Teletrabalho “não pode ser considerado solução universal”, diz Miguel Cabrita

Na conferência "Trabalho, esse lugar estranho", da Pessoas, o secretário de Estado sublinhou que a solução do teletrabalho deve ser avaliada caso a caso, por ser uma solução mas também um risco.

Conferência “Trabalho, esse lugar estranho” - 25MAR21
Miguel Cabrita, Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional.Hugo Amaral/ECO

Miguel Cabrita considera que o teletrabalho “não pode ser solução universal” mas, pelo contrário, deve ser analisado caso a caso. Na abertura da conferência do segundo aniversário da Pessoas, “O trabalho, esse lugar estranho”, transmitida esta manhã, o secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional disse que, “tal como pandemia teve efeitos desiguais, também o teletrabalho tem de ser considerado dentro de cada contexto”.

Há profissões que não são transformáveis em trabalho à distância. Esta discussão e esta estranheza aplica-se não apenas ao teletrabalho. (…) Não me parece que voltemos ao dia zero de pandemia. (….) mas este quadro de generalização pode não se manter para o futuro. Teremos provavelmente um quadro intermédio”, assinalou, acrescentando: “O teletrabalho não pode ser considerado solução universal para todos os trabalhadores e empresas. Tem potencial do ponto de vista de criação de emprego, para reduzir as deslocações, na organização do tempo e territorial, mas estas mesmas oportunidades estão ligadas a riscos quando as condições fazem com que o teletrabalho seja um obstáculo acrescido à relação de trabalho”.

Dois dos temas em cima da mesa ao longo dos últimos meses são, para o responsável, a transformação dos locais de trabalho — o que significa o trabalho e a sua relação com o espaço físico –, e a questão das qualificações e competências aos mais diferentes níveis.

“Tem havido um profundo debate na realidade de cada empresa sobre o futuro dos locais de trabalho e a forma como o trabalho é organizado. E ainda que Portugal tenha sido dos primeiros países a ter a figura do teletrabalho, desde 2003., tínhamos percentagens residuais de pessoas em teletrabalho, e no último ano, no segundo trimestre, segundo dados do INE, chegámos a ter 1 em cada 4 em teletrabalho”, detalha o responsável. Esta realidade demonstra, além de uma alteração nos hábitos e rotinas dos trabalhadores, uma “mudança radical que muito mais empresas, lideranças e trabalhadores tiveram de experimentar”.

Miguel Cabrita diz que temas como o futuro do escritório ou o desenvolvimento de competências são “absolutamente tempestivos e que têm mobilizado a atenção de todos os agentes”. Por isso, a ideia da “estranheza” do trabalho, impressa no título da conferência que comemora o segundo aniversário da Pessoas, é atual. “Esta ideia do lugar estranho, o sentimento em que nos encontramos neste momento, vem da estranheza que sentimos quando vemos a rapidez das mudanças, a sua profundidade, o que está a acontecer e as exigências”, assinala o secretário de Estado.

Para Miguel Cabrita, a “ideia de estranheza” está ligada ao último ano que vivemos. Para o secretário de Estado, a pandemia “não trouxe coisas inteiramente novas — a não ser as questões de saúde pública — mas uma aceleração muito grande de tendências de mudança”.

Conferência “Trabalho, esse lugar estranho” - 25MAR21
Miguel Cabrita, Secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação ProfissionalHugo Amaral/ECO

Além do teletrabalho, outra dimensão na discussão sobre o trabalho à distância tem sido o trabalho através de plataformas digitais, “associado muitas vezes a plataformas de entrega de alimentos ou outro tipo de bens, ou de motoristas em plataformas”. Todos estes temas, adiantou o secretário de Estado, têm sido debatidos ao longo dos últimos meses e, durante 2020 ganharam maior relevância. “Temos de a prosseguir (a discussão) na ótica das políticas públicas”. As balizas destas dinâmicas serão, concluiu, apresentadas “nos próximos dias” através da divulgação do Livro Verde do Futuro do Trabalho, documento que será conhecido nos próximos dias.

