Direção-Geral da Saúde assina protocolo com startup portuguesa UpHill

A DGS e a startup portuguesa vão trabalhar juntamente para otimizar e modernizar o processo de recolha de evidência científica e divulgação de normas clínicas.

O departamento da qualidade da saúde da Direção-Geral da Saúde (DGS) fechou uma parceria com a UpHill, tecnológica que desenvolve conteúdos e software médico para apoiar os profissionais de saúde e aumentar a eficácia dos cuidados, para otimizar e modernizar o processo de recolha de evidência científica e divulgação de normas clínicas.

“Divulgar e tornar acessível informação rigorosa para apoiar a decisão clínica acrescenta valor e transforma a prestação de cuidados. Queremos fortalecer a metodologia de aplicação da evidência científica ao contexto nacional através de documentos mais robustos, mais digitais e mais acessíveis. Com esta parceria estamos também a desenhar o futuro da qualidade na saúde em Portugal”, afirma Válter Fonseca, diretor do departamento da qualidade em saúde da DGS, citado em comunicado.

Com esta parceria, as normas clínicas — documentos que orientam a prestação de cuidados a nível nacional e estabelecem quais os procedimentos mais indicados para diagnosticar e tratar uma doença, de acordo com a evidência científica mais robusta — passam a estar disponíveis em formato digital e interativo. O objetivo é promover a sua utilização e aplicação durante a prestação de cuidados de saúde.

As duas entidades garantem uma colaboração nas etapas da recolha de evidência científica, da divulgação e utilização digital, facilitando a sua utilização no terreno. “Estamos extremamente satisfeitos por apoiar a Direção Geral da Saúde, através do departamento da qualidade na saúde, num passo tão transformador e inovador como este e, simultaneamente, realizar o nosso propósito enquanto startup – usar a tecnologia como meio para apoiar as decisões dos profissionais de saúde e garantir cuidados de qualidade para todos”, refere Luís Patrão, cofundadora e diretor de parcerias da UpHill.

“Trata-se de facilitar o acesso a conhecimento médico selecionado e estruturado, de forma rápida, o que constitui um enorme benefício para o dia-a-dia em saúde”, acrescenta.

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Economia portuguesa estabiliza com regresso à normalidade

Na comparação com o ano passado, a taxa de variação do indicador da atividade económica já tem apresentado níveis semelhantes a 2020, altura ainda influenciada pela pandemia.

A economia portuguesa mantém a trajetória de estabilização, numa altura em que já se levantaram quase todas as restrições da pandemia e a atividade está a regressar ao normal, segundo mostra a evolução do indicador de atividade económica do Banco de Portugal divulgado esta quinta-feira, referente à semana passada.

“Na semana terminada a 17 de outubro, o indicador diário de atividade económica (DEI) aponta para uma taxa de variação da atividade em linha com a observada na semana anterior“, lê-se na nota do Banco de Portugal.

Na comparação com o ano passado, a taxa de variação do indicador da atividade económica já se tem aproximado do zero, isto é, com níveis semelhantes a 2020, altura ainda influenciada pela pandemia.

Já na comparação com o DEI acumulado num período de dois anos, ou seja, face a 2019, antes de surgir a pandemia, a atividade económica encontra-se ainda ligeiramente inferior, segundo o indicador que mostra a taxa bienal, o que corresponde a acumular a variação, em dias homólogos, para um período de dois anos.

Este indicador agrega várias dimensões relacionadas com a atividade económica em Portugal, nomeadamente o tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes.

(Notícia atualizada às 12h30)

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BE diz que Costa parece não ter vontade de “chegar a bom porto negocial”

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

O líder parlamentar bloquista diz estar com "dúvidas se realmente o primeiro-ministro tem vontade de negociar o Orçamento do Estado". “Não merece um voto do Bloco de Esquerda que não o voto contra”.

O líder parlamentar bloquista afirmou esta quinta-feira que o primeiro-ministro parece não ter vontade de “chegar a bom porto negocial” com o BE sobre o Orçamento do Estado, considerando que “aparentemente são insondáveis” os desígnios de António Costa.

