Dois terços dos europeus querem contratar apoio a idosos

  • ECO Seguros
  • 29 Dezembro 2021

Cerca de metade dos europeus trabalha regularmente a partir de casa e 68% admite que a inclusão de proteção cibernética influencia contratação ou renovação de um seguro, diz a Europ Assistance.

Telemedicina, cuidados a idosos, cibersegurança, trabalho remoto e estilo de vida dos cidadãos são áreas em que o impacto da pandemia impulsionou a procura por serviços de assistência na Europa, segundo resultados do barómetro “Live and work well at home” divulgado pela Europ Assistance.

Em relação à telemedicina, 78% dos inquiridos no estudo tem uma opinião positiva sobre o serviço e consideram tratar-se de uma solução útil “porque facilita o acesso a um profissional de saúde (51%), poupa tempo em deslocações (49%) e permite evitar locais com aglomeração de pessoas (39%)”. São os espanhóis quem mais usou ou contactou diretamente com alguém que usufruiu deste serviço ao longo do último ano.

O estudo revelou ainda que 65% dos europeus demonstra um elevado interesse por plataformas digitais de saúde e 49% já utiliza este tipo de serviço, pelo menos, uma vez por mês. Receber uma prescrição médica (75%), aceder remotamente a um médico (69%) e monitorizar o estado de saúde (68%) “são as principais razões que
levam à subscrição destes serviços”. O barómetro indica que os europeus “confiam e consideram legítimas as ofertas das seguradoras e das empresas de assistência neste âmbito.

Relativamente aos cuidados a idosos, cerca de 60% dos participantes no estudo cuidam de um familiar idoso e 47% tem essa responsabilidade diariamente. Assim, 66% dos inquiridos tem interesse em subscrever um serviço de apoio ao idoso e consideram ser um “serviço altamente valioso para ajudar a cuidar de um parente sénior,” segundo a especialista de assistência, empresa subsidiária do grupo Generali.

Os europeus também estão mais preocupados com a cibersegurança e mais interessados em subscrever soluções de proteção online. Cerca de 68% dos questionados admite que “a inclusão de benefícios de ciber-proteção influencia a decisão em contratar ou renovar um serviço ou uma apólice de seguro.” Proteção financeira e de dispositivos (72%), bem como serviços de apoio a incidentes cibernéticos (71%) “são as proteções mais consideradas pelo cliente neste segmento”.

No que respeita ao teletrabalho, a análise mostra que 47% trabalha regularmente a partir de casa e metade admite ser difícil fazer uma gestão correta do tempo. A maior preocupação dos europeus relacionada com o trabalho remoto é atualmente o bem-estar físico (59%), mental (53%) e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional (53%).

Em termos de gestão de tempo, os inquiridos relevam gastar uma quantidade significativa de tempo na organização de atividades sociais e de lazer, admitindo ponderar subscrever soluções profissionais nesta área. Assim, a maioria dos europeus mostrou interesse em contratar um serviço de assistência pessoal digital, que forneça sugestões personalizadas de atividades, de hotéis, de meios de transporte e de técnicos qualificados, tais como eletricista ou canalizador. A inclusão de um “serviço de assistência pessoal digital ganha mais relevo em contexto de mobilidade”. Cerca de 60% tem uma opinião positiva relativamente a este serviço, em que “mais de metade dos inquiridos prefere usar este tipo de solução em viagens, enquanto os restantes inquiridos têm preferência por utilizá-la diariamente.”

Ainda, 80% dos cidadãos participantes do estudo estão dispostos a desfrutar do seu tempo livre de uma forma diferente da anterior à pandemia, nomeadamente espanhóis e italianos.

De forma geral, com a pandemia, 85% dos inquiridos passou a estar mais tempo em casa, 78% estão mais preocupados com a sua saúde e bem-estar, enquanto 81% sente que os idosos estão mais isolados. Já 76% dos inquiridos indica que despende mais tempo online (socializar, teletrabalho ou compras) e 73% admite ter alterado os seus hábitos de lazer e aspirações de vida devido à pandemia, conclui o estudo.

