A Conferência Anual do CAAD está de volta

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  • 15 Outubro 2021

Dia 26 de outubro, no Estúdio Time Out Market (Mercado da Ribeira em Lisboa) vai debater-se, durante uma manhã inteira, a Justiça e o Interesse Público. Inscrições limitadas.

A pandemia suspendeu a conferência anual do CAAD, mas não interrompeu nem a nossa atividade normal nem a reflexão que fazemos sobre os assuntos da Justiça, designadamente sobre a arbitragem.

O sucesso da vacinação contra a Covid – 19 permite-nos agora regressar em segurança ao debate presencial. O local é o de sempre: Mercado Time Out em Lisboa. E o tema, deliberadamente atual, não precisa de muitas explicações. Com efeito, vamos discutir durante uma manhã inteira, através de debates, entrevistas e intervenções, o interesse público e a Justiça nas suas diferentes dimensões e alcances:

  • O Ministério Público e o combate à fraude e à evasão fiscal;
  • O País tem a Justiça que precisa?
  • A arbitragem nas parcerias público-privadas;
  • A transparência na contratação pública;
  • O combate à evasão, à elisão fiscal e ao branqueamento de capitais e o segredo profissional;
  • O custo/beneficio da arbitragem tributária em 10 anos;
  • A autonomia da Jurisdição Administrativa e Fiscal.

 

Os nossos convidados também dispensam apresentações – conhecem a fundo o assunto e ocupam em vários casos funções de grande responsabilidade pública:

  • Agostinho Pereira de Miranda (ProPública)
  • André Macedo
  • António Filipe (PCP)
  • António Mendonça Mendes (Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais)
  • Carla Castelo Trindade (UCP)
  • Dulce Neto (Presidente do STA)
  • Elisabete Miranda (Expresso)
  • Francisco Mendes da Silva (Morais Leitão)
  • Helena Borges (Diretora Geral da AT)
  • Hugo Carneiro (PSD)
  • Joaquim Miranda Sarmento (ISEG)
  • Joana Petiz (Dinheiro Vivo e Diário de Notícias)
  • João António Raposo (Banco de Portugal)
  • José Tavares (Presidente do Tribunal de Contas)
  • Lucília Gago (Procuradora – Geral da República)
  • Luís Menezes Leitão (Bastonário Ordem dos Advogados)
  • Nuno Villa-Lobos (Presidente CAAD)
  • Paula Franco (Bastonária Ordem Contabilistas Certificados)
  • Pedro Marques Lopes (SIC, TSF, Visão)
  • Sérgio Vasques (UCP)
  • Silvia Caneco (NOVO Semanário)
  • Tânia Carvalhais Pereira (CAAD)

 

A entrada é gratuita e sujeita a inscrição prévia obrigatória em: [email protected]

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Fim-de-semana de emoções fortes e muito entretenimento no Portugal Air Summit

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  • 15 Outubro 2021

Depois de 3 dias de conferências, Ponte de Sor e o Portugal Air Summit preparam-se para um fim-de-semana cheio de entretenimento para todos os amantes de exibições aéreas.

Sábado e domingo serão dois dias preenchidos com emoções fortes, que culminam no sábado, dia 16, com a final do EuRoc, European Rocletry Challenge – que reúne alunos de várias universidades europeias, contando este ano com 19 equipas e cerca de 400 alunos de toda a Europa, entre as quais, pela primeira vez, uma equipa portuguesa do Instituto Superior Técnico.

Para Sábado estão também previstas demonstrações de drones, de asa delta, assim como uma exibição por parte do stunt Cajó que, em cima da sua mota, às 14h30, mostrará ao público os seus exercícios mais arriscados. Previsto estará também a passagem de um avião da A 321 LR da TAP Air Portugal, às 15h00, junto à pista do aeródromo de Ponte de Sor, num voo inédito que fará, certamente, as delícias do público presente e da FAP com a passagem dos F16.

