Banco de Fomento está a trabalhar no fim das moratórias com outros bancos
"Há uma grande necessidade de produtos de capitalização para as empresas e tecido empresarial", sinaliza a presidente do Banco de Fomento.
O Banco Português de Fomento está a trabalhar com vários stakeholders, nomeadamente os bancos, para ter a saída das moratórias em conta na perspetiva para este e o próximo ano. Beatriz Freitas, presidente do banco, sinaliza que o “maior desafio” será mesmo em 2022, para acompanhar a retoma da economia.
Os desafios para o Banco de Fomento nos próximos tempos serão “pôr no terreno o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, bem como o novo programa comunitário 2030, “da melhor forma e para aquilo que as empresas precisam”, apontou Beatriz Freitas, na conferência CEO Banking Forum, organizada pela Accenture.
Para conseguir desempenhar a função da melhor forma, o banco está a “trabalhar não só com as empresas, a fazer análise, mas também com stakeholders, principalmente bancos, na saída das moratórias”, de forma a “ter toda esta perspetiva em conta” para este e o próximo ano.
Beatriz Freitas considera que “o grande desafio” vai ser o início de 2022, já que “quando economia começar efetivamente, em tudo o que está à nossa volta a andar mais rápido, as empresas portuguesas vão ter de ser capazes de acompanhar”. “Vamos ter de acompanhar economia europeia, mantendo crescimento da economia ao mesmo nível do da Europa”, acrescentou.
Quanto ao que as empresas precisam, “há atualmente uma grande necessidade de produtos de capitalização para as empresas e tecido empresarial”, pelo que é nisso que o Banco de Fomento está a trabalhar: “no desenvolvimento e processo de criação dos produtos de capital e quase capital”. Estes serão desenvolvidos “não só com PRR mas também outros instrumentos de dinheiro europeu e nacional que iremos conjugar”, sinaliza.
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