O estudo Live and work well at home baseou-se em inquérito online a 1 600 indivíduos (França, Alemanha, Itália e Espanha). A pesquisa foi realizada em setembro e teve como objetivo oferecer uma perspetiva global do impacto da pandemia de Covid-19 nos hábitos, ideias e interesses individuais nas áreas abrangidas pelo barómetro.

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Alemanha encerra mais 3 centrais nucleares até final de 2021

As centrais nucleares de Brokdorf, Grohnde, e Gundremmingen C vão ser descontinuadas até 31 de dezembro de 2021. Governo sublinha importância de gerar energia de fontes sustentáveis.

As centrais nucleares de Brokdorf em Schleswig-Holstein, Grohnde na Baixa Saxónia, e Gundremmingen C na Baviera vão ser descontinuadas até 31 de dezembro de 2021, concluindo assim mais uma etapa do corte progressivo do uso de energia nuclear acordado em 2011, segundo comunicado (acesso em alemão) do ministério para os Assuntos Económicos e Proteção Climática da Alemanha.

“O corte progressivo da energia nuclear torna o nosso país mais seguro e ajuda a evitar o lixo radioativo”, disse a ministra do Ambiente Steffi Lemke, acrescentando que desde 2011, data em que foi acordado por consenso o fim gradual da energia nuclear, “a Alemanha tem delineado um plano quanto a uma tecnologia altamente problemática, num processo ordeiro e de confiança”.

Já Robert Habeck, ministro da Economia, confirmou que “a segurança do abastecimento energético na Alemanha ainda está garantida”, mas salvaguarda a importância de “avançar de forma consistente na reestruturação do nosso fornecimento de energia”.

Desde o acordo para a Lei da Energia Atómica de 2011 foram evitados resíduos radioativos na ordem dos 500 barris, estando ainda prevista a paragem das centrais nucleares de Emsland, Isar 2 e Neckarwestheim até 31 de dezembro de 2022.

Lemke agradeceu aos funcionários das centrais pelo seu “comportamento responsável na operação e desmontagem”. Por sua vez, Habeck sublinhou a importância de um fornecimento seguro de eletricidade, gerada de forma sustentável, para o alinhamento da economia e indústria alemã com a neutralidade climática. O ministro acredita que este cenário será possível na Alemanha face à expansão das energias renováveis e da sua rede.

Em Portugal, o ministro do Ambiente João Pedro Matos Fernandes sublinhou em novembro que a UE não deve financiar projetos de energia nuclear por não ser segura, sustentável e ser dispendiosa. Já a Bélgica, seguindo na mesma direção, decidiu encerrar todos os seus sete reatores nucleares até 2025.

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Capital seguro das habitações vai subir 4,8% em 2022

  • ECO Seguros
  • 29 Dezembro 2021

A ASF atualizou os índices de atualização do capital seguro de habitações. Em 2022, os seguros obrigatórios de incêndio ou multiriscos habitação devem contar com mais 4,8% no valor dos edifícios.

A ASF já definiu as taxas de atualização aplicáveis aos capitais seguros das habitações nas apólices com início ou vencimento no primeiro trimestre de 2022 e seguros obrigatórios de incêndio, como os de condomínios, devem contar com prémios correspondentes a um valor 4,8% superior no valor dos edifícios relativamente ao primeiro trimestre de 2021.

Assim o Índice de Edifícios (IE) passa para 427,19 (+4,8%). O Índice de Recheio de Habitação (IRH) para 283,24 (+1%) e o Índice de Recheio de Habitação e Edifícios (IRHE) para 369,61 (+3,6%).

No caso do seguro obrigatório de incêndio, “a atualização anual do capital seguro é obrigatória”, salienta esclarecimento disponível em secção dedicada ao seguro habitação no site da ASF. Cada condómino deverá atualizar o capital seguro para a sua fração, de acordo com o valor que for aprovado na assembleia de condóminos. Se a assembleia (de condomínio) não tiver aprovado um valor de atualização, o capital seguro deve ser atualizado de acordo com este Índice de Edifícios (IE) publicado pela ASF.

Segundo o supervisor, os índices publicados têm como objetivo, “fornecer aos consumidores de seguros um valor de referência que contribua para evitar, de forma expedita, a desatualização dos capitais seguros no âmbito de contratos que cobrem riscos relativos ao imóvel”.