Em entrevista à Antena 1 a propósito das negociações para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), Pedro Filipe Soares defendeu que as exigências do partido para viabilizar o documento são medidas “muito pontuais, que respondem a alguns problemas estruturais do país”, mas que não são um “Orçamento do Estado paralelo”.

“O que nós constatamos é isso: é que da parte do primeiro-ministro parece não haver uma vontade, pelo menos com o Bloco de Esquerda, de chegar a bom porto negocial. Quais as intenções para isso? Pode haver várias, não sabemos, não estou na cabeça do primeiro-ministro. Aparentemente são insondáveis os seus desígnios”, defendeu.

O dirigente do BE reiterou que “o Orçamento do Estado tal como está”, e “mesmo com os desenvolvimentos que têm ocorrido ao longo da última semana”, “não merece um voto do Bloco de Esquerda que não o voto contra”.

“Ainda estamos em processo de diálogo com o Governo. Estamos à espera de que o Governo demonstre vontade para dialogar. Eu creio que há aqui uma mudança, que ela me parece necessária registar, é que nós estamos com dúvidas se realmente o senhor primeiro-ministro, em particular, tem vontade de negociar o Orçamento do Estado”, afirmou.

Segundo Pedro Filipe Soares, “a cada reunião” e depois de receber “alguma redação do Governo” das medidas em negociação, o partido levar com “um balde de água fria”.

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Rácio da dívida pública da zona euro revisto ligeiramente em baixa

  • ECO e Lusa
  • 21 Outubro 2021

No final de 2020, os menores rácios da dívida pública face ao PIB foram da Estónia (19,0%), Bulgária (24,7%) e Luxemburgo (24,8%) e os maiores da Grécia (206,3%), Itália (155,6%), Portugal (135,2%).

O rácio da dívida pública em relação ao PIB aumentou em 2020 para 97,3% na zona euro e 90,1% na União Europeia, com Portugal (135,2%) a manter o terceiro maior entre os Estados-membros, divulga o Eurostat esta quinta-feira. No entanto, este valor é uma revisão em baixa face aos 98% estimados anteriormente e que resulta da revisão dos valores do PIB.

De acordo com dados do gabinete estatístico europeu, na zona euro, o rácio da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) aumentou de 83,6% no final de 2019 para 97,3% no final de 2020, e na União Europeia (UE) de 77,2% para 90,1%.Um aumento justificado parcialmente pelas medidas tomadas em resposta à pandemia da Covid-19, justifica o Eurostat.

No final de 2020, os menores rácios da dívida pública em relação ao PIB foram notificados pela Estónia (19,0%), Bulgária (24,7%), Luxemburgo (24,8%) e República Checa (37,7%) e os maiores na Grécia (206,3%), em Itália (155,6%), Portugal (135,2%) e Espanha (120%).

As regras orçamentais da UE – que foram suspensas até 2022 (inclusive) devido à pandemia — estipulam um limite de 60% do PIB relativo à dívida pública.

Por outro lado, o Eurostat revela ainda que o défice público subiu para 7,2% do PIB na zona euro e 6,9% na União Europeia em 2020, face ao ano anterior, com os 27 Estados-membros a apresentarem saldos negativos nas contas públicas. Na zona euro, o défice público aumentou de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 para 7,2% em 2020 e na UE o agravamento foi de um défice de 0,5% para os 6,9% do PIB.

Em 2020, todos os Estados-membros apresentaram saldos negativos nas contas das suas Administrações Públicas, com os valores do défice mais elevados a serem registados em Espanha (11,0% do PIB), na Grécia (10,1%), em Malta (9,7%) e na Roménia (9,4%). Entre os 27, só a Dinamarca (0,2%) e a Suécia (2,8%) apresentaram um valor do défice inferior a 3% do PIB.

O valor do défice em Portugal foi de 5,8% do PIB, que se compara com um excedente de 0,1% registado em 2019. As regras orçamentais da UE – que foram suspensas até 2022 (inclusive) devido à pandemia – estipulam um limite de 3% do PIB relativo ao défice.

