Restrições cancelam 102 voos da TAP para Moçambique e Marrocos
Proibições impostas pela União Europeia e por Marrocos já obrigaram ao cancelamento de mais de uma centena de voos, só até 13 de dezembro.
As restrições impostas na sequência da descoberta da nova variante da Covid-19 já obrigaram a TAP a cancelar 102 voos para Maputo e três cidades marroquinas: Casablanca, Marraquexe e Agadir. Estes dados, avançados pela companhia aérea, dizem respeito apenas ao período entre 28 de novembro e 13 de dezembro.
Os Estados-membros da União Europeia decidiram na passada sexta-feira, dia 26 de novembro, suspender temporariamente os voos de sete países da África Austral, incluindo Moçambique, após a identificação da Ómicron na África do Sul. Uma decisão que está a ser muito contestada pelos países abrangidos.
Os últimos voos a ligar Maputo e Lisboa realizaram-se no sábado passado. O Ministério da Administração Interna informou esta quarta-feira que a suspensão estará em vigor, pelo menos, até dia 9 de janeiro. O que significa que o número de voos cancelados pela TAP acabará por ser superior. Estão já agendados dois voos de repatriamento, a 4 e 6 de dezembro.
Já no caso de Marrocos, foi este país que no dia 28 anunciou a suspensão de todos os voos provenientes do estrangeiro a partir da meia-noite de segunda-feira, durante duas semanas.
“Com esta nova variante, as vendas estão a abrandar um pouco. Tivemos de suspender os voos com Marrocos e Moçambique, o que não são boas notícias”, afirmou Sílvia Mosquera, Chief Commercial & Revenue Officer (CCRO) da TAP, durante o 46.º Congresso da Associação de Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
A responsável disse também que a companhia adotou, desde quarta-feira, uma nova política de reservas, permitindo a sua alteração sem a cobrança de qualquer taxa. “Aumentámos a flexibilidade em todas as tarifas, todas são super flexíveis, com zero taxas de mudanças”, afirmou esta quinta-feira.
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