No seguro de riscos relativos à habitação, o valor do imóvel seguro, ou a proporção segura do mesmo, é automaticamente atualizado pelas seguradoras de acordo com índices atualizados.

A ASF lembra que ainda que “compete sempre aos tomadores de seguros, mesmo no âmbito de seguros obrigatórios, certificarem-se dos valores a segurar, tendo em conta, entre outras, as eventuais variações regionais face aos índices de âmbito nacional e as alterações dos bens seguros”.

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Explorações Pecuárias obrigadas a sistemas de deteção de incêndios

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2021

Nova lei obriga a sistemas de deteção de incêndios em 2023. Baixam os riscos para a Fidelidade e CA Seguros que partilham este mercado que rendeu 156 mil euros em prémios em 2020.

A instalação de sistemas de deteção de incêndio nos locais onde os animais estejam detidos nas explorações pecuárias em regime intensivo vai ser obrigatória em 2023, segundo uma lei publicada, que dá um ano para a preparação das explorações.

Resultante de um projeto de lei do partido PAN, aprovado em 26 de novembro pela Assembleia da República, a lei entra em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao da sua publicação”, em janeiro de 2022, criando a obrigatoriedade de sistema de deteção de incêndio nas explorações pecuárias de classe 1 e de classe 2 em regime intensivo – classificação que tem em conta a espécie pecuária, sistema de exploração e capacidade do núcleo de produção – mas com um regime transitório.

“As instalações pecuárias (…) já existentes dispõem de um prazo de um ano após a entrada em vigor da presente lei para proceder à implementação de sistemas de deteção de incêndios“, lê-se no diploma, que altera normas mínimas relativas à proteção dos animais nas explorações pecuárias, incluindo as contraordenações.

Também é nova obrigação do proprietário ou detentor da exploração, quanto a condições em que os animais são criados e mantidos, que “todo” o equipamento automático ou mecânico indispensável para a saúde e o bem-estar dos animais, incluindo sistemas de deteção de incêndio, seja inspecionado, “pelo menos, uma vez ao dia” e quaisquer anomalias detetadas imediatamente corrigidas ou, quando tal não for possível, tomadas medidas para salvaguardar a saúde e o bem-estar dos animais.

Quanto a contraordenações, a lei passa a prever a aplicação de coimas pelo incumprimento de obrigações como a instalação em 2023 de um sistema de deteção de incêndios, sob pena de multas entre 250 euro e 3.740 euros, se o agente for pessoa singular, ou entre 2.000 euros e 44.890 euros se o agente for pessoa coletiva.

A obrigatoriedade de instalação de sistemas de deteção de incêndio em explorações pecuárias foi aprovada em votação final global com os votos a favor de PS, BE, PAN e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e o voto contra do PSD, PCP, CDS-PP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e alguns deputados do PS.

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Reestruturação do antigo BES Angola já foi aprovada

Recapitalização do Banco Económico vai implicar reconversão de dívida ao Novobanco em capital, afetando as hipóteses de recuperação de dinheiro para o Fundo de Resolução.

O Banco Nacional de Angola (BNA) aprovou na semana passada o plano de recapitalização e reestruturação do Banco Económico (antigo BES Angola), numa decisão que vai ter impacto no Novobanco e no Fundo de Resolução português.

Em cima da mesa está um aumento de capital da instituição financeira – o banco central angolano falou em pelo menos 1,7 mil milhões de euros (1,1 biliões de kwanzas) – que vai ser suportado parcialmente através da reestruturação do empréstimo subordinado do Novobanco no valor de 340 milhões de dólares (cerca de 300 milhões de euros).

Havia a expectativa de o banco português recuperar 10% desse financiamento, cerca de 30 milhões (havia uma imparidade de 90%). Se fosse recuperado mais dinheiro do que esse montante, reverteria para o Fundo de Resolução, ao abrigo de um acordo fechado em maio. Mas esse cenário está agora mais difícil de se concretizar com este plano.

