Preço dos alimentos pode aumentar até 10%
Algumas colheitas já o sentiram, por exemplo o trigo mole (base da farinha) subiu mais de 30% desde o final de 2019. Já na próxima colheita de milho, em novembro, o preço deverá subir 45% face a 2020.
O aumento do preço das matérias-primas está a afetar vários setores. O mesmo para a indústria agroalimentar onde produtores e associações têm a certeza que o preço dos alimentos vai aumentar nos próximos meses, revela o Jornal de Negócios (acesso pago).
“A verdade é que, no último ano, temos estado a trabalhar num cenário de grande instabilidade provocado pelos impactos diretos da pandemia”, explica Jorge Tomás Henriques, presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares. Atrasos na produção, menos recursos humanos, demora nas entregas, transportes mais caros, tudo provocado pela Covid-19. Mas a pandemia não explica tudo, os “fenómenos naturais”, a greve de trabalhadores na Argentina ou até a estratégia comercial da China afetam a produção de matérias-primas o que destabiliza o mercado.
Algumas colheitas já o sentiram, por exemplo o trigo mole (base da farinha) subiu mais de 30% desde o final de 2019. Já na próxima colheita de milho, em novembro, o preço deverá subir 45% face a 2020. “A manter-se o cenário atual os preços deverão subir entre 5% e 10% à semelhança do que já se passa nos Estados Unidos” previu José Romão Braz, presidente Associação Portuguesa do Industriais de Alimentos Compostos para Animais.
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