O piloto Castor Fantoba, atualmente terceiro piloto no mundo em Freestyle, e campeão nacional espanhol tanto no Clássico quanto no Estilo Livre, marcará presença no Portugal Air Summit, no seu novo avião Extra 330, ao mais puro estilo acrobático. A sua exibição terá lugar às 15h30. Também Luis Estrela Garção, Piloto Comandante de Airbus A330 na TAP Air Portugal e especialista em acrobacia aérea desde 1995, fará as suas habilidades acrobáticas às 16h30 de sábado e domingo, com o seu Pitts S2b. Considerado por muitos pilotos como uma verdadeira lenda viva, voar num Pitts Special é concretização de um sonho e a possibilidade de poder efetuar manobras acrobáticas absolutamente impossíveis de realizar na grande maioria dos outros aviões.

No sábado poderão ainda assistir às 17h30, à Pylon Demo, uma chicane demonstrativa com 8 aviões, dois deles da categoria Extreme e 6 Sport Class que durante 2 horas cruzarão os céus de Ponte de Sor, repetindo a exibição na manhã de domingo, às 10h30.

A noite de sábado contará ainda com um espetáculo de 60 drones de luz e leds, o Aurora Drone Show, às 20h40, que conta a história de Aurora, uma menina numa demanda pela felicidade, numa alusão ao recomeço da vida pós pandemia.

Os AeroSPARX são as estrelas que se seguem. A única equipa de aviação no mundo que combina voo acrobático com pirotecnia e acrobacias, entra em ação às 20h55, para e durante 45 minutos, iluminar os céus do aeródromo de Ponte de Sor e deixar todos os presentes maravilhados. No domingo, regressam às 13h30, para mais uma exibição, desta vez com fumos e cor. Os AeroSPARX têm deslumbrado o público com suas demonstrações por todo o mundo, passando por países tão díspares como Arábia Saudita e a Nova Zelândia, sendo já uma atração recorrente no Portugal Air Summit com os seus show noturnos pirotécnicos.

A noite termina com a OLE – Orquestra Ligeira do Exército que interpretará temas diversos de música ligeira e tradicional.

Domingo, terá como momentos de destaque, a passagem do Airbus A321 LR da HI Fly, às 14h15 e de dois caças F16 da Força Aérea às 15h45, que farão vibrar o público presente. Haverá ainda uma exibição da Patrulha Fantasma, às 16h15, com as aeronaves RV6 (CS-XAO) e VariEze (CS-XAV), numa exibição que consiste num voo de formação com cruzamentos e acrobacia à mistura. À semelhança do que aconteceu em 2019, este ano, o piloto Castor Fantoba irá defrontar em corrida um BMW M3 Competition e a nova mota de competição da BMW S1000 RR.

O Portugal Air Summit termina com a cerimónia de entrega de prémios do EuRoc, European Rocletry Challenge.

A quinta edição do Portugal Air Summit culmina com um fim-de-semana cheio de entretenimento e animação, proporcionando a todos os visitantes uma experiência lúdica inesquecível.

O Portugal Air Summit decorre de uma organização conjunta entre a Câmara Municipal de Ponte de Sor e a empresa TheRace.

Veja todo o programa atualizado, aqui.

 

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AR aprova isenção de Imposto do Selo na reestruturação de dívida em moratória

  • Lusa
  • 15 Outubro 2021

Secretário de Estado sublinha que diploma “se circunscreve ao tema da reestruturação das moratórias das empresas que foi aprovado” e “não trata do tema das moratórias dos particulares”.

A Assembleia da República (AR) aprovou esta sexta-feira por unanimidade a isenção do Imposto do Selo nas operações de reestruturação ou refinanciamento das dívidas em moratória das empresas. A proposta de lei do Governo foi aprovada por todos os grupos parlamentares e deputados na sessão plenária, embora tenha sido apontada como falha, durante o debate, o facto de a medida não abranger particulares.