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Concorrência multa duas empresas por concentrações sem notificação prévia

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

A Autoridade da Concorrência multou o Grupo SFI em 60 mil euros e a AOC Health em 35 mil euros devido a operações de concentração, em 2020, sem a prévia notificação ao regulador.

A Autoridade da Concorrência (AdC) multou o Grupo SFI Gestión de Participaciones Minoritarias em 60 mil euros e a AOC Health GmbH em 35 mil euros devido a operações de concentração, em 2020, sem a prévia notificação ao regulador.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a AdC informa que, na fixação do montante das coimas, tomou em linha de conta a colaboração das duas empresas, nomeadamente durante a fase de análise das operações de concentração notificadas, bem como o facto de as operações terem sido “voluntariamente notificadas”, ainda que posteriormente.

A ausência de notificação prévia de operações de concentração, nos casos em que a lei a obriga, por envolverem alterações na quota de mercado, deu lugar a cinco sanções da AdC, desde 2017, três das quais este ano.

No caso do Grupo SFI, o incumprimento sancionado pela AdC ocorreu, em 2020, com a aquisição da empresa White and Green Natural, e no da AOC Health, também em 2020, com a aquisição da Stemlab.

As sanções decorrem do facto de as operações de concentração não terem sido notificadas à AdC antes de realizadas.

“As empresas visadas demonstraram colaboração com a AdC, quer durante a fase de análise das operações de concentração notificadas a posteriori quer, ainda, no decurso dos respetivos processos contraordenacionais, que agora se concluem com o imediato pagamento das coimas aplicadas pela AdC, respetivamente no valor de 60.000 euros (SFI) e 35.000 euros (AOC Health)”, lê-se no comunicado.

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Novas medidas do OE2022 têm o maior impacto orçamental dos últimos sete anos, diz a UTAO

As novas medidas previstas pelo Governo na proposta de Orçamento para 2022 têm um custo líquido de 622 milhões de euros. É o maior impacto orçamental negativo desde 2016, de acordo com a UTAO.

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que as novas medidas permanentes que o Governo pretende implementar no próximo ano têm um impacto orçamental negativo de 622 milhões de euros (0,27% do PIB), abaixo dos 1.032 milhões de euros (0,5% do PIB) estimados pelo Ministério das Finanças. Apesar das divergências contabilísticas, este mantém-se como o valor mais elevado desde 2016, segundo os técnicos do Parlamento.

O impacto de –622 milhões de euros, ou –0,27% do PIB, é o maior contributo negativo para a consolidação orçamental dos últimos sete anos“, escreve a UTAO no relatório a que o ECO teve acesso que analisa a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) entregue pelo Governo na semana passada. Entre 2016 e 2019, o impacto tinha sido sempre positivo, contribuindo para a consolidação orçamental, mas passou a ser negativo por causa da pandemia em 2020, como mostra o gráfico da Unidade.

Este contributo negativo, num momento em que se encontram suspensas as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, revela uma parte do destino que o Governo entendeu dar à poupança de 993,2 milhões de euros proveniente das medidas antigas“, escrevem os técnicos do Parlamento, referindo-se ao resultado de dois efeitos: por um lado, a gradual retirada das medidas Covid-19 deverá ter um impacto positivo de 2.996 milhões de euros; por outro lado, as medidas legisladas no passado, segundo o quadro de políticas invariantes, têm um impacto negativo de 2.002,9 milhões de euros.

A diferença na classificação das medidas face ao Governo está, do lado da receita, na redução temporária da taxa de IVA para equipamento Covid-19 e, do lado da despesa, nos consumos intermédios incluindo despesa com vacinação e testes Covid-19. Ambas as medidas são, para a UTAO, antigas e não devem ser consideradas como novas medidas de política orçamental para o próximo ano.

Se se excluir o efeito negativo de 168 milhões de euros das medidas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — o impacto deveria ser nulo porque a receita é igual à despesa, mas em 2022 há um desfasamento temporal –, o contributo negativo passa a ser de 454 milhões de euros.

