Medina “não vai, eventualmente, chegar ao fim do mandato”, diz Carlos Moedas
Candidato social-democrata à Câmara de Lisboa acusa Fernando Medina de ser um "número dois" de António Costa e, "eventualmente", será candidato a primeiro-ministro.
Carlos Moedas diz não ser “o número dois de ninguém”, ao contrário de Fernando Medina, a quem acusa de ser o “número dois” de António Costa. Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, o candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa (CML) acredita que Medina “é um candidato a primeiro-ministro”, podendo vir a não cumprir um novo mandato se vencer as eleições autárquicas.
“Eu não sou o número dois de ninguém. Acho que Fernando Medina, sim, está muito mais preocupado em estar em sintonia com o primeiro-ministro, porque ele é o número dois do primeiro-ministro“, diz Carlos Moedas na mesma entrevista, referindo que isso ficou comprovado na apresentação da recandidatura de Medina à CML, em que esteve acompanhado por António Costa.
O social-democrata está “convencido” de que “em 2023 António Costa sai de cena” e, nessa altura, Medina será “um candidato a primeiro-ministro”. “Quem estiver a votar em Fernando Medina está a votar em alguém que não vai, eventualmente, chegar ao fim do mandato”, afirma Carlos Moedas, acrescentando que “é preciso que as pessoas tenham essa consciência”.
Estas declarações de Carlos Moedas são conhecidas no mesmo dia em que Fernando Medina garantiu, em entrevista ao Expresso (acesso pago), que cumprirá os quatro anos completos de mandato se for eleito novamente presidente da CML. “Se ganhar a confiança dos lisboetas, de novo, (…) serei presidente da CML durante os quatro anos. (…) Não há nenhuma circunstância política que me fizesse não cumprir esse compromisso“, assegurou.
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