguns vendedores podiam declarar de forma fraudulenta bens de custo elevado, como smartphones, a um preço mais baixo, apenas para beneficiar desta isenção”, o que lhes permitia “praticar preços inferiores às empresas da UE” que estavam obrigadas a cobrar os impostos aos seus clientes da União Europeia, para os mesmos produtos.

“Com a eliminação desta isenção, as empresas da UE poderão concorrer com as suas congéneres em condições mais equitativas”, refere o mesmo organismo.

Garantir que o IVA é pago onde os bens são consumidos ou os serviços são prestados e oferecer às empresas um sistema simples nas suas obrigações relativas a este imposto são outros dos objetivos das novas regras com as quais a Comissão Europeia pretende, por um lado, reduzir os custos de contexto para as empresas e, por outro, limitar a fuga e evasão fiscal.

De acordo com a DG TAXUD, o novo sistema e as respetivas ferramentas digitais através das quais as empresas podem efetuar o registo e tratar das respetivas obrigações em matéria de IVA – em substituição do sistema que as obrigava a efetuar o registo d IVA em todos os países para onde pretendessem vender -, deverão permitir-lhes poupar 2.300 milhões de euros por ano em custos de contexto.

É que, a partir de 1 de julho, as empresas passam a poder registar-se no balcão único do IVA (o One Stop Shop – OSS), a declarar eletronicamente e pagar o IVA relativo a todas as suas vendas intracomunitárias com uma única declaração trimestral “e fazem-no tendo apenas como interlocutor” a administração fiscal do seu próprio país, mesmo quando estão em causa vendas transfronteiriças.

Esta nova plataforma (o balcão único) “pode ser utilizada para contabilizar o IVA devido em relação às vendas de bens e serviços online em toda a UE, reduzindo os custos de conformidade em até 95%”, sublinha a mesma informação oficial da DG TAXUD. Por seu lado, o balcão único para as importações (IOSS na sigla em inglês) facilita a cobrança, declaração e pagamento do IVA para vendedores que fornecem bens a partir de fora da UE, a clientes localizados na União Europeia.

“Na prática, isto significa que estes fornecedores e interfaces eletrónicas podem cobrar, declarar e pagar diretamente o IVA às autoridades tributárias da sua escolha, em vez de o cliente ter de pagar o IVA na importação, no momento em que os bens lhe são entregues”, precisa o organismo da Comissão Europeia, acentuando que esta solução, além de facilitar a vida às empresas, “também protege os compradores online de custos ocultos”.

A Comissão Europeia espera que as regras ajudem também a reduzir o chamado ‘desvio do IVA’, ou seja, a diferença entre o IVA esperado e devido e aquele que é efetivamente cobrado. Apesar de este ‘desvio’ (também conhecido por ‘Gap do IVA’) ter registado uma diminuição em cerca de mil milhões de euros em 2018, Bruxelas estima que nesse ano tenha ainda representado cerca de 140 mil milhões de euros.

Neste contexto, refere a DG TAXUD, as novas regras do IVA para o comércio eletrónico “irão apoiar os esforços para reduzir ainda mais este valor e fazer com que a transformação digital global funcione para as pessoas e as empresas”.

Isenção de IVA para compras fora da UE até 22 euros acabam em julho

As novas regras do IVA para o comércio à distância e plataformas eletrónicas chegam em 1 de julho e com elas o fim da isenção do IVA para compras de fora da UE de valor inferior a 22 euros.

Assim, a partir de 1 de julho, é reduzido e uniformizado na União Europeia o volume de negócios a partir do qual as empresas devem liquidar IVA do país em que se encontra o cliente (fixando-se em 10 mil euros por Estado-Membro), mas, simultaneamente, a empresa passa a poder estar registada para efeitos de IVA num só país, entregando apenas uma declaração de imposto e efetuando um único pagamento de IVA, utilizando o Balcão Único (ou One Stop Shop – OSS) do seu país.

Na prática, isto permite que uma empresa portuguesa que comece a vender para 10 países da UE deixe de ter de se registar nesses 10 Estados e de entregar uma declaração de IVA em cada um desses países, precisa Afonso Arnaldo, da consultora Deloitte, à Lusa.

O IVA resultante das mercadorias vendidas nos diferentes países é, assim, entregue pela empresa à administração fiscal do país onde está registada, que, por sua vez, o fará chegar às congéneres do destino da mercadoria. O novo regime mantém, por outro lado, a isenção de direitos aduaneiros para vendas até 150 euros.