Fontes: Ministério das Finanças (POE/2022) e cálculos da UTAO.

Ainda assim, as projeções subjacentes à proposta do Governo para o OE2022 apontam para que, depois de uma política orçamental expansionista pró-cíclica em 2021, “se suceda, em 2022, uma política orçamental com efeito neutro sobre a atividade económica“, estimam os técnicos.

Na prática, isto significa que não há uma variação (positiva ou negativa) do saldo primário estrutural, o qual corresponde ao saldo orçamental excluindo “um conjunto de fatores que influenciam a sua evolução de forma não duradoura”, como é o caso do efeito do ciclo económico, medidas one-off e a despesa com os juros da dívida.

Na realidade, o saldo primário estrutural reduz-se numa décima, o que não é suficiente para a UTAO classificar a política orçamental para 2022 como expansionista.

Perante esta opção do Governo, a Unidade deixa alertas sobre o futuro relativamente ao cumprimento das regras europeias: “Apesar da derrogação temporária das regras orçamentais estabelecidas no quadro da UE, é importante não perder de vista a necessidade de se retomar uma trajetória de consolidação orçamental que permita manter a sustentabilidade das contas públicas“, lê-se no relatório.

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Bootcamp em tecnologia representa aumento salarial para 85% dos alunos

Cerca de metade fala num crescimento de mais de 5.000 euros e 11% relata um aumento superior a 25 mil euros brutos anuais.

A maioria dos estudantes que concluem um bootcamp de tecnologia veem o seu salário “engordar”: 85% dos alunos diz que, depois da formação, conseguiu um aumento salarial significativo. Cerca de metade fala num crescimento de mais de 5.000 euros e 11% relata um aumento superior a 25 mil euros brutos anuais.

“Existem cada vez mais empresas que recrutam pessoas especializadas em tecnologia através de bootcamps, por estarem cientes da qualidade do talento e competências atualizadas, que vão além de um diploma. Os dados comprovam o impacto que uma especialização em tecnologia tem na vida, tanto profissional como pessoal das pessoas e que é possível ingressar com sucesso no setor tecnológico”, afirma em comunicado Munique Martins, responsável pelo campus da Ironhack Lisboa, comentando os resultados do inquérito realizado pela escola.

O estudo traça também as principais motivações que levam os estudantes a realizar um bootcamp, bem como os impactos dessa decisão. Segundo 60% dos inquiridos, adquirir novas competências tecnológicas e mudar de carreira são as principais motivações que os levaram a realizar uma formação deste género, com 76% a mostrar preferência pelos cursos de data analytics e web development.

Além disso, os dados do estudo mostram ainda que 91% dos alunos se sentem preparados para entrar no mercado de trabalho, depois de concluírem um bootcamp em tecnologia, e cerca de 87% estão, agora, mais satisfeitos com a sua carreira, sendo que 77% já estão empregados em regime full-time, na especialização escolhida, enquanto os restantes optaram por abrir o seu próprio negócio ou prosseguiram os estudos.

“Compreender o mercado de trabalho neste setor, adquirir novas competências para atingir o sucesso profissional e uma maior satisfação pela vida são os três benefícios mais apontados pelos inquiridos, quando questionados sobre o impacto da realização de um bootcamp na sua vida”, detalha a Ironhack.

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“A democracia no CDS está a ser comprimida”, diz Nuno Melo

  • ECO
  • 21 Outubro 2021

O candidato à liderança do CDS diz que a "democracia no partido está a ser comprimida". Considera que "uma das principais causas de declínio deste CDS começa nos protagonistas”.

O candidato à liderança do CDS, Nuno Melo, diz que a “democracia no partido está a ser comprimida” e acusa a atual direção de só querer manter-se no poder pelo poder, diz Nuno Melo em entrevista à Renascença e ao Público.

“Se eu consigo ler, uma das principais causas de declínio deste CDS, com esta direção, começa nos protagonistas”, realça. Nuno Melo, que vai ser candidato pela primeira vez à presidência do CDS, considera o atual líder, Francisco Rodrigues dos Santos, conservador e promete “recuperar quadros, ter ideias nítidas e unir desavenças”.