Esta segunda-feira, o Presidente da República promulgou o diploma que considera o teletrabalho obrigatório até ao fim deste ano. “Atendendo aos motivos sanitários invocados, apesar das óbvias limitações que podem resultar para entidades coletivas de trabalhadores e empresários, o Presidente da República promulgou o diploma do Governo que prorroga até 31 de dezembro de 2021 o regime excecional e transitório de reorganização do trabalho e de minimização de riscos de transmissão da infeção da doença Covid-19 no âmbito das relações laborais”, lê-se no comunicado divulgado no site da Presidência da República.

Se não teve oportunidade de assistir em direto à conferência “Trabalho, esse lugar estranho”, realizada pela Pessoas, poderá fazê-lo agora através deste link.

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Agências de viagens pedem continuação dos apoios e regras claras para reabertura

  • Lusa
  • 30 Março 2021

"Temos de continuar com um sistema de apoios, que será apenas coerente e apenas minimamente justo se continuar", disse o presidente Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, defendeu esta terça-feira a continuação dos apoios às empresas no momento da retoma, que será “crítico”, e pediu regras claras para a reabertura.

“O momento da retoma é efetivamente o momento mais crítico do ponto de vista da tesouraria. […] Temos de continuar com um sistema de apoios, que será apenas coerente e apenas minimamente justo se continuar, e permitirá que os anteriores apoios não caiam em saco roto”, disse Pedro Costa Ferreira, que foi ouvido pelos deputados da comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia.

Na opinião do responsável, é necessário regras claras para a reabertura da atividade, bem como a harmonização das restrições às viagens, para que o setor do turismo consiga ser o “motor” da recuperação económica.

Estamos a complicar muito as questões relacionadas com a retoma, mantemos uma produção legislativa muito grande, mantemos declarações de ministros infelizes, como foi agora a do ministro da Administração Interna”, apontou o presidente da APAVT, referindo-se à decisão de alargar até 15 de abril a suspensão de voos com origem no Brasil e no Reino Unido.

“A nossa palavra de ordem é: vacine-se e descomplique-se”, acrescentou. Pedro Costa Ferreira sublinhou que o setor tem resistido, mas está sacrificado e vai ter “dificuldades em levantar-se”, uma vez que as empresas estão endividadas e algumas delas até tecnicamente falidas. Porém, a APAVT acredita que, com as medidas adequadas, daqui a três anos essas mesmas empresas estarão recuperadas.

Assim, a associação defende que seja desenhado um esquema de recapitalização das empresas, antes do fim das moratórias, com a fixação de um montante específico para as pequenas empresas. A APVT pretende, ainda, um modelo híbrido de saída das moratórias, com a extensão do prazo de pagamento do serviço dívida em simultâneo, e a manutenção do Apoiar Rendas durante o segundo semestre deste ano.

“Abram a economia e a sociedade sem legislar sobre se se pode pôr o cotovelo ao postigo ou o nariz fora da janela, vamos cingir-nos ao que é fundamental, para que todos possamos começar a trabalhar”, frisou o responsável.

Pedro Costa Ferreira deixou também largas críticas à decisão de não se permitir tirar o passaporte, a não ser que se comprove que existe um motivo de força maior para viajar. “Este atropelo legislativo como que banalizou a entrada na nossa vida privada”, lamentou, considerando que tirar o passaporte é um direito dos cidadãos.

Para o futuro do turismo, a APAVT espera que haja menos sazonalidade e mais território turístico, considerando ainda importante “vencer o desafio dos mercados distantes”, como o brasileiro, americano, chinês ou indiano. “Para tal, será fundamental que o ‘hub’ aéreo português se mantenha e, para isso, a TAP tem de ser manter, por um lado. Por outro lado, que avancemos com o novo aeroporto, seja onde for. […] O aeroporto é uma questão estratégica e não percebo como é que uma questão conjuntural [crise pandémica] volta a atrasar questões estratégicas. Tem de haver uma resposta no quadro da aviação, uma vez que o nosso país está muito dependente do turismo”, defendeu.