Em causa está uma proposta de lei do Governo que estabelece a isenção de Imposto do Selo sobre as referidas operações de reestruturação ou refinanciamento da dívida em moratória, com exceção de empréstimo adicional para cobrir necessidades de liquidez, com o objetivo de mitigar o encargo fiscal associado àquelas operações.

O secretário de Estado adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, destacou, nas suas intervenções no plenário, que este diploma “se circunscreve ao tema da reestruturação das moratórias das empresas que foi aprovado” e “não trata do tema das moratórias dos particulares”.

Nas situações das moratórias de particulares, prosseguiu, foi definido ao longo da pandemia de covid-19 que as reestruturações de créditos em moratórias devem ser qualificadas como “alteração de prazo” e não como “prorrogação de prazo”, com efeitos retroativos e, por isso, com isenção de selo.

Durante o debate, o deputado Nelson Silva, do PAN, defendeu que se trata de um “regime necessário” no contexto da crise causada pela pandemia, mas o partido entende que a proposta tem de ser “substancialmente melhorada” na discussão na especialidade, nomeadamente no que diz respeito à abrangência das famílias.

Por seu turno, o deputado Carlos Silva, do PSD, afirmou que, apesar do voto a favor, a medida “não passa de um paliativo, que visa disfarçar a falta de apoio e a indiferença por parte do Governo”, que “abandonou as empresas”. “O Governo vem propor uma coisa que, posta assim, é melhor do que nada”, apontou a deputada Cecília Meireles, do CDS-PP.

Para o deputado Duarte Alves, do PCP, “as moratórias bancárias assumiram uma dimensão muito maior em Portugal do que a que teve noutros países da Europa” e, sendo esta uma medida que contribui para remover obstáculos à saída das moratórias, o partido não se opõe.

Já a deputada Mariana Mortágua, do BE, pediu ao Governo que esclareça “por que é que se isenta de Imposto do Selo algumas reestruturações e não se isenta outras motivadas pelas mesmas carências financeiras”.

A moratória de crédito pública terminou no final de setembro, com os últimos dados divulgados pelo Banco de Portugal a darem conta de que, no final de julho, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 36.800 milhões de euros, menos 700 milhões do que em junho.

Aquele total englobava 14.200 milhões de euros de empréstimos a particulares, dos quais 12.900 milhões de euros correspondiam a empréstimos à habitação. Já os empréstimos das sociedades não financeiras totalizavam, no final de julho, 21.800 milhões de euros.

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Verena Ross vai liderar a ESMA após aval final da UE

  • Lusa
  • 15 Outubro 2021

Verena Ross assume o cargo em 1 de novembro, num mandato que terá uma duração de cinco anos e que poderá ser prorrogado uma vez.

O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje nomear a alemã Verena Ross para liderar a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e Mercados (ESMA), organismo de supervisão no qual foi diretora executiva e ao qual regressa em novembro.

“O Conselho adotou hoje a decisão de nomear Verena Ross como presidente da ESMA”, informa em comunicado a estrutura em que estão representados os Estados-membros.

Verena Ross assume o cargo em 01 de novembro, num mandato que terá uma duração de cinco anos e que poderá ser prorrogado uma vez.

O regulamento da ESMA estabelece que cabe ao conselho de supervisores daquela autoridade elaborar uma lista restrita de candidatos qualificados para o cargo de presidente e que, com base nisso, “o Conselho adota uma decisão de nomeação do presidente, após confirmação pelo Parlamento Europeu”.

Foi esse passo oficial que foi hoje dado.

Em meados de setembro, os representantes permanentes dos Estados-membros junto da UE chegaram a “acordo sobre a nomeação de Verena Ross para presidente da ESMA”, indicou à agência Lusa na altura fonte da presidência eslovena do Conselho, acrescentando que “não houve discussão e a votação foi secreta”.

Coube ao Conselho apresentar na altura uma proposta ao Parlamento, que foi aprovada na semana seguinte pela comissão parlamentar de Assuntos Económicos e Monetários e dias depois pelos eurodeputados em plenário da assembleia europeia.