Patrick Dewerbe, da sociedade de advogados CMS Rui Pena & Arnaut, refere, por seu lado, que os vendedores devem aproveitar este período que antecede a entrada em vigor do novo regime para determinarem onde e como vão declarar cada tipo de venda já que vai ser necessário que passem a distinguir as vendas em função do valor das mercadorias, da sua proveniência (se de fora ou dentro da UE), do canal de venda utilizado ( websites, market places, redes sociais…) ou ainda da entidade encarregue do transporte .

“Para além disso, para poderem beneficiar dos regimes particulares a partir de 01 de julho de 2021, é necessário que se obtenham previamente os números de IVA específicos dos OSS”, refere.

As novas regras criam ainda um regime especial para as plataformas digitais (market places), determinando que passa a ser a plataforma (e não quem lá estiver ‘alojado’) a liquidar o IVA em vendas até 150 euros. Ultrapassado este valor, cabe à empresa vendedora a responsabilidade de liquidar o imposto.

Para tal, as plataformas (como a Amazon, Ebay, Fnac ou Worten, por exemplo) podem recorrer ao IOSS (Import One Stop Shop, caso os bens venham de fora da União Europeia ou a plataforma estiver fora da UE) ou ao OSS (para bens da UE).

Em paralelo, no caso de importações (bens com origem fora da UE) os operadores postais também serão chamados a liquidar o IVA e a entregá-lo à administração fiscal sempre que a compra online seja feita diretamente nos sites das marcas ou nas lojas e não através de plataformas e estes fornecedores não tratem do desalfandegamento dos bens. Neste caso, a cobrança do IVA pelos operadores postais acontece apenas para remessas até 150 euros. Também aqui, o objetivo é responder a problemas de concorrência e minimizar a fraude fiscal.

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Nas notícias lá fora: Draghi, UBS e NFT

Draghi avança com plano "histórico" para recuperar economia italiana. UBS sofre perdas devido a negócios com Archegos.

Mario Draghi tem em vista um plano para recuperar a economia italiana após a pandemia, que totaliza os 261 mil milhões de euros. Pelos Estados Unidos, a Casa Branca define mais metas no caminho para a redução das emissões de carbono. Já o colapso da empresa de investimento Archegos causou estragos, nomeadamente levando a perdas de mais de 770 milhões de dólares da UBS. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Bloomberg

Draghi aposta 261 mil milhões de euros para redesenhar economia da Itália

O primeiro-ministro italiano Mario Draghi vai avançar com um plano “histórico” para resgatar a economia do país da pandemia e corrigir fragilidades estruturais duradouras, no valor de 261,1 mil milhões de euros de fundos principalmente provenientes da União Europeia. Espera-se que uma reunião de gabinete na quarta ou quinta-feira dê a aprovação final antes que a proposta italiana seja enviada a Bruxelas até ao prazo de 30 de abril.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

UBS perde 774 milhões de dólares com negócios da Archegos

O banco suíço UBS adiantou que perdeu 774 milhões de dólares em negócios na unidade principal, relacionadas com a “explosão” da empresa de investimento Archegos Capital Management, perdas que pesaram nos lucros no primeiro trimestre. O impacto foi ainda assim menor do que o sofrido por outros bancos, nomeadamente uma fatura de 5,5 mil milhões no Credit Suisse.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Casa Branca define marco em 2030 no caminho para a meta de emissões zero

A Casa Branca espera capitalizar no apoio das concessionárias, sindicatos e empresas “verdes” dos EUA com o intuito de ter 80% das suas fontes de energia provenientes de energias limpas até 2030, segundo revelou uma fonte da Administração norte-americana à Reuters. Esta meta seria um marco para alcançar o objetivo proposto por Joe Biden de ter emissões líquidas livres de carbono até 2035.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Espanha quer fim do contrato por empreitada

O Governo espanhol pretende abolir o contrato por empreitada ou serviço para acabar com uma das mais expressivas fontes de emprego temporário e aumentar a proteção dos trabalhadores na subcontratação. O Executivo já propôs aos patrões e sindicatos, na negociação da reforma do trabalho, a eliminação, ou redução substancial, do uso do contrato por empreitada ou serviço, nomeadamente a sua utilização na subcontratação.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Tech Crunch

Startup coloca criadores a usar NFT para proteger propriedade intelectual

A startup S!NG permite criar e vender NFT (Non-Fungible Token), tendo em vista a proteção da propriedade intelectual. A plataforma permite que os utilizadores façam upload de arquivos para os servidores e marcar a hora desses carregamentos em blockchain, e depois continuar a trabalhar neles. Esta mecânica garante que os artistas mantêm o crédito pelo seu trabalho enquanto o criam.