De acordo com o que foi anunciado pelo BNA no final de outubro, parte deste empréstimo de 300 milhões de euros será convertido em novas ações do Banco Económico. O remanescente será destinado à subscrição de títulos de participação perpétuos, com opção de reembolso anual, por iniciativa do Banco Económico, mas só daqui a dez anos em diante.

Aprovada agora a capitalização e reestruturação do Banco Económico, falta saber qual o montante dos 300 milhões de euros que vai ser convertido em capital da instituição angolana, onde o Novobanco já detém 9,72%. O grupo Sonangol é o maior acionista, com mais de 70% do capital do banco.

O banco liderado por António Ramalho não comenta o assunto. O Fundo de Resolução não respondeu às questões do ECO até à publicação do artigo.

O aumento de capital do Banco Económico também vai “apanhar” os maiores depositantes (com depósitos acima dos 4,6 milhões de euros), que vão ser convertidos em acionistas do banco. De acordo com o Expresso, entre os depositantes afetados estão Álvaro Sobrinho, António Van-Dúnem, antigo homem forte de José Eduardo dos Santos, e Pitra Neto, antigo vice-presidente do MPLA. De fora ficam os depósitos de entidades públicas.

Banco central atento à execução do plano

O BNA aprovou o plano de recapitalização e reestruturação do Banco Económico no dia 21 de dezembro. Em comunicado, afirmou que “irá monitorar a sua implementação” e que “introduzirá as correções que se mostrem necessárias à sua conclusão satisfatória podendo vir a interrompê-la, caso se demonstre que, por quaisquer circunstâncias, a sua viabilidade deixe de ser garantida”.

Segundo o banco central, o plano era necessário para “garantir a estabilidade do sistema financeiro angolano e a salvaguarda dos interesses dos credores, nomeadamente dos depositantes”.

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Portugal ultrapassa meta definida ao executar 17% do PT 2020 este ano

O ministro do Planeamento fez um ponto da situação da utilização das verbas do PT 2020. Só em 2021, Portugal executou 17% dos cerca de 26 mil milhões de euros disponíveis.

O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, adiantou esta quarta-feira que Portugal ultrapassou em um ponto percentual a meta de execução anual do PT 2020, tendo utilizado, assim, 17% dos fundos ao longo de 2021.

“Neste momento, o que podemos dizer é que [a meta de execução] não só foi atingida, como foi ultrapassada em um ponto percentual”, revelou o governante, numa conferência de imprensa que serviu para fazer o balanço deste quadro comunitário. “A taxa de execução deste ano de 2021 cifrou-se em 17%“, acrescentou o ministro.

Ao secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, coube detalhar este quadro, tendo avançado que a execução acumulada do PT 2020 é agora de 14.976 milhões de euros, mais 166 milhões de euros do que estava previsto. Isto já que em 2021 foram utilizados 3.578 milhões de euros, mais 5% do que a meta que estava definida e o correspondente à segunda melhor execução de sempre nos fundos comunitários em Portugal.

Contas feitas, Portugal já executou 70% dos cerca de 21,4 milhões de euros disponíveis no âmbito do PT 2020. Restam agora, portanto, 30% das verbas para utilizar em 2022 e 2023.

Mas estes números, sinalizou Nelson de Souza, “escondem realidades diferentes” entre os vários programas operacionais, já que uns estão acima da referida taxa de execução e “outros estão afastados”. Por exemplo, em 2021, foram executados 903 milhões de euros no quadro do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI), quando a meta estava situada em 675 milhões de euros. Já no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), foram utilizados 340 milhões de euros, quando a meta estava fixada em 362 milhões de euros.

O ministro do Planeamento ressalvou, contudo, que pela primeira vez verificou-se a retoma da “dinâmica positiva e de convergência” mesmo entre os os programas operacionais que estão mais atrasados, o que deixa perceber que terão capacidade para virem a ser plenamente executados.

Já quanto à comparação europeia, Ricardo Pinheiro salientou que, segundo a Comissão Europeia, Portugal era em novembro o terceiro país que mais despesa viu reembolsada (65,8%) entre os Estados-membros com pacotes financeiros comparáveis, isto é superiores a 7 mil milhões de euros. Além disso, no conjunto de cerca de 400 programas nacionais financiados por fundos de coesão, Portugal conseguiu colocar quatro no top 20 em execução, adiantou o secretário de Estado.