A presidência do Conselho de Administração da ESMA está num impasse político de meses, desde abril, devido a um bloqueio nas discussões entre os países.

Verena Ross foi, até junho passado e durante 10 anos, diretora executiva da ESMA, após ter desempenhado funções seniores na Autoridade de Serviços Financeiros do Reino Unido e como membro do comité executivo dessa entidade britânica.

A alemã começou a sua carreira no Banco de Inglaterra, onde trabalhou como economista e depois como supervisora bancária.

É licenciada em Estudos Chineses e em Economia e tem um mestrado em Economia.

Além da especialista em regulação financeira, outro dos nomes apontados era o do italiano Carmine di Noia, tendo-se chegado ainda a falar do nome da antiga ministra portuguesa das Finanças Maria Luís Albuquerque, que, porém, não constava da lista que chegou ao Conselho.

Criada em 2011 e sediada em Paris, a ESMA é uma das três autoridades que compõem o Sistema Europeu de Supervisão Financeira e tem como missão o reforço e a proteção dos investidores e promover a estabilidade e o bom funcionamento dos mercados financeiros.

É uma autoridade europeia independente, que estabelece um conjunto único de regras para os mercados financeiros da UE garantindo a sua aplicação coerente em toda a União.

É ainda responsável pela coordenação das medidas tomadas pelas autoridades de supervisão dos valores mobiliários e pela adoção de medidas de urgência quando ocorre uma situação de crise.

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Bloco afirma que continua o impasse negocial com o Governo

  • Lusa
  • 15 Outubro 2021

"Não há nenhum sinal da parte do Governo, não há qualquer verdadeira aproximação às posições do Bloco de Esquerda", disse Pedro Filipe Soares.

O Bloco de Esquerda afirmou, esta sexta-feira, que se mantém o “impasse negocial” com o Governo em torno das negociações do Orçamento para 2022, considerando que não se regista qualquer “verdadeira aproximação” na saúde, segurança social ou trabalho.

Esta posição sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022 foi transmitida em conferência de imprensa pela liderança parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, Mariana Mortágua e Jorge Costa.

“Não há nenhum sinal da parte do Governo, não há qualquer verdadeira aproximação às posições do Bloco de Esquerda. Há um impasse e aguardamos que o Governo possa ter posições diferentes”, declarou Pedro Filipe Soares.

Pedro Filipe Soares, Mariana Mortágua e Jorge Costa fizeram um balanço sobre o estado das negociações como a revisão da legislação laboral, medidas na área da saúde e no sistema de segurança social, concluindo que continuam “num impasse”.

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Indústria extrativa está “estrangulada” pelos preços da energia

Num setor em que a energia representa quase metade dos custos diretos de produção, as empresas estão a ser confrontadas com aumentos de 30% na renegociação dos contratos anuais de eletricidade.

A associação que representa a indústria portuguesa dos recursos minerais lançou esta sexta-feira um apelo dramático ao Governo para implementar “medidas de emergência no combate aos elevadíssimos custos de contexto” que as empresas enfrentam, sobretudo no segmento da pedra natural.

Num setor em que o custo energético (eletricidade e combustíveis) é “determinante” para a competitividade – representam cerca de 40% dos custos diretos de produção –, na renegociação dos contratos anuais de eletricidade, há empresas que estão a ser confrontadas com aumentos de 30% face aos que vigoravam até agora.

“As empresas estão estranguladas e, mesmo com a aposta no aumento da eficiência energética nos processos produtivos, esta situação coloca sérios entraves à prossecução da trajetória de crescimento económico e do aumento das exportações, caso não haja um travão do Estado nesta área”, sublinha a Assimagra.

No caso particular dos combustíveis, a associação propõe, num comunicado de imprensa, integrar na proposta de Orçamento do Estado para 2022 a possibilidade de utilizar combustível colorido em todos os equipamentos não matriculados afetos à atividade extrativa, tal como acontece em Espanha e Itália.