Leia a notícia completa na TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Ganhos do setor energético não seguram PSI-20

Lisboa está a negociar em terreno negativo, acompanhando as perdas da generalidade das praças europeias. Ganhos do setor energético não sustentam PSI-20.

A bolsa de Lisboa abriu a sessão sem rumo definido estando agora a acompanhar as perdas da generalidade das praças europeias. Os ganhos das cotadas ligadas ao setor energético não sustentam o PSI-20.

Pela Europa, o Stoxx 600 abriu inalterado à semelhança do francês CAC-40, enquanto o espanhol IBEX-35 recua 0,3% e o alemão DAX desvaloriza 0,1%. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 soma 0,1%. Lisboa, por seu turno, arrancou a sessão acima da linha de água com o PSI-20 a somar 0,07%, contudo está agora a recuar 0,05% para 5.019.070 pontos, pelo que os ganhos do setor energético não sustentam o índice de referência.

A EDP Renováveis soma 0,29% para 20.58 euros, enquanto a “casa mãe” valoriza 0,23% para 4.8340 euros. Nota positiva ainda para a Galp Energia que avança 0,59% para 9.5580 euros, sustentada pelas cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, avança 0,59% para os 66,05 dólares, ao passo que o WTI está a ganhar 0,65% para os 62,31 dólares, em Nova Iorque. Na segunda-feira, a petrolífera portuguesa liderada por Andy Brown reportou uma baixa dos lucros para 26 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, abaixo do esperado pelo mercado.

No “verde” está ainda a Ramada Investimentos e a Corticeira Amorim, cujos títulos sobem 0,32% para 6,32 euros e 0,10% para dez euros, respetivamente. Já entre os “pesos-pesados” a Jerónimo Martins soma 0,14% para 14,19 euros.

Em contraciclo, as ações do BCP recuam 0,87% para 11,43 cêntimos, enquanto a Nos perde 0,32% para 3,13 euros. No setor da pasta e do papel, a Altri recua, a Navigator perde 0,28% e a Semapa recua 0,82%, no dia em que é lançada a oferta pública de aquisição (OPA) da família Queiroz Pereira sobre a empresa.

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Bruxelas “moderadamente otimista” perante melhorias na economia europeia

  • Lusa
  • 27 Abril 2021

“Previsões [macroeconómicas da primavera] mostram-nos que, globalmente, a economia europeia está a recuperar e que o mercado de trabalho está a melhorar", mas ainda há incertezas, alerta Schmit.

A Comissão Europeia está “moderadamente otimista” relativamente às previsões económicas da primavera, que serão divulgadas em maio, por revelarem que a economia europeia “está a recuperar”, juntamente com o mercado laboral, apesar das incertezas relacionadas com a pandemia.

“As previsões [macroeconómicas da primavera] mostram-nos que, globalmente falando, a economia europeia está a recuperar e que o mercado de trabalho está a melhorar, mas ainda com um certo número de incertezas”, diz em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit.

A poucos dias de o executivo comunitário divulgar estas projeções, que permitirão ter uma ideia mais clara da evolução da situação económica da UE e da zona euro neste ano e no próximo após a recessão gerada pela Covid-19, Nicolas Schmit observa: “Acho que podemos ser moderadamente otimistas”.

“Digamos que estou otimista, mas não em demasia”, acrescenta.

Nas previsões macroeconómicas mais recentes, divulgadas em fevereiro passado, a Comissão Europeia voltou a rever em baixa o ritmo da recuperação económica este ano na Europa, devido à pandemia, estimando que a zona euro cresça 3,8% e a União Europeia (UE) 3,7%.

Numa altura de ressurgimento de infeções no espaço comunitário, que já levaram à adoção de novas e pesadas medidas restritivas, o executivo comunitário vai atualizar estas previsões macroeconómicas aquando da divulgação das projeções da primavera, na primeira quinzena de maio.

Sem revelar mais dados, Nicolas Schmit afirma antes, nesta entrevista à Lusa, que “o que é importante agora é implementar o plano de recuperação de forma rápida e eficiente”, numa alusão às verbas europeias de apoio à retoma económica pós-crise da Covid-19.

“Portanto, [é preciso] gastar o dinheiro nos investimentos certos, também adaptando e reestruturando [as áreas] onde as reformas são necessárias para tornar esta recuperação sustentável e duradoura”, sublinha o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais.