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Nota desaparecida sobre sede da ESI seria inconsequente, diz ex-diretor do Banco de Portugal

  • Lusa
  • 30 Março 2021

Vasco Pereira admitiu que "terá havido falha" da sua parte ao não dar o seguimento adequado a uma nota interna sobre a complexidade do GES, mas disse que isso teria sido inconsequente.

O ex-diretor de supervisão do Banco de Portugal (BdP) Vasco Pereira disse no parlamento que uma nota interna sobre a mudança da Espírito Santo International (ESI) para Portugal, desaparecida durante dois anos, foi abordada mas seria inconsequente.

Ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, Vasco Pereira, diretor de supervisão entre 2011 e 2013, começou por dizer que durante o período em que foi responsável instituiu “reuniões regulares semanais em que discutia com os coordenadores as conclusões” de relatórios.

Questionado pela deputada Mariana Mortágua (BE) acerca de uma nota acerca da consolidação do GES que não terá seguido para a administração por sua responsabilidade, segundo tinha dito na sua audição o antigo vice-governador Pedro Duarte Neves, Vasco Pereira disse presumir que a nota “terá tido” e “teve seguramente” o tratamento de análise nas reuniões referidas.

Foram aliás estas declarações de Pedro Duarte Neves na comissão de inquérito que levaram o PSD a requer a audição de Vasco Pereira, que não estava na lista inicial das pessoas a ouvir pelos deputados neste inquérito parlamentar.

Segundo o anterior responsável do BdP, “relativamente à questão do patamar [de consolidação do GES], na altura houve e havia discussão entre aquilo que era desejável que existisse ou que houvesse do ponto de vista da supervisão e aquilo que, de acordo com a legislação, se entendia que podia ser feito”.

“Não havia forma legal, pelo menos das conclusões que me lembro da altura, de passar o patamar da consolidação para uma instituição sediada em Portugal. As regras comunitárias e as regras do RGIC [Regime Geral das Instituições de Crédito] da altura impunham que a consolidação tivesse de ser feita a nível da entidade que era, a [Espírito Santo] Finacial Group, ou até acima disso”, disse Vasco Pereira.

A entidade em causa, Espírito Santo International, estava sediada no Luxemburgo.

Sobre o facto de a nota não ter tido seguimento durante dois anos, Vasco Pereira admitiu que “terá havido uma falha” da sua parte ao não lhe dar o seguimento adequado, mas salientou que isso seria inconsequente devido a não ser possível mudar a sede da ESI para Portugal, e que o assunto foi discutido.

“Na altura em que esse documento foi discutido na reunião de coordenação e definidas as orientações, [houve] a falha de não ter feito uma nota informativa a dizer isso mesmo“, disse Vasco Pereira.

“Foi quando saí do departamento, em junho de 2013, nessa e noutras nas quais me apercebi que tinha havido essa falha, [que] procurei através de uma nota, nessa altura, tardiamente, [dizer] como é que essa nota tinha sido considerada”, prosseguiu.

Mais tarde, a deputada do BE questionou ainda acerca dos acionistas do BES em última instância (devido às ‘holdings’ do GES), dizendo que “o Banco de Portugal não sabia quem eram os acionistas do banco que estava a ser supervisionado”, ou pelo menos “alguns deles”.

O Banco de Portugal, em relação a algumas franjas de acionistas, não tinha a informação toda que lhe permitiria conhecer quem eram os beneficiários últimos”, admitiu Vasco Pereira.

A deputada disse ainda que o BdP pedia reduções da exposição do BES ao GES, que eram feitas através de aumentos de capital e não reduções diretas das exposições, “mas não sabia se o capital era verdadeiro ou não”, por poder estar a ser injetado pelo próprio grupo.

“É verdade, mas não vamos generalizar. O Banco de Portugal sabia relativamente a uma percentagem muito significativa do capital, conhecia onde elas estavam. Estamos a falar de 20% do capital que podia estar nessas condições“, disse Vasco Pereira.

De acordo com uma nota do BdP referida por Mortágua, a exposição do BES ao GES também tinha sido reduzida “porque passou para um conjunto de fundos cujas participações foram compradas pelo BES”.