O eurodeputado não exclui uma coligação pré-eleitoral com o PSD em legislativas, mas rejeita que a base negocial seja a bancada atual de cinco deputados. Em relação ao Chega e ao Iniciativa Liberal diz que são “adversários” do partido e que têm de ser combatidos.

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Startups e PME já podem candidatar-se às bolsas para formação executiva “Paradigm Shift”

O objetivo deste programa da Nova SBE e da Fundação Calouste Gulbenkian é preparar as empresas para contribuírem para um futuro mais sustentável.

A 3.ª edição da formação de executivos “Paradigm Shift” arranca a 24 de novembro. O objetivo deste programa é preparar as organizações para contribuírem de uma forma efetiva para um futuro mais sustentável. Pequenas e médias empresas (PME) e startups podem candidatar-se às bolsas financiadas pela Fundação Calouste Gulbenkian até dia 29 de outubro.

“Num mundo em constante mudança, as organizações vivem em contínuos processos de transformação. E hoje, mais do que nunca, essa transformação não pode ignorar a sustentabilidade. De forma a dar resposta a este desafio, a Nova SBE e a Fundação Calouste Gulbenkian desenharam o programa de formação de executivos ‘Paradigm Shift’, através do qual se pretende fomentar o network e discutir os processos de transformação organizacional através da lente da sustentabilidade”, lê-se em comunicado.

Durante a formação de três dias, os participantes terão a oportunidade de ouvir vários oradores nacionais e internacionais e analisar uma diversidade de casos práticos, potenciais fontes de inspiração para enfrentar os desafios colocados em prol da sustentabilidade.

Para apoiar as organizações nesta transformação sustentável, a Fundação Calouste Gulbenkian, através das Bolsas Gulbenkian Competências Verdes para Executivos, financia até sete bolsas, destinadas a pessoas com perfil de liderança e potencial de crescimento nas PME ou startups, que pretendam iniciar a transição para modelos de negócio mais sustentáveis.

As candidaturas às Bolsas Competências Verdes estão abertas até ao dia 29 de outubro, através deste link.

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Endividamento da economia cai para 763,9 mil milhões em agosto

Endividamento dos cidadãos, empresas e Estado diminuiu 263 milhões de euros em agosto. É mais um alívio para a dívida dos cidadãos, Estado e empresas portuguesas.

O endividamento da economia nacional (todos os agentes económicos exceto a banca) diminuiu 263 milhões de euros em agosto, fixando-se em 763,9 mil milhões de euros, de acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP). Isto depois de os valores de julho, que apontavam inicialmente para um endividamento de 761,3 mil milhões de euros, terem sido revistos em alta para 764,2 mil milhões de euros.

“Em agosto, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu 0,3 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, para 763,9 mil milhões de euros”, refere a instituição bancária, numa nota publicada esta quinta-feira.

Em julho, o endividamento do setor não financeiro foi revisto em alta. Inicialmente tinha sido fixado em 761,3 mil milhões de euros, mas o BdP acabou por cifrá-lo nos 764,2 mil milhões de euros, o que justifica a quebra no endividamento de julho para agosto, como se lê no site do BdP.

Apesar de o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) se ter mantido em 346,5 mil milhões de euros, “houve uma recomposição dos setores financiadores”, com destaque para o endividamento obtido junto do exterior, que caiu 1,7 mil milhões de euros, enquanto o endividamento junto do setor financeiro aumentou 1,4 mil milhões de euros.

Por sua vez, o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) diminuiu 0,3 mil milhões de euros para 417,4 mil milhões de euros, refere o supervisor liderado por Mário Centeno. O endividamento das empresas privadas diminuiu 0,7 mil milhões de euros e o endividamento dos particulares aumentou 0,4 mil milhões de euros. “Em ambos os casos, a variação do endividamento foi sobretudo face ao setor financeiro”.