E adianta: “Acho que precisamos dessa recuperação na Europa e, portanto, o que foi decidido deve agora ser implementado”.

Em fevereiro deste ano, o Conselho da UE adotou o regulamento que cria o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, avaliado em 672,5 mil milhões de euros e que está no centro do “Next Generation EU”, o plano de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020. Estes são os principais instrumentos para recuperação económica na UE pós-crise da covid-19.

Relativamente ao mecanismo, os países da UE têm até à próxima sexta-feira para apresentar os planos nacionais que definam os seus programas de reforma e de investimento até 2026, embora este prazo não seja rígido, dispondo depois a Comissão Europeia de dois meses para avaliar os planos e o Conselho de um mês.

A ambição da atual presidência portuguesa da UE é conseguir a aprovação dos primeiros planos até final de junho.

Na passada quinta-feira, o Governo português entregou o seu Plano de Recuperação e Resiliência à Comissão Europeia através da plataforma informática oficial, tornando-se no primeiro Estado-membro da União Europeia a entregar a versão final.

O documento português prevê projetos de 16,6 mil milhões de euros, dos quais 13,9 mil milhões de euros dizem respeito a subvenções a fundo perdido. O Governo diz ter ainda “em aberto” a possibilidade de recorrer a um valor adicional de 2,3 mil milhões de euros em empréstimos.

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Hoje nas notícias: PME, Álvaro Sobrinho e corrupção

  • ECO
  • 27 Abril 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No plano económico, a pandemia fez disparar endividamento das PME, enquanto no plano político o CDS quer punir o enriquecimento ilícito com base na violação do princípio da exclusividade dos altos quadros públicos. A marcar o dia está a ainda a notícia de que o DCIAP e o juiz Carlos Alexandre estão a investigar o milionário angolano Álvaro Sobrinho por suspeitas de lavagem de dinheiro no Sporting e pelo desvio de dinheiro do BES Angola. Ao mesmo tempo, um estudo jurídico defende que os prazos de prescrição dos casos de corrupção só devem iniciar-se após o recebimento do último suborno.

Pandemia faz disparar endividamento das PME

Ao contrário das grandes corporações, as pequenas e médias empresas (PME) enfrentam um aumento da dívida com a pandemia de Covid-19, que trouxe consigo restrições à atividade. As dívidas das PME à banca aumentaram 11,8% em fevereiro, face ao mesmo período do ano anterior. É o ritmo mais acelerado pelo menos desde 2008, quando começou a série estatística.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Juiz Carlos Alexandre aperta “cerco” ao ex-banqueiro Álvaro Sobrinho

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e o juiz Carlos Alexandre estão a investigar o ex-banqueiro Álvaro Sobrinho por suspeitas de lavagem de dinheiro no Sporting e pelo desvio de dinheiro do BES Angola (BESA) para contas de familiares. Em causa estão crimes de abuso de confiança, burla qualificada e branqueamento de capitais, sendo que no processo do BESA a acusação que está a ser ultimada diz respeito ao desvio de 480 milhões.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

CDS usa exclusividade dos altos quadros públicos para punir enriquecimento ilícito

Depois do chumbo do Tribunal Constitucional ao crime de enriquecimento ilícito, o CDS quer punir este crime com base na violação do princípio da exclusividade dos altos quadros públicos. Esta solução, que pode implicar que os deputados tenham de exercer funções em regime de exclusividade, faz parte de um pacote de combate à corrupção que vai dar entrada no Parlamento nos próximos dias.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Estudo jurídico reforça tese do MP sobre não prescrição dos crimes de corrupção

Os prazos de prescrição dos casos de corrupção só devem iniciar-se após o recebimento do último suborno, defende um estudo jurídico. Este estudo, de Nuno Brandão, advogado e professor de Direito Penal na Universidade de Coimbra, contraria a interpretação legal que o juiz Ivo Rosa utilizou na decisão instrutória da Operação Marquês para declarar a prescrição da maioria dos crimes de corrupção imputados aos alegados corruptores, como José Sócrates, e reforça a tese do Ministério Público.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Estrangeiros fãs de Portugal pela “segurança e disciplina”

Muitos estrangeiros, geralmente reformados europeus, que têm uma segunda habitação em Portugal, estão a fazer da residência portuguesa a primeira, visitando frequentemente os países de origem. A pandemia veio alterar os hábitos e muitos optaram por permanecer no domicílio português não apenas por causa das restrições do transporte aéreo e das medidas de confinamento, mas por considerarem que se sentem mais protegidos contra a Covid-19. “Neste ano, optámos por não viajar, ficámos muito mais tempo em Portugal. Não só porque as deslocações são complicadas mas porque nos sentimos bem e em segurança. O governo português teve boas medidas e aplicou-as bem”, assinala Eva Wigren, 67 anos, ao DN.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Comissão Europeia estuda regulação do direito a desligar do trabalho na UE

  • Lusa
  • 27 Abril 2021

"Se uma pessoa está em teletrabalho, isso não pode significar que não haja distinção entre o seu tempo de trabalho e a sua vida privada”, defende comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais.