Tudo somado, Portugal já conseguiu apoiar mais de 20 mil empresas nos sistemas de incentivos com o PT 2020, bem como 6,7 mil empresas em ações de internacionalização, 300 mil jovens em vias profissionalizantes, 145 mil estágios profissionais e 77,2 mil adultos em modalidades de longa duração de dupla certificação. Este quadro comunitário também já serviu para 872 equipamentos sociais e de saúde apoiados, ações de reabilitação urbana que atingem mais de 8,9 milhões de metros quadrados, apoiar a contratação de 101 mil pessoas e para reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa em 205 mil toneladas anuais de toneladas de dióxido de carbono.

De notar que Portugal tinha executado 53% do PT 2020 até ao final de 2020, tendo o Governo estabelecido, então, o compromisso de utilizar mais 16% dessas verbas em 2021, meta que foi, sabe-se agora, ultrapassada. Em 2022, o Governo quer ver executada uma fatia de 17% do PT 2020 e em 2023 de 13%. Só assim estará garantido o aproveitamento integral das verbas disponíveis, no âmbito deste quadro comunitário.

Convém explicar também que o ciclo de encerramento do PT 2020 prolonga-se até 2023. Nos próximos anos, haverá, portanto, uma sobreposição com a utilização das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do novo Portugal 2030, o que tem levado muitas vozes a duvidar da capacidade de o país executar atempadamente todos estes fundos (no total, cerca de 61,2 mil milhões de euros). “Quando temos problemas, quando fomos desafiados com este conjunto de objetivos, aquilo que temos de fazer é redobrar as nossas capacidades de planeamento e monitorização“, salientou, contudo, esta quarta-feira o ministro do Planeamento.

Aos jornalistas, Nelson de Souza frisou ainda que o país dispõe agora de dois anos para fazer convergir as taxas de compromisso para a dotação existente. “Isso vai obrigar a termos todo um conjunto de medidas para fazer com que os promotores sejam confrontados com a situação de terem de executar os projetos nos prazos a que contratualmente se vincularam. Não o fazendo, na prática estão a desistir dessas verbas“, alertou.

Já questionado sobre a possibilidade de os projetos transitarem para o PT 2030, o governante explicou que há projetos de pequena e média dimensão que podem transitar para o novo quadro comunitário. “Estamos a ver e a cuidar desta matéria”, disse. Há, depois, também um conjunto de projetos de maior dimensão, cuja transição para o PT 2030 está a ser estudada, rematou Nelson de Souza.

(Notícia atualizada às 18h21)

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Taxas de ocupação hoteleira no Grande Porto entre os 50 e 60% para o réveillon

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2021

Em dois dias, o Turismo do Porto e Norte de Portugal reviu em alta a taxa de ocupação hoteleira na área do grande Porto para entre 50 e 60% na passagem do Ano.

As taxas de ocupação hoteleira no Grande Porto para a Passagem do Ano devem situar-se, em média, entre os 50% e os 60%, anunciou esta quarta-feira o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).

Em comunicado enviado à agência Lusa, esta entidade refere que nos últimos dias houve uma crescente procura pelos turistas, razão pela qual as reservas registaram um aumento dos 25% a 30% divulgados na segunda-feira para o dobro da ocupação, dois dias depois.

“Os números começaram por ser mais modestos, mas na sequência de nova auscultação a poucos dias da Passagem de Ano, e apesar das medidas restritivas, o turista acabou por decidir assinalar a data de réveillon, para o que muito terá contribuído a perceção de segurança do destino e as boas práticas sanitárias que a oferta turística do Porto e Norte tem vindo a implementar desde a primeira hora”, refere o TPNP.

Já nos territórios de baixa densidade do Porto e Norte – fora dos centros urbanos – as reservas hoteleiras cifram-se entre os 80% e os 90%.

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, ressalva que “o desempenho está ainda longe do que a região espera e merece”, mas assinala “com agrado uma subida considerável nos principais indicadores comparativamente a 2020”.