“Não há nenhuma redução, há uma aparente redução, porque passou por fundos comprados pelo próprio banco. A nota diz que o BES tem o cuidado de no final do trimestre de passar os fundos para uma entidade que não consolida para que eles não apareçam na exposição. Isto é ou não é uma violação das determinações do Banco de Portugal?”, questionou Mariana Mortágua.

“Em substância é, em forma provavelmente não é”, respondeu Vasco Pereira.

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Dicionário das novas formas de contratar e Pessoas Awards: a nova Pessoas, já nas bancas

  • Trabalho
  • 30 Março 2021

Edição de 2.º aniversário premeia líderes que se destacaram na gestão de pessoas em 2020. Pessoas de março/abril conta ainda com um especial sobre estratégia de workplace e cultura.

Os vencedores dos Pessoas Awards são o grande destaque da edição n.º 13 da revista Pessoas, que já pode encontrar à venda em quiosques de todo o país. A capa desta edição conta com uma ilustração do artista português Akacorleone, cuja obra pode conhecer melhor aqui.

Na grande entrevista desta edição, falámos com Alexandra Brandão, diretora de recursos humanos do grupo Santander que, desde setembro de 2020, gere as quase 200.000 pessoas do banco a nível mundial. A responsável fala dos desafios da gestão de pessoas em tempo de pandemia e dos desafios de inclusão e diversidade no grupo, fazendo o balanço de 21 anos a trabalhar no banco.

Nesta Pessoas, também visitamos novas formas de contratar. “Freelancing, contracting e side hustles: o dicionário das novas formas de trabalho” conta-lhe as histórias de quem saltar de projeto em projeto, viaja enquanto trabalha e consegue uma fonte de rendimento adicional enquanto desenvolve uma paixão. Estas são apenas algumas das vantagens que os modelos de trabalho menos convencionais podem oferecer.

O Especial desta edição debate os desafios de desenvolver cultura empresarial na era da desmaterialização dos escritórios. E lança outra pergunta: será que podemos falar de “escritório do futuro” ou duvidar do “futuro do escritório”? Os especialistas assinalam que existe futuro para o escritório, mas o escritório do futuro é bem diferente daquele que antecipámos até agora. Multivalência é a palavra de ordem numa nova lógica que oferece espaços mais camaleónicos, flexíveis e tecnológicos que proporcionam, por sua vez, maior autonomia, liberdade e até motivação.

Capa da revista Pessoas n.º 13, edição de março/abril de 2021.

A revista Pessoas pode ser comprada no seu quiosque habitual. Pode ainda assinar a publicação aqui.

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Venda de informática disparou em 2020. Vestuário sofreu quebra abrupta

O Barómetro de Vendas relativo a 2020 mostra que, dentro do campo do retalho especializado, os artigos de informática foram os que registaram uma maior subida nas vendas.

Num ano que fica marcado pelos diversos impactos que a pandemia teve em Portugal, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) mostrou que os portugueses demonstraram uma enorme procura por artigos de informática em 2020. Por outro lado, os artigos de vestuário foram bem menos procurados do que em 2019.

Os dados do Barómetro de Vendas 2020, apresentado esta terça-feira pela APED, demonstram que, dentro do campo do retalho especializado, os artigos de informática foram os que registaram uma maior subida nas vendas face a 2019 (+23,1%). Se em 2019 as suas vendas foram na ordem dos 545 milhões de euros, no ano em que a Covid-19 chegou a Portugal o valor subiu para os 671 milhões de euros.

Na apresentação destes resultados, o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, adiantou que a pandemia pode explicar estes resultados. No caso da maior adesão a artigos de informática, esses valores são explicados pelos fenómenos do “teletrabalho” e do “ensino à distância”, que obriga a que os indivíduos tenham essas ferramentas disponíveis.

Por outro lado, Lobo Xavier explicou também como o setor do “vestuário ainda vive muito da experiência em loja”. Esta foi impossibilitada pelo Governo em vários momentos durante 2020, o que comprometeu as vendas totais do ano neste segmento.

