ANA quer desincentivar uso de aviões pequenos em Lisboa
Para desincentivar a utilização de aviões pequenos no aeroporto de Lisboa, a ANA quer que o valor mínimo da taxa de estacionamento passe das atuais 14 toneladas para as 45 toneladas.
A partir de 2022, a ANA – Aeroportos de Portugal pretende introduzir alterações ao modelo da estrutura tarifária dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, para desincentivar o uso de aviões mais pequenos, mas também adequar as taxas no Algarve aos períodos de menor procura, revela esta quinta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).
Particularmente no aeroporto da capital, a empresa tenciona, quanto à taxa de estacionamento, que “o valor mínimo passe das atuais 14 toneladas para 45 toneladas, desincentivando assim a utilização destas aeronaves mais pequenas“. Deste modo, deixa de haver diferença no valor cobrado a aeronaves abaixo das 45 toneladas, o que, tendo em conta a capacidade limitada da infraestrutura aeroportuária de Lisboa, poderá incentivar o uso de aviões de maior dimensão, o que permitiria realizar menos voos mas transportar mais passageiros.
Fonte oficial da empresa disse ao jornal que esta proposta visa promover “rotações mais rápidas e reduzir o valor do estacionamento no período noturno, em que o aeroporto tem limitações de operação por via ambiental”. A intenção é que, para períodos de estacionamento inferiores a 24 horas, a taxação seja feita ao minuto, aplicando-se, nesse período, uma isenção entre a meia-noite e as 6 horas.
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