Segundo o TPNP, o destino Porto e Norte “tem registado um bom desempenho no corrente ano”, esperando-se “atingir, ou até superar, a meta inicialmente estabelecida de fechar 2021 com pelo menos 50% dos índices atingidos em 2019, que tinha sido o melhor ano de sempre”.

Apesar deste “contexto mais positivo”, o Turismo do Porto e Norte de Portugal diz que “importa ressalvar a necessidade de manter o apoio direto às empresas, considerando o acumulado de prejuízos que o setor do turismo tem registado nos últimos dois anos”.

“No acumulado entre janeiro e outubro de 2021 já conseguimos atingir a marca dos 53,8% no número de hóspedes e 46,6% no número de dormidas registado em 2019. Há números que nos conferem grande ânimo na recuperação do turismo, como o facto de sermos o destino nacional que lidera o ranking de hóspedes em 2021”, afirma o presidente do Turismo do Porto e Norte, citado no comunicado.

No Douro, Minho e Trás-os-Montes as taxas de ocupação para o réveillon “são ainda mais animadoras, particularmente nas unidades de enoturismo e turismo em espaço rural, que deverão atingir valores médios entre os 80 e 90 por cento”, segundo o TPNP.

É natural que as pessoas procurem refúgios e locais mais isolados que encontram, naturalmente, nos territórios de baixa densidade. Contudo, temos vindo a verificar uma expressiva recuperação da confiança dos turistas na oferta hoteleira das principais cidades do Porto e Norte, que possui excelentes protocolos sanitários”, acrescenta Luís Pedro Martins.

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Galp fecha acordo para vender gás natural à brasileira Bahiagás

A Bahiagás comprometeu-se a comprar pelo menos 330 milhões de metros cúbicos por ano de gás natural à Galp durante três anos.

A Galp, através das suas subsidiárias Petrogal Brasil e Galp Energia Brasil, fechou uma série de contratos com início comercial previsto a 1 de janeiro de 2022, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Galp celebrou um acordo com a Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) para vender à distribuidora de gás natural do nordeste brasileiro uma parte da produção de gás natural do seu portefólio.

A Bahiagás comprometeu-se a comprar pelo menos 330 milhões de metros cúbicos por ano de gás natural da Galp durante três anos.

A Galp assegurou também a aquisição à Repsol Sinopec da produção de gás natural do campo de Sapinhoá Norte, alargando as suas alternativas de aprovisionamento no país.

De forma a assegurar o acesso às infraestruturas de processamento e transporte, a Galp assinou acordos com a Petrobras e a Transportadora Associada de Gás, respetivamente.

Estes acordos representam um marco na estratégia da Galp com o objetivo de desenvolver um portefólio integrado de gás no Brasil, diversificando as opções de comercialização da sua produção própria e aumentando as suas alternativas de aprovisionamento, de forma a maximizar a criação de valor nas suas operações de Upstream e atividades de Energy Management, nesta região central para o grupo”, explica a empresa liderada por Andy Brown.

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Lisboa prolonga subida e escapa às perdas na Europa

O principal índice bolsista português valorizou pela terceira sessão consecutiva. A duas sessões de fechar o ano, retorno da praça nacional é superior a 10%.

As bolsas europeias fecharam em baixa, interrompendo o ciclo de ganhos iniciado antes do Natal, numa semana de menor liquidez face ao habitual. A praça nacional seguiu em sentido inverso, registando ganhos ligeiros pela terceira sessão consecutiva.

Enquanto o Stoxx 600 caiu 0,2%, o PSI-20 valorizou 0,25%, fechando em 5.574,5 pontos. O índice de referência português, que adotará a designação de PSI em março, acumula um ganho semanal superior a 1,15%, depois da subida de 1,3% registada na semana passada.

Lisboa foi impulsionada pela subida de 1,28% da Greenvolt, para 6,33 euros, mas com menos de um milhão de ações a trocarem de mãos nesta sessão. A Jerónimo Martins acabou por dar um contributo maior, ao subir 1,25%, para 20,26 euros. O BCP também, ganhando 0,43%, para 14,12 cêntimos.