No caso das empresas privadas, as indústrias extrativas e transformadoras e o comércio foram aquelas que mais contribuíram para o endividamento, seguidas pelas atividades imobiliárias e empresas de eletricidade, gás e água.

(Notícia atualizada às 12h00 com mais informação)

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Greenvolt compra 42% da espanhola Perfecta Energia

A empresa de energias renováveis da Altri concretiza a entrada na jovem empresa madrilena especializada em projetos solares fotovoltaicos para autoconsumo, garantindo a opção de chegar a 100% em 2024.

A Greenvolt anunciou esta quinta-feira a aquisição de uma participação de 42% na espanhola Perfecta Energia, que opera no setor das energias renováveis, na venda, instalação e manutenção de painéis de energia solar para autoconsumo de clientes residenciais.

A empresa de energias renováveis da Altri, que em junho tinha acordado a participação no aumento de capital da companhia fundada em Madrid em 2019, garantiu agora também a opção de adquirir a totalidade do capital em 2024.

Embora planeia a expansão a nível nacional, a Perfecta tem exercido atividade sobretudo na região central e oriental de Espanha. Em 2020 faturou 1,7 milhões de euros e para este ano prevê um crescimento “muito significativo”, uma vez que já tinha atingido 3,5 milhões até agosto.

Estes números estão incluídos num comunicado em que a Greenvolt destaca a “participação importante” que passa a deter numa empresa com “enorme potencial” no setor das renováveis no país vizinho, onde desenvolve projetos de eficiência energética, assim como de instalação de projetos solares fotovoltaicos para autoconsumo.

“Este segmento de negócio assenta na promoção da geração energética através de fonte solar fotovoltaica através de unidades de pequena dimensão para autoconsumo, sendo um contributo inequívoco para um modelo de transição energética descentralizado e promotor de soluções eficientes no atual contexto de preços de mercado”, lê-se na mesma nota.

Neste segmento de negócio, a empresa liderada por Manson Neto já detém uma participação maioritária numa das maiores empresas nacionais (Profit Energy). Em Portugal, opera cinco centrais de produção de energia termoelétrica a partir de biomassa residual florestal, com cerca de 98 MW de potência instalada; e uma central de produção de energia elétrica através de biomassa residual urbana de no Reino Unido, com cerca de 42 MW.

Através da subsidiária V-Ridum, a Greenvolt reclama já o estatuto de grande empresa europeia no desenvolvimento de projetos de energia eólica e solar fotovoltaica, com uma pipeline de cerca de 3,6 GW, dos quais 1,5 GW estão em fase avançada ou ready to build, estando presente na Polónia, Grécia, Itália, França, Roménia ou Bulgária.

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Quase metade das importações europeias são para a indústria

Indústria tem maior peso nas importações europeias, enquanto comércio a retalho leva a melhor na exportação de bens para fora da União Europeia.

O setor industrial tem um peso bastante significativo nas importações europeias. Já no que toca às exportações, é o comércio a retalho quem brilha. De acordo com dados do Eurostat, em 2019, quase metade das importações feitas em território europeu tinham como destino as empresas da indústria.

Dados mais recentes, referentes a 2019, mostram que na União Europeia (UE), embora as empresas do setor da indústria representassem apenas cerca de 15% do número total de empresas importadoras, a participação deste setor no valor das importações era de 47%, a mais elevada entre as três categorias em 2019, refere o gabinete de estatísticas europeu.

O setor do comércio a retalho aparece imediatamente atrás, com números semelhantes: 38% das empresas importadoras são deste setor, enquanto 44% dos bens importados são para o comércio a retalho.

Importações na União Europeia por setor. | Fonte: Eurostat, 2019

No que toca às exportações da UE, a maior parte (42%) das empresas exportadoras são do setor do comércio a retalho, embora este peso esteja a “diminuir lentamente ao longo do tempo”, diz o Eurostat. Contudo, as empresas deste setor representam apenas 21% do valor de bens exportados.

Ainda nas exportações, a indústria também peso. As empresas industriais representavam em 2019 73% do valor total de bens exportados, mas apenas 27% do total das empresas exportadoras.

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