A Assimagra fala numa medida de “reduzido custo orçamental, da maior transparência ao nível da sua aplicabilidade e que terá um forte e positivo impacto no setor e na competitividade externa. “Para mais, sendo a indústria extrativa um importante ativo português do setor primário, entende-se ser de maior justiça vir a usufruir das mesmas condições atribuídas ao setor agrícola”, acrescenta.

A intervenção do Governo é também solicitada para responder à escalada dos preços no transporte marítimo, que está sujeito a grandes flutuações por parte dos armadores, mas também no terrestre, em que as empresas estão a sentir “uma grande subida nos custos dos fretes”, impulsionada pela crise e “decorrente da enorme carga fiscal” sobre os combustíveis em Portugal.

Resiliência “não substitui” apoio público

Apesar da reduzida dimensão territorial, Portugal está historicamente nos primeiros dez lugares (ocupa atualmente a 7.ª posição mundial e a 3.ª a nível europeu) entre os principais produtores e exportadores de pedra natural para fins ornamentais.

Após seis anos consecutivos de crescimento, com uma média de 6% ao ano que elevou o valor das exportações para 427 milhões de euros em 2019, as vendas ao exterior caíram 14% em 2020, arrastadas pela pandemia. No primeiro semestre deste ano, retomaram 20,3% em valor e 27,6% em volume, face aos primeiros seis meses do ano anterior.

No entanto, adverte a Assimagra, “esta resiliência que o setor demonstra, não substitui a necessidade de o Governo liderar uma resposta coletiva face à presente crise, para que as empresas – maioritariamente micro e pequenas empresas – possam enfrentar este momento sem precedentes”.

O setor da pedra natural para fins ornamentais é constituído maioritariamente por pequenas e médias empresas (PME) de base familiar, que asseguram 13.380 postos de trabalho diretos, num total de 2.112 empresas (410 de extração e 1.693 de transformação) distribuídas de norte a sul do país, mas geralmente concentradas nas regiões onde também existe o recurso mineral.

É o caso do triângulo Borba / Vila Viçosa / Estremoz no caso dos mármores; de Pero Pinheiro, Santarém, Porto de Mós, Alcobaça e Ourém que concentram os calcários; ou de Monção, Vila Pouca / Pedras Salgadas, Ponte de Lima, Penafiel, Moimenta ou Pinhel que são a chamada zona dos granitos. Portugal extrai e transforma também xisto, basalto e variações destes.

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Preço da eletricidade sobe para segundo máximo no mercado grossista ibérico

  • Lusa
  • 15 Outubro 2021

Durante a primeira quinzena de outubro, o preço do mercado grossista atingiu em média 202,8 euros/MWh, ou seja, o mês mais caro da história.

O preço da eletricidade no mercado grossista (pool) subiu novamente esta sexta-feira, pelo segundo dia consecutivo, para 231,82 euros por megawatt hora (MWh), o segundo mais alto desde que há registos e mais 7,5% que na quinta-feira.

De acordo com informação da página do OMIE, operador de mercado elétrico designado para a gestão do mercado diário e intradiário de eletricidade na Península Ibérica, o preço máximo alcançado hoje foi de 265,00 euros/MWh e o mínimo de 201,06 euros/MWh, tendo sido transacionados 136 GWh de energia, a um preço médio de 231,82 euros por MWh.

Com esta nova subida, o preço da eletricidade de hoje (terceira sexta-feira do mês) excede pela oitava vez a barreira dos 200 euros/MWh, todos registados em outubro, e é o quíntuplo do valor registado no ‘pool’ na terceira sexta-feira de outubro do ano passado (43,33 euros).

Assim, durante a primeira quinzena de outubro, o preço do mercado grossista atingiu em média 202,8 euros/MWh, ou seja, o mês mais caro da história.