Evolução das ações da Jerónimo Martins:

As principais cotadas do setor energético travaram os ganhos na bolsa: a Galp Energia caiu 0,84%, a EDP Renováveis perdeu 0,83% e a EDP cedeu 0,06%. Pior, só a Nos. A operadora de telecomunicações desvalorizou 0,94%, para 3,378 euros por ação.

A duas sessões de fechar o ano, o PSI-20 apresenta um retorno de 13,8% no acumulado desde o início de janeiro passado. Para comparação, o norte-americano S&P 500 ganha quase 30% neste ano atípico para os mercados financeiros em todo o mundo. Quinta-feira ainda é dia completo na bolsa, mas na sexta-feira a sessão na Euronext Lisbon será mais curta. Terminará às 13h05.

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Dos EUA a Espanha, países estão a reduzir o período de isolamento

Na Madeira e EUA o tempo de isolamento de pessoas infetadas com Covid-19 passou a ser cinco dias, enquanto Espanha optou por sete dias.

Países como Espanha e os EUA decidiram encurtar o tempo de isolamento dos infetados por Covid-19. À semelhança destes dois países a Madeira é a primeira região do país a reduzir o período de isolamento para cinco dias. Em Portugal continental, o Governo remeteu para a DGS a decisão sobre a redução do período de isolamento. O ministro dos Negócios Estrangeiro diz que é uma “decisão técnica e não política”.

Espanha decidiu esta quarta-feira reduzir a quarentena de pessoas infetadas com Covid-19 de dez para sete dias. De acordo com as autoridades de saúde espanholas, os não vacinados que sejam contactos próximos de um infetado também vão ver o período de isolamento ser reduzido para sete dias, noticia o El País.

Fora da Europa, países como os EUA também estão a optar por reduzir o tempo de quarentena. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês), anunciou na segunda-feira a diminuição, de dez para cinco dias, do período de isolamento para infetados com Covid-19 e para contactos de risco a quem seja imposta quarentena, noticiou a Forbes.

O CDC realça que esta orientação está em sintonia com indicações crescentes de que as pessoas infetadas com Covid-19 são mais contagiosas dois dias antes e três dias depois de desenvolverem sintomas.

Estas medidas surgem numa altura que a variante Ómicrom não está a dar tréguas nem em Portugal nem no mundo. Esta quarta-feira o país registou mais 26.867 casos de Covid-19, um novo recorde de contágios. A ministra da Saúde alertou na terça-feira que está previsto que Portugal chegue aos 37 mil casos diário na primeira semana de janeiro.

Para além de Portugal, países como França e Dinamarca bateram recordes no número de casos, 23.228 e 208 mil, respetivamente. Perante a escalada no número de infetados por Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o “tsunami de casos” com variantes Delta e Ómicron pode colocar sob “pressão os sistemas de saúde”.

A contaminação mundial com o vírus da Covid-19 atingiu novos recordes na semana de 22 a 28 de dezembro, com 6.550.000 casos, mais de 935.000 por dia, indicou esta quarta-feira uma contagem da agência AFP com base em dados oficiais. A maioria das novas infeções está a ocorrer na Europa, onde foram registados mais de 3,5 milhões de casos nos últimos sete dias, com uma média superior a 510.000 por dia.

A Covid-19 já provocou mais de 5 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em Portugal, já morreram quase 19 mil pessoas.

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Governo volta atrás nas mudanças aos subsídios a viagens dos madeirenses

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2021

Foi suspenso o novo modelo que previa que os madeirenses pagassem apenas uma comparticipação fixa, sendo o restante valor pago diretamente pelo Estado às companhias.

O Governo decidiu esta quarta-feira suspender a lei que atualizou em 2019 o modelo de atribuição de subsídios de mobilidade aos residentes na Madeira, justificando a decisão com dificuldades de aplicação, pelo que voltou a vigorar o modelo anterior.

Na prática, os madeirenses que se desloquem de avião entre a Madeira e o continente ou os Açores continuam a ter de pagar a viagem por inteiro para depois serem ressarcidos pelo Estado através do subsídio social de mobilidade – uma compensação que pretende promover a coesão territorial das ilhas -, quando o novo modelo previa que pagassem apenas uma comparticipação fixa, sendo o restante valor pago diretamente pelo Estado às companhias.