A Comissão Europeia está a estudar a regulamentação do direito a desligar das atividades laborais na União Europeia (UE), nomeadamente durante o teletrabalho imposto devido à pandemia, querendo também assegurar o respeito pelos limites do tempo do trabalho.

“Todos sabemos que o teletrabalho está a criar novas condições para os trabalhadores e para as empresas e é por isso que, aliás, existe a questão do direito de desligar, porque se uma pessoa está em teletrabalho, isso não pode significar que não haja distinção entre o seu tempo de trabalho e a sua vida privada”, afirma em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit.

Numa altura em que muitos países impõem a manutenção do teletrabalho como forma de combater a covid-19, o responsável europeu da tutela assinala que esta “é uma questão muito importante porque afeta as condições de trabalho e, principalmente, a saúde das pessoas”. “As pessoas não são robôs e não podem trabalhar 24 horas, não podem ser contactadas 24 horas por dia em sete dias por semana”, salienta.

Para Nicolas Schmit, é então necessário criar “um princípio geral, um direito geral” que estabeleça esta desconexão. Notando estar ainda em discussões com os parceiros sociais, o comissário europeu não especifica como será a abordagem do executivo comunitário sobre esta matéria, mas admite que esteja em causa uma nova regulamentação sobre este direito a desligar.

“Temos de discutir nos próximos meses como isso pode ser melhor implementado ao nível europeu, mas também ao nível nacional e também ao nível das empresas”, indica Nicolas Schmit à Lusa. O direito a desligar do trabalho traduz-se na separação entre a vida pessoal e profissional do trabalhador, a fim de salvaguardar a saúde física e mental.

Isto significa que, fora do horário laboral, o trabalhador deverá ter o direito de não atender chamadas, responder a e-mails ou proceder a qualquer outro contacto de trabalho. A pandemia de covid-19 veio esbater esta divisão entre a vida pessoal e profissional, com muitos dos trabalhadores a estarem constantemente conectados, ainda que fora do horário de trabalho.

Em janeiro passado, o Parlamento Europeu adotou uma resolução pedindo à Comissão que apresentasse uma lei para permitir aos trabalhadores desligar-se digitalmente do trabalho durante as horas não laborais e que estabelecesse normas mínimas para o trabalho remoto.

“Temos que ter algumas limitações claras aqui, mas essas limitações e o trabalho e a forma como são organizados, devem ser, a meu ver, muito discutidas com os parceiros sociais porque todos os tipos de empresas são diferentes”, salvaguarda Nicolas Schmit. O comissário europeu diz, ainda assim, existir já uma lei europeia sobre a organização do tempo de trabalho, “que tem de ser respeitada”.

Embora não exista legislação na UE que aborde especificamente o direito a desligar ou o teletrabalho, a diretiva europeia relativa ao tempo de trabalho estipula um limite máximo de 48 horas de trabalho semanal. Estabelece ainda um mínimo de 11 horas contínuas de descanso diário, bem como um descanso semanal e quatro semanas de férias anuais remuneradas.

Acresce a diretiva comunitária relativa à conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, que confere aos trabalhadores com filhos e aos cuidadores o direito de solicitar regimes de trabalho flexíveis para prestação de cuidados, como o teletrabalho. O direito a desconectar está, normalmente, consagrado nos códigos de conduta das empresas ou noutras formas acordadas entre empregadores e trabalhadores.

Ainda assim, alguns países como França, Itália, Espanha e Bélgica dispõem já de legislação específica. Em Portugal esta questão ainda não está regulada, mas existem já debates nesse sentido. A lei portuguesa estabelece apenas o “direito ao repouso”, enquanto o Código do Trabalho refere que o empregador deve proporcionar ao trabalhador condições que favoreçam a conciliação da atividade profissional com a vida pessoal.

O Código de Trabalho português prevê, por seu lado, que sejam aplicadas as mesmas regras de limites do período normal de trabalho para o trabalho presencial e à distância.