Os preços da energia no mercado grossista têm um impacto direto na tarifa regulada e servem de referência para os que contratam o seu fornecimento no mercado livre, e já levou este ano a duas subidas intercalares do preço da eletricidade no mercado regulado, a última em 01 de outubro.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) entrega esta sexta-feira a proposta de revisão tarifária da eletricidade, para famílias no mercado regulado, com os preços que vão vigorar no próximo ano.

Antes ainda de ser conhecida a proposta tarifária, o Governo decidiu antecipar as suas propostas para conter “alguma preocupação por parte dos cidadãos comuns e também dos senhores empresários”, garantindo que não haverá aumento de preço da eletricidade para os consumidores domésticos do mercado regulado em 2022.

A escalada dos preços que afeta grande parte da Europa deve-se, entre outros fatores, ao aumento do custo do gás nos mercados internacionais, que é utilizado em centrais elétricas de ciclo combinado, e ao aumento do preço dos direitos de emissão de dióxido de carbono (CO2).

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Acionista Gérard Lopez oficializa compra da maioria do capital da Boavista SAD

  • Lusa
  • 15 Outubro 2021

O empresário hispano-luxemburguês oficializou a compra de 50,78% do capital da SAD do Boavista, num negócio que tem estado na mira do regulador dos mercados.

O investidor Gérard Lopez oficializou a aquisição de 50,78% do capital social da SAD do Boavista, de acordo com documentos publicados na quinta-feira no sítio oficial da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na Internet.

O empresário hispano-luxemburguês, que controla a sociedade anónima axadrezada através do grupo Jogo Bonito, da qual detém 88% do capital social, comprou em 28 de julho 1.279.596 ações (36,56%) do clube e 497.704 (14,22%) da BFC Investimentos.

O clube portuense passa a ter uma posição minoritária na sociedade gestora do futebol profissional, ao deter 10%, equivalente a 350.000 ações de categoria A, enquanto as ações vendidas a Gérard Lopez foram transformadas automaticamente em categoria B.

Caso o clube venha a recomprá-las no futuro, serão automaticamente reconvertíveis em ações de categoria A, cenário que lhe confere uma série de privilégios, tal como está contemplado nos estatutos do Boavista e no próprio protocolo assinado com Gérard Lopez, que se tornou também proprietário dos franceses do Bordéus no último verão.

Este aumento de participação, conhecido pela CMVM desde 17 de agosto, levou o supervisor a determinar no final desse mês que o investidor avançasse com uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória sobre todas as ações da SAD dos axadrezados.

A entrada do grupo de Gérard Lopez no capital da SAD do Boavista, oitavo colocado da I Liga, com dez pontos em oito jornadas, tinha sido aprovada por unanimidade pelos associados das panteras, numa assembleia-geral efetuada em 10 de outubro de 2020.

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“Não é necessário negociar” com Bruxelas a limpeza da dívida da CP, diz Leão

João Leão diz que aumento de capital de 1,8 mil milhões na CP terá de cumprir regras de auxílio de Estado, mas entende que não será necessário pedir autorização a Bruxelas.

O ministro das Finanças diz que o Governo não vai pedir autorização à Comissão Europeia para a “limpeza” de 1.815 milhões na dívida da CP, que consta da proposta de Orçamento do Estado para 2022. Prioridade é garantir que respeita as regras orçamentais e da União Europeia.

“Estamos convencidos de que não é necessário negociar [com Bruxelas]. Temos é que garantir que é compatível com as regras de auxílio de Estado e do Orçamento de Estado”, afirmou João Leão na entrevista ao ECO, realizada em parceria com o ISEG.

Com a dotação de 1.815 milhões prevista para o próximo ano, o endividamento da CP, que era de 2.132 milhões de euros no final de 2020, irá reduzir-se de forma muito significativa, como sublinhou o ministro. “Este ano já estamos a reduzir a divida da CP. Para o ano queremos continuar essa trajetória de redução significativa da dívida da CP, mas com a preocupação de enquadrá-la para que não seja considerado um auxílio de Estado”, referiu o ministro das Finanças. A redução será feita através de um aumento de capital, confirmou.

