Algarve é o destino da Zona Euro mais barato para turistas
O Holiday Money Report 2021 mostra ainda que, de um leque de 46 destinos analisados, a Madeira se apresenta como o décimo mais barato. O ranking é liderado por Sunny Beach, na Bulgária.
Numa altura em que o verão se aproxima a passos largos e em que as campanhas de vacinação a nível internacional atingem ritmos mais elevados, os turistas começam a pensar que destino escolher para passar as suas férias. E porque, muitas das vezes, importa não esquecer os gastos associados a essas viagens, convém referir que o Algarve se apresenta como o destino mais barato dentro da Zona Euro para viajantes, de acordo com o Holiday Money Report 2021.
O relatório, da autoria do Post Office Travel Money, mostra que o top 3 é composto por países europeus e que Sunny Beach, na Bulgária, se apresenta como a localização que oferece menos custos por um gama composta por oito artigos tipicamente turísticos (um jantar de três pratos para duas pessoas, incluindo vinho; uma garrafa de cerveja; um copo de vinho; uma lata de Coca-Cola; uma garrafa grande de água; um chávena de café; um protetor solar; e um repelente de insetos). Por tudo isto, os viajantes têm de pagar apenas 27,71 libras (32,14 euros), sendo este o valor mais baixo a nível mundial.
A este destino segue-se Marmaris, na Turquia. Nessa localização, os turistas têm de despender 37,19 libras (43,12 euros) pelo conjunto desses items. Mas dentro da Zona Euro é a região portuguesa do Algarve que se destaca ao ser a mais barata para viajantes, constando na terceira posição deste ranking que se propôs a analisar 46 destinos internacionais. Aqui, os custos rondam as 44,13 libras (51,17 euros). Uma das razões que pode, assim, explicar a enorme afluência de turistas que, todos os anos, se deslocam até ao Algarve para passarem as suas férias.
No top 10 de destinos mais baratos, outros dois fazem parte da Zona Euro, um dos quais é, também ele, português. Efetivamente, o Funchal, na Madeira, apresenta-se na décima posição desta listagem, ao cobrar 62,11 libras (72,02 euros) aos turistas pelos oito artigos referidos. Em sétimo lugar surge a Costa del Sol, em Espanha, com os custos a chegarem às 57,96 libras (67,21 euros).
Por sua vez, a cidade mexicana de Cancun apresenta-se como a mais barata em territórios das Américas (69,14 libras, ou seja, 80,17 euros). Já nas zonas de África e do Oceano Índico destaca-se a África do Sul, através da Cidade do Cabo, cujos custos desses items turísticos se ficam pelas 55,70 libras (64,59 euros). No Extremo Oriente é Bali, na Indonésia, que se salienta pelos melhores motivos (55,01 libras, ou seja, 63,79 euros), ao passo que no Médio Oriente esse estatuto é detido por Sharm el Sheikh, no Egito (82,85 libras, o equivalente a 96,07 euros).
Olhando para a base da tabela, conclui-se que, por esta ordem, Abu Dhabi e Ras Al Khaimah, ambos nos Emirados Árabes Unidos, e Reykjavik, na Islândia, são os mais caros para os viajantes. Em cada uma destas localizações os custos para os turistas são de, respetivamente, 159,01 libras (184,38 euros), 141,72 libras (164,33 euros) e 130,34 libras (151,13 euros), pela aquisição das comodidades já referidas.
Custos associados aos diferentes destinos turísticos
Isto num ano em que, de acordo com as informações divulgadas pelo relatório, os preços estão em baixa em mais de três quartos dos destinos estudados. Em Portugal, aqui representado pela zona do Algarve, a queda nos preços foi na ordem dos 16,5% em relação ao ano anterior. Porém, as maiores reduções foram sentidas em Tamarindo, na Costa Rica (-46,5%), em Jumeirah, no Dubai (-27,4%) e em Penang, na Malásia (-26,3%). Na Europa, a maior quebra foi sentida na região italiana de Puglia (-18,5%).
Portugal entre os destinos mais valorizados pelos britânicos
O relatório Holiday Money Report 2021 mostra ainda que os turistas britânicos consideram Portugal como o destino de maior valor a nível global, a par da Grécia e de Espanha. Indicadores que podem, deste modo, dar algumas pistas acerca dos destinos turísticos que serão privilegiados este verão por parte dos cidadãos do Reino Unido.
Efetivamente, estes três destinos obtiveram, neste estudo, uma taxa de aprovação de 89%, percentagem que subia se apenas fossem consideradas as respostas daqueles que, efetivamente, já tinham tido a oportunidade de visitar cada um destes locais (Grécia com 92%, Espanha com 91% e Portugal com 90%). Por sua vez, a Tailândia foi indicada, entre os britânicos, como o destino de longo curso mais valorizado por parte dos viajantes (81%) e, principalmente, por parte daqueles que já passaram férias nesse destino (92%).
Mas quando questionados sobre os dez destinos que mais interesse têm em visitar no futuro, as respostas foram bastante diferentes. A Nova Zelândia e a Austrália mostraram-se as mais populares entre os britânicos (44%). A estes países seguem-se o Canadá (41%), a Islândia (38%) e o Japão (34%).
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