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5 coisas que vão marcar o dia

O Parlamento recebe, esta terça-feira, dois ministros de António Costa. Leão para falar sobre o Programa de Estabilidade e Leitão que será ouvida numa audição regimental.

Esta terça-feira é dia de várias audições no Parlamento: João Leão irá, assim, responder às perguntas dos deputados sobre o Programa de Estabilidade; Alexandra Leitão vai ser ouvida, de modo regimental; Nuno Gaioso Ribeiro vai à comissão sobre o Novo Banco; E António Costa e Silva dará esclarecimentos na comissão que acompanha as medidas criadas em resposta à crise sanitária e a retoma económica. O dia também será marcado pela reunião no Infarmed, em antecipação a mais uma fase de desconfinamento e eventualmente ao fim do estado de emergência.

Leão responde aos deputados sobre Programa de Estabilidade

O ministro de Estado e das Finanças vai, esta terça-feira, ao Parlamento, responder às perguntas dos deputados sobre o Programa de Estabilidade 2021-2025. Em causa está o documento no qual constam as projeções do Executivo para a evolução da economia nacional e das contas públicas, nos próximos anos.

Nuno Gaioso Ribeiro na Comissão sobre Novo Banco

O presidente do Conselho de Administração da C2 Capital Partners, Nuno Gaioso Ribeiro, vai ser ouvido, esta terça-feira, na comissão eventual de inquérito parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução. À Lusa, a C2 Capital Partner detalhou que participará “exclusivamente como sociedade gestora de um fundo que adquiriu os créditos ao Novo Banco sobre o devedor mencionado”, isto é, sobre a Promovalor, liderada por Luís Filipe Vieira, que também deverá ser, eventualmente, ouvido nesta comissão parlamentar.

Alexandra Leitão no Parlamento

Para esta terça-feira está também marcada uma audição regimental da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública. Alexandra Leitão vai ser ouvida pelos deputados, num momento em que estão abertas, entre o Ministério que lidera e os sindicatos que representam os funcionários públicos, negociações para rever o sistema de avaliação dos trabalhadores do Estado. Na primeira reunião, o Governo entregou um memorando às estruturas sindicais, no qual não prevê eliminação das quotas na avaliação — a principal reivindicação dos trabalhadores — , mas admite flexibilizá-las.

António Costa e Silva também vai à AR

Esta terça-feira, também António Costa e Silva vai ser ouvido na Assembleia da República. O coordenador do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português vai responder às perguntas dos deputados da comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social. A versão final do PRR foi entregue em Bruxelas na semana passada, tendo Portugal sido o primeiro Estado-membro a fazê-lo.

Como está a evoluir a pandemia?

Políticos, parceiros sociais e especialistas em saúde pública têm encontro marcado, esta terça-feira, para discutir a evolução da crise sanitária, em antecipação a mais uma fase de desconfinamento e eventualmente à saída do país do estado de emergência. Esta segunda-feira, António Costa disse que, “se tudo correr bem”, Portugal entrará na próxima semana na “última e definitiva fase” do plano de desconfinamento apresentado em março.

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Foi-me receitada uma pomada com taxa de IVA de 23%. Posso deduzir como despesa de saúde?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e que querem saber como aumentar o seu reembolso, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS ainda agora começou, mas existem já muitas dúvidas na mente dos contribuintes. Para todos aqueles que veem o preenchimento do IRS como um “bicho-de-sete-cabeças” e que querem saber como podem “engordar” o seu reembolso, o Guia Fiscal 2021, da Deco Proteste, oferece respostas para muitas destas questões.

Os portugueses têm até ao final de junho para entregarem as declarações de IRS relativas a 2020. Num ano em que mais 250 mil contribuintes passaram a estar abrangidos pelo IRS Automático, para um total de 3,6 milhões de pessoas, o Fisco tem agora até 31 de julho para devolver às famílias os valores que lhes são devidos a propósito do IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para o ajudar a esclarecer todas as suas dúvidas. Cada uma será partilhada num dia diferente deste mês de abril.

O dermatologista receitou-me uma pomada. Como tem uma taxa de IVA de 23%, posso deduzir a fatura como despesa de saúde?

Sim, desde que tenha uma receita médica a prescrevê-la. Por ter IVA de 23%, a despesa fica pendente no e-Fatura, até que o contribuinte indique se dispõe ou não de receita médica que a justifique. Se não o fizer, o Fisco não a terá em conta.

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