Segundo informaram esta semana ao Observador fontes dos ministérios das Finanças e Infraestruturas, a avaliação das condições associadas à assunção pelo Estado da dívida da empresa, anterior ao início do contrato de serviço público, está ainda em curso, nomeadamente quanto ao cumprimento das regras comunitárias. A TVI avançou que o Governo não tinha notificado Bruxelas, por entender não ser necessário.

Veja aqui a entrevista completa a João Leão:

http://videos.sapo.pt/AYG5ds8D8cYHUQpTa3Co

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Transições digital e ambiental “terão de ser justas” para todos, diz Nelson de Souza

  • Lusa
  • 15 Outubro 2021

O ministro do Planeamento alerta que é preciso estar atento às “ameaças” e “impactos negativos” que as transições ambiental e digital possam provocar, defendendo que devem ser "justas".

O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, alertou esta sexta-feira que é preciso estar atento às “ameaças” e “impactos negativos” que as transições ambiental e digital possam provocar, defendendo que devem ser “justas” para todos os envolvidos.

“As transições para poderem seguir o seu curso terão de ser justas, quer a ambiental, quer a digital, terão de ser justas. Isto é, não se podem fazer deixando regiões, setores e muito menos pessoas para trás”, alertou.

O ministro do Planeamento, que falava na sessão de abertura do terceiro dia da ‘cimeira’ aeronáutica Portugal Air Summit, que decorre no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor (Portalegre), chamou ainda à atenção para o facto de estarem “aí à porta” as transições climáticas e energéticas, tendo como pano de fundo a neutralidade carbónica em 2050.

“Na transição climática, na sustentabilidade e no uso eficiente dos recursos, promovendo a economia circular e dando meios de resposta ao desafio da transição energética, tudo tendo como pano de fundo parece um objetivo longínquo, mas ele está aí à porta com tudo quanto são efeitos na nossa vida, na nossa economia, no nosso modo de viver e produzir com o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica em 2050”, disse.

Em relação à transição digital, o ministro do Planeamento observou que existe um conjunto de tecnologias e ferramentas que estão a “alterar” o modo de vida e o relacionamento entre diversas áreas e setores.

“Também a transição digital, que através das suas diversas tecnologias e ferramentas, como a indústria 4.0, as redes de novas geração como o 5G, a inteligência artificial e o Big Data, está a alterar o nosso modo de vida, o nosso modo de produzir, o nosso modo de relacionar enquanto regiões, enquanto países, enquanto organizações e, sobretudo, enquanto pessoas e cidadãos”, disse.

O governante sublinhou ainda em Ponte de Sor que as transições climáticas e digitais vão proporcionar “muitas oportunidades positivas”, vão “gerar maiores procuras e maiores possibilidades” de desenvolvimento de mercados, além de criarem novos postos de trabalho com “melhor sustentabilidade”.

O Portugal Air Summit, que vai na sua 5.ª edição, é promovido pelo Município de Ponte de Sor e pela empresa TheRace.

A iniciativa, que decorre até domingo, reúne cerca de 200 oradores, em representação de entidades relevantes da indústria, infraestruturas e serviços, para debaterem e analisarem, em cerca de 50 conferências, os setores da aviação – tripulada e não tripulada –, aeronáutica, espaço e defesa.

Além dos debates e conferências, o Portugal Air Summit tem para oferecer espetáculos aéreos, uma competição de lançamento de pequenos foguetões, o EuRoc – European Rocketry Challenge, entre outras iniciativas.

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Banca dá 568 milhões em crédito ao consumo em agosto

Os consumidores pediram 568 milhões de euros em crédito ao consumo em agosto, montante que abrange o crédito pessoal, automóvel e cartões/descoberto. Valor caiu face a julho.

Entre crédito pessoal, cartões de crédito, mas principalmente empréstimos para a aquisição de automóveis, as instituições financeiras emprestaram 568 milhões aos consumidores em agosto, revelou o Banco de Portugal.