O setor do vestuário foi o que mais sofreu com as restrições impostas ao consumo dos portugueses durante o período da pandemia. Em 2020, as vendas de roupa afundaram 32,5% face ao período homólogo, para os 1.405 milhões de euros – valor bem inferior ao registado em 2019, de 2.081 milhões de euros.

Na sua globalidade, o setor do retalho especializado foi alvo, no ano passado, de uma redução nas vendas de 17,7%, com o vestuário a liderar a descida, seguido das vendas de combustíveis (-29%) e dos artigos de entretenimento, com especial destaque para os livros (-16,6%), que registaram uma queda global de 9,4%.

Porém, é de destacar o facto de ser ter registado um considerável aumento na adesão a plataformas de venda online (e-Commerce) em 2020. Nesse ano, 14,9% das vendas deste segmento foram feitas através da internet, um aumento de 6,9 pontos percentuais quando se olham os valores do período homólogo.

Considerando a globalidade das vendas no retalho alimentar e especializado, a APED mostra ainda que houve em 2020 uma redução de 1,5% face ao ano de 2019 (de 22.996 milhões de euros para 22.653 milhões de euros).

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Queda da produção Industrial abranda para 2,4% em fevereiro

  • Lusa
  • 30 Março 2021

O agrupamento de bens de consumo foi aquele que mais influência teve para a queda homóloga índice total (-3,3 p.p.), originado por queda de 9,7%, contra uma quebra de 6,7% no mês anterior.

O Índice de Produção Industrial caiu 2,4% em fevereiro em termos homólogos, ainda assim, tendo recuperado 3,8 pontos percentuais (p.p.) face a janeiro, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em janeiro, o índice de produção industrial tinha registado uma queda 6,2% em termos homólogos, refere o INE, adiantando que todos os agrupamentos industriais apresentaram contribuições homólogas negativas para o índice agregado, à exceção da energia.

O agrupamento de bens de consumo foi aquele que mais influência teve para a queda homóloga índice total (-3,3 p.p.), originado por queda de 9,7%, contra uma quebra de 6,7% no mês anterior.

Os agrupamentos de bens intermédios e de bens de investimento contribuíram com menos 1,0 p.p. e menos 0,9 p.p., respetivamente, em resultado das quedas homólogas de 3,0% e de 5,5%, contra -3,1% e -8,6% em janeiro último, pela mesma ordem, segundo o INE.

No entanto, o único contributo positivo (2,7 p.p.) veio do agrupamento de energia, que passou de queda de 8,9% em janeiro, para uma subida de 16,1% no mês apreço.

Em termos mensais, o índice de produção industrial apresentou uma subida de 1,2% em fevereiro, que compara com uma queda de 1,1% no mês anterior.

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Itália vai impôr quarentena de cinco dias a todos os viajantes

  • Lusa
  • 30 Março 2021

Qualquer viajante da UE terá que fazer um teste antes da partida, respeitar uma quarentena de cinco dias e depois fazer um novo teste no final desse período.

A Itália vai impor uma quarentena de cinco dias e testes aos viajantes dos Estados-membros da União Europeia tal como já acontece com aqueles que são de países terceiros, anunciaram fontes do Ministério da Saúde italiano, esta terça-feira.

Qualquer viajante da UE terá que fazer um teste antes da partida, respeitar uma quarentena de cinco dias e depois fazer um novo teste no final desse período, medida já em vigor para países fora da UE, explicou a mesma fonte.

A medida “aplica-se a todos os que saem e chegam” ao país, inclusive os próprios italianos, adiantou um responsável do ministério.

A data de entrada em vigor desta nova restrição não foi divulgada, mas o fim de semana da Páscoa, que começa na sexta-feira e termina no final de domingo, é tradicionalmente muito procurado pelos turistas estrangeiros.

A maior parte da Itália está atualmente sujeita a severas restrições para conter contágios da terceira vaga da pandemia de Covid-19, que incluem o encerramento de todos os bares e restaurantes e limitação de viagens. Toda a península tem classificação como “zona vermelha” (alto risco de contágio e restrições máximas) no fim de semana da Páscoa, uma festa muito popular que costuma ser ocasião para reuniões familiares.

