Café atinge máximos de sete anos
Os futuros do café arábica para entrega em março estão a valorizar 2,6% para 2.189 dólares por tonelada, o valor mais alto desde 16 de outubro de 2014.
Do Brasil ao Vietname, os produtores de café estão a registar problemas com as más condições meteorológicas, os custos mais altos com fertilizantes e dificuldades no transporte, o que está a atirar o preço da matéria-prima para máximos de sete anos em Nova Iorque.
Os futuros do café arábica para entrega em março estão a valorizar 2,6% para 2.189 dólares por tonelada, o valor mais alto desde 16 de outubro de 2014. No último ano, a cotação do café dispara mais de 90%.
O Brasil, o maior produtor, está a enfrentar uma queda abrupta na produção depois de a seca e a geada terem destruído as árvores, enquanto a Colômbia, o segundo maior fornecedor do café arábica, lida com o excesso de chuva que está a condicionar a atividade e ameaça trazer doenças às plantas.
Pelo meio, os produtores têm de lidar com o aumento dos preços dos fertilizantes e com os elevados custos de transporte, perante a falta de navios porta-contentores que está a criar constrangimentos sérios na exportação dos grãos.
A escala dos futuros ameaça tornar mais caro o preço do café que tomamos no dia-a-dia ou que compramos no supermercado.
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