O valor concedido encolheu face ao mês anterior, embora ligeiramente, mantendo-se um crescimento na comparação com 2020, ano marcado pela pandemia. Face ao mesmo mês do ano passado, o montante emprestado para o consumo aumentou em 11,8%.

Em agosto, os consumidores pediram 245 milhões de euros em crédito pessoal, uma subida de 3,4% face a julho deste ano, enquanto o montante de novos créditos em cartões e descoberto cresceu 2%, para 94 milhões. Já o montante de novos créditos para a compra de automóvel recuou 7,3%, na comparação com o mês anterior, para 229 milhões.

Fonte: Banco de Portugal

Comparando agosto com julho, as financeiras firmaram um total de 35.627 novos créditos ao consumo, uma subida de 3%, enquanto o número de novos cartões e crédito a descoberto avançou 2,9%, num total de 68.490.

Tal como o montante emprestado, no caso do crédito automóvel, o número de novos contratos de financiamento também desceu, tendo caído 8,2%, para 16.098 novos créditos.

Fonte: Banco de Portugal

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Mais de 250 empresas de restauração e hotelaria a contratar. Há 277 vagas

Mais de 70% das funções procuradas correspondem a empregado de mesa, empregado de balcão, cozinheiro e ajudante de cozinha.

Mais de 250 empresas de hotelaria e restauração (HORECA) estão à procura de colaboradores em todo o país. Ao todo há 277 vagas, sendo que mais de 70% das funções procuradas correspondem a empregado de mesa, empregado de balcão, cozinheiro e ajudante de cozinha.

“Há 264 empresas registadas, com 114 pedidos. No total, estes 114 pedidos são para preencher 277 vagas”, adianta a Nestlé à Pessoas. Estas empresas estão inscritas na plataforma digital ‘Talento+Horeca’, criada em abril, através de um protocolo assinado entre a Nestlé Professional e a Randstad, com o objetivo de potenciar as oportunidades de emprego e formação profissional, estabelecendo elos de ligação entre quem precisa de profissionais para esta área e quem procura emprego.

“Desde o início desta crise sanitária que temos estado em permanente contacto com os nossos clientes e com os profissionais do setor. Esta iniciativa é uma forma de apoiar a dinâmica do regresso à atividade de milhares de clientes nossos, incluindo o apoio à contratação e à formação e valorização de milhares de profissionais. Estas duas valências são fundamentais para que a recuperação do turismo e da economia nacional se faça rapidamente”, refere Victor Martins, diretor da Nestlé Professional Ibéria, em comunicado.

Esta iniciativa é uma forma de apoiar a dinâmica do regresso à atividade de milhares de clientes nossos, incluindo o apoio à contratação e à formação e valorização de milhares de profissionais.

Victor Martins

Diretor da Nestlé Professional Ibéria

A plataforma permite que as empresas registem as suas vagas e recebam os perfis mais adequados a cada função, tendo em consideração a experiência profissional, a especialidade e as competências de cada candidato.

Há vagas espalhadas um pouco por todo o país, nomeadamente Abrantes, Aveiro, Entroncamento, Esposende, Évora, Funchal, Leiria, Lisboa, Maia, Montemor-o-Velho, Peniche, Póvoa do Varzim, São Domingos de Rana, Seixal, Valença, Vila Nova de Cerveira e Vila Nova de Gaia.

Além de dar visibilidade às empresas que tem vagas disponíveis, a plataforma permite também a inscrição de candidatos a novo emprego, divulgando junto das empresas, os perfis de experiência, de especialidade e de conhecimento de cada profissional, incluindo a sua área de residência.

“A plataforma tem ainda uma importante base de formação, com mais de 400 módulos formativos para que os profissionais do setor possam desenvolver as suas competências, dando-lhes ainda importantes inputs sobre a preparação eficaz de um currículo ou de uma entrevista de trabalho”, detalha a Nestlé.

Os interessados podem inscrever-se na plataforma, onde serão contactados caso haja um match com uma empresa.

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