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Em pandemia, portugueses compraram mais bens alimentares. Congelados tiveram maior crescimento

O Barómetro de Vendas relativo a 2020, desenvolvido pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), as vendas no retalho alimentar registaram um aumento de 8,1% face ao ano anterior.

No ano em que a pandemia chegou a Portugal, as vendas de bens alimentares tiveram um aumento significativo face a 2019. Os dados do Barómetro de Vendas 2020, divulgados esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), mostram que os congelados foram, entre os bens alimentares, a categoria com o maior crescimento.

Os dados apresentados mostram que, em 2020, as vendas no retalho alimentar registaram um aumento de 8,1% face ao ano anterior. Se em 2019 o volume de vendas neste setor tinha sido de 14.451 milhões de euros, em 2020 esse valor cresceu para os 15.621 milhões de euros.

Entre as diferentes categorias de produto, foi na gama dos congelados que se registou um crescimento mais acentuado, na ordem dos 17,6%. Outras categorias de produto tiveram, também, aumentos significativos, como é o caso do bazar ligeiro (16,6%), dos produtos de mercearia (11,6%), dos alimentos perecíveis (11,5%) e das bebidas (10,9%).

Para explicar estas tendências, o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, refere que os “hábitos de consumo” se viram alterados por causa dos “longos períodos de confinamento” a que os portugueses estiveram sujeitos, marcados pelo “teletrabalho” e pela permanência “em casa”. Isso fez com que, acrescenta, houvesse uma maior procura de bens alimentares.

Os dados da APED mostram ainda que os portugueses optaram por aderir mais à compra de produtos alimentares das marcas de distribuição — ou seja, os chamados “produtos de marca branca”. Estes tiveram um aumento de 1,4 pontos percentuais face a 2019, dizendo respeito a 35,1% das vendas, ao passo que os “produtos de marca” tiveram uma descida da mesma ordem (-1,4 pontos percentuais).

No que toca aos canais de vendas dos produtos alimentares, foram os hard discounters — ou seja, lojas que apostam na venda de bens alimentícios a baixos preços – que tiveram um maior crescimento (+0,6 pontos percentuais. As vendas nos hipermercados também subiram em 2020 (+0,2 pontos percentuais), ao contrário do que aconteceu nos supermercados (-1,4 pontos percentuais).

Refira-se ainda que, no âmbito do comércio a retalho alimentar, o recurso a plataformas de venda online (e-Commerce) cresceu face a 2019. No ano passado, 3% do total das vendas deste segmento foram feitas por este via – o que indica um aumento de 0,8 pontos percentuais face ao ano anterior.

Finalmente, considerando a globalidade das vendas no retalho alimentar e especializado, a APED mostra ainda que houve em 2020 uma redução de 1,5% face ao ano de 2019 (de 22.996 milhões de euros para 22.653 milhões de euros).

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Portugal é dos poucos países que não vacina quem já teve Covid-19. Ordem dos Médicos quer mudança nas regras

Ordem dos Médicos quer vacinação para profissionais de saúde e pessoas com 80 ou mais anos que já tiveram Covid-19 há mais de 90 dias. Portugal e Islândia são os únicos na Europa que não o fazem.

A Ordem dos Médicos (OM) apela à Direção-Geral da Saúde (DGS) que reveja a norma que impede a vacinação das pessoas que já estiveram infetadas com SARS-CoV-2 (o vírus que provoca a Covid-19), especialmente profissionais de saúde. Em comunicado divulgado esta terça-feira, a OM cita um estudo do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla em inglês) que destaca a não vacinação destas pessoas em Portugal.

O estudo do ECDC, divulgado na segunda-feira, mostra que Portugal e a Islândia são os únicos países que ainda não estão a incluir nas suas campanhas de vacinação as pessoas que estiveram previamente infetadas com o novo coronavírus. Segundo o relatório, o assunto está “em discussão” no país.

De acordo com o ECDC, há duas estratégias adotadas pelos outros países europeus. A primeira é dar apenas uma dose, como se faz em sete países, inclusive Itália e Espanha. A outra hipótese é vacinar por completo estas pessoas, a opção escolhida pela maioria dos países analisados (15), como a Alemanha e Bélgica.

