Metade dos europeus viram “fake news” na internet, mas só um quarto fez “fact check”
A percentagem de europeus que viram informação duvidosa na internet é superior à percentagem daqueles que se deram ao trabalho de verificar se era verdadeira, revela inquérito do Eurostat.
Quase metade dos europeus com idade entre 16 e 74 anos viram informação falsa ou duvidosa em sites de notícias ou nas redes sociais. Menos são aqueles que se deram ao trabalho de confirmar se uma determinada informação era ou não verdadeira.
O inquérito do Eurostat, conhecido esta quinta-feira, foi realizado em 2021 e diz respeito às respostas dos cidadãos sobre o período de três meses anteriores à entrevista. A principal conclusão é a de que 47% das pessoas naquela faixa etária viu informação falsa ou duvidosa na internet, enquanto apenas 23% verificaram a veracidade do conteúdo.
No que a Portugal diz respeito, a percentagem de portugueses que dizem ter validado informação online este ano também é de 23%, ou seja, igual à média dos 27 países da União Europeia (UE). É na Holanda que mais cidadãos verificam a veracidade de informação na internet (45%), enquanto apenas 11% dos cidadãos na Lituânia assumem fazê-lo.
Na UE, a maioria dos cidadãos que verificaram conteúdos na internet procuraram as fontes originais da informação ou dados adicionais. Mas também houve quem tenha debatido o assunto com outras pessoas fora da internet, ou consultado fontes offline. A participação em discussões em fóruns na internet foi o método de verificação menos usado pelos europeus.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Metade dos europeus viram “fake news” na internet, mas só um quarto fez “fact check”
{{ noCommentsLabel }}