Num comunicado divulgado após a reunião desta quarta-feira do Conselho de Ministros, o Governo informou que aprovou um decreto-lei a suspender a vigência da Lei n.º 105/2019, de 06 de setembro, que alterou o modelo de atribuição do subsídio social de mobilidade para as regiões autónomas e que, em consequência, volta a entrar em vigor o modelo anterior de atribuição destes subsídios (Decreto-Lei n.º 134/2015, de 24 de julho).

“Esta alteração justifica-se atendendo à necessidade de ultrapassar os constrangimentos que têm impedido a aplicação do novo modelo de atribuição do subsídio social de mobilidade para os residentes da Região Autónoma da Madeira”, sublinhou o Governo, no comunicado.

Em resposta a questões da agência Lusa, o Ministério das Finanças confirmou que se trata “da repristinação do modelo anterior, a título transitório, uma vez que ainda não foi possível assegurar a operacionalização do novo modelo, no qual as companhias aéreas aceitariam suportar transitoriamente os custos com o SSM, bem como assegurar a logística do pagamento do SSM”.

Esta solução transitória pretende “assegurar a continuação do pagamento do SSM, mantendo as comparticipações legalmente estabelecidas”, realça o ministério das Finanças, realçando que “o Governo Regional foi consultado sobre esta matéria”.

A lei agora suspensa tinha sido apresentada ao parlamento nacional após aprovação pela Assembleia Legislativa Regional da Madeira e foi aprovada pela Assembleia da República em 19 de julho de 2019. Fixava em 86 e 65 euros as tarifas aéreas pagas, respetivamente, por residentes e estudantes madeirenses em viagens para o continente e Açores, sendo o restante pago pelo Estado às companhias.

Aquando da aprovação do novo modelo, em 2019, o presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou que a medida “é uma boa resolução”, mas alertou para a necessidade de “encontrar a solução prática” para aplicação da lei.

Com a repristinação da lei anterior, decidida esta quarta-feira pelo Governo, está em funcionamento o sistema em que os madeirenses pagam o valor total da passagem, com um teto máximo de 400 euros, e, só depois de consumada a viagem, são ressarcidos da diferença paga, que poderá ir, no extremo, até aos 314 euros no caso de residentes e de 335 euros para estudantes.

O subsídio social de mobilidade, criado com o objetivo de promover a coesão social e territorial, é atribuído aos passageiros residentes, residentes equiparados e estudantes das regiões autónomas, pelas viagens realizadas entre o continente e a Madeira e os Açores, e entre a Região Autónoma da Madeira e a Região Autónoma dos Açores, implicando o pagamento e a utilização efetiva do bilhete.

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New Balance vai liquidar concessão que geria lojas em Portugal e Espanha

A New Balance terá em vista abrir lojas próprias na Península Ibérica a partir de 2022.

A New Balance vai liquidar a partir de 31 de dezembro a concessão detida pela Experience, empresa que gere as lojas da marca desportiva em Espanha e Portugal, segundo avança o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol). Tratam-se, no total, de 22 estabelecimentos.

Nesta concessão, a New Balance cedia a marca e era responsável pelo fornecimento do merchandising e os móveis necessários para as lojas administradas pela Experience, que se dedicavam exclusivamente à comercialização de produtos New Balance. O contrato de licenciamento já iria terminar a 31 de dezembro de 2021, mas a New Balance tinha também problemas com esta empresa, estando mesmo num litígio com a concessionária devido a problemas de pagamento.

A marca sediada norte-americana aposta na combinação dos canais online e físico, pelo que prevê abrir lojas próprias na Península Ibérica a partir do próximo ano. “Não há planos para mudar nossa estratégia e planeamos abrir um grande número de lojas de retalho em todo o mundo nos próximos anos, incluindo Espanha e Portugal”, disseram fontes da empresa ao diário espanhol.

Segundo outro meio espanhol, o El Economista, a liquidação das lojas fará com que nos próximos dias os preços do stock existente nos estabelecimentos tenham descontos significativos. No entanto, é de recordar que em Portugal os saldos estão proibidos nas lojas físicas até 9 de janeiro para evitar ajuntamentos de pessoas.

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