“A pandemia tem-nos levado a tomar algumas decisões ainda em cenário de incerteza, mas desta vez temos já evidência científica suficiente para percebermos que o risco de reinfeção é real e que mesmo em quem teve formas graves da doença é possível acontecer uma nova infeção em prazos que não conseguimos determinar”, explica o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, citado em comunicado, apelando à revisão da norma, especialmente nos profissionais de saúde devido à exposição ao risco.

A proposta apresentada pela Ordem passa pela inclusão nos primeiros grupos a serem vacinados de profissionais de saúde e pessoas com 80 ou mais anos que já tiveram Covid-19 há mais de 90 dias. “A evidência científica disponível documenta um risco crescente de reinfeção após os 90 dias, sobretudo nos indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos e nos imunodeprimidos. É, igualmente, de considerar um aumento do risco em resultado da circulação de novas variantes”, lê-se na nota divulgada.

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Confinamento penaliza comércio a retalho. Vendas afundam 14,5% em fevereiro

Em fevereiro, as vendas no comércio a retalho agravaram a quebra para 14,5%, face ao mesmo período do ano anterior. Já a redução do pessoal ao serviço foi a mais intensa desde janeiro de 2013.

O confinamento, decretado a meados de janeiro, levou a um agravamento da queda nas vendas do comércio a retalho. O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho registou uma queda homóloga de 14,5% em fevereiro, número que compara com um recuo de 10,7% em janeiro, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em fevereiro de 2020 ainda não se sentiam os efeitos da pandemia, sendo que existe também a “particularidade adicional da ausência dos habituais festejos de carnaval em fevereiro de 2021″, nota o INE. Foi a redução nos produtos não-alimentares que pesou mais no recuo deste indicador durante o segundo mês do ano.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas no setor apresentaram quedas homólogas de 5,4%, 5,8% e 21,1%, respetivamente, representando também um agravamento face ao mês anterior. Em janeiro, as taxas de variação homóloga foram de -4,8%, -4,2% e -13,8%, pela mesma ordem.

As restrições decretadas devido à pandemia limitaram a atividade do comércio, sendo que grande parte dos estabelecimentos tinha de estar de portas fechadas ou tinha limitações aos horários e funcionamento. “A redução homóloga do pessoal ao serviço foi a mais intensa desde janeiro de 2013 e desde maio de 2020 que a redução de horas trabalhadas não tinha sido tão expressiva”, sinaliza o INE.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Groundforce tem salários de abril assegurados e estima prejuízo de 15 milhões este ano

  • Lusa
  • 30 Março 2021

A Comissão de Trabalhadores e os sindicatos estiveram reunidos com o presidente executivo da empresa de handling, Paulo Leite, onde lhes foi comunicado que os salários estarão assegurados em abril.

A Groundforce comunicou às organizações representativas dos trabalhadores que tem os salários de abril assegurados, com alguma “ginástica”, e que estima ter um prejuízo de 15 milhões de euros este ano, uma previsão condicionada por vários fatores, como a retoma.

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Groundforce e os sindicatos estiveram, na segunda-feira, reunidos com o presidente executivo da empresa de handling (assistência em aeroportos), Paulo Leite, e com o diretor de Recursos Humanos, Eric Teixeira, onde lhes foi comunicado que os salários “estarão assegurados em abril, com alguma ginástica”, de acordo com um comunicado enviado pela CT.

“O prejuízo da empresa no ano de 2020 foi de 20 milhões de euros, estimando-se para 2021 um prejuízo de 15 milhões de euros (previsão muito condicionada por fatores como a retoma, vacinação, eventuais novas vagas, etc.)”, refere a mesma nota, acrescentando que “a empresa continua empenhada em obter o financiamento de 30 milhões de euros, de forma a poder encarar o futuro próximo com estabilidade”.

