Recuperação de empresas levou três anos para apontar um mediador
O Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas contempla a colocação no mercado de mais de 80 profissionais certificados. Três anos volvidos, chegaram agora os primeiros.
Mais de três anos após o arranque do Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas, foram nomeados os primeiros mediadores de Recuperação de Empresas (MRE) pelo IAPMEI. A demora, que merece críticas por parte da Associação de Mediadores de Recuperação de Empresas deve-se, segundo o IAPMEI, à falta de procura.
O Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas contempla a colocação no mercado de mais de 80 profissionais certificados. Demorou mais de três anos a chegarem os primeiros, algo que “explica-se pela [falta de] procura do mercado”, diz o IAPMEI ao Jornal de Negócios (acesso pago). Neste momento, o número de empresas que aguardam pela nomeação de um MRE “é zero”, acrescenta.
O presidente da Associação de Mediadores de Recuperação de Empresas critica aquilo a que chama de “desgoverno”, alertando para a falta de “divulgação e promoção” da recuperação pela via extrajudicial. José Alvarenga defende, por isso, que o “processo de encaminhamento das empresas em crise para as potenciais soluções está a falhar”.
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