Os representantes dos trabalhadores foram também informados de que a empresa se manterá no mecanismo de apoio à retoma em abril, enquadrando-se ainda no patamar mais elevado deste apoio, por ter uma quebra de atividade superior a 75%. De acordo com um comunicado conjunto dos sindicatos, vão manter-se, assim, cerca de 400 trabalhadores com redução de horário a 100% e mais de 600 com reduções superiores a 50%.

No entanto, segundo foi dito à CT, a empresa prevê um acréscimo de atividade em maio, estando programada pelas companhias aéreas, nomeadamente pelo maior cliente, a TAP, um crescimento gradual da sua operação ao longo dos meses, estimando-se, em julho, operar 67% dos voos realizados no mesmo mês de 2019.

Relativamente ao adicional à compensação retributiva — pago a 100% pela Segurança Social até três salários mínimos nacionais — as estruturas ficaram a saber que o apoio ainda não será pago este mês, uma vez que a Segurança Social apenas transferiu o valor nos últimos dias e foram identificadas “inúmeras discrepâncias que estão a ser corrigidas para que no processamento de abril sejam pagos os adicionais devidos de janeiro, fevereiro e março”.

“Foram confirmados os valores vindos a público relativamente ao aluguer dos equipamentos, o que nos deixa uma preocupação enorme, pois se a empresa atravessa enormes dificuldades financeiras, pagar uma renda mensal de quase 600 mil euros, apenas agrava essas dificuldades”, defendeu aquela estrutura.

Por forma a conseguir pagar os salários que tinha em atraso e as necessidades de tesouraria mais prementes, a SPdH (Serviços Portugueses de Handling, comercialmente designada Groundforce Portugal) e a TAP assinaram, em 19 de março, um acordo que prevê a compra dos equipamentos da empresa de ‘handling’ por sete milhões de euros. Sendo que não pode trabalhar sem os equipamentos, a Groundforce passa a ter de os alugar à TAP, que está a exigir 461.762 euros mensais.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou, na semana passada, no parlamento, que é necessário encontrar uma “solução estrutural” para a Groundforce, cuja situação financeira foi prejudicada pela pandemia de covid-19 e as medidas restritivas à circulação aérea, admitindo, porém, que a questão “não é fácil”. A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português e que é acionista minoritário e principal cliente da empresa que presta assistência nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

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Reino Unido quer vacinar todos os adultos antes de partilhar vacinas com outros países

  • ECO
  • 30 Março 2021

Secretário de Estado britânico diz querer cooperar com outros países, mas a prioridade é o Reino Unido. Vacinas podem chegar à Irlanda se houver excedentes, o que não acontece agora.

O Reino Unido vai concentrar os seus esforços em vacinar toda a sua população adulta, para depois sim partilhar as vacinas excedentes com outros países, como a vizinha Irlanda, disse esta terça-feira o secretário de Estado dos Negócios britânico, Kwasi Kwarteng.

“Acho que o nosso foco deve ser tentar manter a Grã-Bretanha segura, queremos trabalhar cooperativamente também com outros países, mas a principal prioridade é atingir uma boa campanha de vacinação”, disse Kwarteng à Sky News.

Referindo-se à polémica com a União Europeia, o governante diz estarem a a trabalhar com nações europeias para garantir que as suas populações sejam vacinadas, e que não é uma “situação competitiva”. Mas, questionado se o Reino Unido iria ajudar a Irlanda, respondeu: “se houver doses de vacina em excesso, podemos compartilhá-las, mas não há excedentes no momento, ainda temos um grande número para vacinar”.

Apesar de o país já ter vacinado mais de 30 milhões de habitantes com a primeira dose, sendo um dos mais rápidos do mundo, o governo britânico tem como objetivo administrar a primeira dose em todos os adultos até o final de julho.

O Reino Unido acordou a compra de dezenas de milhões de vacinas de vários fornecedores e na segunda-feira foram anunciados novos planos para o processo de fabricação de até 60 milhões de doses da vacina Novavax para uso no país.

“Hoje temos uma crise em cima de nós e é absolutamente certo que devemos concentrar-nos em tentar lidar com isso no nosso próprio país e manter o nosso povo seguro, para que possamos voltar a uma vida normal”, afirmou Kwarteng.

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